terça-feira, 31 de maio de 2016

O centenário da maior batalha naval da Primeira Guerra

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Britânicos e alemães lembram cem anos da Batalha de Jutlândia com cerimônias na Alemanha e no Reino Unido. Confronto de 1916 deixou mais de 8 mil mortos e envolveu 250 embarcações.

Alemães e britânicos lembraram nesta terça-feira (31/05) os 100 anos da Batalha de Jutlândia, em cerimônias na Alemanha e no Reino Unido. O confronto envolveu cerca de 250 embarcações e 100 mil soldados dos dois países.
O confronto, ocorrido em 31 de maio de 1916, entre forças navais britânicas e alemãs, é considerado a maior batalha naval da Primeira Guerra Mundial e, de acordo com alguns critérios, tida como a maior batalha naval da história.

O presidente alemão, Joachim Gauck, participou juntamente com o premiê britânico, David Cameron, e a princesa Anne, filha da rainha Elizabeth 2ª, de um culto realizado em um cemitério militar nas ilhas Orkney, da Escócia, lugar de uma importante base naval britânica durante a Primeira Guerra Mundial. Gauck chega a Londres nesta quarta-feira, para uma visita de dois dias, em que está agendado um encontro com a rainha Elizabeth 2ª.
Uma cerimônia em Laboe, perto de Kiel, no norte da Alemanha, teve participação do príncipe Edward, o Duque de Kent.
No local do combate, no Mar do Norte, as fragatas alemãs Schleswig-Holstein, Brandenburg e o contratorpedeiro britânico HMS Duncan realizaram cerimônia conjunta, jogando ao mar uma coroa de flores em homenagem aos mortos no duelo, de acordo com a Marinha alemã.
O combate ocorreu entre os dias 31 de maio e 1° de junho de 1916, ao largo da costa da península da Jutlândia, na Dinamarca. Ambos os lados reivindicaram a vitória no final do confronto, que resultou em cerca de 8.700 mortes e no afundamento de 14 embarcações britânicas e 11 alemãs.
No domingo, a chanceler alemã, Angela Merkel, participou com o presidente francês, Francois Hollande, de evento para marcar o 100º aniversário da batalha de Verdun, no nordeste da França, que custou cerca de 300 mil vidas nos dois lados – francês e alemão.


Fonte: Deutsche Welle
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Exército iraquiano segura avanço contra Fallujah devido à reação do EI

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Militantes do Estado Islâmico reagiram com força de segunda para terça-feira (31) e contiveram uma ofensiva do Exército do Iraque em um bairro do sul da cidade de Fallujah, um bastião do grupo militante perto da capital Bagdá, disseram autoridades nesta terça-feira.

Um agente humanitário alertou para uma "catástrofe humana" em curso na cidade, da qual os moradores são incapazes de fugir.
Soldados da força de elite iraquiana Equipe de Reação Rápida detiveram seu avanço de segunda para terça-feira a cerca de 500 metros do bairro de Al-Shuhada, parte sudeste da área de Fallujah mais ocupada por construções, disseram um comandante do Exército e um policial.
"Nossas forças receberam fogo pesado, elas estão bem instaladas nas trincheiras e nos túneis", afirmou o comandante no Campo Tariq, a base recuada do Exército no sul de Falluja, localizada 50 quilômetros a oeste de Bagdá.
Um funcionário do principal hospital de Fallujah disse que a equipe de atendimento recebeu relatos de 32 civis mortos na segunda-feira. Fontes médicas relataram que o saldo de mortes da primeira semana da ofensiva iniciada no dia 23 de maio está em cerca de 50 pessoas, 30 civis e 20 militantes.
Fallujah está sitiada há mais de seis meses. Organizações de assistência estrangeiras não se encontram na localidade, mas estão fornecendo ajuda àqueles que conseguem sair e chegar a campos de refugiados.
A ofensiva mais recente está causando alarme nestas organizações, já que mais de 50 mil civis continuam presos com acesso limitado a água, alimentos e assistência de saúde.
"Uma catástrofe humana está se desenrolando em Fallujah. Famílias inteiras estão presas no fogo cruzado e não têm nenhuma saída segura", disse Jan Egeland, secretário-geral do Conselho de Refugiados Norueguês, uma das entidades que ajudam as famílias que saíram da cidade.
"Em nove dias só soubemos de uma única família que conseguiu escapar de dentro da cidade", afirmou ele em um comunicado nesta terça-feira. "As partes em guerra precisam garantir uma saída segura para os civis agora, antes que seja tarde demais e mais vidas sejam perdidas".
Fallujah é a segunda maior cidade iraquiana ainda sob controle dos militantes depois de Mosul, sua capital de fato no norte, que tinha cerca de 2 milhões de habitantes antes da guerra.

Fonte: Reuters
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EUA descartam discussão de cibersegurança com Rússia no nível militar

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Os Estados Unidos não estão considerando qualquer discussão no nível militar com a Rússia no que diz respeito a questões de cibersegurança segundo informou a porta-voz da Defesa americana Michelle Baldanza em entrevista à Sputnik.

"Neste momento, não há planos para o Departamento de Defesa ter discussões com os militares russos sobre o ciberespaço", declarou Baldanza. 
Recentemente, o representante especial da presidência da Rússia para Cooperação Internacional em Segurança da Informação, Andrei Krutskikh, disse que Moscou estava convidando Washington para encontros regulares de cibersegurança, inclusive no nível militar.
"Em virtude das ações agressivas da Rússia na Ucrânia, o Departamento de Defesa suspendeu todos os engajamentos militares entre Estados Unidos e Rússia. Isso inclui exercícios, encontros bilaterais, visitas a portos e planejamento de conferências", afirmou Baldanza. 

Fonte: Sputnik News 
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Britânicos estão mais inclinados à saída da União Europeia, diz pesquisa

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Os eleitores britânicos estão tendendo a votar pela saída da Grã-Bretanha da União Europeia no referendo do mês que vem, de acordo com duas pesquisas da empresa ICM, surpreendendo os investidores e derrubando a cotação da libra esterlina.
A campanha do "sai" - proposta conhecida como "Brexit" - ficou três pontos à frente do "fica" nas duas sondagens realizadas para o jornal "Guardian", uma por telefone e outra pela internet.
As pesquisas foram realizadas ao longo de três dias a partir de domingo, depois que cifras oficiais mostraram na quinta-feira que a imigração líquida atingiu no ano passado seu segundo maior nível já registrado. Na última semana, líderes da campanha do "sai" voltaram a concentrar suas atenções no tema da imigração.
Os britânicos irão votar no dia 23 de junho se permanecem ou não no bloco de 28 membros, uma escolha que terá consequências de grande envergadura na política, economia, defesa e diplomacia da Grã-Bretanha e muito além.
Do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, ao Fundo Monetário Internacional (FMI), uma série de lideranças mundiais e organizações internacionais têm alertado o eleitorado britânico sobre os riscos de romper com a união à qual seu país se juntou em 1973.

O Banco da Inglaterra disse que a desfiliação pode lançar a economia em uma recessão.

Fonte: Reuters
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Rússia revela novo tanque para combate urbano inspirado na experiência da guerra síria

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Fotos de uma nova versão do T-72, provavelmente o melhor tanque russo-soviético das últimas décadas, foram publicadas ontem (30) no Facebook por Aleksei Zhárich, vice-diretor da Uralvagonzavod, principal fabricante de tanques da Rússia.

O novo tanque será apresentado no stand russo na feira de armas Kadex-2016, que começará no dia 2 de junho em Astana, capital do Cazaquistão.

O modelo, adaptado para o combate urbano, é equipado com um novo sistema de controle de fogo com um sistema de mira multicanal Sosna – o qual inclui um computador balístico digital e um conjunto de sensores bastante completo (velocidade do vento, temperatura de propulsor, temperatura e pressão do ar, velocidade do tanque e sensores de velocidade angular).

De acordo com o site Gazeta.ru, o novo T-72 foi concebido com base na experiência russa da guerra na Síria e em outros conflitos no Oriente Médio. "Se você olhar bem, os conflitos armados no mundo desenvolvem-se principalmente dentro das cidades; ninguém se atreve a combater em campo aberto, pois isso levaria à destruição instantânea [dos veículos blindados]", observou o vice-diretor da Uralvagonzavod, Viacheslav Khalitov.


Fonte: Sputnik News
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Desemprego fica em 11,2% no trimestre encerrado em abril, diz IBGE

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O desemprego ficou em 11,2% no trimestre encerrado em abril, segundo dados divulgados nesta terça-feira (31) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa é a maior já registrada pela série histórica do indicador, que teve início em janeiro de 2012.

No trimestre anterior, de novembro de 2015 a janeiro de 2016, a desocupação havia ficado em 9,5% e, no mesmo período, de fevereiro a março de 2015, o havia atingido 8%.
A taxa de desocupação trimestral está subindo há 17 meses consecutivos em comparação ao ano anterior, segundo Cimar Azeredo, coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE. “Para cada posto de trabalho que se perdeu, isso gerou duas procuras de trabalho em um ano”, afirmou. A Pnad entrevista 211 mil domicílios em 3.464 municípios e 15.756 setores do país.
TAXA DE DESEMPREGO
em %
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Fonte: IBGE
A população desocupada bateu os 11,4 milhões e atingiu o maior número da série. Em relação ao trimestre encerrado em janeiro, o contingente cresceu 18,6% e frente ao mesmo trimestre de 2015, subiu 42,1%.
Se o número de desempregados aumenta, diminuiu o número de empregados. No trimestre encerrado em abril, a população ocupada somou 90,6 milhões de pessoas, indicando uma queda de de 1,1% sobre o trimestre anterior e de 1,7% sobre o mesmo período do ano passado - a maior baixa da série, segundo o IBGE.
"Você perdeu 1,5 milhão de postos de trabalho e aumentou 3,4 milhões de pessoas à procura por emprego, explicou Azeredo.
Dessa quantidade de pessoas que seguem empregadas, o número daqueles que estão no setor privado com carteira assinada também recuou: 1,8% em comparação com o trimestre anterior e 4,3% em relação ao trimestre encerrado em abril do ano anterior.
“Antes, a perda de carteira era mais ou menos do tamanho do aumento do trabalho por conta própria. Isso não está acontecendo mais [nessa proporção], o conta própria está perdendo. Essa transferência continua acontecendo, mas de forma mais contida. E aí qual efeito colateral? É perda de postos de trabalho e aumenta a procura”, disse o coordenador do IBGE.
Em meio à redução da oferta de vagas, aumentou em quase 5% a quantidade dos que decidem trabalhar por conta própria na comparação com o mesmo trimestre de 2015. Já em relação ao trimestre anterior, não houve variação significativa.
O número de empregados caiu 7,7% sobre o ano passado e ficou estável diante do trimestre anterior, segundo o IBGE.
Construção tem a maior queda 

Três grupamentos de atividade que apresentaram queda importante na ocupação, frente ao trimestre anterior: indústria (3,9%), comércio (1,7%) e construção (5,1%).

Frente ao trimestre de fevereiro a abril de 2015, a ocupação aumentou em transporte, armazenagem e correio, 5,3%; serviços domésticos, 5,1% e administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais, 2,5%.
Por outro lado, caiu em indústria geral (11,8%) e em informação, comunicação e atividades financeiras (7,8%).
Salários

O rendimento médio real recebido pelos que estão trabalhando chegou a R$ 1.962. Caiu em comparação com 2015 (3,3%), mas não variou muito sobre o trimestre anterior.

“Há menos massa de rendimento circulando no mercado, ou seja, tem menos dinheiro circulando no mercado. Com isso, vai ter problemas relacionados com consumo e gasto. E por que menos massa de rendimento? Porque temos menos pessoas trabalhando e rendimento mais baixo.”
Em relação ao trimestre encerrado em janeiro de 2016, somente o rendimento do setor de alojamento e alimentação teve variação "estatisticamente significativa" ao cair 7,1%. Na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior, caíram os salários dos trabalhadores da agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (-6,4%), além de comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (-4,6%).

Fonte: G1 Notícias
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'Brasil deveria seguir caminho da Argentina e condenar militares por Operação Condor', diz ativista

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Após a Justiça argentina emitir a sentença inédita condenando à prisão militares de alta patente que participaram do chamado Plano Condor, defensores dos familiares das vítimas da ditadura esperam que o Brasil e os outros países sigam o mesmo caminho.
Segundo investigadores e especialistas, o Plano Condor - ou Operação Condor - consistia na troca entre os líderes dos regimes autoritários da região de informações sobre opositores às ditaduras no Brasil, na Argentina, no Chile, no Paraguai, no Uruguai e na Bolívia.
Os governos do Cone Sul agiam de forma coordenada para combater os adversários dos regimes. Além da troca de informações, determinavam perseguições, sequestros, assassinatos e "desaparições" (termo usado quando as pessoas não foram mais encontradas), como recordam historiadores.
"Esperamos que essa sentença aqui na Argentina tenha a possibilidade de gerar investigação sobre o Plano Condor no Brasil e nos outros países envolvidos naquelas ações conjuntas de perseguições e desaparecimentos nas ditaduras da região", disse à BBC Brasil a advogada Luz Palmás Zaldua, que representou o Centro de Estudos Legais e Sociais (CELS) na causa.
Na sexta-feira, a Justiça argentina emitiu sentenças de até 25 anos de prisão para 17 acusados no processo, que envolveu 105 vítimas - 45 uruguaios, 22 chilenos, 14 argentinos, 13 paraguaios e onze bolivianos -, de acordo com a Justiça e o CELS, que reuniu provas e defende familiares das vítimas daquele período.
Segundo a advogada, "há muito a ser investigado" sobre o Plano Condor, oficializado com uma ata formal em 1975, mas "as apurações avançam de forma irregular em cada país".
No Brasil, uma vasta documentação do período foi analisada pela Comissão Nacional da Verdade. No país, a Lei da Anistia, promulgada em 1979, não permite que integrantes da ditadura nem opositores que cometeram crimes sejam punidos - embora, na avaliação de alguns juristas, casos de pessoas nunca encontradas configurem crime continuado e, por isso, passíveis de julgamento.

Quase duas décadas de processo

A investigação judicial argentina começou em 1999, com apenas cinco casos de vítimas. Mais de 200 depoimentos e pilhas de documentos depois, ela cresceu e envolveu mais de 30 acusados por "associação ilícita e privação ilegal da liberdade", entre outros crimes.
Na sexta, somente 17 deles ouviram o veredicto - os demais morreram no decorrer dos anos de investigação ou se ausentaram após serem considerados incapazes de entender o julgamento e sentença por causa de problemas de saúde. Dos presentes, dois acabaram absolvidos.
Nas quase duas décadas de processo, acusados como os ex-ditadores Jorge Rafael Videla, da Argentina, Augusto Pinochet, do Chile, Hugo Banzer, da Bolívia, e Alfredo Stroessner, do Paraguai, morreram.
"A Justiça argentina pediu a detenção e extradição de Pinochet, de Banzer e de Stroessner em 2000 e 2001, para que eles fossem julgados aqui. Mas os pedidos foram rejeitados. Na época, Stroessner morava em Brasília, mas o Brasil também rejeitou o pedido de extradição", afirmou a advogada, que coordena a equipe de Memória, Verdade e Justiça do CELS, à BBC Brasil.
Videla chegou a prestar declaração na causa, mas morreu três dias depois na prisão - ele respondia por outros crimes contra a humanidade.
Em 2007, contou Zaldua, o Brasil aceitou um novo pedido feito pela Justiça argentina para extraditar o uruguaio Juan Manuel Cordero Piacentini. Cordero, como é chamado, respondeu por 11 sequestros e desaparecimentos de uruguaios, levados para um centro clandestino mantido na Argentina.
Cordero, de 78 anos, integra o grupo de condenados na sexta-feira. A maioria deles tem quase ou mais de 80 anos, segundo investigadores, e por causa disso deve cumprir prisão domiciliar.
O uruguaio, no entanto, está na cadeia por ter desrespeitado normas da prisão domiciliar, contou Zaldua.
Os condenados ainda poderão recorrer da sentença. Familiares das vítimas e entidades como as Mães da Praça de Maio, formada por mulheres que tiveram filhos desaparecidos na ditadura, acompanharam o resultado na sexta. Eles consideraram a data como "um dia histórico".

Respaldo americano

O Plano Condor, segundo as pesquisas, era respaldado pelos Estados Unidos. Considera-se que seja responsável por 105 execuções e sequestros ocorridos durante os governos ditatoriais da Argentina (1976-1983), Brasil (1964-1985), Uruguai (1973-1985), Paraguai (1954-1989), Bolívia (1971-1978) e Chile (1973-1990).
Em visita à Argentina em março passado, o presidente dos EUA, Barack Obama, determinou a retirada do sigilo de documentos americanos de inteligência relativos ao período, uma reivindicação histórica de organizações locais de direitos humanos.
A sentença argentina simboliza a primeira vez em que a Justiça reconhece o esforço coordenado de ditaduras sul-americanas para o sequestro e desaparecimento de opositores.
Fonte: BBC Brasil

Nota do GBN: Interessante como só tem criminalizado os atos praticados pelos militares dentro do regime militar que tomou boa parte dos países sul-americanos durante as décadas de confrontação ideológica, onde comunistas tentavam se apoderar do poder. Claro que deve haver esclarecimentos, mas não vejo o ato de condenação como um viés de justiça. Primeiro ponto a ponderar sobre o assunto é que houveram transgressões dos direitos humanos de ambos os lados, onde há diversos casos de ataques terroristas e ações de guerrilha contra o governo reconhecido. Segundo ponto a ponderar, iniciar um julgamento é algo ilegítimo, uma vez que hoje no poder se alojam os ex-opositores do regime militar, algo que não traria uma justa apuração dos fatos, tendo a tendência a pender contra os militares. Terceiro ponto, se há de se julgar, que julguemos então a todos os envolvidos e os destituamos de todo direito político pelos atos praticados contra o estado e a nação brasileira, logo não seria algo que iriam aceitar, pois hoje esses "terroristas" de outrora se apossaram através de diversos meios de grande espaço e poder no estado brasileiro, impossibilitando que haja uma verdadeira justiça contra todos envolvidos nos anos difíceis e conturbados aos quais passamos frente a tentativa de salvaguardar nossa democracia do comunismo.

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EUA alertam para possíveis ataques na Europa, mas não falam em ameaça específica

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Os Estados Unidos alertaram seus cidadãos nesta terça-feira a respeito de possíveis ataques de terroristas durante o verão local na Europa, dizendo que os alvos podem incluir o Campeonato Europeu de futebol na França, embora uma autoridade norte-americana tenha dito não existirem informações sobre nenhuma ameaça específica.
A preocupação com a segurança no continente aumentou desde os ataques de 13 de novembro em Paris, que deixaram 130 mortos, e na Bélgica no dia 22 de março, quando dois homens-bomba se detonaram no aeroporto de Bruxelas e um terceiro no metrô, matando 32 pessoas.
"Estamos alertando os cidadãos norte-americanos para o risco em potencial de ataques terroristas em toda a Europa, visando grandes eventos, pontos turísticos, restaurantes, centros comerciais e o sistema de transporte", afirmou o Departamento de Estado dos EUA em um alerta de viagem que vale até 31 de agosto.
O Departamento emite tais avisos rotineiramente para países individuais e, às vezes, para um continente inteiro ou o mundo como um todo, mesmo quando não possui informações de ameaças específicas contra alvos em particular.
O último alerta para a Europa foi emitido em 22 de março, na esteira dos ataques em Bruxelas.
Um funcionário norte-americano que falou sob condição de anonimato disse que o Departamento de Estado não tem nenhuma informação de riscos específicos que tenha ensejado o alerta de viagem mais recente para a Europa.
"O grande número de turistas visitando a Europa nos meses de verão irá representar alvos maiores para terroristas que estejam planejando ataques em locais públicos, especialmente em grandes eventos", disse o Departamento de Estado no alerta de viagem desta terça-feira.
O aviso lembrou que a França irá sediar a Eurocopa 2016 entre 10 de junho e 10 de julho e observou que o país prorrogou seu estado de emergência, adotado após os atentados do final do ano passado, até 26 de julho para incluir também a Volta da França, competição de ciclismo que acontece entre 2 e 24 de julho.
"Os estádios da Eurocopa, locais de entretenimento que irão transmitir os torneios na França e em toda a Europa representam alvos em potencial para terroristas, assim como outros eventos esportivos de larga escala e locais de reunião pública por toda a Europa", afirmou o Departamento de Estados

O organismo também disse que o Dia Mundial da Juventude da Igreja Católica deve atrair até 2,5 milhões de pessoas a Cracóvia, na Polônia, entre 26 e 31 de julho e que a infraestrutura local pode ficar sobrecarregada com o número de visitantes.

Fonte: Reuters
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Defesa usa radar orbital para detectar desmatamento

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Na próxima semana, o Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam), do Ministério da Defesa, começa a processar 1,5 milhão de quilômetros quadrados de imagens de radar para detectar desmatamento ilegal na Amazônia. As imagens são de áreas mais suscetíveis ao desmatamento devido às condições meteorológicas (excesso de nuvens).
Para isso, é necessária uma tecnologia capaz de atravessar a barreira de nuvens como o radar orbital. O trabalho faz parte do projeto SipamSar, que monitora uma extensa área da Amazônia no período de muitas nuvens. As informações são repassadas ao Ibama para operações de fiscalizações e para o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), que as utiliza para compor os dados de desmatamento.
As imagens que serão processadas referem-se aos meses de abril e maio. Elas foram adquiridas por meio de licitação. Neste primeiro momento, o Censipam está comprando as imagens de radar, enquanto inicia todo o processo de construção e a compra de uma antena de recepção e gravação das imagens de radar orbital. Com a antena, o órgão passará a adquirir o sinal de satélite, baixando as imagens em tempo real (a cena é baixada na medida em que o radar está varrendo o local), propiciando mais rapidez. Um monitoramento em tempo real.
Será a primeira vez que a Amazônia será monitorada sistematicamente com radar orbital, explica o diretor-geral do Censipam, Rogério Guedes. Do total investido no projeto, R$ 63,9 milhões de recursos não-reembolsáveis são provenientes do Fundo Amazônia via contrato assinado com o BNDES no ano passado em cerimônia no Ministério da Defesa. Os outros R$ 16,6 milhões são oriundos do orçamento da União. A tecnologia de radar é a mais apropriada para detectar desmatamento, já que permite observar através das nuvens. A área que será monitorada mensalmente compreende o Arco do Desmatamento, que corresponde a sete vezes o tamanho do estado do Amapá.
Sobre a SipamSAR
O SipamSAR começou a ser implantado em outubro de 2013 utilizando imagens de radar aerotransportado na aeronave R-99 da Força Aérea Brasileira (FAB). Contudo, o alto custo financeiro para um monitoramento sistemático, além da resposta temporal, dificultou a continuidade da atividade. Por isso, a alternativa foi comprar as imagens enquanto constrói a infraestrutura para baixar as imagens direto por uma antena que capta o sinal de satélite do radar orbital.

Fonte: Portal Brasil via Notimp
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segunda-feira, 30 de maio de 2016

GE vence na Coréia do Sul e irá fornecer motores do KF-X

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A Coréia do Sul escolheu a norte-americana General Electric (GE) em uma concorrência na qual um concorrente europeu era tido como o preferido para fornecer os motores para o bilionário programa KF-X, disseram autoridades do governo.

"Nosso plano é finalizar o contrato em junho", disse um porta-voz da DAPA à imprensa.

A GE Aviation foi escolhida em detrimento ao consórcio europeu Eurojet que incluiu a Rolls-Royce Holdings e MTU Aero Engines AG.

A Coréia do Sul está objetivando desenvolver uma frota de 120 aeronaves de 5ª geração nacionais, esses caças multirole nos próximos 10 anos irão substituir sua frota de caças F-4 e F-5 importados dos Estados Unidos.

O programa KF-X tem um orçamento de 15,2 bilhões de dólares, com a Indonésia assinando um contrato como um parceiro no desenvolvimento do novo caça no início deste ano.

A Indonésia irá cobrir cerca de 20% do custo, com até 100 trabalhadores indonésios tomando parte no processo de desenvolvimento e produção.

Enquanto a DAPA será a agência governamental que supervisiona o projeto, a Korea Aerospace Industries (KAI) vai liderar a equipe industrial que é incumbida de trazer o programa a concreta aeronave.

A KAI ganhou a disputa pelo desenvolvimento do novo caça em março do ano passado, com uma oferta feita em parceria com a gigante aeroespacial americana Lockheed Martin.

A Coréia do Sul tinha procurado obter 25 tecnologias do caça de propriedade da Lockheed Martin, mas o governo dos Estados Unidos proibiu a exportação de quatro delas - incluindo a tecnologia sensível para construir a matriz de varredura eletrônica ativa do radar (AESA).

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O enviado russo à OTAN diz: "Mar Negro nunca será lago da OTAN"

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Bruxelas entende perfeitamente que o Mar Negro nunca será um "lago da OTAN", disse o representante permanente da Rússia na OTAN Alexander Grushko em uma entrevista.

"Hoje, a OTAN está tentando transferir os regimes de confronto para as águas do Mar Negro", disse ele. "O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan disse recentemente que o Mar Negro está quase se transformando em um" lago russo " por causa da ausência da OTAN lá. Mas a OTAN entende perfeitamente que o Mar Negro nunca será um lago da OTAN, e nós estamos fazendo nosso melhor para neutralizar possíveis ameaças e tentativas de exercer pressão sobre a Rússia".

Ele lembrou que Frota da Rússia no Mar Negro "estava envolvida nos esforços internacionais para estabilizar a situação na região do Mediterrâneo e ao sul." "Assim, os navios da frota tomaram parte ativa em operações anti-pirataria em coordenação com a OTAN e a União Europeia", observou ele. "Agora, a OTAN tem denunciado isso."

Falando sobre a situação atual nas relações Rússia-OTAN, Grushko chamou a atenção para o fato que a "tendência para o agravamento das relações ainda não se esgotou."

"A julgar pelos resultados da recente reunião de chanceleres da Otan, a aliança deve continuar a política de 'contenção' da Rússia, apesar das suas próprias chamadas de diálogo político", disse o diplomata russo. "Eu não quero dizer que temos uma "guerra fria" em nossas relações com a OTAN, mas a aliança parece estar optando por regimes de segurança que remetem a era da Guerra-Fria. E isso faz com que soe o alarme porque implica não só a política, mas o acúmulo militar ".

"As políticas são materializados em hardware e as numerosas medidas tomadas hoje pelos Estados Unidos e seus aliados na Europa são voltadas para apertar esse modelo de confronto," disse Grushko . "E este modelo terá impacto de novas políticas."

Demolição do acordo Rússia-OTAN é muito perigoso


De acordo com o diplomata, cancelar o acordo Rússia-OTAN seria muito perigoso, pois levaria a uma nova espiral na corrida armamentista.

"O acordo Rússia-OTAN continua sendo um dos poucos meios de dissuasão", disse o diplomata. "É por isso que acreditamos que a sua importância não deve, de forma alguma, ser subestimada", acrescentou.

O embaixador da OTAN chamou a atenção para "as forças políticas existentes em uma série de países da OTAN que saem em favor da renúncia do documento". "Isso seria extremamente perigoso. Então, provavelmente, seria possível dizer que a Europa está em risco de perder os instrumentos restantes para garantir a segurança de que não seria baseado em um equilíbrio de ameaças e contra-ameaças", disse Grushko.

"Com a renúncia do Acordo, as suas disposições sobre restrição na esfera militar se tornarão um convite direto a uma nova fase da corrida armamentista", o diplomata sublinhou. "Esta evolução da situação vai desestabilizar substancialmente a situação na Europa, e não é do interesse da Europa", acrescentou.

As relações Rússia-OTAN é apenas um dos fatores que determinam a segurança europeia


Grushko também salientou que a ausência de tensões nas relações Rússia-OTAN não é o único fator da segurança europeia.

"A qualidade da segurança europeia dependerá não só da nossa capacidade de neutralizar as atuais tensões nas relações entre a OTAN e a Rússia em termos militares, mas também sobre a nossa capacidade de estabelecer uma cooperação coletiva real na luta contra as ameaças à segurança comum", disse o diplomata.

"A situação parece mais encorajadora aqui porque interesses pragmáticos estão levando a mão superior. Vemos que apesar das tentativas de usar uma organização como a OTAN como um instrumento para isolar a Rússia, a cooperação prática sobre os principais problemas internacionais e os desafios de segurança desenvolve outros formatos", o autoridade russa ressaltou.

Segundo ele, nas últimas décadas a comunidade internacional e os países europeus criaram um sistema bastante avançado de controle de armas no âmbito da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) e essas medidas desenvolvidas, permitiu prevenir e contrariar a ameaça do surgimento de incidentes militares deliberados e outros instrumentos, incluindo "linhas quentes" entre os militares.

"A Rússia concluiu um número inteiro de acordos bilaterais, inclusive com alguns países da OTAN", disse o diplomata. "Eles têm provado ser bom, especialmente nas relações russo-norueguesa, e têm sido aplicados de forma bastante eficaz no norte da Europa," segundo Grushko .

Grushko também nomeou outros formatos, incluindo o "quarteto" do Oriente Médio, o Grupo Internacional de Apoio a Síria. "Portanto, os países, que participam em tais esforços e que estão pronto para cooperar com a Rússia com base coletiva genuína; na base da igualdade e respeito aos nossos interesses de segurança legítimos devem aparentemente rever a política das organizações de que são membros. Quero dizer, não só OTAN, mas também a União Europeia ", concluiu o Representante Permanente da Rússia na OTAN.


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