Após uma longa negociação, o governo dos EUA está preste a autorizar a venda de caças da Boeing ao Qatar e Kuwait. Ambas vendas foram postergadas em meio a objeções de Israel, que temem que a vendas destas aeronaves aos estados do Golfo possam reduzir a vantagem israelense frente a seus vizinhos e ser usadas contra Israel.
O Pentágono e o Departamento de estado já havia autorizado a venda das aeronaves produzidas pela Boeing, sendo 36 caças F-15 Eagle ao Qatar e 24 F/A-18 E/F Super Hornet ao Kuwait, em um montante de 7 bilhões de dólares envolvidos, sendo cerca de 4 bilhões o contrato com o Qatar e 3 bilhões o contrato com o Kuwait. O negócio representa um aquecimento no mercado de defesa na região do Golfo e Oriente Médio, que nos últimos anos registra um crescimento significativo nas compras de defesa por parte dos países daquela região.
Autoridades e militares de alta patente tem demonstrado apoio as vendas, visando através destes negócios bilionários manter a produção de caças de quarta geração da Boeing abertas enquanto os avançados F-35 não entram em serviço.
A linha de produção dos F-15 está prevista para ser encerrada em 2019, após a conclusão do contrato de fornecimento destes caças para Arábia Saudita, sendo que se o contrato com o Qatar for fechado, isso daria maior fôlego a produção deste ícone da aviação norte americana.
Para a linha de produção dos caças F/A-18 também seria bem vindo o contrato de fornecimento ao Kuwait, ampliando ainda mais o número de operadores deste caça.
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