O presidente francês, François Hollande, disse nesta terça-feira que os Estados Unidos e a França concordaram em intensificar os ataques na Síria e no Iraque para alvejar o Estado Islâmico após os atentados mortais em Paris ocorridos em 13 de novembro.
Hollande, durante entrevista coletiva na Casa Branca ao lado do presidente dos EUA, Barack Obama, afirmou que os dois líderes concordaram com a importância do fechamento da fronteira da Turquia para limitar o movimento de extremistas na Europa.
Obama enfatizou a longa amizade entre a França e os EUA e se comprometeu a intensificar os esforços para combater o terrorismo ao lado de seus parceiros europeus.
"Como norte-americanos, estamos do lado dos nossos amigos em momentos bons e ruins, não importa qual", disse Obama.
Hollande está tentando conseguir apoio nesta semana para uma campanha internacional mais coordenada com objetivo de destruir o Estado Islâmico. Ele deve visitar Moscou na quinta-feira.
"Estamos aqui hoje para declarar que os Estados Unidos e a França estão unidos, em total solidariedade, para fazer justiça a esses terroristas... e defender nossas nações", afirmou Obama.
O presidente norte-americano chamou o Estado Islâmico de "grupo terrorista bárbaro", acrescentando que "sua ideologia assassina representa uma séria ameaça para todos nós. (O grupo) não pode ser tolerado. Deve ser destruído. E nós temos que fazer isso juntos."
Hollande disse que os EUA e a França concordaram em intensificar os ataques na Síria e no Iraque contra o Estado Islâmico, mas declarou que os franceses não colocarão tropas em solo na Síria.
"A França não vai intervir militarmente no terreno", disse Hollande.
O presidente francês, François Hollande, disse nesta terça-feira que a França não colocará tropas em solo sírio para combater o Estado Islâmico, mesmo depois de ter anunciado a intensificação dos ataques e da coordenação da incursão contra o grupo.
"A França não vai intervir militarmente no terreno", disse Hollande em entrevista coletiva na Casa Branca ao lado do presidente norte-americano, Barack Obama.
Hollande não determinou uma data para a transição do presidente sírio, Bashar al-Assad, mas disse que deve ser "o mais rápido possível."
Fonte: Reuters
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