Se os Estados Unidos não conseguirem eliminar as causas que deram origem ao Estado Islâmico e Al-Qaeda, o país estará "condenado a combater para sempre" estes grupos, disse o general reformado John Allen, ex-enviado especial dos EUA para a guerra contra o Estado islâmico.
Em uma entrevista na CNN na quinta-feira (12), Allen disse que os habitantes das regiões do mundo que dão origem a esses grupos "entendem melhor a região». Os Estados Unidos, continuou ele, devem "trabalhar em estreita colaboração com eles" para destruir as condições que alimentam o recrutamento das fações islâmicas.
Allen não identificou as causas que ele, pessoalmente, acredita que os EUA têm de enfrentar.
Ele disse que ele acha que os Estados Unidos devem "considerar" uma zona de exclusão aérea na Síria, mas admitiu que isso será muito caro, segundo o portal Antiwar.com. O Departamento de Estado indicou recentemente que o custo de uma tal zona de exclusão é demasiado alto para ser discutido.
Em setembro, Allen informou a Administração da sua intenção de renunciar. Entre as razões ele nomeou a crescente frustração com as políticas do governo nas campanhas militares, escreveu o Antiwar.com.
Ele tem alertado desde o último verão que a guerra duraria "uma geração ou mais".
Allen disse que não descarta voltar a um cargo como secretário de Defesa no futuro, dizendo que ele está sempre disposto a "sair do banco se eles precisarem de ajuda."
No mês passado, o presidente Barack Obama nomeou Brett McGurk, um veterano do Departamento de Estado e ex-vice de Allen, para substituir o general.
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