Na última quarta-feira (30), o Senado russo autorizou o uso das Forças Armadas russas no exterior. O respectivo pedido foi apresentado pelo presidente Vladímir Pútin, após solicitação de assistência militar pelo líder sírio Bashar al-Assad.
Essa autorização marcou o inicio de uma nova postura russa frente a ameaça terrorista representada pelo Estado Islâmico e uma mudança em sua política de apoio á Síria, que antes se limitava a consultoria e envio de material de defesa dentro de um acordo que previa um apoio indireto e de pequenas proporções ao governo sírio para combater a insurgência e o terrorismo em seu território.
Poucas horas após o anúncio da autorização do uso de suas forças armadas no exterior, a Rússia inicio ataques pontuais contra alvos terroristas em território sírio. Marcando assim o inicio da intervenção russa no conflito sírio.
A intervenção russa no momento se limita ao apoio aéreo aproximado, não sendo anunciado ainda qualquer interesse ou movimento em relação ao envio de tropas terrestre ao conflito. Em tal operação caças bombardeiro Sukhoi Su-24 M, Su-25, que atingiram alvos com extrema precisão, até o momento não há relatos de danos colaterais de tais surtidas.
Ainda no âmbito das operações na Síria, a Russia vem estreitando laços com o Iraque e Irã, com foco no combate ao grupo terrorista EI. Forma-se mais uma aliança internacional que visa o combate ao terrorismo.
Os EUA e a Rússia vem mantendo dialogo com relação as operações no país árabe, mantendo distancia, porém ambos tem interesse comum no combate ao EI para manter a segurança interna em seus respectivos países.
Em breve nosso editor, Angelo D. Nicolaci, irá publicar uma analise mais aprofundada da intervenção russa e o que essa nova posição russa pode significar no tabuleiro geopolítico mundial.
GBN-GeoPolítica Brasil
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