Os Estados Unidos só estavam treinando 60 combatentes sírios da oposição para enfrentarem o Estado Islâmico até o dia 3 de julho, muito abaixo das expectativas, disse o secretário de Defesa norte-americano, Ash Carter, ao Congresso dos EUA nesta terça-feira, mencionando a seleção rigorosa de recrutas feita por seu país.
O programa, lançado em maio na Jordânia e na Turquia, foi concebido para treinar até 5.400 combatentes por ano e é visto como um teste para a estratégia do presidente dos EUA, Barack Obama, de envolver parceiros locais na luta contra os extremistas.
A admissão de Carter a respeito do baixo número de recrutas dará munição aos críticos que dizem que a fórmula de Obama é muito limitada para ter qualquer influência na brutal guerra civil da Síria.
“Dados os números insignificantes de combatentes sírios recrutados e treinados até agora, duvido que possamos alcançar nosso objetivo de treinar alguns milhares este ano”, declarou o senador republicano John McCain, presidente do Comitê das Forças Armadas no Senado.
Alguns líderes rebeldes sírios dizem que a força que os EUA estão treinando corre o risco de semear divisões e não pode ter sucesso sem visar diretamente as forças do governo da Síria, que atualmente estão fora do alcance das operações ofensivas norte-americanas.
Fonte: Reuters
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