Acordo formalizado em junho pela AEB (Agência Espacial Brasileira) deu contornos de realidade ao sonho de estudantes brasileiros de participar de estágios em centros de pesquisa da Nasa (Agência Espacial dos Estados Unidos).
A notícia se espalhou com velocidade e já são mais de 300 consultas de interessados.
Os estágios têm três meses de duração e devem ocorrer na primavera, verão e outono nos EUA. A expectativa da AEB é que a primeira turma esteja disponível para passar a temporada de verão em 2016, entre junho e agosto.
O funil é estreito. O acordo permite 15 estagiários de cursos de graduação e pós-graduação por ano, cinco em cada temporada. Serão aceitos estudantes das áreas de ciências, tecnologia, engenharia e matemática, com prioridade para bolsistas do Programa Ciência sem Fronteiras.
Também podem pleitear estágio bolsistas do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) ou da Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) que já estiverem em uma universidade norte-americana ou que estiverem prestes a embarcar para o programa.
“Em 2013, firmamos um Ciência sem Fronteiras específico para a área aeroespacial. Qual não foi a nossa surpresa quando não conseguimos dar encaminhamento em relação à Nasa. Ela tem acordos específicos nesta área. Com a visita do administrador da Nasa ao Brasil [fevereiro de 2015], as possibilidades ficaram mais concretas. Fizemos nosso dever de casa e adequamos o texto do acordo à legislação brasileira”, disse o diretor de Satélites, Aplicações e Desenvolvimento da AEB, Carlos Gurgel.
A notícia se espalhou com velocidade e já são mais de 300 consultas de interessados.
Os estágios têm três meses de duração e devem ocorrer na primavera, verão e outono nos EUA. A expectativa da AEB é que a primeira turma esteja disponível para passar a temporada de verão em 2016, entre junho e agosto.
O funil é estreito. O acordo permite 15 estagiários de cursos de graduação e pós-graduação por ano, cinco em cada temporada. Serão aceitos estudantes das áreas de ciências, tecnologia, engenharia e matemática, com prioridade para bolsistas do Programa Ciência sem Fronteiras.
Também podem pleitear estágio bolsistas do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) ou da Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) que já estiverem em uma universidade norte-americana ou que estiverem prestes a embarcar para o programa.
“Em 2013, firmamos um Ciência sem Fronteiras específico para a área aeroespacial. Qual não foi a nossa surpresa quando não conseguimos dar encaminhamento em relação à Nasa. Ela tem acordos específicos nesta área. Com a visita do administrador da Nasa ao Brasil [fevereiro de 2015], as possibilidades ficaram mais concretas. Fizemos nosso dever de casa e adequamos o texto do acordo à legislação brasileira”, disse o diretor de Satélites, Aplicações e Desenvolvimento da AEB, Carlos Gurgel.
Repercussão. A notícia foi bem recebida no meio científico. Para o pesquisador na área de Cosmologia e chefe de Gabinete da direção do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), Carlos Alexandre Wuensche, o momento é de renovação dos quadros de pesquisadores. “Nossos servidores estão com uma idade bastante avançada. Precisamos formar quadros qualificados nestas áreas.”
Ele também defende a renovação do ponto de vista estratégico. “Em um país de dimensões continentais como o Brasil a gestão sempre é mais eficiente pelo espaço, a exemplo do controle do desmatamento na Amazônia, controle de fronteiras e cadastro rural.”
Ele também defende a renovação do ponto de vista estratégico. “Em um país de dimensões continentais como o Brasil a gestão sempre é mais eficiente pelo espaço, a exemplo do controle do desmatamento na Amazônia, controle de fronteiras e cadastro rural.”
Como funciona
Requisitos:
- Estar matriculado em uma universidade
- Ser das áreas especificadas:
*Graduandos inscritos em um curso das áreas de engenharia, Desenvolvimento Tecnológico ou similar
*Para os pós-graduandos, áreas de ciências, tecnologia, engenharia ou matemática.
- Elevado rendimento acadêmico, média acima de 7 (em caso de 10) ou de 75 (em caso de 100) ou 4 (em caso de 5)
- Definir sua área de interesse e o centro de pesquisa da Nasa desejado
- Ser proficiente na língua inglesa
- Precisa deter a bolsa de estudos
- A Nasa fará a seleção final e a AEB comunicará o candidato
- Estar matriculado em uma universidade
- Ser das áreas especificadas:
*Graduandos inscritos em um curso das áreas de engenharia, Desenvolvimento Tecnológico ou similar
*Para os pós-graduandos, áreas de ciências, tecnologia, engenharia ou matemática.
- Elevado rendimento acadêmico, média acima de 7 (em caso de 10) ou de 75 (em caso de 100) ou 4 (em caso de 5)
- Definir sua área de interesse e o centro de pesquisa da Nasa desejado
- Ser proficiente na língua inglesa
- Precisa deter a bolsa de estudos
- A Nasa fará a seleção final e a AEB comunicará o candidato
Vagas
Serão 15 estudantes por ano, em grupos de 5 nas temporadas de primavera, verão e outono, em períodos de 3 meses
Serão 15 estudantes por ano, em grupos de 5 nas temporadas de primavera, verão e outono, em períodos de 3 meses
Há quase seis meses, a pesquisadora do Inpe, Fabíola Magalhães, está no Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa, onde desenvolve seu projeto de doutorado. Ela é bolsista do Ciência sem Fronteiras e considera importante o incentivo aos estudantes brasileiros.
“Saber que outras instituições importantes do Brasil, como a AEB, estão ampliando suas redes de comunicação e colaboração me deixa muito feliz. E muito esperançosa também, pois talvez esta seja uma nova era, uma nova etapa da ciência no Brasil. Pois o Brasil já provou e continua mostrando sua capacidade e qualidade dos pesquisadores. Só falta nós mesmos acreditarmos nisso.”
Para ela, o momento é de uma rede de colaboração em nível mundial. “Tratando-se de algo tão grande como o universo, não podemos ter nossa mente focada em algo pequeno e local, precisamos ter nossa mente virada para um crescimento mundial.”
“Saber que outras instituições importantes do Brasil, como a AEB, estão ampliando suas redes de comunicação e colaboração me deixa muito feliz. E muito esperançosa também, pois talvez esta seja uma nova era, uma nova etapa da ciência no Brasil. Pois o Brasil já provou e continua mostrando sua capacidade e qualidade dos pesquisadores. Só falta nós mesmos acreditarmos nisso.”
Para ela, o momento é de uma rede de colaboração em nível mundial. “Tratando-se de algo tão grande como o universo, não podemos ter nossa mente focada em algo pequeno e local, precisamos ter nossa mente virada para um crescimento mundial.”
Fonte: O Vale
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