Nesta terça-feira, o presidente da
Rússia, Vladimir Putin, anunciou o fortalecimento da forças de mísseis estratégicos, que receberão este ano mais de 40 mísseis balísticos intercontinentais.
"Esse discurso de armas nucleares por parte da Rússia é infundado, desestabiliza e representa um perigo", afirmou em uma roda de imprensa com o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker.
Stoltenberg assegurou que a atuação da Rússia é um dos motivos pelos quais a OTAN está reforçando a preparação de suas tropas.
"Respondemos para conseguir que a OTAN continue sendo no futuro uma aliança que contenha ameaças e proteja seus aliados", ressaltou.
O secretário geral disse ainda que a atividade da OTAN em sua fronteira no leste é "proporcional, defensiva e corresponde a compromissos internacionais", enquanto a Rússia "é responsável por ações agressivas, em particular, na Ucrânia."
Antes, o jornal The New York Times informou que o Pentágono se prepara para colocar carros de combate, veículos de infantaria e outras armas pesadas em países bálticos e do leste europeu para conter uma suposta "ameaça russa".
O vice-ministro de Defesa da Rússia, Anatoli Antonov, disse nesta terça-feira que a OTAN pretende forçar a Rússia a uma nova corrida armamentista.
Fonte: Sputnik News
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