Conhecidas como equipes de elite, as forças especiais estão presentes em diversos países e são utilizadas em situações de extrema pressão e risco, como em resgates de sequestrados e ameaças de terrorismo.
Os requisitos para se fazer parte dessas corporações são de alta dificuldade. Testes físicos extenuantes, resistência e habilidade costumam ser cobrados e testados no momento da admissão dos soldados.
Uma das mais reconhecidas forças especiais do mundo, os SEALS exigem que os candidatos interessados em integrar suas fileiras executem 42 flexões em menos de 2 minutos e outras 50 abdominais no mesmo período. Também é obrigatório correr 2,5 km em menos de 11 minutos. Somente então o candidato pode começar os treinos para integrar a tropa de elite.
Na Rússia, o Alpha Group trabalha com a prevenção e combate ao terrorismo. Fundada em 1974 pela KGB, a antiga unidade de inteligência soviética, o grupo ficou em evidência em 2002, quando 129 reféns morreram em decorrência dos efeitos de um gás usado para nocautear sequestradores que haviam tomado um teatro em Moscou.
O GIGN (National Gendarmerie Intervention Group) é o nome pelo qual responde o maior grupo anti-terrorista da França. Trata-se de uma equipe especialmente treinada para realizar resgates de reféns.
Para se ter uma ideia da preocupação do governo francês com a equipe, existe uma lei no país que proíbe que fotos do rosto dos policiais que integram a força sejam publicadas.
O Reino Unido tem uma tropa equivalente aos SEALS nos Estados Unidos. A equipe permite apenas duas tentativas para se integrar suas forças. A sabatina inclui testes de resistência e de sobrevivência na selva, além de um interrogatório intenso com todos os candidatos. O Serviço Aéreo Espacial inglês (SAS) é uma força especial do exército da Grã-Bretanha criada durante a segunda guerra mundial.
Uma das características mais peculiares do grupo é a utilização da arte marcial conhecida como Krav Magá para combates corpo-a-corpo.
A equipe teve participação ativa na Guerra do Iraque, atuando ao lado das forças americanas
No Paquistão, país localizado no Oriente Médio, o SSG (Grupo de Serviços Especiais) é conhecido como "os cegonhas negras", por conta dos capacetes utilizados pelos membros do comando. O treinamento inclui marchas de 58 km que devem ser completadas em 12 horas e uma corrida de 8 km em 20 minutos.
A força atua, principalmente, no combate às milícias do Talibã. Em 2009, os cegonhas negras resgataram 39 reféns do grupo após invadirem o local onde os militantes estavam escondidos.
A Unidad de Operaciones Especiales da Espanha foi fundada em 1952 e veio, com o passar dos anos, a se tornar uma das mais respeitadas forças policiais da Europa. A taxa de rejeição dos candidatos é de 80%. Algumas seletivas chegam a não registrar nenhuma aprovação.
Em Israel, o Sayeret Matkal é uma equipe de inteligência que atua muitas vezes infiltrada nas linhas inimigas. O treinamento necessário para ser aprovado e integrar as forças são extremamente exigentes e também costumam ter altas taxas de reprovação.
No Brasil uma das tropas que se destacam é o GRUMEC da Marinha do Brasil, A peneira costuma eliminar até mesmo atletas da Marinha, que suportariam o estresse físico sem problemas. Já houve edições em que ninguém chegou ao fim. Iniciado há 35 anos, o curso formou até hoje apenas 192 mergulhadores de combate. Como seria de se esperar, os primeiros MECs (Mergulhadores de Combate) brasileiros foram dois oficiais e dois praças que concluíram o curso de UDT-SEAL norte-americanos, em 1964. Fruto da experiência desses pioneiros, foi criada em 1970 a Divisão de Mergulhadores de Combate na Base Almirante Castro e Silva. No ano de 1971, mais dois Oficiais e três Praças, foram qualificados pela Marinha Francesa como "nageurs de combat" e, em 1974 foi formada no Brasil, pelo atual Centro de Instrução e Adestramento Almirante Áttila Monteiro Aché (CIAMA), a primeira turma de Mergulhadores de Combate. Durante o curso os alunos são testados física e psicologicamente, além de receberem conhecimentos técnicos e táticos que vão desde o trabalho com explosivos até o planejamento de missões.
A fim de atender adequadamente às crescentes solicitações da Esquadra e dos Distritos Navais, a Divisão de Mergulhadores de Combate foi transformada, em 1983, no Grupamento de Mergulhadores de Combate, chamado GRUMEC, como parte integrante do Comando da Força de Submarinos. Esta nova força era baseada na experiência adquirida por nosso pessoal nos EUA e, também, na França, onde cinco homens graduaram-se no igualmente renomado curso de "Nageur de Combat" (Nadador de Combate).
No dia 12 de dezembro de 1997, o Ministro da Marinha criou o Grupamento de Mergulhadores de Combate (GRUMEC). Essa Organização Militar, sediada na cidade do Rio de Janeiro e diretamente subordinada ao Comando da Força de Submarinos, foi ativada no dia 10 de março de 1998
O equipamento padrão de nossos mergulhadores de combate consiste no Fuzil Pára-FAL 7,62mm , Carabina Colt M4, calibre 5,56mm com um lançador de granadas M203, calibre 40mm, pistola Taurus PT 92 AF 9mm, fuzil de repetição Parker-Hale M.85 7,62mm, Mini-Uzi, calibre 9mm, minas de casco com detonação por timer, tanque de circuito fechado (não emite bolhas na superfície da água), faca de combate, NVG ( óculos de visão noturna) e equipamentos específicos a cada missão.
Fonte: GBN com R7
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