O Brasil, através de seu Programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub), ratificou nesta quarta-feira sua aliança com a França para financiar os projetos de construção de submersíveis para a marinha e entrar no seleto clube dos países dominantes dessa tecnologia.
Representantes da marinha participaram de um fórum hoje em São Paulo no qual foram abordados principalmente a importância da promoção do papel das forças armadas e o estímulo da pesquisa e desenvolvimento na indústria de defesa.
Representantes da marinha participaram de um fórum hoje em São Paulo no qual foram abordados principalmente a importância da promoção do papel das forças armadas e o estímulo da pesquisa e desenvolvimento na indústria de defesa.
Em um balanço sobre os projetos de construção de submarinos convencionais e de um submarino de propulsão nuclear, realizados por meio de acordos governamentais de cooperação com a França, assinados a partir de 2008, os responsáveis pelo projeto confirmaram que a finalização da iniciativa está prevista para 2025. "Existe uma necessidade estratégica de desenvolver e dominar a energia nuclear e realizar iniciativas que exijam independência tecnológica da mesma", justificou hoje o contra-almirante Sydney dos Santos Neves, gerente do Projeto Modular de Obtenção de Submarinos Convencionais da marinha.
O índice de participação nacional nos componentes do projeto é formado por 600 empresas e o orçamento estimado do mesmo é de US$ 7,236 bilhões, detalhou Neves. "A falta de visão estratégica do Brasil é um problema sério e temos que avançar e perseguir a visão de futuro em noções conceituais como a pesquisa e pontos de encaixe entre o setor privado e o governo", declarou Luis Nassif, presidente da Agência Dinheiro Vivo, organizadora do fórum.
O brigadeiro Mauricio Pazini Brandão, professor do Instituto de Tecnologia da Aeronáutica (ITA), considerou que "para o desenvolvimento da indústria militar, a formação de recursos humanos especializados, dualidade civil-militar e uso pacífico do espaço aéreo são pontos básicos das políticas do setor aeroespacial". "Uma política extrema" que, na opinião do também professor Luiz Martins de Melo, do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), "integre suas ações diplomáticas com suas políticas de defesa e de desenvolvimento econômico, e que ao mesmo tempo introduza um conceito inovador na história democrática".
Os maiores sistemas de projetos de inovação tecnológica do mundo são os de defesa e saúde, o que mostra claramente a lógica do acúmulo de poder e riqueza dos países desenvolvidos. Esses sistemas são elementos centrais na aproximação de inovações mais radicais", disse o acadêmico.
O índice de participação nacional nos componentes do projeto é formado por 600 empresas e o orçamento estimado do mesmo é de US$ 7,236 bilhões, detalhou Neves. "A falta de visão estratégica do Brasil é um problema sério e temos que avançar e perseguir a visão de futuro em noções conceituais como a pesquisa e pontos de encaixe entre o setor privado e o governo", declarou Luis Nassif, presidente da Agência Dinheiro Vivo, organizadora do fórum.
O brigadeiro Mauricio Pazini Brandão, professor do Instituto de Tecnologia da Aeronáutica (ITA), considerou que "para o desenvolvimento da indústria militar, a formação de recursos humanos especializados, dualidade civil-militar e uso pacífico do espaço aéreo são pontos básicos das políticas do setor aeroespacial". "Uma política extrema" que, na opinião do também professor Luiz Martins de Melo, do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), "integre suas ações diplomáticas com suas políticas de defesa e de desenvolvimento econômico, e que ao mesmo tempo introduza um conceito inovador na história democrática".
Os maiores sistemas de projetos de inovação tecnológica do mundo são os de defesa e saúde, o que mostra claramente a lógica do acúmulo de poder e riqueza dos países desenvolvidos. Esses sistemas são elementos centrais na aproximação de inovações mais radicais", disse o acadêmico.
Fonte: R7 Notícias
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