Washington e Bruxelas representam uma ameaça para a Rússia bem como para seus aliados, disse o secretário do Conselho de Segurança russo Nikolai Patrushev.
As "ações indiretas" tornaram-se típicas na luta dos governos pelos seus interesses: trata-se da utilização do potencial de protesto da população e das organizações radicais e extremistas e de campanhas militares privadas. A agressão dos EUA e da OTAN em relação à Rússia está crescendo e seu potencial militar ofensivo também está crescendo precisamente junto das fronteiras russas, o que está criando ameaças não só para nós, mas para os nossos aliados", disse Patrushev na reunião do Conselho de Segurança da Rússia em 20 de maio.
As relações entre a OTAN e Moscovo pioraram após a reunificação da Crimeia com a Rússia e a escalada da crise ucraniana em 2014. Em abril de 2014, a aliança suspendeu toda a cooperação com a Rússia, acusando Moscou de alimentar o conflito na Ucrânia.
A Rússia negou várias vezes essas acusações e expressou preocupação com o aumento da presença militar da OTAN perto das suas fronteiras ocidentais.
Em 14 de maio, durante uma reunião dos ministros das Relações Exteriores da OTAN em Antalya, Tyrkey, o secretário-geral da OTAN Jens Stoltenberg disse que a aliança não pretende retomar as relações com a Rússia apesar das ameaças globais como o grupo terrorista Estado Islâmico. Em vez disso, ele afirmou que a OTAN vai desenvolver os laços estratégicos com a Europa Oriental.
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