quarta-feira, 20 de maio de 2015

Anular a venda do Mistral é uma decisão "ridícula" para Paris - Diz a imprensa francesa

A opinião pública francesa não está feliz com a decisão de seu governo de cancelar a entrega de dois navios Mistral para a Rússia. Notícias do website AgoraVox disse que Paris deveria ter honrado o acordo, especialmente considerando que a França assinou um contrato com o Qatar, país suspeito de financiar o terrorismo islâmico, e comprou aeronaves de combate Rafale.

The Sevastopol mistral warship is on its way for its first sea trials, on March 16, 2015 off Saint-NazaireA França deveria ter honrado o negócio com a Rússia em vez de assinar um acordo de armas com o Qatar para entregar aeronaves de combate Rafale, disse o site de notícias francês AgoraVox.


A decisão de cancelar a entrega dos navios da classe Mistral para a Rússia veio poucos dias depois de o presidente francês François Hollande rejeitar o convite para participar da Parada do Dia da Vitória em 9 de maio para celebrar o 70º aniversário da vitória do Exército Soviético sobre a Alemanha nazista. Estas duas decisões foram absolutamente rudes e tolas em nome da França, especialmente considerando uma série de exportação de armas tidas com outros países, incluindo o Qatar, disse a fonte francesa.

O cancelamento do negócio com a Rússia é ridículo, especialmente após a França concordar em fornecer caças Rafale ao Catar,  país suspeito de apoiar o radicalismo islâmico, disse AgoraVox. O site de notícias também acrescentou que o fracasso no negócio do Mistral mostrou irracionalidade e a contradição da diplomacia francesa.

O acordo para venda do Mistral foi assinado em Junho de 2011. A Rússia já pagou os dois porta-helicópteros 1,2 bilhões de Euros. França deveria ter entregue do primeiro navio em novembro passado; no entanto Paris decidiu adiar a entrega, citando suposto envolvimento da Rússia na crise ucraniana.

Agora a França esta tentando encontrar a melhor maneira de Paris salvar sua imagem após a situação embaraçosa com o negócio cancelado. Foi relatado que a França queria desconstruir os dois navios ou revendê-los a terceiros. No entanto, a Rússia disse que a França não pode fazer isso, citando uma cláusula contratual específica que proíbe a reexportação dos navios. Enquanto isso, os dois porta-helicópteros estão atracados no porto de Saint-Nazaire. A conservação e manutenção dos navios está custando aos contribuintes franceses uma cifra surpreendente de 5 milhões por mês.

Fonte: Sputnik News

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