Segundo noticiou o governo francês, o Qatar fechou a compra de 24 caças Rafale em um negócio de cerca de US$ 7 bilhões.
A compra demonstra o aquecimento no mercado de defesa na região, que tem mostrado uma grande procura por modernizar seus meios de defesa, além das tensões no Oriente Médio com os conflitos no Iêmen, Síria e Líbia, e os receios da crescente influência do Irã na região tem influenciado a tendência dos estados da região a buscar meios modernos para compôr seu poderio militar .
Com este novo contrato, a Dassault conquista o terceiro contrato de exportação de seu caça esta ano após acordos para a venda de caças para o Egito e a Índia. A venda ao Qatar também inclui mísseis da MBDA, bem como a formação de pilotos e técnicos por parte do exército francês, disse uma autoridade do Ministério da Defesa francês.
“O presidente falou com o Sheikh Tamim bin Hamad al-Thani, o Emir do Qatar, que confirmou seu desejo de comprar 24 aviões de combate Rafale”, disse o escritório do presidente François Hollande em um comunicado.
Hollande vai viajar para Doha em 4 de maio para assinar o contrato antes de ir para a Arábia Saudita como um convidado de honra em uma cúpula de líderes árabes do Golfo.
As vendas do Rafale elevaram as exportações de armas francesas deste ano para cerca de 15 bilhões de euros e têm sido um impulso bem-vindo para a Dassault, que estava sob crescente pressão para vender o avião no exterior após anos de fracassos.
O governo francês disse no ano passado que iria diminuir o ritmo de entregas dos caças Rafale para apenas 26 nos próximos cinco anos, em vez de 11 unidades a cada ano.
A Dassault também está em negociações com a Malásia, onde visa fornecer 16 caças Rafale aquela nação e retomou as discussões sobre as vendas potenciais do caça para outro Estado árabe do Golfo, os Emirados Árabes Unidos.
Fonte: GBN com agências de notícias
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