O Brasil após 12 anos de atrasos no acordo bilateral com a Ucrânia, e o investimento de cerce de 1 bilhão de dólares para o lançamento de foguetes que iriam por em órbita satélites comerciais a partir da base Aerospacial de Alcântara, resolveu pelo cancelamento do contrato.
A decisão tomada pela presidente Dilma Rousseff foi embasada por um relatório feito em janeiro por uma comissão interministerial, alegando que o custo do lançador Cyclone-4 tornou-se proibitivo em face da conjuntura econômica , porém, o governo da Ucrânia ainda não foi comunicado oficialmente do rompimento do acordo.
Com o rompimento do acordo, surge uma disputa internacional pela utilização da base de Alcântara, que devido a sua privilegiada posição próxima á linha equatorial, torna o lançamento de satélites mais econômicos. Assim, reacende o interesse norte americano em constituir uma base de lançamentos ali, algo que levanta tal possibilidade é a reaproximação do governo brasileiro com os EUA.
Um acordo foi estudado no passado, porém não vingou devido á clausulas em que o Brasil não poderia manter presença na base e não haveria qualquer transferência de tecnologia ao país.
Outra via que pode ser seguida, seria um acordo com a Rússia, que recentemente influenciou o governo brasileiro a romper o acordo com a Ucrânia, e que tem interesse em estabelecer parcerias com a indústria aerospacial brasileira, podendo inclusive fornecer lançadores de satélites e tecnologia a um custo atrativo.
O Brasil possui projetos para lançadores de satélites, como o VLS-1, que teve seu protótipo destruído em um acidente em 2003, porém o projeto necessita de uma revisão e atualizações devido a obsolescência do desenho inicial do projeto.
Fonte: GBN com agências de notícias
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