A intervenção estrangeira é uma reação errada a situação no Iémen, disse o líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, nesta quinta-feira (9).
"A intervenção estrangeira é uma reação errada a violência interna e a guerra civil, especialmente depois de catástrofes que aconteceram no Afeganistão e no Iêmen", disse ele.
O aiatolá enfatizou que o Irã é contra a intervenção militar estrangeira no Oriente Médio, especialmente no Iêmen. "A única maneira de sair da atual crise humanitária no país é imediatamente cessar os ataques aéreos efetuados pela Arábia Saudita no território do Iêmen", disse Ali Khamenei. A crise no Iêmen facilita a expansão das atividades dos grupos terroristas na região, particularmente Al-Qaeda e do Estado islâmico, observou o aiatolá.
Ele também pediu que os sunitas e xiitas "se unam nestes tempos difíceis." O Ayatollah acrescentou que o Irã apoia o diálogo nacional no Iêmen.
Desde agosto de 2014, o Iêmen tem sido atingido por uma grave crise política e de segurança. No final de janeiro, os grupos armados da Ansar Allah (rebeldes Houthi) forçou o presidente e o governo a deixara a capital.
Os rebeldes mais tarde assumiram o controle da capital do país e várias províncias do norte. Eles também anunciaram a adoção da chamada Declaração constitucional.
Durante a noite de 26 de Março, a Arábia Saudita lançou uma operação militar no país vizinho e lançou ataques aéreos em várias posições Houthi. Mais tarde se juntou a coalizão o Bahrein, Catar, Kuwait, Emirados Árabes Unidos, Egito, Jordânia, Marrocos, Paquistão e Sudão.
O presidente do Iêmen, Abd Rabá Mansur Hadi fugiu do país para a Arábia Saudita. Os rebeldes Houthi estão lutando contra forças pró-governo pelo controle da segunda maior cidade do Iêmen, Aden. A coalizão está considerando lançar uma operação terrestre no Iêmen para expulsar os Houthis.
Fonte: GBN com agências de notícias
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