quinta-feira, 30 de abril de 2015

SAAB oferece submarino A-26 a Royal Thai Navy

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Sueca Saab ofereceu o seu submarino A-26 para a Royal Thai Navy (RTN), segundo fontes confirmaram.

A oferta foi feita no início de abril antes da RTN oficialmente apresentar ao governo em 24 de Abril o seu plano para adquirir até três submarinos até o final da década. O programa é estimado no valor de 1.1 bilhões de dólares.

Funcionários da RTN disseram que o encontro com a Saab foi um dos vários que foram estabelecidos com potenciais fornecedores antes da RTN emitir uma solicitação de propostas no final deste ano, se o plano receber a aprovação do governo.

O governo já deu fortes indicações de que ele vai apoiar o programa. Um comitê de aquisição de submarinos -, liderado pelo almirante Narongpol na Bangchang,também foi estabelecido pela RTN.

Uma porta-voz da Saab confirmou que os A-26 tem sido oferecidos como uma capacidade potencial para a RTN, embora ela ressaltou que o programa ainda está em seus estágios iniciais.

"Estamos monitorando o progresso dos planos da RTN ... mas as incertezas em termos de orçamento, prazos, etc, fizeram-nos esperar até que saibamos mais", disse a porta-voz. "A Saab tem fornecido algumas informações limitadas ao RTN principalmente para fins de informação."

O programa do submarino A-26  está atualmente em desenvolvimento, mas recebeu um grande impulso em março, quando o governo sueco aprovou um plano para comprar duas plataformas por 943 milhões de dólares, com entrega até 2022. A Saab concordou em adquirir o construtor  naval sueco Kockums, em junho de 2014, assumindo o programa do submarino A-26.

Segundo informações o A26 desloca 1.900 toneladas, tem um comprimento de 65,5 metros.

O Saab A26 é a sexta plataforma submarina apresentada ao RTN em 2015. Outros incluem a Sul-coreana Hyundai Heavy Industries com o HDS-500RTN, a Rússia apresentou seu Projeto 636 Classe Kilo, a China ofereceu a Classe Yuan (Type 041) e dois projetos foram oferecidos pela ThyssenKrupp Marine Systems da Alemanha - o  Type209 / 1400 e o Type 210.

Fonte: GBN com agências de notícias
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Rússia e China farão exercícios navais no mar Mediterrâneo

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O porta-voz do Ministério de Defesa chinês, Geng Yansheng, afirmou à agência RIA Novosti que pela primeira vez Rússia e China farão exercícios navais conjuntos no mar Mediterrâneo. As manobras acontecerão em meados de maio.
“De acordo com os planos da Federação da Rússia e da República Popular da China, as marinhas dos dois países realizarão exercícios militares conjuntos batizados de Sea Cooperation-2015”, disse Yansheng. Ele destacou que o treinamento envolverá nove navios de cada lado.

“Os exercícios principalmente incluirão treinamentos militares e de escolta no mar, bem como os para garantir a segurança do transporte naval”, explicou o porta-voz.

O objetivo das manobras é aprofundar a cooperação bilateral e reforçar a capacidade de combate dos dois países, a fim de repelir ameaças à segurança marítima.

Neste contexto, Yansheng sublinhou que os exercícios não estão dirigidos contra outros países e não estão relacionados com a situação na região.

Fonte: Sputnik News 
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Caça chinês fabricado a partir do russo Su-27 faz voo inaugural

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O caça chinês J-11D da China fez seu voo inaugural, informou nesta quinta-feira (30) o portal de notícias Sina.com. O avião é uma cópia do jato russo Su-27, da fabricante Sukhoi.

As fotos postadas na Internet mostram as mais recentes modificações a partir do J-11B, inicialmente concebido como uma cópia do Su-27. Ao contrário de seu antecessor, o modelo J-11D conta com o eficiente sistema de radar Phased-array e leva mísseis ar-ar PL-10.

A aeronave é produzida pela Shenyang Aircraft Corporation. A China comprou a licença de fabricação do Su-27 da Rússia na década de 1990 e vem produzindo novas versões com peças internas.


Fonte: Sputnik News
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Rússia lança o submarino mais silencioso do mundo

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Foi lançado no último sábado, 25, no estaleiro Admiralty, em São Petersburgo, o submarino Krasnodar, quarto submarino do Projeto 636.3 – terceira geração da famosa classe de submarinos diesel-elétricos Varshavyanka.
Notáveis pelo uso da tecnologia stealth, sendo quase indetectáveis pelos radares quando submersos, os submarinos dessa família acomodam 52 tripulantes, alcançam velocidade de até 20 nós e têm alcance de 400 milhas, além de serem capazes de realizar patrulhas por até 45 dias.

Por encomenda do Ministério da Defesa da Rússia, até 2016, um total de seis submarinos da classe Varshavyanka deverá ser entregue à Marinha Russa. Todos ficarão à serviço da Frota do Mar Negro.

Um recente artigo publicado pela revista The National Interest, afirma que a Rússia está executando um abcioso plano de construção de submarinos como parte de uma modernização mais ampla na esfera militar.

O autor da publicação destaca que a mídia russa já chamou os novos submarinos russos da classe Varshavyanka de "mais silenciosos do mundo", enquanto a OTAN apelidou-os de "buracos negros do mar".

Segundo a publicação, esses submarinos são armados com 18 torpedos e 8 mísseis superfície-ar, e equipados com 6 lança-torpedos com calibre 533mm, recarregados automaticamente a cada 15 segundos.

"O primeiro submarino da classe Varshavyanka, o Novorossiysk, começou a ser construído em agosto de 2010, e foi lançado em novembro de 2013. Em novembro de 2011, Moscou começou a construir um segundo submarino da classe Varshavyanka, chamado de Rostov-no-Don, e que foi lançado em junho do ano passado" — escreve The National Interest.


A publicação informa, no entanto, que o maior destaque do rearmamento da Marinha Russa são os submarinos nucleares estratégicos de classe Borei, armados com 16 mísseis ballísticos Bulavá, cujo alcançe máximo de cruzeiro supera 9 mil quilômetros.

Entre outros submarinos russos, a National Interest dá destaque aos submarinos nucleares Yasen. A primeira embarcação dessa classe, o Severodvinsk, começou a funcionar em 2014. Na época, o contra-almirante dos EUA, Dave Johnson, se mostrou impressionado com a novidade.

"Iremos nos deparar com fortes inimigos em potencial. Basta olhar para o Severodvinsk – modelo russo de submarino nuclear com mísseis de cruzeiro. Fiquei tão impressionado com esse navio, que mandei fazer um modelo dele com base em dados não classificados" — declarou o contra-almirante norte-americano.

Fonte: Sputnik news 
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Aviões de combate espanhóis e russos se encontram sobre o mar Báltico

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Assim como a 37ª turma da missão policial da OTAN está chegando ao fim e jatos espanhóis e poloneses estão voltando para as suas bases, a mídia espanhola lançou algumas imagens do que afirma a ser "Typhoons da Força Aérea Espanhola escoltando alguns aviões da Força Aérea da Rússia".
A mídia espanhola lançou uma série de imagens mostrando Typhoons da Força Aérea Espanhola junto com alguns aviões da Força Aérea da Rússia no céu. As fotos foram tiradas no céu do mar Báltico enquanto a Força Aérea esteve lá em missão policial.

No dia 2 de janeiro, OTAN passou a liderança na sua missão policial no Báltico para a Força Aérea italiana.

Para os próximos quatro meses, os quatro Eurofighter Typhoons da Força Aérea Italiana realizam a missão da base aérea Siauliai na Lituânia. Aqueles foram acompanhados no mesmo local por quatro caças MiG-29 poloneses Fulcrum, bem como por quatro Typhoons espanhóis na Base Aérea Amari na Estónia e quatro Lockheed Martin F-16S em Malbork na Polônia.

Desde 1 de maio a Noruega assumirá a responsabilidade para a missão.


O Reino Unido também irá se juntar à missão, enquanto a Itália e a Bélgica continuarão com a sua participação.

Até o final de agosto, a Noruega irá liderar a missão da base aérea Siauliai com quatro aeronaves F-16. Os Eurofighters italianos também vão se juntar à missão. Quatro Eurofighters britânicos serão baseados na Base Aérea Amari na Estónia, enquanto a Bélgica irá fornecer quatro jatos F-16 com base em Malbork na Polônia.

A OTAN protege os céus do Báltico desde 2004 quando a Estônia, Letônia e Lituânia juntaram-se à aliança. A missão ajuda os aliados da OTAN, que não têm seus próprios caças para proteger seu espaço aéreo.

Os jatos da Rússia realizam seus voos de acordo com as regras internacionais do uso do espaço aéreo sobre águas neutras, de acordo com Ministério da Defesa russo. 

Fonte: Sputnik news 
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Rafale conquista mais um contrato de exportação

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Segundo noticiou o governo francês, o Qatar fechou a compra de 24 caças Rafale em um negócio de cerca de US$ 7 bilhões. 
A compra demonstra o aquecimento no mercado de defesa na região, que tem mostrado uma grande procura por modernizar seus meios de defesa, além das tensões no Oriente Médio com os conflitos no Iêmen, Síria e Líbia, e os receios da crescente influência do Irã na região tem influenciado a tendência dos estados da região a buscar meios modernos para compôr seu poderio militar .
Com este novo contrato, a Dassault conquista o terceiro contrato de exportação de seu caça esta ano após acordos para a venda de caças para o Egito e a Índia. A venda ao Qatar também inclui mísseis da MBDA, bem como a formação de pilotos e técnicos por parte do exército francês, disse uma autoridade do Ministério da Defesa francês.
“O presidente falou com o Sheikh Tamim bin Hamad al-Thani, o Emir do Qatar, que confirmou seu desejo de comprar 24 aviões de combate Rafale”, disse o escritório do presidente François Hollande em um comunicado.
Hollande vai viajar para Doha em 4 de maio para assinar o contrato antes de ir para a Arábia Saudita como um convidado de honra em uma cúpula de líderes árabes do Golfo.
As vendas do Rafale elevaram as exportações de armas francesas deste ano para cerca de 15 bilhões de euros e têm sido um impulso bem-vindo para a Dassault, que estava sob crescente pressão para vender o avião no exterior após anos de fracassos.
O governo francês disse no ano passado que iria diminuir o ritmo de entregas dos caças Rafale para apenas 26 nos próximos cinco anos, em vez de 11 unidades a cada ano.
A Dassault também está em negociações com a Malásia, onde visa fornecer 16 caças Rafale aquela nação e retomou as discussões sobre as vendas potenciais do caça para outro Estado árabe do Golfo, os Emirados Árabes Unidos.

Fonte: GBN com agências de notícias
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Encontrado navio com tesouro de 50 milhões de euros que foi afundado por nazistas

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Os restos do City of Cairo, navio afundado em 1942 por torpedos nazistas, foram encontrados em 2011 pela empresa especializada Deep Ocean Search (DOS). Depois de localizar o navio, a DOS trabalhou por dois anos utilizando técnicas robóticas até concluir, em setembro de 2013, o resgate do tesouro carregado pelo navio: mais de 100 toneladas de prata, avaliadas hoje em 50 milhões de euros.

O primeiro-ministro britânico, David Cameron, não havia autorizado que a companhia tornasse pública esta grande descoberta até pouco tempo, quando foi confirmado o sucesso da missão. A DOS rastreou uma área duas vezes maior que Londres e fincou uma placa comemorativa de sua conquista no fundo do mar.

O barco City of Cairo foi construído em 1915, em Liverpool. Ele deveria levar 311 pessoas da Índia até a Inglaterra, mas foi alcançado por um submarino alemão U-68 a 800 km da Ilha de Santa Helena. Lá, ele naufragou e ficou a mais de cinco mil metros de profundidade por décadas.

Fonte: History
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Embraer tem prejuízo no 1º tri por impacto de câmbio em despesa

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A fabricante de aeronaves Embraer teve prejuízo líquido de 188 milhões de reais no primeiro trimestre, afetada por maior despesa com imposto de renda por conta da variação cambial, informou nesta quinta-feira.
O período também foi caracterizado pela queda de entregas de aviões executivos e uma piora no mix da aviação comercial.
A companhia havia obtido lucro líquido de 262,8 milhões de reais no primeiro trimestre do ano anterior. O resultado negativo deste ano veio por conta do aumento da despesa com imposto de renda, de 350,9 milhões de reais, ante receita de 41,3 milhões de reais no ano anterior.
O crescimento da despesa ocorreu principalmente por conta do efeito da oscilação do dólar, que gerou maior despesa de imposto de renda e contribuição social sobre itens não monetários, disse a Embraer. O prejuízo atribuído aos acionistas somou 196,1 milhões de reais.
O lucro líquido ajustado, excluindo tais efeitos, ficou em 131,1 milhões de reais no primeiro trimestre, 11 por cento inferior ao registrado de janeiro a março do ano anterior.
Por sua vez, receita líquida da companhia avançou 5 por cento, para 3,068 bilhões de reais, favorecida principalmente pela valorização do dólar ante o real e maiores entregas de aviões comerciais.
Foram entregues 20 aeronaves comerciais e 12 executivas no primeiro trimestre, diante de 14 aeronaves comerciais e 20 executivas em igual trimestre do ano anterior.
Enquanto as entregas de aeronaves executivas caíram, no segmento comercial foram entregues 20 jatos E175, de menor porte, e nenhum dos aviões maiores E190 e 195, que dão melhores margens à empresa. No primeiro trimestre de 2014, a empresa havia entregado quatro E190 e um E195.

A participação da aviação comercial no mix de receita líquida por segmento da empresa aumentou passando de 44,7 por cento para 62,8 por cento em 12 meses, ao passo que a aviação executiva recuou para 16 por cento, ante 21,5 por cento. O segmento de defesa e segurança passou a corresponder a fatia de 20 por cento, ante 31,8 por cento.  
Fonte: Reuters
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Vietnã celebra 40 anos do fim da guerra com críticas aos EUA

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Desfile recordou a entrada dos tanques comunistas na antiga Saigon.

Guerra matou milhões de vietnamitas e 58 mil militares americanos.


O Vietnã celebrou nesta quinta-feira (30) o 40º aniversário da queda de Saigon, o último episódio da guerra, com duras críticas aos Estados Unidos e um desfile que recordou a entrada dos tanques das forças comunistas na cidade.
"Cometeram inúmeros crimes bárbaros, provocaram perdas incomensuráveis e muita dor à população de nosso país", disse o primeiro-ministro Nguyen Tan Dung para a multidão reunida diante do Palácio da Independência, tomado há 40 anos pelos tanques do Vietnã do Norte.
O "fervoroso patriotismo" permitiu a vitória final graças à "brilhante e criativa direção do Partido Comunista", acrescentou Dung, diante de milhares de soldados.
A guerra do Vietnã provocou a morte de milhões de vietnamitas, muitos deles civis vítimas dos bombardeios, e de 58.000 militares americanos.
Centenas de milhares de pessoas ficaram feridas, muitas delas intoxicadas pelo 'agente laranja', um herbicida que contém dioxina e que os americanos lançaram em várias regiões do país.
O conflito dividiu profundamente a opinião pública americana, abalada pela morte de milhares de jovens soldados, e foi a primeira grande derrota de uma superpotência que se considerava, até então, invencível.
O sofrimento dos civis vietnamitas e o massacre de centenas de habitantes do vilarejo de My Lai pelo exército americano, em março de 1968, provocaram a rejeição da opinião pública dos Estados Unidos, que começou a protestar contra a guerra.
Nenhum representante de Washington compareceu ao desfile, mas o embaixador americano deve participar em uma pequena cerimônia no consulado da Cidade de Ho Chi Minh com uma associação de veteranos.
Entender o passado

Cidade de Ho Chi Minh, o nome de Saigon depois da guerra, estava fechada nesta quinta-feira para permitir o desfile dos regimentos diante das principais autoridades do regime comunista, que viajaram de Hanói.

Muitos blindados passaram diante dos principais dirigentes do Vietnã, um deles com uma grande imagem de Ho Chi Minh, o pai da independência.
A cerimônia foi transmitida ao vivo pela televisão, com a participação de muitos veteranos, que relataram o orgulho do combate contra os americanos.
"Um acontecimento como este é necessário para ajudar os jovens a entender o passado glorioso de nosso país", disse à AFP Nguyen Van Hung, 72 anos, que assistiu ao desfile com o antigo uniforme militar do período da guerra.
O governo utiliza as vitórias militares para legitimar seu poder, mas a percepção que os vietnamitas têm da guerra evoluiu para além do relato histórico oficial, destaca Tuong Vu, professor de Ciências Políticas da Universidade de Oregon.
Antes, as pessoas consideravam que era uma guerra de "libertação nacional e de unificação", mas agora muitos consideram a guerra "um acontecimento trágico durante o qual vietnamitas mataram outros vietnamitas, uma guerra civil", disse.
Neste contexto, os vietnamitas são cada vez mais indiferentes aos espetáculos de patriotismo oficial.
"Não estou interessado no desfile, é ruim para os negócios", disse à AFP Nguyen Thi Dieu, dono de um restaurante no centro da Cidade de Ho Chi Minh, área fechada ao trânsito.
No fim dos anos 1980, o regime comunista vietnamita progrediu para uma economia capitalista, o que estimulou o crescimento econômico, a corrupção e a desigualdade.
Mas no plano político, o Partido Comunista continua exercendo o poder em um sistema de partido único, no qual a liberdade de imprensa e a liberdade de opinião não são toleradas.
Fonte: France Presse
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Primeira mulher piloto de avião do Afeganistão sobrevoa preconceitos

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De óculos de aviador e andar confiante na pista, Niloofar Rahmani está sendo chamada de "Top Gun Afegã" ao encarar o duplo desafio de integrar um universo exclusivamente masculino num dos países mais conservadores do mundo e se tornar a primeira mulher piloto de avião do Afeganistão.
Na base aérea das forças afegãs em Cabul, a jovem de 23 anos e lenço preto é a única presença feminina e a promessa de uma micro-revolução que começou com um sonho.
"Desde pequena, quando via um pássaro no céu, eu queria pilotar um avião", conta à AFP a mulher sorridente com uma mecha de seu cabelo castanho ligeiramente pra fora do véu.
"Muitas meninas no Afeganistão têm sonhos... mas enfrentam muitos obstáculos, ameaças", disse ela em frente a seu avião, um pequeno Cessna de transporte leve com hélices - bem diferente do potente F-14 pilotado por "Maverick", o personagem de Tom Cruise no filme "Top Gun".
Niloofar Rahmani, que cresceu em Cabul, se matriculou no curso da Força Aérea afegã em 2010. Ela recebeu o apoio de seus pais, mas outros a acusaram de desonrar a família.
Dois anos mais tarde, ela se tornou a primeira mulher piloto de aviões na história do país, que já teve mulheres pilotando helicópteros durante o período comunista, de 1978 a 1992.
Recompensada com o prêmio internacional "Mulheres de Coragem" do departamento de Estado dos Estados Unidos, Niloofar está entre aquelas que têm feito avançar a causa das mulheres no Afeganistão desde a queda do Talibã, há 14 anos.
Sob o regime fundamentalista, as mulheres não podiam sair de suas casas sem estarem acompanhadas por um homem e viviam confinadas. Mas a paridade ainda é um sonho distante no Afeganistão de hoje, onde os costumes continuam embasados na segregação entre homens e mulheres.
"Perdi minha liberdade" 

Em sua ascensão irresistível, Niloofar tem recebido telefonemas e cartas ameaçadoras de estranhos, ordenando que ela peça baixa.

"Eles me ameaçaram, e disseram que iam prejudicar minha família", revela. "Minha única reação foi ignorá-los", diz ela, que teve que deixar o país por dois meses em 2013, quando as ameaças se intensificaram.
Hoje, a jovem piloto anda sempre armada para poder se defender. Acostumada ao olhar dos homens, ela nunca deixa a base usando o uniforme por medo de se tornar um alvo.
"Caminhar pela rua, fazer compras, tudo isso não consigo mais fazer. Perdi minha liberdade", lamenta. Mas além das ameaças físicas, o conservadorismo persistente continua um obstáculo para os direitos das mulheres.
Ao longo de uma missão, ela desafiou as ordens de seu comandante ao transportar soldados feridos no sul do Afeganistão.
As mulheres não são autorizadas a transportar homens, mortos ou feridos. Mas no final desta missão, ela disse a seu comandante: "Pode me punir se você achou que eu fiz algo de errado". "Ele sorriu e me disse: 'você agiu bem'", lembra.
Para ser tratada da mesma maneira que seus colegas homens, ela acredita que não pode demonstrar fragilidade. "Devo ser dura, muito dura, não posso demonstrar muitas emoções", desabafa.
E ultrapassando as barreiras da igualdade entre os sexos, ela toma muito cuidado para não mexer - tanto - com as tradições.
Recentemente, um de seus colegas estendeu a mão para cumprimentá-la e ela declinou. "Porque?", disse o militar, desapontado. Sem dizer nada, ela apenas acenou com a cabeça, sorrindo educadamente, com cuidado para não ser mal interpretada.
Fonte: G1 Notícias
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quarta-feira, 29 de abril de 2015

Exército do Brasil deverá fazer encomendas adicionais de Guarani

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O Exército Brasileiro em breve poderá fechar um contrato com a Iveco para entregar veículos blindados anfíbios VBTP-MR Guarani 6X6 adicionais segundo uma fontes do EB.

O EB está atualmente considerando a compra de cerca de 1.700 veículos de produção em série através de um contrato com o Comando Logístico ou mais 60 veículos para a experimentação doutrinária através do Departamento de Ciência e Tecnologia.

O fabricante completará a produção de 60 veículos de experimentação encomendados em dezembro 2014 até o final de maio, deixando a sua fábrica de Sete Lagoas, Minas Gerais, sem trabalho, a menos que um novo contrato de produção seja assinado.

Uma carta de intenções foi assinada pelo exército e a Iveco em dezembro de 2009 para a aquisição de 2.044 veículos até 2031, e o Brasil até agora encomendou 188 viaturas.

O veículo foi desenvolvido em cooperação com o exército como parte do Projeto Estratégico Guarani (PEE Guarani), que também consiste na aquisição de veículos blindados polivalentes 4X4 e variantes 8x8 de reconhecimento e recuperação VBMT-LR e VBR-MR. A variante de reconhecimento 8x8, também será desenvolvida pela Iveco, o armamento a ser adotado pela variante tem sido estudado pelo exército que em março recebeu propostas da Oto Melara em parceria com a ARES e a Indústria de Materiais bélico (IMBEL), a Denel Land Systems que oferece proposta conjunta com a Mectron, a CMI Defence e a China North Industries Corporation (NORINCO) que também se mostraram interessadas em fornecer o armamento para a nova variante 8X8 do Exército Brasileiro.

Fonte: GBN com agências de notícias
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EUA: Manter A-10 voando significa atrasos no F-35 e cortes de F-16

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Sem permissão para aposentar o A-10, a Força Aérea diz que vai ter de enviar caças F-16 para o deserto e atrasar os planos para o F-35 porque não há aviadores suficientes para manter ambas aeronaves em operação.

Se os legisladores obtiverem sucesso na aprovação de um projeto que exige que a Força Aérea mantenha o A-10 em sua frota por mais um ano, muito pouco pessoal de manutenção estaria disponível para trabalhar na primeira unidade operacional do F-35 na Base Aérea de Hill em Utah, e ainda menos para continuar a manutenção dos caças F-16, segundo relatou um funcionários do Congresso recentemente. A base espera começar a receber seus caças F-35 ainda este ano.

O plano da Força Aérea, se autorizado, seria mover os caças F-16 de Hill para aposentar os A-10 na Base Aérea de Whiteman no Missouri, e Fort Wayne em Indiana.

Mas se esse plano for bloqueado, a Força Aérea não poderá transferir os caças F-16 de Hill. Enquanto isso, as unidades que operam os F-16 perderiam o pessoal de manutenção para as novas unidades de F-35, fazendo com que os F-16 "perdessem a capacidade destacável"..

Assim, a avançar com o F-35 "requer a reforma ou transferência de vários caças F-16 mais cedo".

No entanto, é provável que a Força Aérea novamente terá de manter os A-10 voando. O presidente do Comitê Rep. Mac Thornberry, em sua marcação do projeto de lei de defesa incluí 682.7 milhões de dólares para a frota. O projeto de lei vai para a comissão quarta-feira, e vários senadores também se comprometeram a manter os aviões voando.

A Força Aérea queria mover os caças F-16 para as bases, logo que possível, após estudos de impacto ambiental. Mas a exigência de manter os A-10s nas bases levaria os caças F-16 para o cemitério na Base Aérea de Davis-Monthan, no Arizona ", até o momento em que eles forem transferidos para outra base ou alienar permanentemente. "

A base Utah será o primeiro local de operação, para os F-35, deverá operar 72 dos novos caças. A base tem atualmente 48 caças F-16 block40.

A Força Aérea disse que precisa de 1.100 mecânicos e técnicos treinados para atingir a capacidade operacional inicial para os F-35. Os legisladores já criticaram a Força Aérea com respeito a questão de mnutenção, dizendo que é uma "falsa escolha."

Depois que o tenente-general Christopher Bogdan levantou a questão no ano passado e disse que estava preocupado com o impacto sobre o COI, o senador Kelly Ayotte, disse que há outras maneiras de movimentar o dinheiro e pessoal para apoiar tanto o A-10 como o F-35.

"Sugerir que devemos prematuramente aposentar o A-10 para cumprir os requisitos de manutenção para o F-35A é uma escolha falsa", disse Ayotte em um comunicado."Há uma variedade de passos que a Força Aérea pode tomar para manter em combate em termos eficientes de custo o A-10, além de fornecer o pessoal de manutenção suficiente para operar o F-35A.

O Chefe do Estado Maior General Mark Welsh prometeu atingir a capacidade operacional inicial no prazo, apesar de um possível problema com pessoal de manutenção em número insuficiente. Isto inclui a contratação de empreiteiros e aumentar a utilização de pessoal da Guarda Aérea Nacional e da Reserva da Força Aérea .

Fonte: GBN com agências de notícias
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EUA fecham venda bilionária de caças F-18 para a Austrália

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O Departamento de Estado dos EUA aprovou, nesta terça-feira, uma venda militar para Austrália avaliada em US$ 1,5 bilhão. A companhia Boeing enviará ao país da Oceania caças dos tipos F/A-18E/F Super Hornet e EA-18G Growler.
A Agência de Cooperação e Segurança de Defesa (DSCA, na sigla em inglês) dos Estados Unidos observou que a venda ajudará a Austrália em sua capacidade de autodefesa e prontidão, assim como capacitará a Força Aérea Real Australiana com a confiabilidade e o desempenho dos F/A-18.

"O Departamento de Estado aprovou a venda militar para a Austrália de caças F/A-18E/F Super Hornet e EA-18G Growler e equipamentos associados, peças e apoio logístico por um valor estimado em US$ 1,5 bilhão", diz o documento divulgado pela DSCA.

O governo australiano procurava adquirir 24 Super Hornets e 12 Growlers com o apoio logístico e as devidas atualizações de software e hardware. 

"Esta venda vai contribuir para a política externa e a segurança nacional dos Estados Unidos ao ajudar na segurança de um importante contribuinte nas áreas de estabilidade política, segurança e desenvolvimento econômico no Sudeste da Ásia e ao redor do mundo", completa o comunicado da DSCA, que atua com o objetivo de desenvolver e executar soluções de cooperação de segurança inovadoras e que apoiem os Estados Unidos e seus parceiros interessados.

Fonte: Sputnik News 
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Incidente finlandês pode ser caso de velha paranoia sobre submarinos russos

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O incidente da Finlândia com um submarino nesta terça-feira pode ser uma espécie de contágio da velha paranoia sueca sobre "submarinos russos" invadindo o país, avalia o analista político finlandês Jon Hellevig à Sputnik News.
O incidente com o "objeto submerso não identificado" é uma tática de propaganda frequentemente utilizada na Suécia e pode estar sendo usada para influenciar a formação do novo governo finlandês, avalia o comentarista político Jon Hellevig.

Nesta terça-feira, a Marinha da Finlândia disparou explosivos de alerta na direção de um objeto submerso não identificado. Oficiais da Defesa finlandesa não comentaram a possível origem do que o Ministério da Defesa do país afirmaram poder ser um submarino.

O comandante aposentado das forças submarinas da Suécia Goran Frisk disse a um jornal de seu país que"está claro que são russos." A própria Suécia teve um incidente similar em outubro do ano passado, quando um "submarino suspeito" foi posteriormente identificado como uma embarcação sueca. A Suécia triplicou seu orçamento de defesa antes de admitir que não se tratava de um submarino russo.

Velhas táticas

De acordo com Jon Hellevig, o incidente desta terça-feira é um exemplo de uma tática que vem sendo utilizada na Suécia há décadas. 



"Não é surpresa porque sabemos que há 30-40 anos a Suécia usa submarinos russos imaginários como tática de propaganda para aumentar o medo em relação à Rússia. É bem possível que estejam usando este trunfo", disse o analista à Sputnik.

Segundo Hellevig, "caçadas a submarinos", ou "ubåtsjakten", como são chamadas em sueco, no singular, foram usadas para sustentar a estratégia de defesa do país desde os anos 80. 

"É claro que são russos. Quem mais poderia ser? Eles mostraram sua agressão na Suécia em um número de ocasiões, e os identificamos, então não é coincidência", disse o comandante sueco Goran Frisk ao jornal Aftonbladet. Segundo Frisk, o objeto não identificado é um sinal de que "o perigo está à espreita".

Manobras políticas



Hellevig acredita que o incidente pode ser usado para influenciar a formação do novo governo finlandês. Apesar de o Partido de Centro ser contra a Finlândia juntar-se à OTAN, muitos dos recém-eleitos parlamentares apoiam a OTAN, explica Hellevig.

"A grande mídia na Finlândia tem muita influência sobre o público e a liderança política. É claro que eles podem usar a mídia para alimentar o sentimento anti-russo", disse Hellevig.

A recém-formada coalizão finlandesa também está planejando aumentar os gastos com a defesa do país. O atual chefe militar da Finlândia, general Jarmo Lindberg, afirmou na semana passada que a Rússia "não fez nada" para constituir-se em ameaça para Finlândia e que os dois países precisam melhorar sua relação.


Fonte: Sputnik News
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Frota russa do Pacífico testa sistema de mísseis Bal pela primeira vez

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As tropas de defesa costeira da Frota do Pacífico da Marinha russa conduziram nesta terça-feira (28) o primeiro lançamento do novo sistema de mísseis Bal, segundo informou o porta-voz da Frota, capitão Roman Martov.

"As tropas realizaram um lançamento de míssil em direção a um alvo no mar em conformidade com as normas especificadas", disse o oficial em nota à imprensa.

O sistema de defesa Bal entrou em serviço da Frota russa do Pacífico no final de 2014. Equipado com mísseis Kh-35, ele pode atingir alvos a uma distância de 120 km, e sob quaisquer condições meteorológicas. Os lançadores podem ser posicionados em lugares escondidos a uma distância de até 10 km da costa, sendo capazes de frustrar ofensivas de um grande grupo naval de combate, de um grupo de desembarque ou a escolta de um inimigo potencial.

O Distrito Militar do Leste da Rússia anunciou no início de abril uma série de exercícios de treinamento de ataques com mísseis de retaliação em sete regiões do Extremo Oriente da Rússia, perto da fronteira com a China, envolvendo recursos de aviação, marinha, mísseis e artilharia. No geral, o Ministério da Defesa espera a realização de 3.500 a 4.000 exercícios militares em todo o país este ano.

Em 13 de março, o Ministério das Relações Exteriores da Rússia, ao comentar os alarmes soados por Washington sobre o aumento da frequência dos exercícios da Força Aérea russa no Pacífico, reiterou que as manobras militares “são realizadas em estrita conformidade com as normas internacionais, com os acordos bilaterais, e não estão voltadas contra nenhum país, nem configuram ameaça à paz na região da Ásia e do Pacífico”. 


Fonte: Sputnik News
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Pilotos russos fazem manobras com caças Su-33 sobre o Mar de Barents

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Pilotos de caça russos realizaram exercícios táticos com mísseis ar-ar sobre o Mar de Barents, segundo informou o chefe do serviço de imprensa da Frota do Norte do Ministério da Defesa russo, Capitão Vadim Serga, nesta terça-feira (28). Ele explicou que foi treinada a capacidade de prontidão da aviação naval, com dezenas de voos com aviões Su-33.

No início deste mês, a Rússia fez com caças do mesmo modelo manobras de interceptação e de combate aéreo. A aviação da Frota do Norte ainda realizou, na semana passada, exercícios militares antinavio no Mar de Barents ao largo da costa noroeste do país.

Estes pequenos treinos acontecem um mês depois de uma inspeção repentina de grande escala da Frota do Norte. Em março, dezenas de milhares de militares russos, 65 navios de guerra, 15 submarinos e 16 navios auxiliares participaram de uma semana de exercícios para testar a prontidão de combate da Frota do Norte.

A Rússia está aumentando sua presença no Ártico depois de rever em 2014 sua doutrina  e incluir, pela primeira vez, a proteção dos interesses nacionais na região.

Fonte: Sputnik News 
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Pilotos de prova trocam Xavante por Super tucano

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Ao invés do estrondo da turbina do Xavante rasgando o céu de São José dos Campos a baixa altitude, a discrição do motor turboélice do Super tucano. Após a aposentadoria do primeiro caça fabricado pela Embraer em 2013, o Super tucano foi escolhido para ser o substituto em parte das missões de formação dos pilotos e engenheiros de prova do Ipev (Instituto de Pesquisas e Ensaios em Voo).
Elite da Força Aérea Brasileira, estes profissionais passam por um curso intensivo de um ano de duração. O funil é estreito e poucos podem ostentar os codinomes de “prova” (piloto) ou “coringa” (engenheiro). Desde 1987, foram formados 104 “provas” e 76 “coringas”. Os cursos são realizados a cada dois anos no Ipev, localizado no DCTA (Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial) em São José.
Turma
Uma nova turma, composta por três pilotos e dois engenheiros, começou a ser formada este ano. Ao longo dos próximos meses, os pilotos serão submetidos a uma maratona que inclui voos em 15 tipos diferentes de aeronaves. Aos engenheiros, cabe estudos dos sistemas destes equipamentos. Além das aeronaves de asa fixa, helicópteros também fazem parte da rotina de treinamentos. Para isto, o Ipev utiliza um BlackHawk.
Investimento
A exclusividade na formação destes profissionais se revela nos custos envolvidos. Para se ter uma ideia, a formação de um piloto de prova nos Estados Unidos sai por US$ 1,5 milhão. Metade disto é o gasto para a formação de um engenheiro de prova. “Poucos países do mundo têm essa capacidade. Formamos pilotos e engenheiros de prova desde 1987”, disse o major Diogo Silva Castilho, 35 anos, piloto de prova do Ipev. Entre as missões realizadas pela equipe estão os voos de calibração anemométrica, que começaram na última semana em São José. Além dos militares da Aeronáutica, pilotos e engenheiros da Marinha e do Exército também participam de treinamentos no Ipev. O curso de recebimento de aeronaves, porém, é mais resumido, realizado em 4 meses.
Memória.
Acidente demanda criação de equipe. A investigação do acidente com um helicóptero protótipo Beija-Flor em 11 de julho de 1966 durante um teste resultou em recomendações que impunham "a formação de uma equipe fixa para execução de ensaios em voo, constituída por pilotos, engenheiros e instrumentadores”. A partir daí começou a formação dos especialistas brasileiros.
Aposentado
Carcaça do Xavante é usada para testes. Mesmo depois de aposentado, o Xavante ainda tem serventia para a realização de testes no Ipev em São José. Carcaças das aeronaves são empregadas para ensaios em solo, com testes com armamento, por exemplo. O Ipev mantém três carcaças de Xavantes. Foram fabricadas 182 unidades deste avião pela Embraer, das quais 166 para a FAB.
Projeto FX-2
Acordo deve ter início no 2º trimestre. Na publicação dos resultados de janeiro a março de 2015, a empresa de defesa e segurança Saab informou que aguarda para o segundo trimestre do ano o início do acordo firmado com o governo brasileiro, pelo qual serão produzidas 36 unidades do Gripen NG para a FAB. O contrato, assinado em outubro passado, foi fechado por US$ 5,4 bilhões.
Fonte: O Vale via notimp
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Rei Salman substitui herdeiro ao trono na Arábia Saudita

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O rei Salman da Arábia Saudita substituiu hoje o seu herdeiro ao trono, o príncipe Moqren, pelo ministro do Interior, Mohamed bin Nayef, que era até agora o segundo na ordem de sucessão, anunciou o palácio real.

"Decidimos aceitar o seu pedido para deixar as suas funções de príncipe herdeiro", indica o palácio real num comunicado divulgado pela agência noticiosa saudita.

O príncipe Moqren também deixa o cargo de vice-primeiro-ministro.

O decreto precisa que o príncipe Mohammed bin Nayef, de 55 anos, foi designado príncipe herdeiro e vice-primeiro-ministro e que manterá o cargo de ministro do Interior.

O príncipe Moqren, de 69 anos, é o mais novo dos 35 filhos de Abdel Aziz, fundador do reino saudita. Tinha ficado como príncipe herdeiro após a morte do rei Abdullah, a quem sucedeu a 23 de janeiro de 2015 o rei Salman bin Abdel Aziz al-Saud, de 79 anos.

Uma semana depois de ter subido ao trono da primeira potência petrolífera do mundo, o novo rei realizou uma primeira remodelação governamental, demitindo dois filhos do antigo rei Abdullah, seu meio-irmão, morto com 90 anos. Também nomeou Mohammed bin Nayef como futuro príncipe herdeiro, ou seja, segundo na ordem de sucessão após o príncipe Moqren.

Hoje, por decreto real, um dos filhos do rei, o príncipe Mohammed bin Salman, foi nomeado segundo na ordem de sucessão ao trono, mantendo as suas funções de ministro da Defesa.

Trata-se da primeira vez que um príncipe herdeiro é destituído na história do reino.

O afastamento de Moqren deixa Mohammed bin Nayef como o primeiro da segunda geração, os netos de Abdul Aziz, em linha para liderar o reino islâmico ultraconservador.

No âmbito desta nova remodelação o palácio real anunciou igualmente que o atual embaixador da Arábia Saudita nos Estados Unidos, Adel al-Jubeir, é nomeado ministro dos Negócios Estrangeiros em substituição do príncipe Saud al-Faisal.

Saud al-Faisal, de 75 anos e o mais antigo ministro dos Negócios Estrangeiros do mundo, chefiava a diplomacia de Riade desde 1975 e pediu para ser substituído devido a problemas de saúde.

Adel al-Jubeir, de 53 anos, era embaixador da Arábia Saudita em Washington desde 2007.

Fonte: LUSA
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