Seis navios de guerra da OTAN estão operando no Mar Negro em porto da Romênia como parte de exercícios militares, segundo divulgou a OTAN nesta sexta-feira (13).
Os seis navios da OTAN estão no Mar Negro desde 4 de março, a convite da Romênia, Bulgária e Turquia para manobras planejadas. O grupo inclui o cruzador de mísseis USS Vicksburg dos EUA, quatro fragatas, a Turgut Reis da Turquia, a fragata italiana Aliseo, a fragata canadense Fredericton e a Romena Regina Maria, bem como o navio auxiliar da Alemanha Spessart . O vice-almirante americano Brad Williamson está a cargo do grupo.
De acordo com o serviço de imprensa da OTAN os exercícios são destinados a praticar proteção contra ataques aéreos e ataques de submarinos.
Os navios de guerra da OTAN são obrigados a cumprir as condições da doutrina Monroe de não permanecer no Mar Negro mais de 21 dias. O deslocamento dos navios da OTAN que operam no Mar Negro não deve exceder 45.000 toneladas.
OTAN teme aumento da capacidade de defesa da Crimeia
O general de quatro estrelas dos EUA, Philip Breedlove, Comandante da OTAN na Europa, está preocupado com a movimentação Rússia de reforçar a capacidade de defesa da península da Crimeia.
Em seu recente encontro com jornalistas, o general Breedlove disse que a Otan havia notado mudanças significativas na instalação de armas na Crimeia. Sistemas antiaéreos russos estão controlando cerca de metade do Mar Negro, enquanto mísseis estão cobrindo completamente sua área completamente. Estes sistemas anti-aéreos, disse Breedlove, transformaram a Crimeia em uma ponte para garantir a projeção de força russa na região.
O ministro da Defesa russo Sergey Shoigu disse abertamente que o agravamento da crise na Ucrânia e da crescente presença militar estrangeira fora das fronteiras russas têm impelido a Rússia a introduzir algumas mudanças no comando do Distrito Militar do Sul, que compreende a Crimeia. É por isso que tornou-se uma tarefa prioritária para a liderança militar russo seguir com a implantação de tropas e recursos de defesa na Criméia.
Fonte: GBN com agências de notícias
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