Terroristas divulgam lista com nomes e endereços de 100 militares dos EUA, que participaram de missões na Síria, no Iraque e no Iêmen. Grupo pede ajuda de seguidores para matá-los.
Um grupo denominado Divisão de Hacking do "Estado Islâmico" (EI) publicou na internet uma lista com nomes e endereços de cem militares americanos, juntamente com um pedido aos seguidores para que promovam a morte dos citados, noticiou neste domingo (22/03) a organização americana de monitoramento de atividades terrorista SITE Intelligence.
As supostas informações hackeadas são de membros da Aeronáutica, Exército e Marinha, que participaram de missões contra o grupo extremista no Iraque, na Síria e no Iêmen. A lista inclui não somente o nome e endereço dos militares, mas também fotografias e relação de parentes.
Os terroristas pedem, ainda, que seus adeptos organizem atentados contra as pessoas citadas na lista. Os hackers disseram que as informações foram roubadas de servidores do governo americano, bancos de dados e e-mails.
"Com a enorme quantidade de dados que temos, de diferentes servidores e bancos de dados, decidimos vazar cem endereços para que os nossos irmãos que residem nos Estados Unidos possam cuidar vocês", postou o grupo extremista.
Cautela nas redes sociais
O Departamento de Defesa americano e o FBI declararam ao jornal The New York Times estarem cientes das ameaças e investigando o site que divulgou os dados. De acordo com uma fonte de Defesa ouvida pelo periódico, as informações aparentemente foram retiradas de registros públicos e não parecem ter vindo de servidores do governo.
A Marinha pediu no domingo mais "vigilância", afirmando que todos os militares incluídos na lista estão sendo avisados pessoalmente, e aconselhou cautela na internet e em redes sociais.
"Considerações de vigilância e proteção continuam sendo uma prioridade para comandantes e seu pessoal. É recomendado que os militares e seus parentes verifiquem suas pegadas digitais, garantindo que as configurações de privacidade estejam ajustadas para limitar a quantidade de informações pessoais disponíveis", disse o tenente-coronel da Marinha John Caldwell.
Fonte: Deutsche Welle
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