A aeronave da Germanwings, que pertence a Lufthansa e caiu nos alpes franceses, levava 144 passageiros, dois pilotos e quatro tripulantes de cabine, de acordo com a mídia local
Um avião modelo Airbus A320, operado pela companhia Germanwings – bandeira de baixo custo da Lufthansa –, caiu nos alpes franceses nesta terça-feira (24). A aeronave partiu de Barcelona, na Espanha, e deveria pousar em Dusseldorf, na Alemanha.
"Não há sobreviventes", confirmou o ministro dos Transportes da França, Alain Vidalies, horas depois da divulgação do acidente.
A companhia aérea afirmou em sua conta no Twitter que o voo 4U9525 tinha 144 passageiros e seis tripulantes a bordo – totalizando 150 passageiros. Na estimativa anterior, eram 148 pessoas a bordo. A mídia espanhola diz que há 45 espanhóis entre as vítimas.
Segundo o jornal "Le Monde", a aeronave desapareceu dos radares por volta das 11h. A área da queda fica localizada a cerca de 900 metros do maciço "Trois Evechés" e é de difícil acesso. Cerca de 240 pessoas – entre bombeiros e policiais – se deslocaram para o local com o objetivo de ajudar nas buscas.
Os destroços foram encontrados em um voo de helicóptero. A rádio Europe 1 informou que o avião "está quase intacto", segundo fontes militares.
Emergência
A imprensa francesa diz que o piloto da aeronave chegou a reportar um pedido de emergência após 1h20 de voo. Já o jornal "Le Figaro" afirmou que essa aeronave tinha mais de 24 anos de uso.
Segundo a France, o avião voava "muito baixo" na hora do acidente, a cerca de 1,8 mil metros de altura. A aeronave teria colidido com uma montanha com 3 mil metros de altura.
O site de monitoramento Flightradar24, especializado em monitoramento de voos, afirmou que o A320 fez uma "anomalia" em sua rota antes de cair. A aeronave teria saído de 38 mil pés de altitude e começou a cair vertiginosamente até os 24 mil pés em cinco segundos. Aos 6,8 mil pés, o contato foi perdido.
Esta é a primeira queda de um avião em solo francês desde o acidente com o Concorde 4590, em Gonesse, nos arredores de Paris, em julho de 2000, que deixou 113 mortos.
Fonte: Último Segundo
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