O governo britânico fechou acordo com a BAE Systems para dar prosseguimento no programa de fragatas Tipo 26, mas não chegou a assinar um contrato de produção.
A 1,3 bilhão de dólares, o contrato anunciado pelo primeiro-ministro David Cameron na última sexta-feira, inclui investimento no desenvolvimento e a criação de instalações de teste em terra.
Algumas empresas da cadeia de fornecimento irão se beneficiar do negócio, como a Rolls-Royce que será fornecedora das turbinas a gás , geradores a diesel dos três primeiros navios. O programa Type 26 prevê a construção de um total de 13 fragatas que serão a espinha dorsal da Royal Navy.
A BAE e o governo tinham a esperança de assinar um acordo de produção antes do final de 2014, mas as negociações sobre questões de risco tem atrasado o progresso do programa. No entanto, um compromisso do governo é difícil antes da eleição geral que ocorrerá em maio.
A BAE disse em um comunicado: "O contrato faz parte da fase inicial de avaliação e tem efeito a partir de 01 de abril de 2015, marcando a próxima fase significativa do programa de desenvolvimento para passar a fase de produção com o primeiro corte de metal, que está previsto para começar em Glasgow, em 2016. "
Cameron disse que o acordo era um "investimento substancial na indústria naval, e salvaguarda dos postos de trabalho de 600 trabalhadores, na Escócia, e muitos mais em todo o Reino Unido."
No ano passado, o governo investiu 348 milhões de Libras em um programa com BAE para construir três navios de patrulha offshore, em seus estaleiros de Glasgow.
Em visitar a base naval de Portsmouth, no início deste mês, o chanceler George Osborne pediu às autoridades olharem para o potencial de construir um "novo navio de guerra moderno e complexo a cada dois anos", como parte de uma nova estratégia nacional de construção naval
A primeira das fragatas Type 26 está programada para ser entregue em 2022 para começar a substituir as remanescentes Type-23, segundo foi anunciado ano passado.
As preocupações pairam sobre a probabilidade do programa ser posto em risco por eventuais cortes de gastos de defesa e uma nova avaliação estratégica de segurança e defesa a ser decidida após a eleição
Fonte: GBN com agências de notícias
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