Rumores surgiram nas últimas semanas que o contrato para a venda do caça Dassault Rafale à Índia no âmbito do programa MMRCA, não será assinado em favor de um programa mais extenso com a Rússia no setor aeroespacial. Dentro destas a Rússia estaria seduzindo a Índia com a oferta de uma maior transferência de tecnologia á Índia nos programas já correntes entre as duas nações no setor aerospacial, o que incluiria o FGFA e o MTA, em troca do cancelamento da aeronave francesa, como uma maneira de se vingar de Paris por se recusar a entregar os navios da classe Mistral em acordo com o contrato feito com Moscou.
A Dassault ganhou oficialmente a concorrência do MMRCA em janeiro de 2012 depois de mais de cinco anos de processo de avaliações. O Rafale originalmente concorreu com seis outras aeronaves antes de ser selecionado para uma segunda fase de avaliações, onde disputou o contrato com o Eurofighter Typhoon. Desde então, a Dassault e o Ministério da Defesa indiano têm sido incapazes de chegar a um acordo sobre o contrato, apesar de várias reuniões de alto nível com autoridades francesas que visitam e tentam empurrar uma conclusão favorável ao contrato final para o fornecimento dos caças Rafales á Índia..
A posição de recuo da Força Aérea Indiana (IAF) parece ser devido a aquisição de mais caças Su-30MKI. No mês passado, o ministro da Defesa indiano, Manohar Parrikar, disse que essa aeronave, que é montada sob licença na fábrica da Hindustan Aeronautics Ltd (HAL) em Nasik, era uma opção mais barata para produzir, custando menos da metade do valor estimado da compra do Rafale. A IAF terá 272 caças Su-30MKI em 2018, fazendo da Índia um dos maiores operadores destas aeronaves no mundo.
"O Su-30MKI é uma aeronave adequada para atender às necessidades da força aérea", disse Parrikar no mês passado para a imprensa indiana. Se o negócio envolvendo o Rafale estavam sendo cancelados, nenhuma indicação ainda foi dada, não foi considerada a possibilidade da aquisição adicional de aeronaves russas se destinar a compensar e atender aos níveis estipulados pelo programa MMRCA, ou seja, 126 aeronaves, além de 63 opções.
Parrikar vê a opção de melhorar o que ele descreve como a inaceitavelmente baixa taxa de disponibilidade do Su-30MKI - atualmente cerca de 58%, afirmando que esta pode ser uma resposta melhor ao invés de apenas comprar mais aeronaves.
"A escolha do Su-30 sempre esteve lá", disse ele. "O que eu quero dizer é: atualizar o Sukhoi Su-30 e torná-lo mais capaz."
Fonte: GBN com agências de notícias
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