O Egito adquiriu recentemente 24 caças Rafale e uma fragata FREMM, de acordo com as informações que noticiamos aqui no GBN, segundo noticiamos a fragata Normandie estava programada para ser a segunda FREMM a entrar em serviço na Marinha Francesa, porém ao que tudo indica com a compra egípcia, a segunda FREMM deve entrar em operação sob o pavilhão da marinha do Egito.
O contrato avaliado em 1.19 bilhões de dólares, foi assinado em 16 de Fevereiro e a Fragata Normandie vem realizando testes de mar nas instalações da DCNS em Lorient, oeste da França.
Com o preço unitário da FREMM listado no orçamento francês como 650 milhões de euros, o custo adicional deve estar relacionado com o fornecimento de equipamento, treinamento e suporte. O navio receberá o sistema de defesa aérea Aster 15, mas fontes disseram que o Missile de Croisière Naval (MDCN) não está incluído no negócio.
Em uma coletiva de imprensa alguns dias antes da venda ser confirmada, o Almirante Bernard Rogel da Marinha Francesa disse que ele não se opôs à venda de um navio que seria recebido pela Marinha, como previsto seriam entregues quatro FREMMs antes do final de 2016 e um total de seis antes do final do atual período do planejamento militar de 2014-2019.
A França adquiriu oito navios em Novembro de 2005, e mais três em setembro de 2009, com o objetivo de substituir as fragatas F-70 de guerra anti-submarina (ASW) e guerra anti-aérea (AAW unidades). O programa FREMM originalmente prevê nove navios ASW e dois AAW Frégate de Défense Aérienne (FREDA) . O sétimo e o oitavo navio estão programados para ser FREDAs e a configuração das três remanescentes será revelada em 2016. A primeira FREMM da Marinha, Aquitaine, já está em serviço, e a Normandie foi destinado a ser a segunda.
Em comunicado, a DCNS disse: "Para assegurar que as capacidades operacionais da Marinha francesa não serão afetadas, a DCNS vai acelerar o ritmo de produção dos navios subsequentes." Um oficial da DCNS revelou que o cronograma de produção será modificado para cobrir a venda da Normandie e atender aos requisitos da Marinha francesa. O ritmo de construção atual é um navio a cada 16 meses, mas este prazo pode ser ajustado para um navio por ano.
A venda de Normandie significará também que a marinha pode precisar estender a vida útil das fragatas F70 em última análise, pois estão sendo programadas a substituição de duas F70 (Georges Leygues e Dupleix) que foram retiradas de serviço em 2014. A Montcalm, deve ser desativada a seguir em 2016, mas pode continuar em serviço até 2017.
O Normandie deveria entrar em serviço no início de 2015. mas o processo de transferência foi interrompido assim que as negociações com o Egito começaram a se a mostrar promissores.
A DCNS vai treinar a tripulação egípcia a bordo do Normandie em Lorient nos próximos quatro meses. Uma vez que esta formação e o armamento está completo, o navio está programado para rumar para o Egito em julho, onde instrutores da Marinha francesa irão promover a formação contínua. A declaração DCNS disse que o treinamento e apoio logístico para a embarcação continuará no Egito por "vários anos".
O Egito é o segundo cliente de exportação da FREMM, após a venda da Mohammed VI á Marrocos, em janeiro de 2014. De acordo com fontes, no entanto, o Egito planeja comprar uma segunda FREMM.
Em 2014, o Egito adquiriu quatro corvetas Gowind da DCNS por 1 bilhão de euros.A DCNS disse que a venda da FREMM "fortalece as relações estratégicas" com o Egito, que têm vindo a desenvolver desde o acordo das Gowind. Hervé Guillou, presidente e Chief Executive Officer da DCNS, disse em um comunicado que a venda foi parte de uma "parceria de longo prazo" com o Egito, e que a crescente relação com o país "abre novas perspectivas para a venda de navios.
Fonte: GBN com agências de notícias
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