A crise na Ucrânia caminha para uma iminente guerra que pode arrastar membros da OTAN e a Rússia para um conflito de grande escala caso não seja encaminhado de forma consciente um acordo para por fim ao conflito daquela nação.
O fornecimento de armas por parte dos países europeus ao governo ucraniano e o apoio dado pela Rússia aos separatistas quer pelo envio de armamento, quer pelo apoio político e diplomático, vem aumentando o risco de envolvimento direto da Rússia no conflito caso as nações europeias não revisem sua abordagem a crise que se instalou nas negociações de paz.
Após a visita de Merkel e Hollande á Rússia na última semana, foi levantada a esperança de uma solução diplomática ao conflito, tendo por base um documento concebido por estes líderes e Putin, visando a estabilização da região.
Há vários pontos delicados que podem levar ao fracasso desta tentativa Russo-europeia de solucionar a contenda que vem causando muitas mortes e instabilidade política entre a União Europeia e a Rússia.
Derramamento de Sangue
A "República de Donetsk" relatou que nas últimas semanas o governo ucraniano sofreu grandes perdas, citando o abate de um helicóptero de combate, 179 tanques, 149 veículos blindados, 135 armas de artilharia. Porém o mais alarmante foi o relato de 2.300 soldados mortos em combate nos últimos 25 dias de conflito, além da morte de centenas de civis durante o bombardeio promovido pelo fogo de artilharia do governo ucraniano contra as cidades separatistas.
Tal situação preocupa pelo risco de uma guerra civil prolongada e sangrenta, ocorrendo o risco ainda de envolver no conflito outras nações.
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