O LPD "Siroco" da marinha francesa possui dois possíveis futuros operadores, pois Portugal e Brasil tem apresentado interesse na aquisição daquele navio de assalto anfíbio.
Recentemente publicamos aqui no GBN o resultado da avaliação realizada por uma comissão da Marinha do Brasil que recomendou após avaliação a aquisição do LPD Siroco (L 9012) da classe Foudre junto a marinha francesa no final de janeiro.
O LDP Siroco esta sendo cotado como substituto para o NDD Rio de Janeiro, que foi desativado em junho de 2012 e ainda não tem substituto. O "Siroco" faz parte da Classe Foudre, é um navio de assalto anfíbio comissionado em 1998 e já substituído na Marinha da França pelos novos navios da Classe Mistral, possui um deslocamento de 12.000 ton, comprimento de 168 m, largura de 23,5 m, calado de 5,2 m e potência instalada de 20.800 hp, o LPD Siroco pode alojar 450 tropas (Fuzileiros) e seus equipamentos, operar 4 helicópteros médios contando com hangar, transportar cerca de 100 veículos militares, incluindo blindados, e lançar através da sua popa alagavel embarcações de desembarque de tropas, viaturas e equipamentos, incluindo os CLANF's operado pelos Fuzileiros no Brasil.
Ao Brasil é um inegável salto qualitativo no seu poder naval, provendo assim uma plataforma de operação adequada para os helicópteros EC-725 da Marinha do Brasil, além de prover uma plataforma moderna e capaz para desempenhar múltiplas missões, como assaltos anfíbios, missões de paz no exterior ou auxílio em desastres naturais e suporte a missões humanitárias. Sendo ainda uma boa compra de oportunidade tendo em vista outro fato importante, em breve a Marinha do Brasil deverá aposentar o NDCC Mattoso Maia, o que deixará uma lacuna na capacidade de operação da força de fuzileiros navais.
Porém, Portugal também demonstrou interesse na aquisição deste navio e na declaração do ministro da defesa Aguiar-Branco que afirmou o interesse português na aquisição deste navio no programa de rearmamento de sua esquadra.
O "Siroco" esta avaliado em 80 milhões de euros, estando dentro do orçamento das dua marinhas que disputam sua aquisição, porém a Marinha do Brasil possui uma carta na manga, pois o Brasil possui maior peso diplomático na balança, o que tende a fazer com que a venda venha a ser fechada com a Marinha do Brasil, fazendo que que mais um navio da Classe Foudre venha a singrar os mares da América do Sul, pois o navio que deu nome a classe hoje navega sob a bandeira da marinha chilena.
Fonte: GBN GeoPolítica Brasil
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