A Northrop Grumman organizou uma equipe dedicada ao desenvolvimento de um caça de "sexta geração", antes de a Marinha dos EUA ou da Força Aérea apresentar interesse em emitir o RFI sobre possíveis substitutos para as atuais aeronaves em serviço.
É um movimento agressivo adotado pela Northrop Grumman, e visa garantir um futuro de sucesso, segundo declarou o diretor da divisão aerospacial da Northrop.
"A Northrop Grumman vai competir para fornecer o caça da próxima geração", declarou categoricamente, observando que já foi designado um gerente de programa e que já esta liderando uma equipe de funcionários da Northrop voltados para esse ousado programa.
Tanto a Força Aérea, como a Marinha, começaram um planejamento preliminar para o que é conhecido como a próxima geração ou "sexta geração" de caças para manter o domínio aéreo. Após trabalharem juntas para conceber o programa que resultou no polêmico caça F-35, que há anos enfrentam diversos atrasos e aumentos vertiginosos em seus custos, as duas forças estão olhando para a futura aquisição de seus novos caças.
O programa da Marinha é apelidado F / A-XX, enquanto o esforço da Força Aérea é conhecido como FX. Em setembro, o coronel Tom Coglitore, do Air Superiority Core Function Team chief at Air Combat Command, disse que pretende que as novas aeronaves F-35 entrem em operação efetiva até o ano fiscal de 2018.
A Northrop está voltada para projetar uma aeronave supersônica sem cauda, sendo esta configuração apresentada como uma solução potencial, algo que ele notou que ninguém nunca fez antes.
"Você não vê nenhuma aeronave supersônica hoje sem cauda", disse, "Porque é realmente difícil, mas se você pensar sobre novas maneiras de fazer computação avançada, processamento de dados em velocidade muito alta, novos materiais -. É por isso que a pesquisa que fazemos é tão importante, para que possamos construir o que poderia provavelmente ser o caça de próxima geração em 20 anos. vai exigir esse tipo de tecnologia, porque para construir este avião vai ser muito, muito difícil. "
Ele também deu a entender que fazer um sistema opcionalmente tripulado seria relativamente fácil para a empresa.
Enquanto a Northrop esta confiante quanto ao seu programa, analistas externos têm questionado se a Northrop pode sobreviver a longo prazo como um fabricante, especialmente se ele perde o contrato para o programa Long Range Strike-bomber da Força Aérea.
GBN- GeoPolítica Brasil com Agências de notícias
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