sábado, 31 de janeiro de 2015

País exportou mais de US$ 15 bilhões em armamentos em 2014

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Ao longo do ano passado, a Rússia exportou mais de US$ 15 bilhões em produtos militares para mais de 60 países. Novos contratos assinados em 2014 respondem por 90% do valor total.

Em reunião da Comissão para Cooperação Técnico-Militar com países estrangeiros, o presidente russo Vladímir Pútin destacou a Rússia como “um parceiro confiável e previsível no mercado mundial de armamentos”, cumprindo seus compromissos em meio à atual situação política.
Segundo Pútin, o país expandiu sua presença em mercados de armas na Ásia, na África e na América Latina.
“Os novos desafios e ameaças da atualidade obrigam muitos países a mudar suas doutrinas militares, atualizar suas forças armadas nacionais”, acrescentou. “Vamos ampliar nossa participação em mercados com boa perspectiva, como a região da Ásia Pacífico, o continente africano, a América Latina e a Bacia do Caribe.”

Fonte: TASS via Gazeta Russa
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Rússia ameaça deixar APCE

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Possibilidade de romper com Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa foi aventada nessa quarta-feira (28) em Estrasburgo por chefe da delegação russa, Aleksêi Puchkov.

Nesta quarta-feira (28), o chefe da delegação russa em Estrasburgo, na França, aventou a possibilidade de romper completamente com a APCE (Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa).
"Deixaremos a Assembleia Parlamentar até o final deste ano. Parabenizamos a Assembleia Parlamentar pela adoção da decisão descabida que representa um forte golpe para o diálogo entre os parlamentos de toda a Europa", disse Aleksêi Puchkov, referindo-se à decisão da APCE de suspender os direitos da delegação russa até abril.
"Quero ressaltar que até agora não foi autorizada na Rússia a possibilidade de deixar o Conselho da Europa, e a decisão da APCE coloca essa possibilidade na ordem do dia", completou.
"Os parlamentares do Conselho da Europa formularam em sua resolução uma série de exigências que são dignas de nota por sua impossibilidade de se realizar e absurdas em relação a um retorno da Crimeia à Ucrânia e à retirada das tropas russas da península", disse à agência Ria Nôvosti o senador Aleksêi Aleksandrov, membro da delegação russa.
"Não é uma via construtiva, mas não foi escolha nossa. Estávamos dispostos a trabalhar com a APCE, escutar críticas voltadas a nós, explicar nossa posição em relação a algumas delas. Mas nos tiraram a voz e não querem nos escutar", diz o primeiro vice-presidente do comitê do Conselho da Federação para assuntos externos, Vladímir Djabarov.
Segundo fonte da Gazeta Russa que não quis ser identificada, o próximo passo será dado quando a Rússia deixar de pagar contribuições por sua filiação à APCE. Esse valor chega a cerca de 32,3 milhões de euros por ano, ou seja, 10,5% do orçamento da organização.
Até o final do ano
Puchkov anunciou que a questão da retirada da APCE será analisada no final de 2015 "dependendo da situação política".
"Acho que não devemos assustar um o outro com ameaças de excluir alguém do Conselho da Europa ou de sair desse. Não imagino o que poderá acontecer à Europa atual, e mais uma vez iremos dividir povos e excluir uns os outros. Deveríamos superar os problemas que se impõem diante de nós hoje", disse à Gazeta Russa o secretário-geral do Conselho da Europa, Thorbjorn Jagland.
Para ele, o Conselho da Europa é importante à Rússia porque "é justamente ali que a Rússia estabelece contato com o resto da Europa e se mostra como uma nação europeia".

Fonte: Gazeta Russa
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Petrobrás - Entenda a crise que afetou nossa estatal

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Nos últimos meses temos assistido uma serie de escândalos envolvendo uma das estatais de maior prestigio no Brasil, Petrobrás, empresa que por décadas foi orgulho nacional quer por seus vultosos investimentos e contribuição para o PIB nacional, quer pelo pioneirismo e competência na exploração de petróleo e gás em águas profundas.

desde que veio a tona o escândalo da compra da refinaria de Pasadena, a estatal se vê mergulhada em uma serie de escândalos envolvendo corrupção nos mais variados escalões da companhia e do governo.

Como ponta do iceberg, a compra da refinaria texana de Pasadena em setembro de 2006, quando a Petrobras pagou US$ 360 milhões de dólares á Astra Oil Company por 50% da refinaria, quando um ano antes a empresa belga pagou apenas US$ 42,5 milhões de dólares pela refinaria, ou seja, a Petrobrás pagou cerca de oito vezes mais por apenas 50% do negócio. Mas o escândalo não para por ai, além da compra superfaturada, após a conclusão da aquisição a Astra Oil resolveu vender sua participação na refinaria, tendo a estatal brasileira assinado um acordo de opção de compra da mesma, se viu em um desentendimento com a belga, resultando em uma ação judicial contra a estatal brasileira, como sentença a Petrobrás foi condenada e fechou um acordo de pagamento da quantia de US$ 820 milhões de dólares para por fim ao litigio.

Tal "negócio da china" gerou um prejuízo estimado de US$1 bilhão de dólares á estatal e seus acionistas. O caso envolveu pessoas ligadas ao PT em diversos níveis de envolvimento.

O nocivo aparelhamento politico promovido nos últimos mandatos do PT, tem prejudicado diretamente a capacidade empresarial e decisória da estatal brasileira de petróleo e gás Petrobrás e suas ramificações, ainda atingindo outros setores estratégicos sob direção do governo federal. O que tem tornado tais negócios vulneráveis á corrupção, improbidade administrativa e conferindo uma visão míope e obtusa dos mercados, contaminando a administração com seu ideologismo ultrapassado e retrógrado, levando a Petrobrás e outras estatais a enfrentar uma grande dificuldade para alcançar seus objetivos e metas.

Após o escândalo de Pasadena, a estatal enfrentou outros escândalos, como o escândalo que ficou conhecido como a "Feira da Petrobrás",  Onde após enfrentar uma brusca desvalorização no mercado, onde caiu de um valor estimado em R$ 214,6 bilhões em dezembro de 2013, para um valor de R$ 175,6 bilhões em fevereiro de 2014, tal queda veio acompanhada em junho de um alerta emitido pelo MPF (Ministério Público Federal), que alertou o risco de falência caso a estatal não quitasse suas dividas. Para ilustrar o tamanho do endividamento alcançado pela nossa estatal, a agência de classificação de risco MOODY'S, rebaixou a nota da Petrobrás de "A3" para "Baa1".

Diante dos resultados decorrentes do escândalo de Pasadena e tentando uma saída para seu endividamento foi criado o departamento chamado de "Gerencia de Novos Negócios", mas que segundo denuncias realizadas em  março de 2013, transformou a empresa em uma verdadeira feira, dilapidando de forma criminosa o bilionário patrimônio da estatal brasileira. Tal ação resultou na venda de boa parte do patrimônio da estatal no exterior, onde foram vendidas refinarias, unidades e equipamentos de forma irresponsável e abaixo do preço real, esperando que tal ato desesperado capta-se US$ 10 bilhões de dólares.

Um dos exemplos de amadorismo e falta de capacidade da direção da estatal foi o emblemático caso da venda de 50%  da companhia PESA, a Petrobrás Argentina, por apenas US$ 900 milhões de dólares e o investimento de mais US$ 238 milhões de dólares pelo Grupo Indalo na aquisição de refinarias, distribuidoras e unidades petroquímicas operadas pela Petrobrás na Argentina. Esse aparente bom negócio na verdade resulta em um enorme prejuízo aos cofres brasileiros e aos acionistas da companhia brasileira. O investimento realizado nos últimos 12 anos pela estatal brasileira soma mais de US$ 6 bilhões de dólares, Ainda no âmbito desse negócio, a Petrobrás entregou por US$ 238 milhões de dólares um patrimônio avaliado em pelo menos US$ 400 Milhões de dólares, configurando um verdadeiro crime de lesa-pátria.

Não bastando isso, outro escândalo envolve um esquema de propina nas licitações da estatal. Onde Lobistas que participavam das negociações repassavam á funcionários e membros do PT e PMDB. Segundo denuncias realizadas por João Augusto Resende Henriques, confirmou em depoimento que todos os contratos internacionais da estatal que passavam por ele tinham inclusos a cobrança de um "pedágio" para que fosse vencida a licitação por seu cliente, onde um valor que oscilava entre 60% e 70% dessa "taxa" eram repassados ao PMDB, dinheiro esse que foi usado para financiar campanhas eleitorais, inclusive a campanha presidencial de Dilma Roussef em 2010. No olho do furacão ainda foi descoberto um esquema de corrupção envolvendo a empreiteira Odebrecht, gigante nacional, pega também no escândalo de corrupção que veio a ser revelado recentemente em licitações vencidas pela mesma. A Odebrecht que atua em diversos mercados, repassou US$ 8 milhões de dólares para a campanha da presidente Dilma.

Como exemplo do funcionamento desse esquema, vamos apresentar o caso envolvendo a compra de um Navio-Sonda que custou a estatal US$ 1,6 bilhões de dólares, nesse contrato o propinoduto recebeu US$ 14,5 milhões de dólares, dos quais US$ 10 milhões foram repassados ao PMDB.

Outro grande obstáculo enfrentado pela Petrobrás é a falta de critério técnico na indicação de cargos estratégicos e decisórios na estatal, tendo a empresa sido vitima de um irresponsável aparelhamento político promovido pelo governo do PT, onde pessoas sem qualquer capacidade técnica e decisória assumira cargos de grande importância estratégica dentro da companhia. Um exemplo disso se dá quando há uma decisão do governo sobre a instalação de uma nova unidade ou investimento em determinada área, não há uma analise técnica real e concisa, ao invés disso os técnicos e engenheiros se desdobram para cumprir as ordens e decisões políticas dadas á empresa.

A operação "Lava Jato", deflagrada pela Polícia Federal, também apontou irregularidades nos contratos para construção da refinaria " Abreu e Lima", onde constatou-se por provas o super faturamento dos contratos daquela obra, onde havia sido orçada originalmente em R$ 2 bilhões de reais, mas ate o momento a mesma já custou R$ 18 bilhões aos cofres públicos.

O principal protagonista desta crise é o governo, principalmente quando a presidente Dilma continua a ignorar que a estatal tem sido vítima do aparelhamento político, e insiste em buscar culpados externos para atual crise da estatal petrolífera brasileira.

No inicio deste ano a diretoria da Petrobrás fez o anúncio de que não irá recorrer aos financiamentos externos, porém isso não resulta de uma simples decisão da diretoria, pois o mercado encontra-se fechado para a estatal. Um grande erro da direção da companhia foi o congelamento de preços dos seus principais produtos, atendendo á uma decisão do governo federal, e que gerou perdas de capital á estatal.

Neste ano de 2015 a Petrobrás tem um grande desafio á sua frente, manter seu programa de investimentos e reduzir seu endividamento, mesmo diante da grande repercussão dos escândalos de corrupção que tem manchado a imagem da empresa e resultado na fuga de investimentos, causando um enorme impacto em suas receitas. Outro ponto preocupante é o atraso no anúncio dos resultados da estatal no terceiro trimestre de 2014, algo que tem gerado incertezas e insegurança nos investidores e credores da companhia, Segundo anunciado pela Petrobrás, tais resultados serão divulgados até o inicio de fevereiro.

A estatal representa uma significativa participação no PIB brasileiro, sendo líder em seu mercado, a Petrobrás precisa ser preservada como a empresa que sempre foi, marcada por décadas de pioneirismo e competência, não como um instrumento político-partidário que tem se tornado nos últimos anos.

Cabe á nós brasileiros descruzarmos os braços, deixarmos a inércia e exigirmos desse governo ações reais de combate á corrupção que vem atingido a Petrobrás, não apenas apurar os casos de corrupção e estancá-los, mas punir e prender os envolvidos nestes escândalos, restaurando assim o prestigio e a imagem pública de transparência, idônea e inovadora da nossa estatal, voltando assim a atrair investimentos e retomar o rumo de crescimento.

Nós do GBN - GeoPolítica Brasil, apesar de um breve período de ausência nas discussões, nos mantivemos acompanhando de perto os acontecimentos na esfera nacional e global. Hoje com este artigo rompemos nosso silêncio e voltamos á nossas atividades, mantendo nosso compromisso de levar até você leitor com transparência e coerência informações e conteúdos de alta qualidade, defendendo acima de tudo nossa pátria e seus interesses estratégicos.

Muito obrigado a todos, conto com vocês na retomada de nosso trabalho com sua opinião, participação e comentários.

Angelo D. Nicolaci
Editor / Fundador
GBN - GeoPolítica Brasil



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quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Dois tanques de guerra são apreendidos em um depósito de São Paulo

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Dois tanques de guerra foram apreendidos na noite de segunda-feira em um galpão localizado no bairro do Ipiranga, localizado na Zona Sul de São Paulo. De acordo com a Polícia Militar do estado, homens do Batalhão de Choque foram ao local após denúncias.

No depósito, foram apreendidos 500 aparelhos de televisão, um contêiner contendo peças de carro e dois blindados do exército. O dono dos objetos apreendidos, que não foi identificado, estava no local e foi encaminhado para a delegacia.

Segundo informações do Comando Militar do Sudeste, os tanques de guerra pertencem ao Exército brasileiro, mas foram leiloadas apenas as carcaças dos blindados, sem o motor e armamentos, já que estas já não tinham mais serventia para as forças armadas. Não há informações sobre quem arrematou os veículos e os militares irão investigar a origem a partir da numeração de cada um.

Fonte: O Dia
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Pilotos brasileiros fazem o primeiro voo solo de Gripen na Suécia

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ImagemOs capitães da Aeronáutica Gustavo Oliveira Pascotto, de 33 anos, e Ramon Santos Fórneas, de 32, fizeram nesta terça-feira (27) seus primeiros voos sozinhos nos aviões Gripen fabricados na Suécia, onde estão em treinamento desde novembro de 2014.

Eles serão os primeiros instrutores de voo dos novos caças comprados pelo governo brasileiro – que começam a chegar ao país em 2019. As missões de treinamento dos capitães duraram uma hora.
ImagemPascotto e Fórneas decolaram da Base Aérea de Såtenäs, na região central da Suécia, que abriga a unidade da Força Aérea sueca de instrução para pilotos de combate.

Durante o treinamento, eles realizaram manobras em áreas sobre o Mar do Norte e na costa oeste da Suécia.

Os dois pilotos retornaram à base por volta das 11h45 (hora de Brasília), onde foram recebidos por todos os pilotos da Sétima Ala da Força Aérea da Suécia para comemorar o primeiro voo solo
.

Os brasileiros já pilotavam jatos Gripen desde o dia 19 de novembro de 2014, mas sempre acompanhados de instrutores e em uma função auxiliar.

Eles deverão retornar ao Brasil em abril para atuarem como instrutores dos oficiais brasileiros que irão pilotar os novos caças.

Nova frota de caças
Entre 2019 e 2024, o Brasil deve receber 36 unidades de jatos Gripen da versão NG que ainda está em desenvolvimento. O governo irá pagar US$ 5,4 bilhões pelas aeronaves.


O grupo sueco de armamento e aeronáutica Saab é o responsável pela fabricação dos caças que serão usados pela Força Aérea Brasileira.

Adaptações exigidas pela FAB no modelo adquirido fizeram o custo da compra dos caças aumentar US$ 900 milhões em relação à proposta final apresentada durante concorrência em 2009.

Fonte:G1
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Kalashnikov é arma selecionada para acompanhar ‘soldado do futuro’

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Em dezembro de 2014, o equipamento do chamado ‘soldado do futuro’ Rátnik (Guerreiro, em português) passou por todos os testes, mas o suspense sobre a arma escolhida se manteve até esta semana.
Em declaração oficial, o vice-ministro da Defesa russo Iúri Borissov anunciou que a preferência dos militares foi para a mais recente versão do fuzil de assalto Kalashnikov AK-12.
“Já é uma questão decidida: é o fuzil AK-12, produzido pela Fábrica de Mecânica de Ijevski. A sua relação custo-benefício acabou sendo a mais atrativa para nós”, informou Borissov.
O fuzil AEK-971 era a outra opção que estava sendo avaliada pelas autoridades de defesa. Fabricado pela Degtiarev, é considerado mais exato e tecnicamente complexo devido à estrutura balanceada que reduz o recuo.
No entanto, apesar do esquema clássico de fuzil com o pistão a gás do AK-12, os criadores conseguiram reduzir o recuo no e aumentar o agrupamento dos tiros, mantendo o baixo custo de produção da arma.
O equipamento do Ratnik é composto por uniforme feito com materiais de última geração, arma de fogo e sistemas de comunicação e navegação.
 Fonte: Gazeta Russa
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Moscou vai propor aos países do Brics criação de estação espacial conjunta

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Autoridades russas podem propor a China e Índia a construção de uma estação orbital tripulada. Iniciativa é esperada para próxima cúpula do grupo, que acontecerá na cidade russa de Ufa em julho.

Em um documento elaborado pela comissão militar e industrial da Rússia, especialistas recomendam elaborar as possibilidades de um projeto tripulado internacional com os países do Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), “como parte de uma estratégia comum de criar alianças tecnológicas”.
“Podemos começar este trabalho agora e incluir o tema na agenda da cúpula dos Brics em Ufa”, lê-se no documento.
A delegação russa deve fazer a proposta diretamente para Índia e China, que já vêm desenvolvendo ativamente seus próprios programas espaciais tripulados.
Entre as áreas com perspectiva de futuras pesquisas conjuntas estão os foguetes modulares que usam metano como combustível e a criação de um veículo aeroespacial, que poderia ser usado no futuro para construir um caça ou bombardeiro de sexta geração.
Fonte: Tass via Gazeta Russa
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terça-feira, 27 de janeiro de 2015

"Não confio nos EUA", diz Fidel Castro

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O líder cubano Fidel Castro, de 88 anos, disse nesta segunda-feira (26) que não confia nos EUA e que não conversou com Washington, rompendo, assim, o silêncio de mais de um mês sobre a histórica aproximação anunciada por seu irmão e sucessor Raúl Castro e pelo presidente Barack Obama em 17 de dezembro do ano passado.

A manifestação veio por meio de uma carta assinada por Fidel dirigida à Federação Estudantil Universitária e lida por líderes do movimento nesta segunda na TV estatal cubana. A última aparição pública de Fidel foi em 8 de janeiro de 2014, quando assistiu à inauguração de uma galeria do artista cubano Alexis Leyva 'Kcho'.

No longo texto, Fidel fala dos mais diversos tópicos, indo da Grécia Antiga à incursão militar cubana na África, nas décadas de 1970 e 1980, e encerra com seus comentários sobre a reaproximação com os Estados Unidos. O silêncio de Fidel voltou a alimentar rumores sobre sua saúde e sobre sua morte no início do mês, até que o ex-jogador de futebol argentino Diego Maradona, seu amigo pessoal e que estava de visita em Havana, anunciou há duas semanas ter recebido uma carta do líder cubano.

A Casa Branca e o governo de Cuba ainda não se posicionaram sobre a declaração do líder cubano.

Acordo diplomático

A retomada das relações diplomáticas foi anunciada por Barack Obama e Raul Castro, porém o embargo comercial ao país caribenho foi mantido. Em seu discurso no Congresso, Obama pediu rapidez aos parlamentares para a aprovação do fim do embargo a Cuba. Na prática, até agora, o acordo possibilitou a libertação de presos políticos que estavam sob poder de ambos os países.

Na última semana, representantes dos Estados Unidos foram até Havana e iniciaram as negociações abordando temas de cooperação bilateral no narcotráfico e no combate ao terrorismo. Quando o acordo foi anunciado, os Estados Unidos informaram que as seguintes medidas seriam tomadas:

- restabelecimento das relações diplomáticas entre os dois países;
- facilitar viagens de americanos a Cuba;
- autorização de vendas e exportações de bens e serviços dos EUA para Cuba;
- autorização para norte-americanos importarem bens de até US$ 400 de Cuba;
- início de novos esforços para melhorar o acesso de Cuba a telecomunicação e internet.

As medidas incluem ainda ações práticas como o restabelecimento de uma embaixada americana em Havana e a revisão da designação dada pelos EUA a Cuba de Estado que patrocina o terrorismo.

Embargo

Os dois países não se relacionavam desde 1962 - mantendo apenas contatos de interesse de nível menor desde 1977. O embargo que os EUA mantêm contra Cuba impede a maioria das trocas comerciais. Através de duas leis, uma de 1992 e outra de 1996, Washington proíbe envio de alimentos ao país caribenho (exceto em casos de ajuda humanitária) e torna passível de punição judicial empresas nacionais e estrangeiras que tenham relações financeiras com a ilha.

Há também uma exigência de uma licença de viagens para a ilha, embora o governo Obama tenha suavizado as restrições para programas acadêmicos, religiosos ou culturais a partir de 2009.

Segundo Havana, até 2010 as perdas pelo embargo já superavam os US$ 104 bilhões, mais que o triplo do Produto Interno Bruto (PIB) da ilha, e tem impacto em setores sensíveis como saúde, alimentação e educação.

O embargo econômico norte-americano a Cuba existe de forma ampla desde 1962. As primeiras medidas começaram antes mesmo, em 1960 - um ano após Fidel castro tomar o poder e um ano depois do nascimento de Barack Obama, segundo apontou a revista 'The Economist'.

"Não confio na política dos Estados Unidos, nem troquei uma palavra com eles, sem que isso signifique, nem muito menos, uma rejeição a uma solução pacífica dos conflitos", disse Fidel, afastado do poder desde 2006. No entanto, ele não criticou o acordo anunciado por Raúl e Obama, quando os dois países normalizaram suas relações, um fato que foi visto com bons olhos pela comunidade internacional. "O presidente de Cuba tomou as medidas apropriadas de acordo com as suas prerrogativas e poderes conferidos pela Assembleia Nacional e do Partido Comunista de Cuba", escreveu Fidel Castro.
 "Defenderemos sempre a cooperação e amizade com todos os povos do mundo, entre eles nossos adversários políticos. Isto é o que nós estamos pedindo para todo mundo", disse Fidel Castro, que tinha sido o grande ausente na reaproximação histórica entre países, depois de meio século de inimizade.
Desde então, uma média de 350 mil cubanos-americanos viajam a Havana a cada ano, segundo estimativas do setor turístico, enquanto 100 mil norte-americanos vão anualmente à ilha em grupos organizados com permissões especiais.
Outra proibição revista em 2009 foi o limite de envio de remessas de dinheiro a partir dos EUA para o país caribenho, o que permitiu uma injeção de dinheiro na ilha. Antes, os cubanos nos Estados Unidos podiam viajar a Cuba apenas uma vez por ano e mandar apenas US$ 1.200 por pessoa, em dinheiro, para parentes necessitados.
O embargo é renovado anualmente por uma legislação que data de 1917 chamada Lei de Comércio com o Inimigo. Ela deu origem, em 1963, ao embargo contra a ilha comunista, conhecido oficialmente como "Regulação de Controle dos Bens Cubanos".
Os obstáculos ao comércio e às relações econômicas entre os dois países foram adotados pelos EUA após a adesão de Cuba ao comunismo.

Fonte: G1 Notícias
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Arábia Saudita, novos rumos?

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No último dia 23 de janeiro morreu o rei Abdullah da Arábia Saudita, monarca da família Saud que governa este país desde 1932 quando se consolidou rei Ibn Saud. Rapidamente foi apresentado seu sucessor, meio-irmão de Abdullah, Salman bin Abdul Aziz, de 79 anos. 

No momento o mundo se pergunta sobre os possíveis rumos que pode se tomar naquele país, tendo olhar atento devido a grande influência daquela nação no mercado do petróleo. Segundo declarações do novo rei, Salman garantiu a continuidade das políticas de Abdullah. Porém o mundo assiste receoso.

O primeiro sinal de apreensão de mercados e as dúvidas levantadas quanto aos destinos políticos do país veio da Alemanha, que anunciou a suspensão de todos os contratos para fornecimento de armas ao país árabe.

A principal questão paira sobre as decisões ligadas ao mercado de petróleo, onde especialistas acreditam que seja pouco provável que a Arábia Saudita suavize sua política do petróleo. O reino tem medo de perder sua participação no mercado após a redução da produção, muitos especuladores estão usando a morte do rei para lucrar com o aumento dos preços e recuperar as recentes perdas causadas pelas recentes quedas na cotação do barril.

É muito provável que o mercado se recupere e os preços comecem a subir, mas não de imediato. Segundo estimativas e pesquisas realizadas, o preço do barril de atingir o valor de US$70 á US$ 80 Dólares ainda no inicio do segundo semestre de 2015.
O novo rei da Arábia Saudita pretende diversificar a economia de seu reino, muito dependente das receitas do petróleo, facilitando sobretudo os investimentos. "O rei Salman é favorável à promoção do reino como destino para os investimentos estrangeiras, disse Abdellatif al Othman, governador da autoridade saudita para os investimentos, em uma conferência econômica.

Cerca de 90% das receitas do maior exportador de petróleo do mundo vêm desse produto, mas Othman anunciou que o reino quer desenvolver os setores de saúde, transportes e mineração, assim como as tecnologias da informação e da comunicação. A queda dos preços do petróleo — mais de 50% desde junho — obrigou o reino a prever um forte déficit orçamentário para esse ano.



"Já identificamos 140 bilhões de dólares de investimentos nos setores de saúde e de transportes para os próximos cinco anos", declarou Otham em um fórum econômico que reúne anualmente autoridades sauditas e líderes econômicos internacionais. Segundo Othman, na Arábia Saudita há vontade de "transformar" os setores dos serviços financeiros, do turismo e do setor imobiliário enquanto se investe em educação e inovação.
O reino destacou como "prioridade" a luta contra a burocracia, um dos maiores obstáculos para os investidores estrangeiros, segundo o ministro da função pública Abdelrahman Al Barrak. Salman sucede no trono Abdullah, que morreu na semana passada aos 90 anos.

"Durante o reinado de mudanças de Abdullah, os investimentos diretos estrangeiros se multiplicaram por cinco para alcançar os 220 bilhões de dólares", disse Othman, que destacou o fato de a Arábia Saudita ter, nesse período, integrado o G20 e a Organização Mundial de Comércio (OMC).

GBN - GeoPolítica Brasil com agências de notícias
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quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Northrop Grumman aposta em caça de 6ª Geração

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A Northrop Grumman organizou uma equipe dedicada ao desenvolvimento de um caça de "sexta geração", antes de a Marinha dos EUA ou da Força Aérea apresentar interesse em emitir o RFI sobre possíveis substitutos para as atuais aeronaves em serviço.

É um movimento agressivo adotado pela Northrop Grumman, e visa garantir um futuro de sucesso, segundo declarou o diretor da divisão aerospacial da Northrop.

"A Northrop Grumman vai competir para fornecer o caça da próxima geração", declarou categoricamente, observando que já foi designado um gerente de programa e que já esta liderando uma equipe de funcionários da Northrop voltados para esse ousado programa.

Tanto a Força Aérea, como a Marinha, começaram um planejamento preliminar para o que é conhecido como a próxima geração ou "sexta geração" de caças para manter o domínio aéreo. Após trabalharem juntas para conceber o programa que resultou no polêmico caça  F-35, que há anos enfrentam diversos atrasos e aumentos vertiginosos em seus custos, as duas forças estão olhando para a futura aquisição de seus novos caças.

O programa da Marinha é apelidado F / A-XX, enquanto o esforço da Força Aérea é conhecido como FX. Em setembro, o coronel Tom Coglitore, do Air Superiority Core Function Team chief at Air Combat Command, disse que pretende que as novas aeronaves F-35 entrem em operação efetiva até o ano fiscal de 2018.

A Northrop está voltada para projetar uma aeronave supersônica sem cauda, sendo esta configuração apresentada como uma solução potencial, algo que ele notou que ninguém nunca fez antes.

"Você não vê nenhuma aeronave supersônica hoje sem cauda", disse, "Porque é realmente difícil, mas se você pensar sobre novas maneiras de fazer computação avançada, processamento de dados em velocidade muito alta, novos materiais -. É por isso que a pesquisa que fazemos é tão importante, para que possamos construir o que poderia provavelmente ser o caça de próxima geração em 20 anos. vai exigir esse tipo de tecnologia, porque para construir este avião vai ser muito, muito difícil. "

Ele também deu a entender que fazer um sistema opcionalmente tripulado seria relativamente fácil para a empresa.

Enquanto a Northrop esta confiante quanto ao seu programa, analistas externos têm questionado se a Northrop pode sobreviver a longo prazo como um fabricante, especialmente se ele perde o contrato para o programa  Long Range Strike-bomber da Força Aérea.

GBN- GeoPolítica Brasil com Agências de notícias
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