O porta-aviões espanhol Príncipe das Astúrias,
desativado há quase um ano, efetuou o que seria previsivelmente a sua última
viagem de Cadiz para Ferrol, para ser desmantelado após o termino de sua
Carreira a serviço da marinha espanhola.
Segundo notícia veiculada no site El Confidencial
Digital, o navio será agora vendido a Angola, num negócio que incluirá também
quatro navio também retirados do serviço da Armada espanhola como o L-42
Pizarro, navio da Classe Newport originalmente designado LST
1196 USS Harlan County – Comissionado em oito de Abril de 1972. Descomissionado
em 14 de Abril de 1995. Transferido por empréstimo para a marinha da Espanha em
1995, e definitivamente vendido em 2000 para a Espanha tendo servido á sua
armada até 14 de dezembro de 2012 quando foi baixado do inventário daquela força.
Uma curiosidade é que este navio pertence a mesma classe do G-28 Matoso Maia da
Marinha do Brasil.
O P-27 Ízaro é um navio da classe Anaga que é parte de uma série de
dez patrulha da Armada Espanhola projetado para observação da costa, pesca e
salvamento. Foi construído pela Empresa Nacional Bazan, agora Navantia, o navio deu
baixa da armada espanhola em dezembro de 2010.
O P-61 Chilreu é um navio patrulha
oceânico, tendo sido projetado originalmente como navio de pesca e tendo sido
convertido para a função em 1992, tendo cumprido a missão de controle marítimo,
busca e salvamento, presença naval em regiões remotas e como plataformas de
pesquisas científicas até junho de 2012 quando foi baixado da armada espanhola.
E o quarto navio é a F-32 Diana, uma corveta de
segunda classe.
Ainda segundo a mesma fonte, os
trabalhos de recuperação e adaptação necessários para colocar o vaso de guerra
novamente em condição operacional, serão realizados nos estaleiros de Ferrol
pela indústria naval espanhola Navantia.
Apesar de vários países terem
demonstrado interesse no porta-aviões, alegadamente seria Angola, o último a
inquirir o Governo espanhol e a fechar o negócio. Os primeiros contatos teriam
ocorrido há cerca de alguns meses, e o interesse formalizado com a visita de
uma delegação da marinha angolana aos estaleiros de Ferrol para verificação do
estado do navio e as capacidades dos estaleiros que permitirão devolver o
porta-aviões ao status operacional.
O Príncipe das Astúrias foi por
isso salvo do“corte” no último minuto,
já que os trabalhos de desmantelamento estavam previstos para começar no inicio
deste mês de dezembro.
Fonte: GBN com agências de notícias
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