quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Caças MIG foram testados na Área 51

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Os Estados Unidos testou secretamente caças soviéticos MiG na misteriosa Área 51 no deserto de Nevada na década de 1960 , incluindo um avião secretamente obtido por Israel , de acordo com documentos do governo dos EUA publicados esta semana.
O primeiro dos caças soviéticos , um MiG- 21 , foi emprestado para os Estados Unidos após os serviços de inteligência secretos israelenses obter a aeronave de um capitão da força aérea iraquiana que desertou em 1966, de acordo com o National Security Archive da Universidade George Washington , que publicou os documentos em seu site terça-feira (29).
A Força Aérea dos EUA manteve o MiG -21 em 1968 por mais de três meses na Área 51, onde os especialistas testaram e examinaram o caça para avaliá-lo contra caças dos EUA no combate ar -ar e desenvolver novas táticas para derrotar o jato Soviético de acordo com os documentos.
A operação para estudar o MiG -21 que foi designado " Fishbed -E", concluiu que o caça soviético tem " excelente capacidade operacional em todos os regimes de vôo, " de acordo com um dos documentos do Departamento de Defesa dos EUA.
Especialistas dos EUA observaram, no entanto , algumas deficiências , incluindo a má visibilidade para a frente e para trás e desempenho "limitado" ao voar abaixo de 15.000 pés ( 4.572 metros) .
O avião foi posteriormente devolvido a Israel em abril de 1968 .
A Área 51 também foi sede de dois esforços para avaliar o MiG -17 na década de 1960 , de acordo com os documentos. Essas operações , denominadas "Have Drill" e "Have Ferry" colocando os MiGs voando um total de 224 missões .
Durante décadas, a Área 51 tem sido objeto de inúmeras teorias de conspiração , incluindo a existência de extraterrestres , autópsias alienígenas.
Mas a agência de inteligência dos Estados Unidos (CIA) em agosto reconheceu que a Área 51 realmente existiu e revelou que ela foi usada como base para testar o U- 2 e outros aviões de espionagem .
Esses documentos também foram publicados pelo Arquivo de Segurança Nacional da Universidade George Washington depois de ter obtido o relatório em resposta a uma solicitação da Liberdade de Informação apresentada em 2005.
 
Fonte: GBN com agências de notícias
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EUA: Modernização de bombas nucleares em meio a preocupações de financiamento

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O arsenal nuclear dos Estados Unidos está sendo atualizado com equipamentos de orientação de precisão e mecanismos de segurança, segundo as autoridades, a crise orçamentária ameaça o financiamento deste programa crítico relativo a dissuasão nuclear dos EUA.
"É o caminho certo a seguir de forma a estender a vida útil das nossas armas , modernizar nossa infraestrutura e preservar a nossa capacidade de dissuasão ", Robert Kehler , comandante do Comando Estratégico dos EUA , disse a parlamentares no Capitólio terça-feira.
Kehler e outros funcionários disseram que a B -61, a mais antiga bomba nuclear no arsenal dos EUA , está sendo modernizada com um kit de orientação de precisão que irá substituir um pára-quedas usado para desacelerar a queda da arma.
A atualização envolve combinação de quatro variantes da B -61 de 1960 em uma única bomba. Os Estados Unidos mantêm cerca de 400 bombas B - 61, cerca de 200 das quais posicionadas na Europa , de acordo com o relatório.
As autoridades também dizem aos legisladores que eles estão preocupados com o aperto orçamentário que poderia impactar negativamente no estado do arsenal nuclear dos EUA, incluindo o chamado " programa de extensão da vida " para reparar e substituir componentes de armas nucleares.
"Hoje, o risco mais significativo que o programa enfrenta não é risco o técnico , mas a incerteza de um financiamento consistente", disse em uma declaração Donald Cook, administrador adjunto para programas de defesa com a Administração de Segurança Nacional dos EUA Nuclear ( NNSA ).
Alguns membros do Congresso dos EUA consideram o programa de extensão de vida muito caro e potencialmente desnecessário.
"Estou preocupado com o custo e a complexidade do plano atual e se as bombas B-61 são necessários a longo prazo ", disse John Garamendi , um democrata da Califórnia , durante a audiência.
A NNSA estima que o custo da reforma da B -61 em 8,1 bilhões de dólares ao longo de 12 anos, o presidente dos EUA Barack Obama no início deste ano pediu ao Congresso para aumentar o orçamento para a bomba de 537 milhões de dólares em 2014 , contra 369 milhões de dólares deste ano.
 
A crise do orçamento federal , no entanto, resultou em um corte de US $ 30 milhões para o orçamento de extensão de vida este ano , o que levou as autoridades NNSA a mobilizar cerca de 250 milhões em fundos de reserva , em preparação para possíveis custos adicionais de acordo com o relatório.
Sob o  novo tratado Start , assinado entre os Estados Unidos ea Rússia , em 2010 , cada lado é permitido manter um máximo de 1.550 ogivas e não mais de 700 lançadores.
Obama disse no início deste ano que pretendia buscar cortes negociados com a Rússia além desses acordados, embora as autoridades russas têm expressado dúvidas sobre a proposta , tendo em conta os planos de defesa antimísseis globais dos EUA e as tentativas por parte de outros estados em aumentar seus arsenais nucleares.
 
Fonte: GBN com Agências de notícias
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Lancha veloz e automóveis blindados foram destaque de exposição militar em Moscou

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Organizado pelo Ministério do Interior em parceria com o FSB (Serviço Federal de Segurança) o e Serviço Federal para a Cooperação Técnico-Militar, o evento reuniu 78 empresas de 25 países, como Bélgica, Reino Unido, Espanha, EUA e África do Sul, entre outros. Seguindo a tradição, foram apresentados vários stands temáticos dedicados a equipamentos militares e policiais, de guarda de fronteiras e aeronaves não tripuladas, como a multimissão UVS-TECH 2013.
 
Entre as novidades, a maior atração foi uma lancha veloz do projeto 14M construída com ligas metálicas leves pela Ozernaia Verf, empresa de construção naval de São Petersburgo. A lancha pode ser usada para a execução de missões de patrulhamento costeiro ou nas fozes de grandes rios, assim como como posto de comando flutuante ou barco de mergulho.
 
Além disso, a lancha pode alojar até 10 pessoas de dia e 5 pessoas de noite, combinando a capacidade de desenvolver altas velocidades (até 30 nós) e operar com uma ondulação de até 4 graus e um vento de até 6 graus com um alto nível de conforto para a tripulação.
 
Os meios especiais de transporte terrestre também ocuparam um lugar de destaque na mostra. O principal destaque nesse segmento foi o automóvel blindado Ural-VV montado sobre a plataforma do off-road URAL-4320. Sua principal função é transportar pessoal e rebocar outros veículos pelas estradas de toda a espécie e terrenos acidentados. O veículo possui aberturas laterais para que os tripulantes consigam atirar. Até o momento, o principal cliente do URAL-VV são as tropas do Interior russas.
 
Esse veículo pode ser usado como alternativa ao VBTP (veículo blindado de transporte de pessoal) durante a realização de operações especiais e antiterroristas. A blindagem protege sua tripulação do fogo de armas portáteis calibre de 9,0 e estilhaços de granadas.
 
Fonte: Gazeta Russa
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Brasil vai aprofundar cooperação em defesa com países da Europa Central

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Os países da Europa Central que compõem o chamado Grupo de Visegrád (Hungria, Polônia, República Checa e Eslováquia) manifestaram interesse em ampliar a cooperação com o Brasil na área militar. Os ministros da Defesa dos quatro países que compõem o fórum, também conhecido como V4, foram unânimes em reconhecer o Brasil como um parceiro relevante, com o qual pretendem desenvolver novas iniciativas e ampliar os projetos já existentes em campos como a fabricação de equipamentos e treinamento de pessoal.

A intenção de aprofundar relações na área de Defesa foi explicitada pelos representantes dos países do V4 durante o encontro dos ministros de Defesa realizado nesta terça-feira, em Bratislava, capital eslovaca.

Numa deferência concedida a poucas nações, o Brasil foi o primeiro país não europeu a ser convidado a participar do encontro, que ganhou o formato V4 + 1. Criado em 1991, o Grupo de Visegrád é uma aliança de ex-países comunistas da Europa Central de raízes comuns com o objetivo de firmar parcerias em diversos campos, entre eles o da Defesa. “A presença do Brasil é um exemplo da nossa vontade de cooperar fora da Europa”, disse o ministro da Defesa da Polônia, Tomas Siemoniak, durante a abertura do encontro.

A representação do Brasil no encontro ficou a cargo do ministro da Defesa, Celso Amorim. Ele aproveitou a viagem para realizar encontros bilaterais com os ministros da Defesa dos quatro países centro-europeus, além de audiências com autoridades do primeiro escalão do governo e do parlamento eslovaco.

Na avaliação de Amorim, os encontros bilaterais e a participação no fórum V4 abriram possibilidades concretas de cooperação em áreas de interesse do Brasil, tais como o desenvolvimento do avião cargueiro militar KC-390. A aeronave, que tem projeto da Força Aérea Brasileira (FAB) e está sendo desenvolvida pela Embraer, tem participação direta da República Checa.

Uma empresa desse país, a Aero Vodochody, produzirá peças do KC-390, como a fuselagem traseira e as portas da tripulação. A participação dessa companhia no projeto, como foi ressaltado durante as conversas realizadas em Bratislava, também significa o envolvimento indireto da Eslováquia na iniciativa, uma vez que parte dos acionistas da Aero são eslovacos.

A República Checa assinou com o Brasil, em 2010, um acordo de cooperação em defesa e uma declaração de intenção para desenvolvimento do avião KC-390. Na abertura do encontro do V4, o ministro da Defesa, Vlatimil Picek, reiterou a intenção de seu país em adquirir duas unidades do avião (KC-390) em 2020.

Defesa cibernética e formação militar

Durante os encontros realizados entre Amorim e seus contrapartes europeus também houve tratativas sobre a cooperação em setores como o de defesa cibernética, formação de militares e Defesa Química, Biológica, Radiológica e Nuclear (DQBN). “Acho que estamos abrindo um terreno novo”, afirmou Amorim na abertura do encontro. “É dessas parcerias aparentemente improváveis que nascem cooperações inovadoras”, completou. Segundo ele, o fato de os países do V4 pertencerem à Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) não exclui a possibilidade de cooperação.


A partir de uma sugestão do ministro da República Checa, o Brasil deverá passar a integrar o grupo criado no âmbito do V4 para troca de experiências e informações sobre o avião espanhol de transporte militar Casa C-295 ( A FAB possui 12 unidades da aeronave). Com a Polônia, foi reiterada, entre outros aspectos, a disposição do Brasil de incrementar a já existente cooperação na formação de militares integrantes de unidades de elite, como as forças especiais.

Como decorrência das tratativas ocorridas, o ministro da Defesa da Eslováquia, Martin Glvác, anunciou a intenção de seu país de abrir uma adidância militar no Brasil. Anfitrião do encontro, o ministro eslovaco fez à Amorim e comitiva uma breve exposição sobre a defesa de seu país, que conjuntamente com os outros membros do Grupo de Visegrád realiza, atualmente, a modernização de suas forças armadas.

Amorim participou de audiência com Glvác na sede do Ministério da Defesa da Eslováquia, onde a comitiva brasileira foi recebida com honras militares. Ao final do encontro, houve visita a uma exposição montada em frente à sede do MD Eslovaco, com equipamentos militares produzidos por empresas do país, dentre os quais veículos blindados.

Na abertura do encontro do V4, Amorim convidou os ministros da Defesa dos países do Grupo a se reunirem novamente durante a Feira Internacional de Defesa e Segurança (LAAD), que ocorrerá no Brasil em 2015. Ele também agradeceu o convite que, em sua avaliação, permitiu ao Brasil diversificar suas parcerias . “O convite foi uma ótima oportunidade de dialogar bilateralmente e multilateralmente com os componentes desse grupo”, disse.

A participação brasileira no encontro e nas reuniões bilaterais teve o apoio da embaixadora do Brasil na Eslováquia, Susan Kleebank, e equipe. A comitiva do Ministério da Defesa contou ainda com a participação de assessores civis e de oficiais das Forças Armadas, dentre os quais o almirante e chefe de Assuntos Estratégicos do MD, Carlos Augusto de Sousa, e o brigadeiro e chefe do Departamento de Produtos de Defesa do MD, José Euclides Gonçalves.

Fonte: Ministério da Defesa
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Liquidação das armas químicas na Síria: ainda falta o mais difícil

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Terminou na Síria a segunda fase da missão de destruição das armas químicas. A terceira fase promete ser a mais complexa e a mais longa.
Segundo o plano elaborado para a destruição das armas químicas, as autoridades sírias tinham de destruir até 1 de novembro todas as instalações para o fabrico destas armas e dos meios para o seu transporte. Foi o que aconteceu. Agora falta destruir mais de mil toneladas de substâncias tóxicas e seus precursores, assim como de mais de mil munições desarmadas, nomeadamente mísseis e minas. Essa é precisamente a terceira etapa da missão. Segundo o plano, a mesma deverá se prolongar até 30 de junho de 2014. Os peritos não têm dúvidas que a comunidade internacional irá enfrentar muitos problemas durante essa etapa. Andrei Baklitsky, representante do Centro de Estudos Políticos, comenta:
“Todos sabiam desde o início que a destruição das armas químicas seria uma tarefa complexa. Ninguém tinha grandes ilusões. Em território sírio existe uma grande quantidade de armas químicas. Surge uma questão lógica relativamente à sua destruição. Como o prazo até meados de 2014 foi desde o início bastante ambicioso, parte das armas químicas terão mesmo de ser destruídas em território sírio. Se trata, em primeiro lugar, das munições de artilharia, não faz muito sentido transportá-las, nem há grandes possibilidades. Elas serão destruídas no local, provavelmente com recurso a instalações móveis. A construção de grandes fábricas na Síria é pouco provável devido à guerra civil.”
Os peritos dizem que o sarin será destruído pelo método de combustão a elevadas temperaturas. Essa tecnologia é bastante complexa, por isso muitos peritos são bastante céticos quanto à ideia da sua instalação em território de um país em guerra.
O editor principal da revista Arsenaly Otechestva (Arsenais da Pátria) Viktor Murakhovsky comenta:
“Eu penso que, neste momento, é realmente problemático realizar o desmantelamento das armas químicas em território sírio, em primeiro lugar do ponto de vista da segurança. Entretanto temos de entender que os trabalhos de destruição dos equipamentos, necessários para o fabrico de armas químicas, não irão necessitar de muito tempo porque aqui são aplicados processos puramente mecânicos. Já a destruição das munições armadas e das próprias substâncias tóxicas representam um problema sério. Se estimarmos os gastos totais com o processo de destruição, sem ter em conta o transporte para um outro país, eles representam cerca de um bilião de dólares.”
Segundo alguns dados, as armas químicas sírias podem ser transportadas para a Albânia para a sua destruição. Além disso, não é de excluir a possibilidade de os arsenais de armas químicas sírias possam ser recebidos na Bélgica e na França para a sua destruição.
Outro aspeto do problema é o financeiro. A destruição dos arsenais químicos sírios, segundo indicam os peritos, irá exigir somas avultadas que Assad simplesmente não tem. Portanto terá de ser a comunidade internacional a pagar, ou mais precisamente os seus membros mais destacados, incluindo a Rússia e os EUA.

Mas os países-patrocinadores desse processo, como podemos constatar, estão dispostos a esse esforço financeiro acrescido, porque a internacionalização do conflito na Síria e as consequências de uma intervenção no mesmo dos EUA e dos seus aliados europeus seriam cem vezes mais caros para a comunidade internacional.

Fonte: Voz da Rússia
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Não esperem pelo exterminador, ele já chegou

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O uso regular de drones de combate pelos norte-americanos sofreu no final de outubro uma campanha maciça de condenação por parte de várias organizações internacionais que culminou com relatórios de peritos da Assembleia Geral da das Nações Unidas sobre o perigo de VANTs. Essencialmente, foi posta a questão da necessidade de controle internacional da produção e utilização de robôs de combate. A questão é atempada, mas permanecerá sem resposta, acreditam analistas.
Os exemplos mais deploráveis de uso de drones de combate são conhecidos através de relatos da mídia sobre a guerra e as operações especiais do exército dos EUA no Afeganistão e no Paquistão. Drones estão constantemente patrulhando o espaço aéreo desses países, e caso necessário atacam grupos de militantes. No entanto, simples civis se tornam vítimas de fogo de drones tão frequentemente como os mujahidin. Ou até talvez com mais frequência – o comando militar não tem pressa em publicar estatísticas de ataques robóticos do ar.
O uso descontrolado de drones é objeto de relatórios de organizações eminentes como a Human Rights Watch e a Anistia Internacional. E a influente revista norte-americana Time relatou a existência de todo um movimento chamado Campaign to Stop Killer Robots (Campanha para Parar Robôs Assassinos), que exige uma proibição internacional de robôs assassinos totalmente autônomos. No entanto, quem abordou o problema de forma mais sistemática foram os peritos das Nações Unidas. Ou, como eles são chamados nesta estimada organização, relatores especiais da ONU.
Em dois documentos apresentados recentemente à Assembleia Geral da ONU são considerados os resultados do uso de drones contra terroristas, bem como o cumprimento de normas internacionais no processo. O perito da ONU na luta contra o terrorismo Ben Emmerson, convida em seu relatório todos os estados que utilizam drones a assegurarem "transparência no desenvolvimento, aquisição e uso de drones armados". Ele também apela aos governos para abrirem o máximo de informações sobre o uso de drones em operações de contra-terrorismo em território de outros estados e para divulgarem os respectivos números de vítimas reais entre a população civil. Os apelos do relator especial da ONU soam pelo menos ingenuamente, comentou à Voz da Rússia o perito militar Vladimir Scherbakov:
"Isso é impossível. Ninguém nunca vai fazer isso transparente, se eles realizam operações especiais. É como exigir da polícia que ela publique na Internet os planos de suas atividades operacional e de pesquisa. Ninguém, em nenhum lugar, nenhum país no mundo que se preocupa com o seu bem-estar e sua segurança, não concordará com esta abordagem da questão de como tornar transparente a utilização de seus serviços especiais. Isso pode ser restringido ou pode-se exigir o cumprimento de acordos internacionais existentes que proíbem o uso de qualquer força armada no território de outro estado soberano se não houver acordos internacionais."
Entretanto, já há bastante tempo que várias organizações de direitos humanos estão exigindo a proibição completa do uso de drones. Desde a primavera deste ano, as organizações que participam no movimento Campaign to Stop Killer Robots exigem a proibição não só sobre do uso, mas até mesmo do desenvolvimento de novos robôs de combate. Trata-se, no entanto, de robôs completamente autônomos, que são independentes na escolha de decisões. Os principais argumentos dos "neo-luditas" são os assassinato enganosos de inocentes por robôs ou drones; a probabilidade de tais tecnologias caírem nas mãos de inimigos ou de diferentes grupos extremistas e terroristas, falhas perigosas no programa, e assim por diante.
A introdução de proibições nessa área é uma questão bastante controversa, acredita o analista militar da agência de informações Rosinformburo, Anatoli Sokolov:
"Não considero expediente restringir por completo o futuro desenvolvimento da robótica, porque esse é um dos principais ramos de desenvolvimento científico e tecnológico moderno tanto no campo civil como militar. Mas se olharmos para longe, é claro, o desenvolvimento descontrolado de robôs e robôs assassinos pode trazer prejuízos bastante significativos."

Portanto, presume Anatoli Sokolov, se não for agora, então no futuro próximo é necessário começar a desenvolver regras e regulamentos que regem o desenvolvimento e a aplicação de sistemas robóticos. Destacar esse problema em separado na legislação é inútil, diz, por sua vez, Vladimir Scherbakov. Uma vez que já existem leis internacionais sobre o uso de armas de todos os tipos. Mas uma transformação dessas leis no que diz respeito ao uso de armas autônomas poderia fazer sentido. Assim, o problema não são os drones, mas a natureza de sua aplicação. E são pessoas que usam esses sistemas.

Fonte: Voz da Rússia
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quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Diretor de Inteligência dos EUA defende espionagem a chefes estrangeiros

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O diretor de Inteligência Nacional, James Clapper, afirmou nesta terça-feira que as agências de espionagem dos EUA sempre tentam conhecer as intenções dos líderes estrangeiros. Clapper disse que entender os objetivos dos chefes de Estado estrangeiros tem sido um "princípio básico" das agências americanas.
"Desde que eu estou no ramo da inteligência, há 50 anos, as intenções dos líderes - não importa a forma pela qual sejam expressas - são meio que o princípio básico do que coletamos e analisamos", disse Clapper em audiência no Comitê de Inteligência da Câmara de Representantes dos EUA.
"É inestimável para nós saber de onde os países estão vindo, quais são suas políticas, como isso vai nos impactar em um amplo leque de questões", completou. "Então, não é apenas sobre os líderes em si, é sobre o que aconteceu em torno deles e sobre as políticas que eles conduzem em seus governos", justificou Clapper.
Segundo os últimos vazamentos do ex-analista de inteligência Edward Snowden na imprensa a Agência de Segurança Nacional (NSA, na sigla em inglês) grampeou as comunicações de vários líderes estrangeiros, entre eles a chanceler alemã, Angela Merkel.
As revelações criaram mal-estar na Alemanha e em outros países da Europa, sobretudo, após a informação de que o presidente Barack Obama sabia, ou teria aprovado o grampo.
Na sessão, Clapper foi questionado pelo presidente desse comitê, Mike Rogers, sobre o motivo pelo qual os serviços americanos de espionagem rastreavam as intenções dos líderes estrangeiros. O congressista não se referiu, porém, às matérias sobre o grampo à chanceler.
Rogers afirmou que "a melhor maneira" para determinar os planos de um dirigente estrangeiro seria "de alguma forma tanto se aproximar desse líder ou, de fato, pegar as comunicações do líder estrangeiro". E completou, dirigindo-se a Clapper": "isso estaria correto?".
Ao que o chefe da espionagem americana respondeu: "sim, estaria". Quando foi interrogado sobre se os aliados dos EUA espionam o país, Clapper respondeu que "certamente".
Na sessão, o representante Adam Schiff afirmou que os serviços de espionagem têm a obrigação de informar os comitês de Inteligência do Congresso sobre atividades "significativas" e insistiu em que isso se aplicaria à espionagem de autoridades estrangeiras.
Clapper discordou, alegando que as agências estavam agindo dentro da lei ao informar os congressistas sobre as prioridades da coleta de informação de inteligência, sem especificar cada fonte, ou o "seletor" a ser rastreado.
Mais tarde, Rogers repreendeu Schiff duramente e garantiu que os membros do painel têm acesso a uma ampla quantidade de informação da NSA.
 
Fonte: AFP
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terça-feira, 29 de outubro de 2013

KA-52 cai na´Rússia, deixando tripulação em estado grave

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Um helicóptero militar russo KA-52 caiu ontem (28) à tarde em um bairro de Moscou , ferindo os dois pilotos a bordo.
Um oficial disse à RIA Novosti que os assentos ejetáveis ​​do helicóptero de ataque Kamov KA -52 Alligator foi ativado inadvertidamente , fazendo-o cair perto da região de Vykhino - Zhulebino no sudeste de Moscou.
"Os médicos avaliaram o estado de saúde dos pilotos é grave, mas acredito que há uma chance de que eles sejam salvos ", disse o porta-voz.
Ele disse que os pilotos haviam sofrido várias lesões pelo corpo, incluindo na cabeça , tórax e coluna vertebral.
Testemunhas disseram que viram o helicóptero atingir uma barreira de concreto na queda e várias explosões sucederam o impacto.
Dois pilotos morreram em março de 2012, após seu helicóptero KA -52 cair durante um voo de treinamento.
Houveram acidentes anteriores envolvendo o Ka -50, versão da qual o Ka -52 é derivado.
 
Um Ka -50 caiu em junho de 1998, durante uma exibição aérea , matando o comandante da base em Torzhok . Um relatório oficial do acidente , disse que as pás do rotor do helicóptero haviam colidido durante a manobra.
O Ka- 50 e Ka -52 são os únicos helicópteros que possuem assentos ejetáveis ​​. Os assentos funcionam depois que explosivos na cabeça do rotor explodem as pás do rotor para permitir que a tripulação seja ejetada com segurança .
O Ka -52 foi exibido pela primeira vez internacionalmente na 50 ª edição do Le Bourget Airshow em junho.
Fonte: GBN com agêncis de notícias
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Rússia é "grande player" no mercado de armamentos da América Latina

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Os países latino-americanos ocupam um lugar especialmente importante nos contatos técnico-militares da Rússia. O conceito tradicional de "exportação de armamentos" tem adquirido atualmente um sentido novo. Além de fornecimentos avulsos de armas e de material de guerra de fabricação russa, Moscou propõe elevar a colaboração para um nível mais alto.
O diretor do serviço de colaboração técnico-militar, Alexander Fomin, que tinha visitado há pouco o Brasil e o Peru, declarou que é preciso entender que a situação não é mesma que há 40 anos: hoje os nossos parceiros querem receber não apenas amostras mas também tecnologias. "Para começar, pode se tratar da criação de capacidades instaladas de manutenção e modernização, a seguir, de empresas de montagem, depois, da produção de alguns componentes e, finalmente, da produção de armamentos de elevado conteúdo tecnológico", - disse.
É sabido que vários países da América Latina estão promovendo a modernização dos seus exércitos nacionais. Na opinião de especialistas, aquando da escolha de prioridades estratégicas, os dirigentes de alguns países, por exemplo, o Brasil e o Peru, têm adotado uma posição em grande parte independente em relação aos EUA e à OTAN. Portanto, a proposta russa sobre a transferência da colaboração para um nível mais alto é perfeitamente atual, apesar da concorrência forte no mercado mundial de armamentos. Todavia, dispomos de certas vantagens na América Latina, visto que nesta região, além de interesses comerciais importam, em primeiro lugar, as relações de confiança entre os parceiros. Na opinião do nosso perito militar Said Aminov, redator-chefe do periódico Boletim da Defesa Antiaérea, é precisamente este o caráter das relações entre a Rússia e a Venezuela. O perito ressalta que estes contatos também se estabelecem com o Peru e com o Brasil. Ele diz:
"O trabalho nesta esfera realiza-se sob os auspícios da agência Rosoboronservice, que possui quadros qualificados. Posso afirmar que, às vezes, as características dos armamentos têm menos importância do que o lobby por parte do Estado, que se torna o garante da execução segura dos compromissos assumidos. O fato de que o próprio ministro da Defesa visita a América Latina, torna evidente a importância da opção estratégica no desenvolvimento da colaboração técnico-militar. E a visita da nossa delegação de nível tão alto reflete precisamente a importância do rumo escolhido."
Cumpre assinalar também a variedade de amostras de material técnico de guerra, de armamentos e de sistemas inteiros, que a Rússia oferece para a exportação. A lista de exportação inclui as aeronaves dos mais diversos tipos, desde os helicópteros até aos caças dos últimos modelos, armas ligeiras modernas, modelos novos de tanques e sistemas altamente eficientes de defesa antiaérea, sem análogos no mundo. O perito russo Said Aminov prossegue:
"Creio que isso assegura um trabalho eficiente. Pode-se mencionar, em particular, os sistemas de defesa antiaérea – o complexo de mísseis e de canhões antiaéreos Pantsir-S1. O seu componente de combate e o radar, isto é, o sistema de deteção de alvos e de apontamento de mísseis, já foi testado muitas vezes tanto pelo exército russo, como pelos clientes, o que lhe proporciona uma boa perspetiva."

Durante a visita da delegação russa ao Brasil foram também acordadas as condições de colaboração no quadro da criação do caça de quinta geração. Discutiu-se a possibilidade de afetação de especialistas brasileiros neste processo. O ministro da Defesa Serguei Shoigu informou também que estão sendo examinadas duas variantes de interação. Primeiro, criação de uma aeronave conjunta; segunda, a incorporação neste processo de projetistas e engenheiros brasileiros que "têm uma grande experiência neste setor". Portanto, - como disse o nosso ministro da Defesa, - a Rússia está pronta a desempenhar "o papel de grande jogador" no mercado de armamentos da América Latina. Por isso, resulta perfeitamente lógica a receção cordial que a ministra da Defesa da Venezuela ofereceu aos pilotos russos dos aviões estratégicos Tu-160. As aeronaves pousaram no aeroporto de Maiketia depois de um voo sem escala de treze horas. A ministra Carmen Meléndez, que os recebeu no aeroporto, disse que "o futuro da Venezuela está ligado estreitamente à Federação Russa, que é um parceiro estratégico".

Fonte: Voz da Rússia
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Programa PAK-FA realiza voo de mais um protótipo do T-50

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O quinto protótipo do futuro caça russo T-50 voou pela primeira vez em uma fábrica no Extremo Oriente da Rússia , segundo anunciado que pela Sukhoi nesta segunda (28).
O vôo de 50 minutos foi bem sucedido, e avaliou o desempenho geral da aeronave, incluindo sua estabilidade no ar e o funcionamento de seus motores.
" O avião teve um bom desempenho em todas as fases do programa de vôo planejado. O piloto confirmou a confiabilidade de todos os sistemas e equipamentos ", disse um comunicado da Sukhoi.
 
O T-50 , será a espinha dorsal da força aérea russa, é uma aeronave de combate multirole de quinta geração , com baixa assinatura radar, empregando nano-tecnologia , super-manobrabilidade , capacidade de supercruise ( vôo supersônico sem uso de pós-combustor ) e uma avançado suíte de aviônicos, incluindo um radar X -band phased array, de acordo com a Sukhoi .
O programa de testes preliminares realizados pela Sukhoi tem envolvido até agora seis protótipos, incluindo quatro voando, um estático e um sistema de teste de estrutura. Mais de 450 vôos foram realizados até agora no âmbito do programa .
Os quatro protótipos voando já foram transferidos para o aeródromo Zhukovsky , perto de Moscou antes de testes de vôo que estão programadas para começar em 2014. A aeronave deverá entrar em serviço com a Força Aérea Russa em 2016.
 
Fonte: GBN com agências de notícias
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Forças de Defesa de Israel passarão por maior reestruturação desde a Guerra do Yom Kippur em 1973

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A Força Aérea de Israel ( IAF ) está reformulando o planejamento e procedimentos de suas operações aéreas para suportar um aumento de 10 vezes o número de alvos que podem ser detectados e destruidos , segundo anuncio do chefe de operações aéreas da Força Aérea de Israel.
Em uma entrevista exclusiva ao Defense News, o Gen. Amikam Norkin disse reformular todo o sistemas institucional, é a primeira vez que uma revisão desta amplitude é feita desde a Guerra do Yom Kippur em 1973, tendo como objetivo encurtar a duração de possiveis conflitos no futuro, reduzindo a demanda de manobrar as forças terrestres usando o poder aéreo de precisão, garantindo a superioridade aérea e neutralização de ameaças no solo.
É previsto que o trabalho de elaboração e implementação leve cerca de um ano e deve ser feita em fases, começando nos próximos meses, as mudanças são impulsionadas pelo Programa Expanding Attack Capacity (EAC) da IAF que visa expandir suas capacidades de combate.
Oficiais dizem que o programa afeta todos os aspectos das operações aéreas , das ordens recebidas da Israel Defense Forces (IDF) ao piloto no cockpit e as equipes de manutenção na redução do tempo de resposta .
Também envolve grandes mudanças no planejamento da missão , gestão de recursos , avaliação de danos causados ​​por bombas e a forma como o IAF coordena movimentos com as forças de coalizão ocidental que pode ser que operem na região .
Mas talvez o maior condutor do Programa EAC , segundo os especialistas dizem, são as melhorias significativas nos sistemas de comunicações. Por meio do cruzamento de informações do sistema de inteligência com o uso de armas de precisão , a IAF espera gerar um número exponencial de novos alvos, aumentando a eficiência da IAF.
Uma vez implementado, as ondas tradicionais de ataque aéreo deve dar lugar a um ataque de precisão , permitindo que a liderança  inimiga como o Hezbollah baseada Líbano e o Hamas baseado em Gaza tenham pouco tempo para se recuperar do choque inicial.
"Estamos nos concentrando em todo o sistema", disse Norkin . "O giro dessa engrenagem deve ser muito maior para suportar um grande aumento na quantidade de alvos que detectam e destroem a cada dia de uma campanha no futuro".
Em uma entrevista dada em 21 de outubro no centro da IAF no norte de Israel , Norkin observou que os 1.500 alvos atacados por Israel em novembro de 2012, a capacidade de ataque em oito dias de operação em Gaza dobrou o número de alvos atacados em relação á 34 dias na Guerra do Líbano  em 2006.
" O Pilar da defesa , é a nossa capacidade de ataque diário que dobrou desde o Líbano, apesar do fato de que [ Gaza ] é uma área muito menor e mais densamente povoada", disse Norkin . " Agora, quando estamos a falando de operações , estamos aspirando por uma expansão na magnitude de nossas operações com relação ao número de alvos a serem destruídos a cada dia"
Apesar da IAF possuir capacidades de comunicação avançadas demonstrada pela destruição de 120 lançadores de foguetes na última guerra do Líbano, Norkin disse que a IDF percebe que não pode mais perder tempo e recursos indo atrás de lançadores individuais. " Todos nós entendemos que os foguetes vão continuar a cair aqui até o último dia da guerra. A capacidade residual para lançar permanecerá com o inimigo " , disse ele.
De acordo com o novo conceito , Israel vai se concentrar em " ferir o inimigo onde dói mais ", disse Norkin, referindo-se a liderança, os comandantes e os ativos de combate significativos.
"Nós não vamos ser capazes de empurrar o inimigo para o ponto onde ele não possa mais atirar foguetes e mísseis. Portanto, precisamos empurrá-lo até o ponto onde ele não queira mais disparar seus foguetes e mísseis " , disse.
Em um memorando a todos os funcionários da IAF este mês , Eshel descreveu o EAC como um marco histórico, complexo e cheio de riscos .
"Alguns têm comparado a uma maratona que se realiza após uma cirurgia de coração e ainda terminar em primeiro lugar", escreveu Eshel.
No entanto, o comandante da IAF disse acreditar que a sua organização irá implementar com sucesso o programa EAC e que as mudanças prescritas serão comprovadas através de resultados concretos.
Acelerar o "fim do jogo".

Oficiais israelenses e especialistas de defesa disseram que a renovação da IAF é um elemento essencial na estratégia da IDF para acelerar o fim do jogo diplomático através da destruição máxima de ativos inimigos e danos mínimos aos civis não envolvidos.
"Assim que a guerra eclode , a ampulheta é virada ", disse o tenente-general Benjamin Gantz ,chefe de gabinete IDF, segundo Israel atingir o ganho operacional ideal , preservando o apoio interno e internacional antes de um cessar-fogo intermediado .
Devido as tensões entre o Hamas, o Hezbollah e Israel e a incerteza representada por qualquer tipo de paz negociada, os oficiais insistem que sua única opção é prolongar os períodos de relativa calma entre o inevitável surto de guerras futuras.
Como tal, a estratégia da IDF exige infligir tanta dor quanto possível através do combate de alta intensidade e ganhos rápidos no campo de batalha para deter a próxima rodada de lutas uma vez que um cessar-fogo entre em vigor.
Em um discurso neste mês na Universidade Bar Ilan de Estudos Estratégicos , Gantz citou a "confusão nas definições entre terroristas e civis ", particularmente no contexto do Hezbollah baseado no Líbano, "onde a sala de estar e a sala de mísseis é na mesma casa."
Nas guerras futuras , segundo Gantz , será "transparente" e sujeito a cobertura da mídia ao vivo e internacional . "Toda irregularidade do IDF será acompanhada por tentativas de deslegitimar Israel ".
Enquanto os comandantes em todos os setores e serviços deve estar pronto "para neutralizar ativos com força máxima, " Gantz sinalizado a preferência , quando possível, para precisão nas operações.
Como o oficial encarregado da campanha de novembro do ano passado contra a Faixa de Gaza e os lançadores de foguetes , Gantz apresentou resultados significativos através de ataques sem ter que embarcar em incursões amplas.
Mais de 20 mil militares da ativa e forças de reserva estavam posicionados na fronteira para a perspectiva real de uma guerra terrestre. Mas depois de oito dias de ataques de precisão , os líderes políticos israelenses estavam convencidos de que o Hamas tinha sido suficientemente dissuadido e aceito o cessar-fogo mediado pelo Egíto que pôs fim à luta.
Assaf Agmon , um general de brigada na reserva da IAF e diretor do Instituto Fisher de Israel para Estudos Estratégico Aéreo e Espaciais, advertiu contra confundir o Pilar de Defesa como um modelo para as futuras guerras que podem exigir manobras de tropas terrestres para apoiar os ganhos iniciais dos ataques aéreos.
No entanto, ele disse que as eficiências operacionais esperadas pelo EAC, em muitos cenários deve diminuir a probabilidade, ou pelo menos diminuir a duração de uma guerra terrestre cara e diplomaticamente prejudicial.
"O poder aéreo assume um enorme valor acrescentando ao nosso conceito de defesa e em todas as culturas ocidentais que são menos tolerantes com as pesadas baixas que vêm de guerras com manobras de tropas terrestres", disse Norkin . "É difícil parar a letalidade dos tanques quando eles começam a se mover. Em contraste , o poder aéreo pode ser controlado de uma forma muito calibrada de forma cirúrgica. É como um termostato que você pode controlar de acordo a necessidade ou desligado completamente quando for hora de parar. "
Alterações prescritas

Um novo chefe de operações aéreas será responsável ​​por planejar e executar todas as missões operacionais da IAF . A nova posição de uma estrela , aprovado por Gantz em 14 de outubro , será apoiado por três departamentos , cada um comandado por um coronel e focada em operações de ataque, defesa ativa e cooperação internacional. Exercícios aéreos formação, doutrina e joint permanecerão competência do chefe da IAF.
A IAF também vai estabelecer um novo departamento para operações conjuntas com outros campos de serviço da IDF e aumentar o departamento de inteligência que dá suporte as operações aéreas .
"Nos últimos 40 anos, temos trabalhado de acordo com a mesma estrutura, com apenas pequenas modificações aqui e ali. Mas a cadeia de comando é diferente da cadeia de treinamento da força", disse Norkin.
Norkin ressaltou o fato que, em Israel , não há exército separado e aviação naval . " Esta reestruturação irá otimizar nossa capacidade de atender a nação de forma cada vez maior e isso exige poder aéreo", disse ele .
 
Fonte: GBN com agências de notícias
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A Rússia e o Cazaquistão estreitam laços no campo de defesa aérea.

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A Rússia e o Cazaquistão assinaram em 30 de janeiro um acordo para unificar suas capacidades de defesa aérea, onde ficou previsto os princípios legais para o sistema de defesa aérea, que deverá ser aprovado pelo presidente russo, Vladimir Putin e depois ser ratificada pela câmara baixa do parlamento do país.
A Rússia deu aprovação provisória para o acordo com o Cazaquistão para fundir as capacidades de defesa aérea, como parte de uma rede maior de defesa para ex-repúblicas soviéticas, sgundo um comunicado do governo russo esta semana.

A Rússia e o Cazaquistão já desfrutam estreitos laços econômicos, como parte de uma União Aduaneira liderada por Moscou que também inclui Belarus.
 
Fonte: GBN com agências de notícias
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Vietnã receberá submarino classe Kilo no próximo mês

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O Vietnã no próximo mês irá receber a entrega de um submarino russo apelidado de "black hole in the ocean" pela Marinha dos EUA por sua indetectabilidade quando submerso, segundo uma fonte da indústria militar disse à RIA Novosti na segunda-feira (28).
O Vietnã encomendou em 2009 uma frota de seis submarinos classe Kilo do projeto 636 diesel-elétricos, no que foi visto como um esforço para contrabalançar a expansão da influência marítima da China.
O contrato, que inclui também a formação das tripulações dos submarinos vietnamitas na Rússia , esta estimado em 2 bilhões de dólares.
Os submarinos do Projeto 636 apresentam uma emissão de ruídos muito baixa e pode atingir alvos a longa distância sem ser detectado pelos sistemas anti-submarino do inimigo.
Todos seis submarinos estão sendo construídas para o Vietnã nos Estaleiros em São Petersburgo e deverão ser entregues até 2016.
Os submarinos dessa classe podem deslocar 3.100 toneladas, atingir velocidades de 20 nós, mergulhar até 300 metros e transportar tripulações de 52 pessoas.
O submarino está armado com torpedos, minas e mísseis de cruzeiro . Eles são destinados principalmente para missões em águas relativamente rasas.
 
Fonte: GBN com agências de notícias
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Antigos foguetes empregados com fins pacíficos

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Os foguetes balísticos, que devem ser desmontados na Rússia e nos Estados Unidos, podem ser utilizados para o transporte de cargas aos locais de desastres naturais. Essa ideia foi proposta por participantes de uma conferência dedicada à aeronáutica, que aconteceu na cidade americana de San Diego. Na opinião de peritos, tal projeto pode ser realizado teoricamente, embora existam sérios problemas capazes de impedir seu desenvolvimento.
Foguetes balísticos reequipados podem transportar em poucos minutos cargas humanitárias aos locais de desastres naturais, levando a bordo medicamentos, geradores elétricos, água potável e alimentos. Estas cargas serão suficientes para salvar a vida de muitas pessoas, enquanto caminhões, navios e aviões chegarem ao local da catástrofe. Falando da Antártida ou ilhas do Pacífico, é difícil sobrevalorizar a importância deste método, afirmam os autores da proposta.
Teoricamente, em vez da ogiva de combate, o veículo balístico pode de fato transportar um contentor com cargas. Mas é necessário fazer com que este contentor não se despenhe durante a aterrissagem. A ideia é comentada pelo diretor do Centro de Pesquisas Sociais e Políticas, Vladimir Evseev:
“Referindo-se ao transporte de cargas humanitárias na parte superior do foguete, será necessário equipa-la com um para-quedas. Esta será uma considerável modificação estrutural. Destaque-se que a parte da cabeça do foguete intercontinental entra nas camadas superiores da atmosfera com uma velocidade de aproximadamente cinco quilômetros por segundo. Será necessário utilizar um grande sistema de para-quedas, mas não tenho a certeza que seja possível reduzir substancialmente a velocidade que é muito grande”.
Mais um problema diz respeito à exatidão do envio, da qual depende o acesso das pessoas a cargas. Ao mesmo tempo, a própria ideia de reequipar foguetes balísticos não é nova, lembra o redator da revista Novosti Kosmonautiki (Notícias da Cosmonáutica), Igor Afanassiev:
“Nos anos 90, empresas russas estudavam uma variante de transporte de cargas humanitárias com a ajuda de foguetes balísticos e aparelhos planadores para tripulações de navios que sofrem desastre no oceano. Foram efetuados cálculos e elaborados alguns projetos, mas, infelizmente, estes trabalhos não tiveram êxito”.
Com a ajuda de foguetes, foi previsto transportar também hospitais desmontáveis e equipamentos médicos. Mas todos esses projetos ficaram no papel. No período soviético, qualquer lançamento de foguetes podia ser interpretado como uma provocação, explica Yuri Karach, membro correspondente da Academia da Cosmonáutica Tsiolkovski da Rússia:
“Atualmente, será ainda mais difícil do que antes realizar esta ideia, porque se tornou consideravelmente mais forte o programa de mísseis da Coreia do Norte, do Paquistão e da Índia. Se os Estados Unidos lançarem um foguete com uma carga humanitária para o lado da Coreia do Norte, o país deverá ter certeza de que se trate realmente de ajuda. Neste caso, ele não responderá aos Estados Unidos com uma ogiva de combate”.

Em opinião de peritos, o “pronto-socorro” balístico não poderá ser desenvolvido, enquanto no planeta se manter um clima de desconfiança. Até aquela altura, os foguetes retirados da dotação são utilizados com outros fins. Na Rússia, por exemplo, são empregados para instalar grandes satélites em órbitas baixas próximas da Terra. Militares utilizam uma parte de foguetes em exercícios de tiro. Em qualquer caso, esta opção é melhor do que “achatar” foguetes com uma prensa ou cortá-los em fragmentos em usinas.

Fonte: Voz da Rússia
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MEC elabora proposta para fechar escolas especiais?

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O MEC (ministério da educação e cultura) esta elaborando uma proposta para o fechamento das unidades escolares para crianças especiais, segundo informações, diante disto tem se organizado um movimento para que essa proposta seja vetada pelo governo afim de manter esse atendimento especializado.
 
Segundo as informações que chegaram a nossa redação, existe a proposta de inclusão dos alunos especiais nas instituições de ensino regular, porém como todos temos conhecimento, o Governo não oferece uma rede de ensino regular capaz de dar o suporte e estrutura necessários nem para os estudantes sem necessidades especiais, muito menos possui profissionais suficientemente capacitados em toda rede para absorver essa nova demanda de forma que possa ser contemplada a chamada inclusão de todos no ensino regular. É reconhecido o importante trabalho feito nas Escolas de Educação Especial e não podemos deixar que elas sejam extintas. Através de nosso site pedimos o apoio contra a proposta de fechamento das Escolas Especiais, sem que haja uma real reforma no atual ensino público e a capacitação adequada do quadro atual para que possa futuramente se pensar em promover essa mudança em nosso ensino especializado.
 
A equipe do GBN apoia essa causa e pede que se possível representantes do MEC entrem em contato conosco para esclarecer essa questão.
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Militares brasileiras exaltam experiência de atuar em missão no Haiti

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Reconhecida internacionalmente e elogiada no próprio Haiti – onde integra, desde 2004, missão de paz das Nações Unidas (Minustah) –, a atuação militar brasileira no país caribenho é moldada, também, pela crescente participação feminina nas tropas.
 
Tenente Gizelly em patrulha no município de Cité Soleil
 
Durante os quase dez anos de missão, 75 militares brasileiras já serviram no Haiti. Recentemente, a proporção de mulheres enviadas só tem aumentado. Dezesseis brasileiras compõem o efetivo atual, e outras 16 vão integrar o contingente que desembarca no país em dezembro.
 
“Sou apaixonada pela carreira militar, tenho fascínio em ouvir o hino nacional e me sinto orgulhosa por estar com a farda”, conta a capitão tenente Gislaine Cantamessa, lotada na base do Grupamento dos Fuzileiros Navais em Porto Príncipe, capital haitiana.
 
Ali, a médica da Marinha realiza um trabalho fundamental: cuidar da saúde do batalhão, ajudando a mantê-lo preparado para o desafio que a missão militar impõe. “Estou aqui em prol da paz. Mesmo sem estar na rua, ajudando diretamente os haitianos, apoio os militares que garantem a segurança desse povo tão sofrido”, diz.
 
A major do Exército Fátima da Costa também integra o atual contingente no Haiti. Na função de assistente jurídica, ela se ocupa de processos que abrangem desde a contratação de funcionários haitianos até eventuais acidentes de trânsito envolvendo integrantes das tropas brasileiras.
 
Segundo a major, a experiência trouxe a dupla oportunidade de trabalhar junto à tropa e conhecer uma nova cultura. “Eu nunca tinha vivido nada parecido. Além de estar em campo, trabalhando com o batalhão, há a convivência com o povo haitiano”, explica. “Consegui fazer amizades e saber como eles vivem. Tudo isso engrandece a minha vivência aqui.”
 
Tarefas variadas
 
A rotina das militares brasileiras no Haiti começa cedo. Elas acordam às 6h da manhã com o toque da alvorada. Vinte minutos depois, estão de pé para o treinamento militar, que envolve corrida e alongamento. O expediente vai de 8h às 18h. Aos sábados, trabalham até às 14h.
Militar brasileira participa de atividade promovida pelo batalhão em Porto Príncipe
Dependendo da Força de origem e da função que exercem – além de médicas e assistentes jurídicas, há dentistas, intérpretes, veterinárias e até administradoras –, elas também se revezam em outras atribuições, em esquema de plantão.
 
“Não há diferença entre homens e mulheres na atividade de peacekeeper [mantenedores da paz]. Ambos cumprem tarefas muito importantes, trabalhando diariamente com grande profissionalismo, responsabilidade e respeito”, diz o brasileiro que comanda os cerca de 7 mil soldados das Nações Unidas que atuam no Haiti, general Edson Leal Pujol.
 
“As mulheres, assim como os homens, trabalham em todo tipo de atividade, tais como oficial de Estado-Maior, pilotos, mecânicos de helicópteros e veículos, engenheiros, jornalistas, dentistas e médicos, entre outras”, completa o force commander da Minustah.
 
A tenente do Exército Gizelly Bandeira exemplifica o quão amplo pode ser o leque de atividades desempenhadas no Haiti. Como veterinária, é responsável pelo controle sanitário das três bases militares brasileiras. A atividade envolve a coordenação de ações de higienização e controle de alimentos e o tratamento de água e esgoto, além de outras medidas profiláticas que visam à redução da contaminação do batalhão.
 
Há anos o país caribenho sofre com condições sanitárias adversas. Dos 9,8 milhões de habitantes, 80% não possuem água encanada, cenário que torna imprescindível a adoção de cuidados capazes de ajudar na prevenção de enfermidades.
 
O trabalho da tenente, contudo, não se restringe aos desafios sanitários. Ela também gerencia um projeto de reflorestamento na capital Porto Príncipe. Segundo ela, nos últimos quatro meses, 2 mil mudas foram replantadas pelo Exército Brasileiro na cidade.
 
A iniciativa conta com o apoio da ONG Viva Rio, que tem sede no Haiti, e é prova viva de que aspectos humanitários e de segurança convivem em harmonia na atuação dos brasileiros e brasileiras que atuam na missão.
 
O que diz a ONU
 
As Nações Unidas estabelecem, como patamar mínimo, um percentual de 2% na participação de efetivos femininos em tropas que atuam sob sua égide em missões de paz.
 
Atualmente, dos quase 6.300 capacetes azuis que compõem a Minustah, 184 militares são mulheres (o equivalente a aproximadamente 3% do total). Segundo a porta voz da missão, Sophie Boutaud de La Combe, essa estatística tem se mantido estável nos últimos anos. No entanto, assegura, a ONU examina iniciativas para trazer mais mulheres para o campo.
 
Segundo o force commander da missão, general Edson Leal Pujol, o primeiro critério para seleção em operações de paz não é o gênero, mas o fato de o interessado apresentar-se como voluntário. Posteriormente, deverá receber instruções e treinamentos adequados, trabalho desenvolvido por cada país.
 
A triagem daqueles que irão compor o contingente também fica a cargo das diferentes nações. Embora a ONU recomende que os países contribuidores com tropas enviem, ao menos, 2% de mulheres, o quantitativo, assim como o critério de seleção, são decisões soberanas de cada país.

 
Fonte: Ministério da Defesa
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