quarta-feira, 24 de abril de 2013

Vai começar o maior evento náutico da América Latina - Rio Boat Show 2013

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A partir de amanhã maior evento náutico da América Latina reúne no Píer Mauá entre os dia 25 de abril e 01 de maio as principais empresas do setor e serve de vitrine para apresentação das novas tecnologias e uma vasta gama de produtos e serviços, vem ai o Rio Boat Show 2013.
 
Ao longo dos anos o evento demonstrou um grande crescimento, figurando entre os principais eventos realizados na cidade do Rio de Janeiro. A cada nova edição demonstra a força do mercado Náutico,  atraindo um grande público e se tornando um centro de informação, diversão e principalmente negócios.
 
Durante o evento é possível não só conhecer o que há de mais moderno no mercado, mas ter contato com fabricantes e fornecedores dos mais diversos itens e serviços, além de reunir os experts no setor, ssa pode ser a oportunidade de adquirir sua tão sonhada embarcação.
 
Prepare-se e venha conosco!!!
 
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Otan estaria interessada na experiência soviética para a retirada de tropas do Afeganistão

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Segundo fontes da Otan, no final de março passado, organização encaminhou, por "vias militares diplomáticas", ao Ministério da Defesa russo um pedido informal de acesso às informações sobre a retirada das tropas soviéticas do país em 1989.  
 
Diante da retirada da Isaf (Força Internacional de Assistência para a Segurança do Afeganistão), prevista para 2014, os líderes da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) manifestaram interesse em conhecer a experiência soviética de retirada de tropas do país.
 
Os representantes da organização pediram a Moscou materiais e resultados da análise da retirada das tropas soviéticas do Afeganistão em 1989. Fontes ouvidas pelo jornal “Kommersant” justificam a ausência de um pedido oficial por parte da Otan ao desejo de evitar comparações entre a campanha militar soviética no Afeganistão e a presente missão no país.
 
O fato de a Otan estar interessada em receber esses materiais foi confirmado por várias fontes da organização e por uma fonte do Estado-Maior Geral das Forças Armadas da Rússia.
 
Segundo ela, no final de março passado, a organização encaminhou, por "vias militares diplomáticas", ao Ministério da Defesa russo um pedido informal de acesso às informações sobre a retirada das tropas soviéticas do país em 1989.
 
A organização se manifestou interessada em conversar com participantes dos trabalhos na época e em analisar em conjunto com a parte russa os documentos do Ministério da Defesa da URSS relacionados àquele período da campanha afegã.
 
Além disso, a Otan deseja comparar as capacidades da URSS no final da campanha afegã com seu potencial atual para "ter uma noção clara e entender onde, quando e quais foram os erros".
 
A Otan pretenderia se nortear pela experiência soviética. O número de efetivos hoje no país é aproximadamente igual ao das tropas soviéticas presentes no Afeganistão em 1988.
 
"Na verdade, não há razões para negar o pedido. Esperamos que os materiais sejam úteis para eles e que isso venha a consolidar nosso diálogo", disse a fonte do Ministério da Defesa russo.
 
Ela também lembrou que a estabilização da situação no Afeganistão "é uma prioridade não só para a Otan, mas também para a Rússia e a para a Otsc (Organização do Tratado de Segurança Coletiva)".
 
Sem novidade
 
Segundo fontes russas próximas do Conselho Rússia-Otan, o interesse da organização por esse assunto não é novo. Os representantes da Otan já antes haviam demonstrado interesse pela experiência soviética no Afeganistão em encontros de trabalho.
 
No final de 2011, o tema foi abordado durante um encontro entre o então governador da região de Moscou, general Boris Gromov, que havia comandado a retirada das tropas soviéticas do Afeganistão, e uma missão da Otan chefiada pelo comandante-chefe na Europa, almirante James Stavridis.
 
Autoridades oficiais da Otan, no entanto, não anunciaram intenção de recorrer à experiência soviética para a missão.
 
O presidente do Comitê Militar da Otan, general Knud Bartels, declarou publicamente, durante visita a Moscou em dezembro de 2012, que a organização não havia usado a experiência soviética quando estava planejando a retirada de suas tropas do Afeganistão.
 
As fontes russas justificam essa posição da Otan pelo desejo de não provocar associações entre a presente missão da aliança no Afeganistão e a campanha soviética naquele país, denominada no Ocidente de "período de ocupação".
 
No final de março passado, a imprensa britânica publicou trechos do relatório "Lições da retirada das tropas soviéticas do Afeganistão", elaborado a pedido do Ministério da Defesa do Reino Unido. Segundo o documento, a Otan está repetindo os erros cometidos pela União Soviética durante sua missão no Afeganistão.
 
De acordo com o relatório, o objetivo de cada uma das duas campanhas foi impor ao Afeganistão uma ideologia estranha: a comunista, no caso da URSS, e a democrática, no caso da Otan. Em cada um dos dois casos, à frente do país estava um governo central "corrupto e impopular", apoiado por forças externas, enquanto os rebeldes tinham sempre o grande apoio da população.
 
De acordo com especialistas russos, o interesse da Otan pela experiência soviética é lógico.
 
"Essa vertente é muito promissora para a cooperação. Outra questão é saber em que medida essas atividades conjuntas serão públicas", disse o chefe do setor de segurança europeia do Instituto de Estudos sobre a Europa da Academia de Ciências da Rússia, Dmítri Danilov.
 
"A experiência soviética no Afeganistão é sobretudo um profundo conhecimento da situação interna, da relação de forças no cenário afegão e da especificidade das relações entre as tribos. Desde os tempos soviéticos, muita coisa mudou, mas a continuidade se mantém. Portanto, a experiência soviética é muito valiosa", disse o cientista.
 
De acordo com Natalia Khanova, especialista do Centro de Estudos sobre o Afeganistão Moderno, a "Otan quer conhecer a experiência da União Soviética porque receia que a situação no Afeganistão após sua saída seja semelhante à vivida no país após a retirada das tropas soviéticas".
 
Segundo informações disponíveis, negociações objetivas sobre o assunto poderão ser realizadas durante uma conferência internacional de segurança prevista pelo Ministério da Defesa para ser convocada em Moscou nos dias 23 e 24 de maio.
Fonte: Kommersant
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Nova estação do Glonass será instalada no Brasil até o final do ano

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Brasil já possui uma estação de ajuste de dados, a primeira no hemisfério sul. De acordo com Serguêi Saveliev, vice-presidente da Roscosmos (Agência Espacial Russa), um contrato para instalar outra estação no país foi assinado em fevereiro passado.  
 
Uma nova estação de ajuste de dados do sistema de localização por satélite russo Glonass, a Sajem-TM, será instalada no Brasil até o final deste ano, disse à imprensa o vice-presidente da Roscosmos (Agência Espacial Russa), Serguêi Saveliev, durante a nona edição da LAAD-2013 (Feira Internacional de Defesa e Segurança), que se encerra nesta sexta-feira (12) no Rio de Janeiro.
 
O Brasil já possui uma estação de ajuste de dados, a primeira no hemisfério sul. De acordo com Saveliev, um contrato para instalar outra estação no país foi assinado em fevereiro passado.
 
"Essa é uma estação terrestre quantum-ótica destinada a fazer ajustes na posição de satélites e no campo de navegação em tempo real", disse o responsável.
 
"O contrato já está assinado. Até o final deste ano, a estação será colocada em operação", completou.
Saveliev também disse que a Roscosmos tem acordos com uma série de países sobre a instalação de estações em seus territórios nacionais.
 
"Temos acordos com África do Sul, Nicarágua e Cuba. A seqüência de colocação de estações vai depender das datas de assinatura das respectivas documentações", disse Saveliev.
 
O segmento civil do sistema Glonass foi concebido para definir com precisão as coordenadas e velocidade de locomoção de objetos equipados com receptores dos sinais emitidos pelo sistema.

Fonte: RIA Nóvosti via Gazeta Russa
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Brasil vai usar 25 mil militares em controle de fronteiras para Copa das Confederações

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O Ministério da Defesa deve enviar até 25 mil militares para patrulhar toda a fronteira terrestre do país simultaneamente em uma operação inédita, relacionada à segurança da Copa das Confederações. A ação deve afetar diretamente cerca de seis milhões de brasileiros que vivem próximo às fronteiras.

A operação Ágata 7 será a maior ação militar voltada à segurança pública realizada no governo Dilma Rousseff em número de participantes, equipamentos e abrangência.

Suas dimensões da ação também superam todas as operações do gênero realizadas desde a criação em 2009 do Estado Maior Conjunto das Forças Armadas em 2009 - o órgão tem a missão de integrar e coordenar as ações do Exército, da Marinha e da Aeronáutica.

Serão cobertos 16.886 quilômetros de fronteira com dez países, segundo o brigadeiro Ricardo Machado Vieira, chefe de operações conjuntas do Ministério da Defesa. "Vai ser a maior operação que já fizemos", afirmou. Operações do gênero realizadas no passado eram capazes de cobrir apenas pedaços da fronteira.

Sua realização foi anunciada na terça-feira pela presidente Dilma. Será primeira vez que os comandos militares da Amazônia, do Oeste e do Sul trabalharão integrados em uma mesma operação.

"Mas não vamos ter um homem a cada 100 metros. Já identificamos posições que sabemos que são mais críticas", disse Vieira.

Isso significa que as tropas serão espalhadas em pontos da fronteira que já vêm sendo investigados há cerca de um mês por cem militares dos setores de inteligência das Forças Armadas.

Os locais específicos não foram revelados, mas as maiores concentrações de tropas devem acontecer nas regiões de Tabatinga (AM), Assis Brasil (AC), Ponta Porã (MS) e Foz do Iguaçu (PR), entre outras.

Centenas de aeronaves e veículos devem ser usados. Os principais meios de transporte das tropas e agentes ligados a diversos ministérios para as regiões mais remotas devems ser helicópteros Black Hawk, Pantera, Cougar e Esquilo. Caças Super Tucano da Aeronáutica serão usados para interceptar aviões suspeitos e drones (aviões não tripulados) farão vigilância aérea.

Embarcações de patrulha da Marinha devem interditar os principais rios que cruzam a fronteira e blindados do Exército ocuparão as estradas que dão acesso ao país. Todos os militares envolvidos levarão armamento letal e terão poder de polícia.
 
Combate ao crime
O objetivo da ação será combater diversos tipos de atividades criminosas. Alguns exemplos são os garimpos irregulares na fronteira com as Guianas, pistas de pouso irregulares e tráfico de drogas na região amazônica, contrabando de armas e mercadorias ilícitas no oeste e sul da fronteira e a entrada de explosivos pelo sul, entre outras.

Segundo Vieira, não há foco específico em um determinado tipo de atividade criminosa. A idéia do governo é combater os diversos tipos de crime na fronteira para beneficiar o país como um todo - combatendo, por exemplo, a entrada de drogas, armas e mercadorias irregulares nas capitais.

A estratégia do governo em operações semelhantes realizadas no passado foi interromper e sufocar o as atividades de traficantes e contrabandistas na fronteira para prejudicar suas finanças. Quando os militares saíram da região, operações específicas da Polícia Federal e da Receita Federal tentaram capturar criminosos que voltaram à região para tentar se recuperar do "prejuízo" dos dias de bloqueio.

A data específica de início da ação é tratada como informação sigilosa. Foi aunciado apenas que a operação deve começar em maio e durar cerca de três semanas - terminando antes da Copa das Confederações da Fifa. O torneio ocorrerá entre os dias 15 e 30 de junho e reunirá equipes de oito países.

Essa será a sétima edição da operação Ágata, um esforço militar iniciado em 2011 para patrulhar a fronteira brasileira com ações militares massivas. As operações anteriores aconteceram em regiões específicas do país. A última levou mais de 12 mil militares para os Estados de Rondônia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Acre no fim do ano passado.

Nas seis edições anteriores foram apreendidos mais de 750 veículos e embarcações e 12 toneladas de drogas. Os militares aproveitam a presença na região para oferecer tratamento médico e odontológico em povoados e cidades isoladas. Cerca de 63 mil pessoas foram atendidas.
 
Fonte: BBC Brasil
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EUA e Paquistão fizeram acordo secreto para uso de "drones"

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Nek Muhammad sabia que estava sendo seguido. Em um dia quente de junho de 2004, esse membro da tribo pashtun estava dentro de uma construção de barro no Waziristão do Sul conversando por telefone via satélite com um dos muitos jornalistas que regularmente o entrevistavam a respeito de como ele enfrentara e humilhara o Exército do Paquistão nas montanhas do oeste do país. Ele perguntou a um dos seus seguidores sobre o estranho pássaro metálico que pairava acima dele.
 
Menos de 24 horas depois, um míssil destruiu o casebre, arrancando a perna esquerda de Muhammad, que morreu junto com várias outras pessoas, incluindo dois meninos. Os militares paquistaneses rapidamente assumiram a autoria do ataque.
 
Era mentira.
 
Muhammad e seus seguidores haviam sido mortos pela CIA, que, pela primeira vez, usava no Paquistão um "drone" (avião teleguiado) Predator para realizar um "assassinato seletivo". O alvo não era um dirigente da Al Qaeda, mas um aliado paquistanês do Taleban que comandava uma rebelião tribal e estava marcado pelo Paquistão como inimigo do Estado. Num acordo secreto, a CIA concordou em matá-lo em troca de acesso ao espaço aéreo paquistanês para poder caçar os seus próprios inimigos com os "drones".
 
A barganha, descrita em entrevistas com mais de uma dúzia de funcionários públicos no Paquistão e nos Estados Unidos, é crucial para entender a origem de uma dissimulada guerra com "drones" que começou no governo Bush, foi ampliada pelo presidente Barack Obama e é agora motivo de intenso debate nos EUA.
 
O acordo, um mês depois de um cáustico relatório interno sobre abusos nas prisões secretas da CIA, abriu caminho para que a agência priorizasse a morte de terroristas (em vez da sua captura) e contribuiu para que ela -um serviço de espionagem da época da Guerra Fria- se transformasse em um serviço paramilitar.
 
A CIA, desde então, já conduziu centenas de ataques com "drones" no Paquistão que mataram milhares de pessoas -militantes e civis. Ela acabou por definir a nova forma americana de combate, criando um atalho nos mecanismos pelos quais os EUA vão à guerra.
 
Nem as autoridades americanas nem as paquistanesas jamais admitiram o que realmente aconteceu com Muhammad -os detalhes continuam sob sigilo.
 
Mas, nos últimos meses, parlamentares dos EUA fizeram apelos por transparência, e críticos à direita e à esquerda passaram a pressionar Obama e seu novo diretor da CIA, John Brennan, para que eles ofereçam uma explicação mais completa sobre os objetivos dos "drones".
 
Ross Newland, que ocupava um cargo graduado na CIA quando a agência foi autorizada a matar integrantes da Al Qaeda, diz que a CIA parece ter ficado muito à vontade com as mortes por controle remoto.
 
ASTRO INCONTESTE
 
Em 2004, Muhammad havia se tornado o astro inconteste das áreas tribais, as ferozes terras montanhosas habitadas pelos wazirs, mehsuds e outras tribos pashtuns que há décadas vivem de forma independente do governo paquistanês.
 
Muhammad, um ousado membro da tribo wazir, havia montado um exército para combater as forças oficiais e forçara o governo a negociar.
 
Muitos nas áreas tribais viam com desdém a aliança forjada pelo então presidente do Paquistão, Pervez Musharraf, com os EUA depois dos atentados de 11 de setembro de 2001.
 
Nascido perto de Wana, centro comercial do Waziristão do Sul, Muhammad passou a adolescência como ladrão de carros e balconista no bazar da cidade. Achou sua vocação em 1993, mais ou menos aos 18 anos, quando foi recrutado para lutar pelo Taleban no Afeganistão. Ele ascendeu rapidamente na hierarquia militar do grupo.
 
Quando os EUA invadiram o Afeganistão, em 2001, ele aproveitou a oportunidade para hospedar combatentes árabes e tchetchenos da Al Qaeda, que entravam no Paquistão ao fugir dos bombardeios americanos.
 
Para Muhammad, isso era um ganha-pão, mas ele também viu outra utilidade nos recém-chegados. Com a ajuda deles, nos dois anos seguintes, lançou ataques contra instalações militares paquistanesas e bases americanas no Afeganistão.
 
Agentes da CIA em Islamabad pediram a espiões paquistaneses que pressionassem membros da tribo wazir a entregar os combatentes estrangeiros. Relutantemente, Musharraf enviou tropas às montanhas para caçar Muhammad e seus homens. Em março de 2004, helicópteros paquistaneses bombardearam Wana.
 
Um cessar-fogo foi negociado em abril, durante uma reunião no Waziristão do Sul na qual um comandante paquistanês pendurou uma guirlanda de flores no pescoço de Muhammad.
 
A trégua deu mais fama a Muhammad, mas logo se revelou um blefe. Ele retomou seus ataques contra as forças paquistanesas.
 
OFERTA AMERICANA
 
A CIA vinha monitorando a ascensão de Muhammad, mas as autoridades o viam mais como um problema do Paquistão do que dos EUA. Em Washington, havia crescente alarme quanto à presença de membros da Al Qaeda nas áreas tribais, e George Tenet, então diretor da CIA, autorizou seus agentes em Islamabad a pressionar as autoridades paquistanesas para permitir os "drones" armados.
 
Enquanto as batalhas eram travadas no Waziristão do Sul, o chefe do escritório da CIA em Islamabad fez uma visita ao general Ehsan ul Haq, chefe da Inteligência Interserviços (ISI, a espionagem paquistanesa), e lhe apresentou uma oferta: se a CIA matasse Muhammad, a ISI autorizaria voos de "drones" armados sobre as áreas tribais?
 
A barganha foi selada. Autoridades paquistanesas insistiram em aprovar cada ataque, o que lhes dava controle sobre os alvos. A ISI e a CIA concordaram que todos os voos de "drones" no Paquistão seriam operados sob a autoridade dissimulada da CIA -o que significava que os EUA jamais admitiriam ter conhecimento dos ataques e o Paquistão assumiria o crédito por eles ou ficaria em silêncio.
 
NOVA DIREÇÃO
 
Enquanto as negociações transcorriam, o inspetor-geral da CIA, John Helgerson, havia acabado de concluir um duro relatório sobre os abusos a detentos em prisões secretas da CIA. Era talvez a mais importante razão individual para que a CIA passasse a matar suspeitos em vez de prendê-los.
 
Autoridades de contraterrorismo começaram a repensar a estratégia para a guerra secreta. Os "drones" armados ofereciam uma nova direção. Matar por controle remoto era a antítese do trabalho duro e íntimo do interrogatório. Os assassinatos seletivos foram saudados por republicanos e democratas.
 
Três anos antes da morte de Muhammad e um ano antes de a CIA realizar seu primeiro assassinato seletivo fora de uma zona de guerra -em 2002, no Iêmen-, houve um debate sobre a legalidade e a moralidade do uso de "drones" para matar supostos terroristas.
 
John McLaughlin, então subdiretor da CIA, disse que não se podia subestimar a mudança cultural que advém da obtenção da autoridade letal. "Quando as pessoas me dizem que 'não é grande coisa', eu lhes digo: 'Você já matou alguém?'", afirmou. "É grande coisa. Você começa a pensar de um jeito diferente."
 
Depois do 11 de Setembro, porém, essas preocupações foram rapidamente postas de lado.
 
Depois que Muhammad foi morto, o general Shaukat Sultan, um porta-voz paquistanês, disse a jornalistas que o "facilitador da Al Qaeda" Nek Muhammad e quatro outros "militantes" haviam sido mortos por um foguete disparado por forças paquistanesas. Qualquer insinuação de que Muhammad teria sido morto por americanos ou com assistência americana, disse ele, era "totalmente absurda".
 
Fonte: The New York Times
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Esforço para encontrar terroristas sempre será imperfeito, diz especialista

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O esforço para detectar e interceptar terroristas que se encaixam no perfil dos irmãos Tsarnaev, suspeitos pelo atentado à maratona de Boston, sempre será imperfeito, segundo o especialista Steve Flynn, diretor do instituto de pesquisa George J. Kostas para segurança nacional da Northeastern University.
 
O trabalho do FBI em identificar e capturar os suspeitos, que vinha sendo muito bem avaliado, passou a ser questionado por legisladores no aspecto preventivo.
 
Tanto democratas quanto republicanos sugerem que a polícia federal possa ter fraquejado em monitorar as atividades realizadas pelos irmãos antes do ataque.
 
O mais velho, Tamerlan, viajou à Rússia em 2012, onde teria recebido treinamento de grupos terroristas. O FBI também tinha indícios desde 2011 de que o suspeito era simpatizante de radicais islâmicos, mas, sem conclusão definitiva, o caso foi fechado.
 
Para Flynn, entretanto, a decisão tomada instituição não pode ser considerada uma falha.
 
"Muitos são puxados para a ideologia radical intelectualmente, mas poucos agirão com violência. O FBI não tem recursos para monitorar todos que viajam para uma parte perigosa do mundo ou que visitam sites radicais", afirma.
 
O papel da inteligência é tão importante imediatamente após o evento quanto teria sido antes dele, segundo o especialista em segurança. E, neste ponto, não houve faltas em Boston.
 
"Se o sentimento de risco permanece solto, como no 11 de Setembro, o impulso por parte das autoridades é trancar tudo. Mas fechar aeroportos e fronteiras tem custos e consequências, como motivar novos ataques. Encontrar respostas rápidas é uma chave."
 
Fonte: Folha
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EUA anunciam venda de US$10 Bilhões para Israel

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O secretário de Defesa dos EUA, anunciou neste domingo durante sua visita a Israel a venda de equipamento militar em valor estimado de US$ 10 bilhões.
 
O pacote inclui um vasto arsenal, tendo por objetivo garantir a superioridade do país, no que foi entendido como uma mensagem clara ao Irã.
 
O pacote inclui um número não revelado de aeronaves V-22 Osprey, até então de uso exclusivo das forças armadas americanas. Com capacidades VTOL/STOL, é uma aeronave que oferece uma grande leque de operações, conferindo á Israel grande vantagem estratégica no deslocamento de tropas.
 
"Os EUA e Israel estão lidando com os desafios dessa nossa dura vizinhança, em primeiro lugar e principalmente o Irã", afirmou Moshe Yaalon, ministro da Defesa de Israel, durante o evento.
 
Questionado sobre um possível ataque israelense ao Irã, Hagel afirmou crer que esse cálculo deve ser feito por Israel, "toda nação soberana tem o direito de defender-se".
 
A administração americana demonstrou no entanto, em outras ocasiões, receio de que uma ofensiva israelense acenda uma guerra regional, tragando outros países ao confronto.
 
De maioria xiita, o Irã tem como aliados o regime de Bashar Assad, na Síria, e o grupo radical Hizbollah, no Líbano.
 
Analistas têm apontado que, com a proximidade das eleições presidenciais iranianas, em junho, Israel está desacelerando a retórica contra Teerã, dando tempo aos esforços de negociação, por enquanto, sem resultado.
 
O Irã insiste em seu direito de enriquecer urânio, afirmando fazê-lo para uso doméstico de energia. A comunidade internacional, no entanto, teme que o objetivo do país persa seja o bélico. Acredita-se que, hoje, Israel seja o único país no Oriente Médio a possuir um arsenal nuclear.
 
Fonte: GBN-GeoPolítica Brasil com agências de notícias
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O Brasil está seguro?

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O ataque terrorista na Maratona de Boston, nos Estados Unidos, na semana passada, fez acender a luz amarela no Brasil. Embora o País não faça parte da rota do terror, os grandes eventos internacionais que acontecerão aqui nos próximos anos irão atrair para as cidades brasileiras dezenas de autoridades e milhares de jornalistas e cidadãos de diferentes nações. Em junho, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte, Salvador, Recife e Fortaleza receberão jogos da Copa das Confederações e, no mês seguinte, o Rio será palco da Jornada Mundial da Juventude, com a presença do papa Francisco. Serão eventos-teste para a Copa do Mundo de 2014, que incluirá outras seis capitais, e, dois anos depois, para os Jogos Olímpicos, majoritariamente sediados na capital fluminense. Quanto mais visibilidade, maior a comoção diante de tragédias – e é isso que os terroristas buscam. Por isso, as autoridades estão se preparando para todo tipo de emergência. O governo federal investirá, em parceria com os 12 Estados-sede da Copa e a iniciativa privada, mais de R$ 2 bilhões em segurança. Ao todo, serão cerca de 142 mil policiais de todas as esferas em ruas e em pontos estratégicos.

Horas depois das explosões em Boston, enquanto as autoridades americanas ainda tentavam entender o que havia acontecido, o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general José Elito Siqueira, convocou uma reunião com assessores militares e da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para avaliar o caso. Pouco antes, ele havia recebido um recado da presidenta Dilma Rousseff para dar atenção especial ao episódio e verificar a necessidade de rever a estratégia de segurança dos grandes eventos. Uma das conclusões é que é preciso maior integração entre as forças envolvidas na proteção dos cidadãos. Em Brasília, cidade de abertura da Copa das Confederações, em 15 de junho, o comitê local de organização montou uma espécie de gabinete de emergência, com representantes das polícias Civil, Militar e Federal e da polícia do Exército. “Sem integração, perdemos agilidade no atendimento às demandas”, diz Severo Augusto, coronel da reserva e membro do Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

O aparato que está sendo montado é grande. Dos R$ 2 bilhões investidos, metade será empregada na instalação de centros de comando e controle. Serão 14 bases, duas de abrangência nacional – em Brasília e no Rio de Janeiro – e as outras regionais. Cada centro será dotado de dezenas de monitores que processarão imagens de centenas de câmeras espalhadas dentro e fora dos estádios. Esses centros serão operados por agentes das polícias Civil, Militar, Rodoviária e Federal e por órgãos da Defesa Civil. Na Copa das Confederações, as seis cidades-sede terão, cada uma, em torno de três mil militares e, juntas, 25 mil agentes de segurança pública. Durante a Jornada, o Rio terá o reforço de 8,5 mil homens das Forças Armadas e de 4,5 mil policiais das três esferas de governo. E na Copa do Mundo os números são ainda mais expressivos: 36 mil militares e 50 mil agentes de segurança. A questão é que falta treinamento. São poucas as oportunidades de se realizar uma ampla simulação com todos os envolvidos. Um evento-teste aconteceu um dia antes da tragédia de Boston, no jogo Fortaleza x Ceará, no Castelão. Foram destacados, para a operação, 665 policiais militares, dois delegados, 15 policiais civis e 40 bombeiros, além de 240 guardas municipais. No Carnaval, o Ministério da Saúde realizou ensaios no Recife e em Salvador. O objetivo foi avaliar a capacidade de planejamento, execução, resposta e avaliação das situações de emergência relativas à saúde em grandes aglomerações.
 
O secretário-extraordinário de Segurança para Grandes Eventos do governo federal, delegado Valdinho Caetano, afirma que o Brasil está dotado de tecnologia de ponta para proteção contra grandes atos terroristas ou ações domésticas. O aparato inclui câmeras especiais que identificam uma única pessoa no meio da multidão e que estarão disponíveis até em helicópteros. “É uma filosofia inédita no País, de planejamento conjunto e de tomadas de decisão conjuntas”, explica Caetano. Há investimentos também em cursos no Exterior. Integrantes do Esquadrão Antibombas do Rio estão sendo treinados em países como Colômbia, Israel e Espanha a fim de aprender técnicas de elite para desativar carros-bombas. Oficiais espanhóis vieram ao Brasil dar cursos de treinamento de controle de massa, no mês passado. Em maio, militares serão enviados ao Centro de Treinamento da Guarda Costeira dos EUA, em Yorktown, no Estado da Virgínia, para um curso de Controle e Comando de Crises.

A missa campal que será celebrada pelo papa Francisco irá reunir a maior aglomeração de todos os eventos: são esperados 2,5 milhões de católicos no dia 28 de julho, em Guaratiba, zona oeste do Rio. Um grande esquema está sendo preparado. Haverá três hospitais de campanha (dois das Forças Armadas), 14 postos médicos, dez aeronaves e mais de mil bombeiros. “Nosso planejamento está acima de qualquer ameaça, até terrorismo. Mas sabemos que é difícil prevenir; nem os Estados Unidos conseguem”, diz o general José Alberto Abreu, responsável pela coordenação das Forças Armadas na Jornada e na Copa. No caso de o papa visitar o Cristo Redentor, o que ainda não foi definido pelo Vaticano, o Batalhão de Operações Especiais da PM (Bope) já se preparou com um treinamento recente junto à estátua.
 
As Forças Armadas deverão complementar a atuação da Segurança Pública nessas ocasiões. “Estamos trabalhando as áreas de controle aeroespacial, marítimo e fluvial, além da defesa cibernética, com a criação de um centro de controle em Brasília”, diz o coordenador do Ministério da Defesa para Grandes Eventos, general Jamil Megid Júnior. O risco maior dos ataques cibernéticos é a derrubada do sistema de comunicação por hackers, como foi tentado, sem sucesso, durante a Rio+20, a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, no ano passado. No Rio, tropas militares vão tomar conta da água para evitar sabotagem ou contaminação que possa prejudicar o abastecimento. Outros pontos estratégicos, como torres de transmissão de energia, refinarias de petróleo, usinas nucleares de Angra dos Reis, portos e aeroportos, também serão vigiados pelas Forças Armadas.

Na semana passada, o governo federal anunciou um plano para o setor aéreo. A Copa das Confederações será o primeiro grande teste do conjunto de medidas
que, entre outras coisas, amplia o número de servidores públicos que atuam nos aeroportos em 1.723 funcionários, restringe o espaço aéreo sobre os grandes eventos em um raio de até sete quilômetros e reforça a infraestrutura elétrica que serve os aeroportos. Um acréscimo no número de policiais federais nos principais terminais do País – de 313 para 1.153 – também é esperado, bem como a expansão no número de operadores aeroportuários, que hoje é de 1.023 e passará a ser de 1.537. Ainda há dúvidas, no entanto, sobre a capacidade do governo de colocar todas essas medidas em prática a tempo.

No caso da defesa aérea, o monitoramento será feito com veículos aéreos não tripulados (Vant), os drones. A Aeronáutica já tem dois em operação e espera ter mais dois disponíveis já para a Copa das Confederações. Assim como a Força Aérea Brasileira (FAB), o Exército prevê o uso de equipamentos de última geração para defesa dos estádios, inclusive baterias antiaéreas e modernos equipamentos de comunicação criptografada e 34 carros de combate Gepard alemães, comprados recentemente, capazes de derrubar mísseis, aviões comuns, helicópteros e aviões não tripulados.

O ataque de Boston, porém, chama a atenção para a necessidade de aprimoramento contra os artefatos artesanais. “Já há algumas práticas que são adotadas, como lacrar os bueiros, lixeiras e caixas de correio 48 horas antes. Como muitos explosivos são detonados por aparelhos celulares, há também o uso de misturadores de frequência que impedem a transmissão dos sinais”, explica Renato da Silva, consultor de segurança pública de grandes eventos. Dados do Esquadrão Antibomba da polícia fluminense a que ISTOÉ teve acesso revelam um número extraordinário de bombas caseiras apreendidas no Rio: 3.016, desde 2009, sem contar os artefatos que não foram destruídos pelo esquadrão. A maioria é de fabricação doméstica, mas também são encontrados rojões com capacidade para derrubar aviões, desviados de quartéis ou contrabandeados por traficantes de drogas. “É o Estado que tem mais ocorrências com explosivos. Pernambuco, por exemplo, arrecadou dois ou três no ano passado”, comparou um técnico.

Como o terror tem um alto grau de imprevisibilidade, as ações de inteligência são fundamentais. É necessária cooperação internacional para o País saber quais são os potenciais terroristas que podem desembarcar aqui, além de um sistema protegido e eficiente de comunicação interna para troca de dados. “A prevenção do terrorismo depende de informação”, resume o capitão de mar e guerra José Alberto Cunha Couto, que foi do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência, é especializado em antiterror e participou das discussões para a elaboração de um projeto de lei para tipificar o crime. Aliás, a inexistência de uma legislação no Brasil que mencione o crime de terrorismo é um problema, na avaliação de especialistas. “Hoje, se um sujeito estiver diante do Palácio do Planalto fazendo desenhos da estrutura, for perguntado por um policial o que ele está fazendo e responder: ‘Planejando um ataque terrorista’, o policial não pode prendê-lo”, diz Fernando Fainzilber, assessor de segurança da Federação Israelita do Estado de São Paulo. “A menos que ele esteja com uma arma sem registro ou carregando explosivos.” A única possibilidade – remota – é tentar enquadrá-lo na Lei de Segurança Nacional. “Esse é o grande calcanhar de aquiles na nossa política antiterrorismo”, complementa o capitão Couto.
 
É preciso ainda integrar os cidadãos comuns na luta contra o terror. Por exemplo: treinar os chamados “first responders” (em inglês, algo como “quem vê primeiro”), ou seja, o gari, o porteiro, o guarda municipal. “Não é glamouroso, mas o esquema antiterrorismo precisa deles”, diz o coronel Severo Augusto. Afinal, foi um vendedor ambulante que percebeu algo estranho no furgão prestes a explodir na Times Square, em 2011. Graças ao aviso dele não houve uma grande tragédia no coração turístico de Nova York. “Temos que transformar o cidadão em um elo do sistema que garante a sua própria segurança, como já acontece na Inglaterra e nos Estados Unidos”, diz Vinícius Cavalcante, diretor da Associação Brasileira dos Profissionais de Segurança no Rio de Janeiro.

Numa guerra em potencial na qual não se conhece o inimigo, o desafio é cercar todas as brechas possíveis. O cientista político especializado em terrorismo Graham T. Allison, da John F. Kennedy School of Government na Universidade Harvard, faz um alerta para os brasileiros: “O primeiro passo a ser tomado pelos órgãos de defesa e inteligência é imaginar o inimaginável.” E explica: “Antes do 11 de setembro, a ideia de que alguém podia usar aviões como mísseis para derrubar o World Trade Center, nos Estados Unidos, parecia inconcebível.” Não faltam avisos. O último veio de Boston.
 
Fonte: Isto É
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"Guarani", o VBTP-MR brasileiro de nova geração

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Foto: Angelo Nicolaci - GBN Defense
A Iveco esta concluindo os trabalhos de avaliação do novo VBTP-MR “Guarani”, segundo informações fornecidas ao GBN GeoPolítica Brasil, A Iveco entregou cinco novos exemplares de série do primeiro lote em 6 de dezembro, Esta entrega foi a primeira prevista pelo contrato de R$ 246 milhões assinado pela Iveco e o Departamento de Ciência e Tecnologia do Exército Brasileiro, para aquisição de 86 unidades do "Guarani" até 2014.

As avaliações pelo CAEx seguem dentro do cronograma sem apresentar problemas. Até o mês de julho devem ser entregues mais 12 unidades, sendo a projeção de entrega para 49 unidades ao Exército Brasileiro até o final de 2013.

O projeto atingiu a fase de produção em série sem que houvesse a necessidade de modificações no projeto original, desde o primeiro protótipo do veículo apresentado na edição de 2011 da LAAD. O “Guarani” vem atender aos requerimentos do Exército Brasileiro para um novo blindado para transporte de pessoal médio sobre rodas, sendo um salto tecnológico em relação aos veículos que são operados hoje pelo exército e uma opção atraente ao mercado internacional, apresentando um grande potencial de exportação.

Basicamente desenvolvido em duas versões, o Guarani apresenta grande similaridade com outro projeto da Iveco, demonstrando a sua gênese e justificando a rapidez na concepção do projeto brasileiro.

O "Guarani" terá na primeira versão opção de ser equipado com uma torre automatizada 12.7mm (.50) REMAX produzida pela ARES ou um torreta manual Allan Platt MR-550 que pode ser equipada com armamento 7,62mm (.30) ou 12,7mm (.50) dependendo da escolha do operador.

A segunda versão será equipada com uma torre UT-30BR, desenvolvida pela Elbit/AEL, que possui um canhão de 30 mm, uma metralhadora coaxial de 7,62 mm e sensores ópticos para uso do comandante e artilheiro. A versão ainda será equipada com sistemas de defesa como o LWS que alerta a tripulação quando o veiculo estiver sendo iluminado por um designador laser.
Esta torre tem proteção blindada padrão STANAG 4569 nível 2, capaz de deter projéteis 7,62mm (.30), dependendo do teatro de operações pode receber proteção nível 4 e suportar projéteis de maiores calibres como 12,7mm (.50).
O “Guarani” irá substituir seus antecessores gradativamente, assumindo as missões antes cabíveis aos blindados “Urutu” e “Cascavel”, possuindo uma maior capacidade técnica em relação a estes e fornecendo tecnologia no estado da arte as tropas do Exército Brasileiro.
Há rumores não confirmados pela Iveco de uma possível versão do "Guarani" equipado com canhão de 90mm, porém nada foi confirmado além das duas versões base apresentadas ate o momento.

Dados Técnicos:
Velocidade máxima: 105 Km/h.
Alcance Maximo: 600 Km.
Motor: Motor Iveco FPT Industrial de 383hp movido a diesel.
Peso:17,5 Toneladas
Comprimento: 6,91 m.
Largura: 2,7 m
Altura: 2,3 m.
Tripulação: 3+8 soldados equipados.
Inclinação frontal: 60º
Inclinação lateral: 30º
Passagem de vau: Anfíbio.
Obstáculo vertical: 0,5 m
Trincheira: 1,3 m.


Por Angelo Nicolaci - Jornalista, editor do GBN News, graduando em Relações Internacionais pela UCAM, especialista em geopolítica do oriente médio, leste europeu e América Latina, especialista em assuntos de defesa e segurança.


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quinta-feira, 18 de abril de 2013

Um gigante vulnerável?

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Uma década após os atentados que mudaram o cenário geopolítico mundial, novamente o gigante sente o duro golpe de um ataque em seu território. A maratona de Boston foi alvo de um atentado que tecnicamente não podemos descrever como de grandes proporções, mais atingiu o seu objetivo, levar o medo e o sentimeno de insegurança ao povo americano.
 
Dias após as explosões que deixaram três mortos e mais de cem feridos, ainda se buscam os culpados pelo atentado. Os principais orgãos de segurança dos EUA estão empenhados em descobrir os responsáveis, pairando uma interrogação sobre se a autoria foi interna ou externa.
 
Este novo atentado deixa claro que mesmo diante de uma grande estrutura de vigilância e controle, ainda não é possível prever e evitar com eficácia um atentado terrorista. A simplicidade dos artefatos utilizados e a capacidade de inserir tal artefato em meio á um grande evento trás novas perguntas e serve de alerta não só aos EUA, mas principalmente á outras nações que abrigarão grandes eventos internacionais, onde a grande visibilidade os torna um alvo potencial para organizações extremistas.
 
Hoje os EUA apesar de ainda enfrentar uma grande crise economica, possui um moderno aparato militar, que embora sofra sucessivos cortes em seu orçamento de defesa possui um arsenal capaz de contrapor qualquer ameaça convencional. Porém o terrorismo transnacional torna quase que nula toda a capacidade projetada de defesa e exige uma nova mentalidade de combate, uma nova visão do campo de batalha, pois não há como identificar visualmente o inimigo, o mesmo não respeita qualquer tipo de convenção internacional e principalmente esse inimigo não faz uso de grandes aparatos militares ou meios de comunicação controlados pelos atores estatais.
 
Conforme eu publiquei há algum tempo um artigo sobre a pratica do terrorismo, que os leitores podem conferir no link Analise geopolítica do terrorismo, o objetivo pode ter interesses diversificados, tais como: Religioso, Separatista, Revolucionário ou de causas sociais. Em geral o terrorismo é conduzido por minorias que não representam um Estado constituído, contra um Estado estabelecido, a fim de desestabilizar, derrubar ou conduzir as ações de determinado Estado a seu favor ou ainda em prol de uma determinada ”liberdade”. No caso de Boston paira a dúvida sobre a real intenção e a origem do grupo responsável, já que nenhuma organização terrorista assumiu ate o momento a autoria.
 
O cenário geopolítico hoje não vislumbra no horizonte guerras convencionais de grandes proporções, como se especula em relação á Coréia do Norte, mas guerras de desgaste, sendo o terrorismo uma eficiente ferramenta para atingir o inimigo se valendo de poucos recursos e sua fácil operação mesmo em território protegido como foi o caso de Boston.
 
É preciso uma revisão dos conceitos de segurança e controle, uma nova mentalidade de prevenção que não esteja baseada apenas em tecnologia e informação como tem sido feito até então, mas partir para uma nova arquitetura de anti-terrorismo. 
por: Angelo Nicolaci
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Brasil receberá em breve último lote dos AH-2 "Sabre"

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Durante a LAAD 2013 fomos informados que o governo brasileiro liberou os recursos para o pagamento do último lote dos fantásticos helicópteros russos Mi-35, conhecidos na FAB como AH-2 "Sabre".
 
Durante a visita ao exemplar exposto na área externa conferimos algumas informações, e segundo os tripulantes a aeronave esta muito bem adaptada ao cenário brasileiro, tendo tido ótimos resultados em sua operação inicial.
 
A aeronave foi muito elogiada, possui muitos pontos positivos, tendo apenas alguns pontos que podem ser aperfeiçoados, e estes não dizem respeito á aeronave em si, mas na logística de manutenção da mesma devido ao conceito diferente do até então usado na FAB, tendo sido necessário a criação de um catalogo de peças, além disso os fornecedores russos resolveram trazer para o Brasil uma cadeia de suprimentos e produção para melhor atender as necessidades dos seus clientes na América do Sul.
 
O exemplar exposto é oriundo do último lote recebido e equipa o 2º/8º GAv, Esquadrão Poti, onde aproveitamos para agradecer pela cordialidade á qual fomos recebidos por seus tripulantes em nossa visita á aeronave exposta.
 
Apreciem as imagens feitas por nosso fotografo Breia e nosso editor Angelo Nicolaci.
 

 

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M113 modernizados são expostos na LAAD 2013

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Na LAAD 2013 foi possível conferir e fazer uma comparação entre os distintos programas de modernização dos blindados M113 das forças armadas brasileiras. O Exército Brasileiro optou pela proposta da BAe Systems, uma modernização mais simples que envolve a susbtituição do propulsor, caixa de transmissão, sistema de comunicação e guiagem, basicamente mantendo apenas o casco original, porém sem alterar as características do mesmo.
 

A concepção adotada pelos Fuzileiros Navais apresenta uma radical mudança nas características originais dos M-113, a israelense IMI não apenas se restringiu a susbstituição dos sistemas e motorização, mas modificou os cascos dos veículos, dando mais robustez e um novo visual ao M-113 MB1, como ficou conhecida a versão modernizada.
 
 

Os leitores do GBN-GeoPolítica Brasil podem comparar as duas modernizações através das fotos que nossa equipe fez dos blindados que estavam expostos no pátio externo da LAAD e em breve conferir uma materia detalhada sobre todo o processo de modernização destes veículos.
 
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Brasil fecha compra de Gepard 1A2 e KMW apresenta na LAAD

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Durante a última edição da LAAD, o Exército Brasileiro anunciou a aquisição de 34 unidades do sistema antiaéreo Gepard 1A2 oriundos da Alemanha. A aquisição não contempla veículos novos, mas 34 unidades completamente modernizadas e repotencializadas, sendo a versão mais moderna do blindado em operação hoje.
 
Foto: Angelo Nicolaci - GBN-GeoPolítica Brasil
O Gepard 1A2 possui a mesma plataforma do blindado Leopard 1A5 hoje em operação no Exército Brasileiro, durante a conversa que nosso editor teve com um dos representantes da KMW foi possível obter algumas informações sobre o processo de modernização que o veículo passou, dentre os sistemas atualizados constam um novo radar de detecção aérea e sistema de acompanhamento de alvos, além da modernização dos canhões e implantação de novo sistema de comunicação, onde as unidades brasileiras ainda receberão mísseis antiaéreos integrados a torre de canhões oferecendo um maior poder de fogo ao blindado.
 
Segundo a KMW o Gepard 1A2 pode detectar e acompanhar um alvo a cerca de 20km, porém o disparo só é feito apartir de 15km, com um teto de 3km de altitude. O sistema é capaz de neutralizar VANT's, Mísseis de Cruzeiro e aeronaves de asa fixa e rotativas, utilizando seus canhões 35mm.
 
O pacote de aquisição incluí não apenas a compra de 35 veículos, mas um extenso pacote de assistência técnica e adestramento, incluindo a transferência de tecnologia para produção nacional da munição especial utilizada pelo Gepard.
 
Em breve iremos publicar uma matéria mais detalhada sobre esse novo sistema adquirido pelo Exército Brasileiro.

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sexta-feira, 12 de abril de 2013

Fotos exclusivas da LAAD 2013 - GBN GeoPolítica Brasil

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Fotos exclusivas feitas por Angelo Nicolaci e Breia, sendo propriedade do GBN GeoPolítica Brasil

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