
O programa no Estado terá duração de 3 anos e será desenvolvido em parceria com a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e a líder global em tecnologia de engenharia, a inglesa TWI.
A transferência tecnológica da Boeing está alinhada com o projeto da UFPE de abrigar o Centro Nacional de Tecnologia de União de Materiais (CNTM), uma estrutura focada na capacitação de recursos humanos, desenvolvimento de pesquisa e prestação de serviços nas áreas de petróleo, gás, naval e offshore. O investimento no projeto será de R$ 25 milhões, bancado pelo Fundo Setorial do Petróleo (CTPetro), do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT).
DISPUTA
O interesse da Boeing em fomentar a qualificação e a pesquisa no Brasil não é gratuito. O apoio a indústrias e instituições de ensino é parte da proposta apresentada pela empresa na licitação do programa F-X2 do governo brasileiro, que vai comprar 36 caças para reequipar a Força Aérea Brasileira (FAB). Três gigantes estão na disputa: a Boeing, com o caça F/A-18E/F, a francesa Dassault, com o Rafale, e a sueca Saab, com o Gripen NG.
A concorrência começou em 2008. "Essa licitação é uma novela interminável", comenta Donna, em tom de brincadeira. A expectativa é que o governo se decida sobre a compra até o final de setembro.
Enquanto a decisão não sai, a Boeing vai fechando parcerias tecnológicas no País e incrementando as vendas no mercado de aviação comercial. Os maiores clientes da companhia nesse setor são a Gol e a TAM. A empresa também estuda trazer para Petrolina o Boeing 747-8. A Boeing está no Brasil há 80 anos.
Fonte: Jornal de Commercio
0 comentários:
Postar um comentário