As tropas lideradas pela França estão consolidando sua posição
na histórica cidade de Timbuktu, no Mali, ao retomar partes antes controladas
por extremistas islâmicos.
Os comandantes militares franceses informaram que soldados estão patrulhando
as ruas com o objetivo de expulsar os militantes remanescentes da região.
As tropas agora concentram esforços para libertar a última fortaleza rebelde,
Kidal.
Uma conferência de doadores internacionais foi inaugurada na capital da
Etiópia, Addis Ababa, como parte da estratégia de arrecadar US$ 950 milhões (R$
1,9 milhão) para solucionar o conflito.
Ainda nesta terça-feira, uma conferência em Bruxelas, na Bélgica, deve
decidir sobre o envio de uma missão de treinamento militar da União Europeia no
Mali.
O Reino Unido já anunciou que irá contribuir com essa missão.
França controla aeroporto no norte no Mali e conversa com tuaregues
Tropas da França e do Mali ocuparam nesta quarta-feira o aeroporto de Kidal, no norte do Mali, em mais um avanço dos militares para diminuir a força dos radicais islâmicos que dominavam a região. Os franceses também conversaram com rebeldes tuaregues, que tiraram os extremistas da cidade.
O domínio do aeroporto faz parte do recuo dos grupos radicais islâmicos, que se dizem vinculados à rede Al Qaeda, desde o início da ofensiva francesa no Mali, no dia 11. Desde então, o governo local conseguiu recuperar o controle de Gao e Timbuktu, duas das cidades mais importantes do país.
Em entrevista, o chefe das operações francesas, Thierry Burkhard, disse que a incursão para dominar a cidade continua. Autoridades locais afirmam que o terminal aéreo foi dominado sem resistência dos radicais, assim como em Gao e Timbuktu.
A região está fora do controle do governo central desde abril, quando rebeldes tuaregues dominaram a área, em meio a um breve golpe de Estado militar que retirou o governo. Desde então, o país é comandado interinamente por Dioncounda Traoré.
Em julho, os tuaregues perderam o controle da região para o grupo radical Ansar Dine, vinculado à Al Qaeda e que é radicado na região. Nos últimos dias, uma ramificação da Ansar Dine, o Movimento Islâmico de Azawad, saiu da luta armada e se juntou aos tuaregues, que pediram negociação à França.
Nesta quarta, os militares franceses se reuniram com os rebeldes para coordenar o controle das localidades sob domínio tuaregue. Os insurgentes pedem a independência da região de Azawad, onde fica Kidal.
Fonte: GeoPolítica Brasil com Agências de notícias
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