quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Brasil reajusta preço da gasolina em 6,6% e diesel em 5,4%

 
 
Hoje a gasolina e o diesel amanheceram mais caras nas refinarias brasileiras, o anúncio feito pela Petrobrás, estatal brasileira produtora de petróleo e seus derivados, contribuem para o aumento da inflação no país.
 
Embora o aumento fique em 6,6% na gasolina e 5,4% no caso do diesel, é estimado que este aumento chegue mais sensível ao bolso dos consumidores, tendo sido este reajuste nas bombas estimado entre 4% e 5,4% devido a mistura do etanol na gasolina. O que invariavelmente afetará os preços de muitos produtos e serviços com o repasse deste aumento no custo dos transportes na casa dos 3,5%.
 
Segundo nota da Petrobrás, esse reajuste foi definido levando em consideração a política de preços da companhia, que busca alinhar o preço dos derivados aos valores praticados no mercado internacional em uma perspectiva de médio e longo prazo.
 
Quando o plano de negócios da estatal para o período de 2012 a 2016 foi fechado, no ano passado, a presidente da Petrobrás, Maria das Graças Foster, afirmou que o preço da gasolina estava com uma defasagem de 15%. Parte disso foi recomposta ainda em 2012, com o reajuste de 7,8% dado às refinarias. Esse reajuste não chegou ao consumidor: o governo zerou o principal tributo cobrado do setor, a Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide). Agora sem a Cide, a elevação vai chegar aos postos. Porém, o preço da gasolina no Brasil supera em 51% ao que encontramos nos EUA, ao contrário de comparações com países europeus onde o valor da gasolina em média supera em 37% o valor do mercado brasileiro.
 
Já o diesel recebeu dois reajustes desde então. Um de 3,94%, em 25 de junho e outro de 6%, em 16 de julho. Apesar de o porcentual de reajuste da gasolina ser pouco abaixo do previsto no Plano de Negócios, o aumento concedido no diesel poderá compensar o resultado. O diesel é o combustível com maior impacto no balanço da companhia.
 
Os reajustes eram altamente desejados pela Petrobrás, que condiciona a pesada carga de investimentos previstos no plano de negócios da companhia (US$ 236 bilhões entre 2012 e 2016) a um preço mais alto do combustível vendido no País. Em 2013, a estatal deve investir entre R$ 85 bilhões e R$ 90 bilhões.
 
Preocupada com a demora no reajuste, reclamado diversas vezes pela presidente Maria das Graças Foster, a diretoria da Petrobrás pediu ao Conselho de Administração, presidido pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, um aumento rápido, ainda para este mês, para não ter que cortar projetos.
 
O reajuste, contudo, não acaba com a defasagem de preços dos combustíveis vendidos pelas refinarias em relação ao mercado internacional, mas garante a continuidade de projetos e investimentos. Além de aliviar o caixa da companhia, que registra prejuízo de cerca de US$ 1 bilhão ao mês com a diferença entre os preços de importação de diesel e gasolina e os praticados no mercado doméstico.
 
Fonte: GeoPolítica Brasil com agências de notícias
 
 
 


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