A Organização para a Libertação da Palestina (OLP) estuda solicitar nos próximos meses à Assembleia Geral da ONU o reconhecimento de um Estado nas fronteiras de 1967, mesmo que a Palestina não se torne membro dessa organização.
"Estudamos seriamente comparecer à Assembleia Geral da ONU para pedir o reconhecimento de um Estado com base nas linhas de 1967, independentemente se somos um Estado-membro ou não", manifestou o negociador palestino e assessor próximo ao presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mohammed Stayeh.
Em um ato com jornalistas por ocasião dos 45 anos do começo da Guerra dos Seis Dias, na qual Israel ocupou Cisjordânia, Gaza e Jerusalém Oriental, Stayeh declarou à Agência Efe que essa ação teria como fim "impedir Israel de seguir qualificando os territórios ocupados palestinos como terras em disputa".
Em uma alocução sob o título "O que resta da solução de dois Estados após 45 anos de ocupação?", o assessor palestino, que também é membro do Comitê Central do Fatah, disse ter dúvidas sobre a conquista de esse objetivo algum dia.
"A atual situação de status quo na qual Israel está interessada põe em risco os dois Estados e nos conduz definitivamente a uma solução de um só Estado do apartheid", disse.
Stayeh lamentou que o povo palestino esteja "perdendo gradualmente a base geográfica para poder estabelecer um Estado", e deu como exemplo o caso da aldeia de Dura al Qara, cujos habitantes acionaram o Supremo Tribunal de Israel para impedir a construção de casas em terrenos locais, no que é conhecido como o enclave judaico de Ulpana.
Essa aldeia, situada ao norte da cidade cisjordaniana de Ramala, conta com 560 hectares de terreno, das quais Israel confiscou 180, "em benefício dos colonos judeus no alto daquela colina em Bet El e Psagot", disse.
O político palestino ressaltou que, quando foram iniciadas as negociações entre israelenses e palestinos na Conferência de Madri, em outubro de 1991, 1.900 colonos israelenses residiam em Cisjordânia, Gaza e Jerusalém Oriental, número que hoje é de 531 mil.
"Quarenta e cinco anos depois do começo da ocupação, Israel continua violando deliberadamente a lei internacional através de políticas que minam e ameaçam anular as perspectivas de uma solução de dois Estados", expressou Hanan Ashrawi, membro do Comitê Executivo da OLP, em comunicado.
"Estudamos seriamente comparecer à Assembleia Geral da ONU para pedir o reconhecimento de um Estado com base nas linhas de 1967, independentemente se somos um Estado-membro ou não", manifestou o negociador palestino e assessor próximo ao presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mohammed Stayeh.
Em um ato com jornalistas por ocasião dos 45 anos do começo da Guerra dos Seis Dias, na qual Israel ocupou Cisjordânia, Gaza e Jerusalém Oriental, Stayeh declarou à Agência Efe que essa ação teria como fim "impedir Israel de seguir qualificando os territórios ocupados palestinos como terras em disputa".
Em uma alocução sob o título "O que resta da solução de dois Estados após 45 anos de ocupação?", o assessor palestino, que também é membro do Comitê Central do Fatah, disse ter dúvidas sobre a conquista de esse objetivo algum dia.
"A atual situação de status quo na qual Israel está interessada põe em risco os dois Estados e nos conduz definitivamente a uma solução de um só Estado do apartheid", disse.
Stayeh lamentou que o povo palestino esteja "perdendo gradualmente a base geográfica para poder estabelecer um Estado", e deu como exemplo o caso da aldeia de Dura al Qara, cujos habitantes acionaram o Supremo Tribunal de Israel para impedir a construção de casas em terrenos locais, no que é conhecido como o enclave judaico de Ulpana.
Essa aldeia, situada ao norte da cidade cisjordaniana de Ramala, conta com 560 hectares de terreno, das quais Israel confiscou 180, "em benefício dos colonos judeus no alto daquela colina em Bet El e Psagot", disse.
O político palestino ressaltou que, quando foram iniciadas as negociações entre israelenses e palestinos na Conferência de Madri, em outubro de 1991, 1.900 colonos israelenses residiam em Cisjordânia, Gaza e Jerusalém Oriental, número que hoje é de 531 mil.
"Quarenta e cinco anos depois do começo da ocupação, Israel continua violando deliberadamente a lei internacional através de políticas que minam e ameaçam anular as perspectivas de uma solução de dois Estados", expressou Hanan Ashrawi, membro do Comitê Executivo da OLP, em comunicado.
Fonte: EFE
Que palhaçada, cada vez que Israel território (gaza por exemplo) os palestinos regrediram a ataques ao invés de chorar para a Onu... Cada concessão de terras buscando paz só trouxe Israel mais para a guerra ainda.
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