Pesquisa divulgada nessa quinta-feira pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) revela que 58% dos entrevistados são favoráveis a participação das Forças Armadas no combate ao crime.
Para eles, o Exército deve atuar em conjunto com as polícias civil e miltar. Para 42,7%, os militares devem combater o terrorismo, ensinar aos jovens uma profissão (33,5%) e construir estradas, ferrovias e portos (21%).
De acordo com o levantamento, realizado em 212 cidades, 68,3% dos 3.796 entrevistados avaliam como muito bom ou bom o trabalho executado pelos militares no país. Para 23,5%, ele é regular e ruim ou muito ruim para 6%.
O Norte é a região brasileira que mais confia nas Forças Armadas, revela a segunda edição do Sistema de Indicadores de Percepção Social (SIPS): Defesa Nacional, divulgado pelo Ipea nesta quinta-feira, 26. 55% dos moradores da região ouvidos pela pesquisa afirmaram ter muita ou total confiança nas Forças Armadas, enquanto 25% confiam razoavelmente. Apenas 19,7% confiam pouco ou nada.
Na média do Brasil, 49,6% indicaram ter muita ou total confiança e menos de 18% não confiam nada. Esta edição do SIPS trouxe ainda informações sobre a percepção do brasileiro em relação às funções das Forças Armadas e às condições oferecidas para que elas sejam exercidas.
Para a maior parte da população, o papel mais importante do Exército, da Marinha e da Aeronáutica é o “combate à criminalidade em conjunto com as polícias”, seguido da “defesa do país em caso de guerra”. Os dois itens obtiveram percentuais próximos: 58,1% e 55,4%, respectivamente. Logo depois vieram as “funções sociais” da Forças Armadas (“ajudar a população com serviços médicos e sociais e em caso de desastres naturais”), com 49,7%.
Os entrevistados avaliaram positivamente as condições dos equipamentos disponíveis para as tropas do país (48% acham bom ou muito bom o estado dos equipamentos e 29%, regular). Mesmo assim, foi generalizada a percepção de que é necessário investir mais na estrutura oferecida às Forças Armadas: sete em cada dez disseram que o orçamento militar deveria aumentar muito ou razoavelmente.
Em relação ao nível de confiança da população nas Forças Armadas, 49,6% confiam totalmente nos militares brasileiros, 32,3% razoavelmente e 17,9% não confiam no Exército, Marinha ou Aeronáutica.
No caso de o Brasil entrar em uma guerra, 16,1% dos entrevistados pelo Ipea aceitam ir para o combate. Outros 28,3% ajudariam sem pegar em armas e 19,7% não participariam de nenhuma maneira do conflito. Entre as mulheres ouvidas, 10% afirmaram que entrariam em combate se necessário.
A participação das Forças Armadas em missões de paz é aprovada por 78,6%. No entanto, para 20,1%, o país não deve enviar soldados às operações sob o comando da ONU (Organização das Nações Unidas).
SIPS
O SIPS Defesa Nacional também questionou os entrevistados sobre a atuação do país em missões de paz da ONU e sobre as formas de contribuição da população em caso de guerra. Ao todo, foram ouvidas 3.775 pessoas, em 212 municípios, abrangendo todas as unidades da Federação.
O SIPS Defesa Nacional também questionou os entrevistados sobre a atuação do país em missões de paz da ONU e sobre as formas de contribuição da população em caso de guerra. Ao todo, foram ouvidas 3.775 pessoas, em 212 municípios, abrangendo todas as unidades da Federação.
“Um dos destaques dessa série de pesquisa sobre a Defesa Nacional foi o baixo índice de respostas enquadradas na categoria ‘não soube ou não quis responder’, o que indica que o entrevistado tem uma opinião consolidada sobre o assunto, mesmo que não tenha definições precisas de conceitos”, comentou Edison Benedito, um dos autores do estudo.
Fonte: IPEA
eu acho que o exercito tem que ser a ultima das ultimas cartas,chamar o exercito pra fazer trabalho da pm e civil toda hora vai da problema.
ResponderExcluir