sábado, 24 de dezembro de 2011

Mensagem de Natal, votos de Ano Novo

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Mais um ano se finda, mais um ano esta as portas, nós estamos aqui mais uma vez juntos, acompanhando cada dia, cada noticia, cada vitória, cada esperança. Lutamos, vencemos e as vezes até sangramos e tropeçamos ao longo de nossa caminhada, mas como todo sábio guerreiro levantamos e sacudimos a poeira, observamos e aprendemos a cada dia uma nova lição.

Neste Natal temos muito a comemorar com vocês amigos leitores e colaboradores, este ano foi um ano de muitas lutas e conquistas não só para o GeoPolítica Brasil, mas para nosso país e principalmente nosso povo que acorda a cada amanhecer pronto a lutar por um dia melhor, pelas nossas forças de segurança pública que no último ano lutaram para impor a ordem e segurança em nosso país, principalmente aqui no Rio de Janeiro, onde acompanhamos a retomada de várias comunidades do poder do tráfico. Quero lembrar e homenagear nossos bravos bombeiros, nossos médicos, advogados, juízes, enfermeiros, professores, engenheiros, técnicos, cientistas, pesquisadores, motoristas, faxineiros, padeiros, diaristas... ou seja, todos que fazem parte da grandiosa nação brasileira.

Agradeço a todas as intituições militares que nos receberam e nos cederam um pouco de seu tempo para que pudessemos apresentar seu árduo trabalho a nosso povo e ao mundo. Agradeço ao parceiros que nos concederam através de nossa parceria a oportunidade de estarmos presentes nos mais importantes eventos. Quero agradecer em especial a vocês, amigos leitores, que tem feito deste meu trabalho um sucesso e que tem me feito sentir a esperança de que podemos fazer um Brasil melhor, que acima de qualquer coisa o meu trabalho tem tido sucesso em seu objetivo. São vocês que fazem deste projeto um sucesso.

Desejo a todos um Natal de muita paz e saúde, pois estes são os dois pilares para tudo em nossa vida, e que a harmonia permeie o seio de seu lar.

Desejo uma ano de 2012 de muitas conquistas para nosso Brasil e para cada um de nós, pois somos brasileiros e jamais nos entregamos frente a luta, somos brasileiros e lutamos a cada dia por um país melhor, por uma vida melhor, por um mundo melhor.

Feliz 2012 a todos nossos amigos russos, franceses, italianos, portugueses, americanos, árabes, judeus e mulçumanos, Feliz 2012 a toda nossa humanidade.

São estes os votos da equipe do GeoPolítica Brasil e de seu editor e fundador

Angelo D. Nicolaci.
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Marinha do Brasil, destemor e desmanche em desdita

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Ainda outro dia foi o Dia do Marinheiro! “Somos todos defensores da bandeira, nos mastros da vitória a tremular!” Assim reza a canção da Escola Naval, a altivez não morre em nossos aspirantes. Há quem diga: nossa marinha de guerra já foi a terceira do mundo. Mas isso foi nos tempos do Império, período histórico em que se viveu em ambiente político de moralidade, probidade e, sobretudo, patriotismo sem par. As chamadas questões externas, envolvendo ameaças à integridade do país, pesavam com valor nos gabinetes conservadores e liberais que se revezavam no poder e nossa Força Naval era prestigiada na sua justa medida. Vitória… palavra mágica, sonharam, sonham e sonharão sempre com ela. Mas estão sendo enganados!

“Para a honra e pela glória dessa terra lutaremos com denodo varonil.” Que ninguém duvide, desejam fazê-lo, porém só Deus sabe como. Um submarino atômico que já virou “estória para inglês ver”, para daqui a quantos anos se precisamos dele para ontem? E não vai adiantar apenas um. É imperativa só para manutenção do manancial pré-sálico uma flotilha, que dirá para imposição da soberania nacional em 7.500 km de litoral. Nossos marinheiros não vão enfrentar armadas latino-americanas. Quem pensa assim ainda acredita em Papai Noel.

“Marinheiros, avante, vencer ou então morrer, o Brasil espera que cada um cumpra o seu dever.”. E o Porta-Aviões São Paulo? O carioca da gema sabe, ele vai sempre à praia: quantas vezes esse aeródromo já cruzou a barra para um simples, que seja, aquecimento de suas máquinas? Alguma vez você chegou a ver algum caça decolando daquela belonave? Pois fontes fidedignas estão a clamar que talvez não exista mais nenhum em condições de disponibilidade. Mas os cortes no orçamento pertinente não cessam. Atenção, politicalha descomprometida, quem faz economia em cima da defesa nacional não está cumprindo com o seu dever.
Governantes, parlamentares, enfim, responsáveis maiores pela segurança da nossa Pátria, parece que estou a ver o “São Paulo” servindo para exercício de tiro ao alvo assim como serviu o Cruzador Belgrano dos “hermanos” em 1982. Vencer… morrer, marinheiros, não há como escapar, fragilizados como estão vão morrer!

E agora, por favor, que não se levante mais aquela pusilanimidade eivada pelo cabotinismo de que não temos dinheiro. O painel nacional do “impostômetro” não deixa ninguém mentir, já se ultrapassou a cota de R$ 4 trilhões! Que quinta potência mundial é essa que não tem como se garantir? Perigo! Os piratas de língua inglesa não vão esperar 20 anos para a contestação da posse do pré-sal brasileiro. Afinal de contas, cinco submarinos da classe suffren (nucleares) já poderiam ter sido adquiridos na França ao preço total de 32,5 bilhões, viabilizando o imediato adestramento de suas tripulações. Uma providência que se faz urgente e emergencial, para ontem, que não implicaria em absoluto em se abrir mão da construção de mais um em parceria com aquele país, apesar da previsão para entrega só daqui a 10 (dez) anos.

Em verdade, agora fomos salvos pelo gongo. Amanhã pode ser que a Petrobras, e não a Chevron, seja responsável pelo desastre ecológico. Que ninguém se engane, é o pretexto que as potências militares estão aguardando para uma “apropriação humanitária da área pré-sálica brasileira em nome da ecologia e para o bem da comunidade internacional”.
“Riachuelo, que foi no passado a prova de bravura e coragem viril, paira sempre como símbolo sagrado dentro d”alma do marujo varonil”… o espírito imortal do Imperial Marinheiro Marcílio Dias, leão marinho tombado no cumprimento do dever no convés da intrépida Corveta Parnaíba! É de se perguntar quantos dos responsáveis pela penúria da Marinha de Tamandaré já ouviram falar desse nome, quem sabe alguns poucos, mas se indagasse das circunstâncias de sua morte aí já seria covardia.

Quanta falta de respeito pelos jovens, os filhos e netos nossos, marinheiros que são por profissão e vocação, herdeiros do marujo nascido em Rio Grande (RS), amputado em luta que tombou morto, todavia vencedor. O final deles, temos que evitar este desiderato, não será imortalizado pela glória que perpetuou o gaúcho do mar. A Bandeira em nossos navios os terá mortos aos seus pés, mas, assim mesmo, vai ser arriada.

FONTE: Correio Braziliense

Nota do Blog: É muito bom vermos nossos militares demonstrar sua visão acerca de nossa defesa, afinal são nossos oficiais e praças que lutam no dia a dia contra toda a adversidade causada pela paralisia que infecta o nosso seio político, impedindo que nossos representantes no governo abram os olhos para a realidade e deem a detida atenção que se faz necessária a nossas Forças Armadas.

 
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quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Comunicado aos leitores

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Boa tarde meus amigos,

Venho primeiramente pedir desculpas pela demora na atualização de nosso GeoPolítica Brasil e o atraso para postar este comunicado. Estamos passando por um período de mudança, nossa sede esta mudando, com isso estamos sem tempo hábil e acesso para manter as atualizações como é nosso padrão. Informo que a partir do dia 26/12 nossos serviços estarão regularizados, com isso retornaremos a qualidade já conhecida por todos, onde inclusive iremos postar uma materia especial sobre o 1 GTT.

Outro anuncio importante é a chegada de nossa primeira viatura oficial, o que nos dará mais capacidade de ir até a fonte da informação e cobrir de maneira mais adequada eventos e operações. Trata-se da GPB 01 - Elis-I , que vocês podem conferir na foto.

Agradeço a compreensão de todos e peço que Deus abençõe a todos nós.

Obrigado por estarem conosco, espero sempre oferecer a vocês um conteúdo de qualidade.

Atenciosamente,

Angelo D. Nicolaci
Editor
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terça-feira, 20 de dezembro de 2011

A-12 São Paulo é requalificado para operações aéreas noturnas

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Durante os trabalhos de condução da Inspeção Operativa (Programa de Adestramento da Comissão de Inspeção e Assessoria de Adestramento PAD-CIASA fase mar), o navio-aeródromo (NAe) São Paulo, da Marinha do Brasil (MB), recuperou sua qualificação para operações aéreas noturnas. Essa condição foi alcançada mediante o processo de aceitação da modernização do sistema Óptico de Pouso (SOP).

O SOP é importante para orientação do piloto nos procedimentos de aproximação e pouso de aeronaves de asas rotativas voando por instrumentos e vital no caso de aeronaves de asas fixas operando no convés de voo do navio.

Desde o dia 23 de novembro, o NAe São Paulo voltou a operar com voos no período noturno, e como parte dessa recapacitação, pilotos do 2º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral (HU-2) foram qualificados para conduzir aeronaves UH-14 Super Puma à noite.

Fonte: T&D Via Hangar do Vinna
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Dilma defende modernização das Forças Armadas

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A presidente Dilma Rousseff defendeu nesta segunda-feira, 19, a modernização das Forças Armadas e a diminuição das vulnerabilidades na área de defesa, em solenidade de apresentação de oficiais-generais recém-promovidos no Palácio do Planalto. "Avançamos muito na área de Defesa nos últimos anos mas, sem dúvida, muito ainda precisa ser feito, é imprescindível diminuir nossas vulnerabilidades, modernizar os meios operativos, integrar cada vez mais as três Forças, aprimorar a capacidade institucional do Ministério da Defesa, por isso prosseguiremos com os projetos prioritários de aparelhamento das Forças, sem deixar de valorizar os homens e as mulheres que tornam esses projetos possíveis", disse Dilma.

A presidente defendeu uma "visão cada vez mais integrada das Forças Armadas" e afirmou que uma política de defesa "assertiva" é necessária ao desenvolvimento econômico e à soberania da política externa. "O Brasil de hoje conta com Forças Armadas capacitadas profissionalmente, voltadas ao cumprimento de suas obrigações constitucionais, demonstrando maturidade institucional que foi alcançada ao longo da nossa história pelo nosso País", afirmou a presidente.

"Nossos soldados reconhecem seu papel com partícipes de uma política de Estado, a política de defesa que deve guardar perfeita coerência com as aspirações do povo brasileiro, traduzidas por seus representantes democraticamente eleitos", ressaltou.
Fonte: Estadão

Nota do Blog: A presidente mais uma vez fez um belo discurso, agora nos resta aguardar que suas atitudes reflitam as palavras dela, pois estamos há anos aguardando a definição do FX-2, nossa Marinha necessita de novos meios operacionais, tanto navios como aeronaves mais capazes de cumprir com sua missão constitucional, nosso Exército necessita de reforço em seu contigente e principalmente em meios tecnológicos para fazer valer nossa soberania e presença em nossas fronteiras.

Palavras são fáceis de se pronunciar, discursos já estamos fartos de engolir, agora eu quero ver o compromisso da presidente com sua palavra, pois fazer politicagem qualquer um faz, isso é normal já aqui no Brasil, onde nosso povo não sabe diferenciar politica de politicagem. Vamos aguardar e guardar estas palavras para cobrar uma resposta futura.
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quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

EUA rejeitam sistema conjunto de defesa entre Rússia e Otan

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Os Estados Unidos rejeitam a proposta russa para uma defesa antimísseis conjunta entre a Otan e a Rússia na Europa, afirmou o embaixador americano diante da Aliança Atlântica, Ivo Daalder, em entrevista publicada nesta quarta-feira pelo jornal russo “Kommersant”.

Daadler reiterou assim a postura dos EUA à proposta feita pelo presidente russo, Dmitri Medvedev, que sugeriu a criação de um sistema conjunto Rússia-Otan, no qual cada uma das partes seria encarregada da segurança de um setor do continente.

“A Otan não pode aceitar essa ideia. Unicamente porque estamos convencidos que só a Aliança, e não uma potência estrangeira, pode garantir a segurança de seus membros e seus territórios. Mesmo Moscou não quer que sua segurança fique nas mãos da Otan”, justificou o diplomata americano.

A Aliança insiste em uma cooperação na qual as partes respondam unicamente pela defesa de seu território.
“Podemos aceitar uma versão adaptada da proposta russa (de defesa) setorial. A Otan se encarregará de defender seu território, e Rússia o seu. Juntos podemos determinar como podem cooperar nossos sistemas independentes de antimísseis para reforçar a segurança da Europa e protegê-la da ameaça iraniana”, indicou.

No fim de novembro, o presidente russo anunciou a instalação de um radar e ordenou reforçar a segurança das instalações das forças estratégicas da Rússia em resposta à recusa dos EUA de dar garantias por escrito de que seu sistema de defesa antimísseis na Europa não ameaça o poderio nuclear russo.

“Não há nada novo entre as medidas anunciadas pelo presidente Medvedev. O mais importante que temos ouvido é que a porta para o diálogo continua aberta. Temos intenção de cooperar com a Rússia, mas ao mesmo tempo nossa intenção é ter nossa própria defesa antimísseis”, indicou Daadler.

O embaixador americano diante da Otan reconheceu que atualmente as negociações entre a Aliança, Estados Unidos e Rússia sobre o escudo antimísseis estão em ponto morto.

“Estamos em um atoleiro, mas há saída. Todos nós sabemos conversar. Vemos com clareza nossas diferenças e estamos prontos para superá-las”, ressaltou.

Otan diz que Rússia não deve temer o escudo antimíssil

Ministros das Relações Exteriores dos países membros da Otan estão reunidos em Bruxelas com o chefe da diplomacia russa. O objetivo do encontro é tranquilizar o representante de Moscou sobre o projeto de escudo antimíssil contestado pela Rússia.

A Otan tenta tranquilizar a Rússia sobre a finalidade do escudo antimíssil durante a reunião dos ministros das Relações Exteriores dos 28 países membros da Aliança e o chefe da diplomacia de Moscou, Sergueï Lavrov, que acontece nesse momento em Bruxelas. “Seria um desperdício financeiro importante para a Rússia investir em medidas para impedir um inimigo artificial que não existe”, declarou o secretário-geral da Otan, Anders Fogh Rasmussen antes do início da reunião.

O escudo antimíssil, decidido durante uma cúpula da Aliança em 2010, é um ambicioso sistema de defesa, de tecnologia norte-americana, que a Otan pretende implementar para proteger a Europa. Mas o projeto não é visto com bons olhos pela Rússia, que considera o programa como uma ameaça para sua segurança.

Desde que a iniciativa foi lançada, os Estados Unidos e a Otan afirmam que o escudo não visa o arsenal de dissuasão nuclear da Rússia, e sim “uma ameaça vinda do Oriente Médio”. Alguns militares apontam diretamente o regime iraniano e seu programa bélico como principal fonte de preocupação da Aliança.

Mas Moscou exige garantias de que poderá manter seu programa de defesa sem interferência externa.

“Nossos amigos da Otan recusam categoricamente nos apresentar por escrito o que eles afirmam oralmente, principalmente o fato de que esse projeto de escudo antimíssil na Europa não apresenta nenhum risco para a Rússia”, disse o chefe Sergueï Lavrov. O chefe da diplomacia russa confirmou que seu país não está disposto a um acordo sem garantias concretas da Otan.

O escudo antimíssil deve estar operacional entre 2018 e 2020, e cobrirí vários países próximos da Rússia, como a Polônia, a Romênia e a Turquia.

Fonte: Folha / RFI
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Brasil firma acordo de cooperação na área de Defesa com Países Baixos

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Os ministros da Defesa do Brasil, Celso Amorim, e do Reino dos Países Baixos, Hans Hillen, assinaram na manhã desta quarta-feira um acordo de cooperação em assuntos de Defesa. A iniciativa abrange as áreas de pesquisa e desenvolvimento, apoio logístico e aquisição de produtos e serviços no setor.

O ministro holandês foi recebido por Celso Amorim com honras militares na sede do Ministério da Defesa, em Brasília. Durante o encontro, o ministro brasileiro mencionou áreas de possível cooperação, como engenharia e logística, tecnologia de defesa e pesquisa e desenvolvimento.

“Temos muito interesse em uma parceria intensa e produtiva. Creio que podemos construir esse acordo de maneira positiva, tornando-o um marco para aprofundar cada vez mais nosso intercâmbio”, disse Amorim.
Outra área de cooperação apontada foi a de treinamento militar em operações de paz, nos moldes do que vem sendo feito atualmente por militares brasileiros no Haiti. Hans Hillen afirmou que é grande o interesse do país europeu em intercambiar informações e experiências adquiridas no campo de operações.

Além da troca de conhecimentos, o acordo assinado prevê o estudo de ações combinadas de treinamento e instrução, além de exercícios militares conjuntos.  Nessa área, o Brasil já exerce interação com outras nações do velho continente, como Alemanha, França e Portugal. “Creio que teremos algo a contribuir com nossos institutos militares. Abre-se a possibilidade de trabalho conjunto e aprendizagem entre nós”, ressaltou Amorim.

Além de se mostrar receptivo à cooperação com países europeus, o ministro brasileiro fez questão de ressaltar a importância, para o Brasil, de investir na preservação da paz na América do Sul e na manutenção de um relacionamento pacífico com os países vizinhos.

O ministro Amorim também reiterou ao colega holandês o interesse brasileiro na manutenção do Atlântico Sul como região de paz e de cooperação. Segundo o ministro, é importante  que a região permaneça sendo uma zona livre de armas nucleares.
Além de Hans Hillen, compunham a comitiva dos Países Baixos o embaixador holandês no Brasil, Kees Rade,  o  vice-chefe do Departamento de Defesa, Wim Nagtegal, o diretor de Política, Wim Bargerbos, o secretário de Assuntos Econômicos, Bastiaan Engelhard, e o oficial de ligação com países latinos, Charlie Dekker.

Pelo lado brasileiro, acompanharam o ministro Celso Amorim o chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, general José Carlos de Nardi, e os comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica: almirante Julio Soares de Moura Neto, general Enzo Martins Peri e brigadeiro Juniti Saito, respectivamente.

Fonte: Ministério da Defesa
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sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Anistia Internacional exige novamente prisão de Bush por 'tortura'

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A organização de defesa dos direitos humanos Anistia Internacional pediu a três países africanos que detenham o ex-presidente americano George W. Bush durante sua próxima visita, acusando-o de "crimes" e "torturas".

Bush viaja desta quinta (1º) a 5 de dezembro para Zâmbia, Tanzânia e Etiópia, no âmbito de um giro de promoção dos programas de saúde, baseados principalmente na luta contra o câncer de cérebro e de mama.

Em um comunicado, a Anistia Internacional afirma ter "provas suficientes de domínio público, que emanam de autoridades americanas e do próprio George W. Bush, para pedir à Etiópia, Tanzânia e Zâmbia que abram uma investigação sobre a suposta responsabilidade de atos de tortura e para garantir sua presença durante a investigação".

Bush é acusado de ter autorizado métodos de tortura nos Estados Unidos sob o lema da "guerra contra o terrorismo" nos anos 2000.

"Todos os países para os quais George W. Bush viaja têm a obrigação de apresentá-lo à justiça por seu papel em atos de tortura", afirmou Matt Pollard, conselheiro jurídico da Anistia.

Em outubro, a Anistia tomou a mesma iniciativa antes de uma viagem do ex-presidente americano ao Canadá para uma conferência. Ottawa acusou então a Anistia de "falência moral", "degeneração e politização".

Em fevereiro, Bush anulou uma visita à Suíça após pedidos similares.

Fonte: Reuters
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ONU diz que Brasil subaproveita seu potencial em energias renováveis

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O Brasil ocupa uma posição de destaque na produção de energias renováveis, mas “poderia fazer mais esforços” em relação às energias solar e eólica, segundo a Conferência da ONU para o Comércio e Desenvolvimento (Unctad), que publicou nesta terça-feira um relatório sobre o tema.

"O Brasil, devido ao seu clima e à sua superfície, possui um enorme potencial em termos de energia eólica e solar, mas não explora de forma suficiente sua capacidade nessas áreas”, disse à BBC Brasil Anne Miroux, diretora do relatório Tecnologia e Inovação - Potencialização do Desenvolvimento com Energias Renováveis, da Unctad.

Ela diz que o Brasil se concentra em setores “maduros”, como os biocombustíveis e a geração de energia hidrelétrica, criados há décadas.

"O Brasil está entre os principais países que produzem energias renováveis, mas não em termos de energias modernas, como a eólica e a solar, nas quais nos focalizamos hoje", diz Miroux.

Investimento

O relatório da Unctad revela que o Brasil foi o quinto país que mais investiu em energias limpas no ano passado, totalizando a soma de US$ 7 bilhões.

A China, com o valor recorde de US$ 49 bilhões, liderou os investimentos em energias renováveis em 2010, seguida pela Alemanha (US$ 41,1 bilhões), Estados Unidos (US$ 30 bilhões) e Itália (US$ 14 bilhões).

O Brasil, segundo dados do instituto voltado para estudos na área de energias renováveis REN 21, citados no relatório, é o quarto principal país em termos de capacidade de produção dessas energias, incluindo a hidrelétrica.

Mas o país não está entre os cinco principais em relação à capacidade de produção de energia eólica (liderada pela China) ou solar.

O relatório da Unctad afirma que os países do grupo Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) "estão fazendo avanços tecnológicos significativos nos setores eólico e solar".

"A China está fazendo grandes esforços em relação ao uso de energias renováveis. Um dos grandes problemas do país são suas centrais térmicas que utilizam carvão. A transição não é simples e não pode ser feita de um dia para o outro", diz Miroux.

Metas ambiciosas

A diretora do estudo ressalta que o Brasil "está no bom caminho" com o objetivo "notório" de desenvolver as energias renováveis, apesar de ainda "não fazer o suficiente" em relação às energias solar e eólica.
Ela elogiou a meta fixada pelo governo de que 75% da eletricidade produzida no país seja proveniente de energias renováveis em 2030.

"O Brasil é um dos raros, talvez o único, a ter uma meta tão ambiciosa", afirma Miroux, que questiona também se as enormes reservas do pré-sal poderiam colocar em risco a estratégia atual de desenvolvimento das energias limpas no país.

Tecnologia

Segundo o relatório, os investimentos globais em energias renováveis saltaram de US$ 33 bilhões em 2004 para US$ 211 bilhões no ano passado – um aumento de 539,4%. O crescimento médio anual no período foi de 38%.

Apesar dos números, a diretora do estudo alerta que ainda faltam “centenas de bilhões de dólares” para aperfeiçoar as tecnologias nos países em desenvolvimento e expandir o uso das energias renováveis no mundo.

De acordo com o relatório, as energias renováveis oferecem uma oportunidade real para reduzir a pobreza energética nos países em desenvolvimento.

Fonte: BBC Brasil
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França inicia construção do primeiro navio para Rússia

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O estaleiro francês DCNS recebeu o adiantamento de Moscou relativo ao contrato de 1,2 bilhões de dólares, e vai começar a construção do primeiro navio de guerra para a Marinha russa, segundo a assessoria de imprensa da DCNS anunciou na última quarta-feira (30).

Os dois países assinaram um contrato em junho para construção de dois navios de assalto anfíbio da Classe Mistral, incluindo a transferência de tecnologia sensível.

"O pagamento antecipado foi recebido há algumas semanas e os trabalhos no primeiro navio estão em andamento", segundo a DCNS. "O primeiro navio será entregue em 2014 e o segundo em 2015."

A construção do segundo navio deve começar em alguns meses e irá proceder em simultâneo com o primeiro, mas vai depender de quando o pagamento integral do primeiro navio for feita, disse uma fonte da DCNS.

Um navio da Classe Mistral é capaz de transportar 16 helicópteros, quatro embarcações de desembarque, 70 veículos blindados, e 450 homens.

Alguns vizinhos da Rússia expressaram preocupação com o negócio, em particular na Geórgia e Lituânia.

Os militares russos afirmam que planejam usar os navios da Classe Mistral em suas frotas do Norte e do Pacífico.

Muitos militares russos e especialistas do setor têm questionado o sentido financeiro e militar da compra, e alguns acreditam que a Rússia simplesmente quer ter acesso à tecnologia naval avançada que poderia ser usada no futuro em eventuais conflitos com a OTAN e seus aliados.

Fonte: Ria Novosti
Tradução: Angelo D. Nicolaci

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Governo faz pacote para estimular economia brasileira

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Com o objetivo de não deixar a crise internacional esfriar ainda mais a economia brasileira, o governo anunciou nesta quinta-feira uma série de medidas para estimular investimentos e consumo. Elas envolvem tanto desonerações fiscais no setor produtivo, como produtos da linha branca, quanto o mercado financeiro.

"Este ano tivemos alguma desaceleração e estamos dando uma aquecida na economia, agora que a inflação esta sob controle, de modo que possamos entrar 2012 com a economia acelerando, com crescimento alto, de 4,5 a 5 por cento", disse o ministro da Fazenda, Guido Mantega, em entrevista coletiva. "Vamos continuar estimulando o investimento."

As medidas também têm como objetivo facilitar, por meio do mercado de capitais interno, o financiamento de empresas brasileiras que estão com dificuldade para captar no exterior. Mantega disse ainda o governo pode decidir por novos estímulos para evitar que a economia desfaleça.

"À medida que forem necessárias, tomaremos novas medidas, esse não é um programa fechado", afirmou ele.

Veja as a lista das decisões anunciadas nesta quinta-feira.

Entre as ações tomadas agora, estão a redução de 2 por cento para zero da alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) de investimentos estrangeiros em ações na bolsa, além de cortar de 3 para 2,5 por cento a alíquota do IOF que incide sobre o crédito a pessoas físicas.

O governo também está estimulando o setor produtivo com reduções das alíquotas do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). Na linha branca, para os fogões, elas cairão de 4 por cento para zero, enquanto que para os refrigeradores e congeladores, de 15 para 5 por cento.

Segundo Mantega, essas medidas valem também para estoques que estão nas lojas até 31 de março. O ministro fez um apelo para a população consumir nesse final de ano e cobrar das lojas repasse da desoneração aos preços dos produtos finais.

O setor de alimentos também foi beneficiado, com redução de Pis/Cofins para as massas de 9,25 por cento para zero. O benefício vale até o dia 30 de junho de 2012.

DE OLHO NA INFLAÇÃO

Apesar dos estímulos, Mantega afirmou que a inflação não será pressionada e que os juros tenderão a continuar caindo. Na véspera, o Banco Central (BC) reduziu a Selic em 0,50 ponto percentual, para 11 por cento ao ano.

"O Banco Central reduziu em 0,5 ponto a Selic e agora estamos fazendo uma redução para o financiamento, continuando na trajetória de queda do custo financeiro que ainda é alto no Brasil", disse o ministro.

Além disso, Mantega afirmou que o governo mantém os compromissos fiscais assumidos, alertando para os gastos de consumo do governo, cobrando também do Legislativo e do Judiciário compromisso com a redução dos gastos.

Analistas do mercado financeiro elogiaram as medidas e acreditam que elas ajudarão a estimular a atividade. Mas alertam para pressões inflacionárias no longo prazo.

"Lógico que vai ter efeito (no crescimento)... Este é o perigo, o governo se entusiasmar e levar esta questão de estimular demanda doméstica muito longe", afirmou o economista-chefe da Raymond James, Mauricio Rosal.

CONSTRUÇÃO E EXPORTAÇÃO

O governo também decidiu editar medida provisória elevando o valor de habitação de interesse social de 75 mil reais para 85 mil reais e reduzindo a alíquota para 1 por cento incidente nesse Regime Especial de Tributação (RET), específico para o Minha Casa Minha Vida.

Nesse pacote de medidas, o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, afirmou ainda que o governo regulamentou o Programa Reintegra, que prevê a devolução de impostos equivalente a até 3 por cento das receitas de exportadores de produtos manufaturados.

Mantega afirmou ainda que o setor produtivo tem sido o mais afetado pela crise internacional e garantiu que o governo está atento às necessidades da área. O ministro disse ainda que o governo também está atento à capacidade de financiamento das empresas e sublinhou que não haverá esgotamento creditício.

RENÚNCIA

As desonerações anunciadas por Mantega vão gerar uma renúncia fiscal de pelo menos 1 bilhão de reais em um ano. O IPI menor da linha branca até 31 de março de 2012, por exemplo, gerará uma renúncia de 164 milhões de reais, enquanto que a desoneração do trigo e do pão francês, outros 528 milhões de reais até 31 de dezembro do ano que vem. As massas representarão renúncia de 284 milhões de reais até 30 de junho.

Já as desonerações envolvendo os mercados de capitais, segundo o secretário-executivo-adjunto do Ministério da Fazenda, Dyogo Oliveira, não teriam "valores relevantes".

Em abril, o governo havia dobrado a alíquota de IOF nos empréstimos à pessoa física de 1,5 para 3 por cento. Naquele momento, o objetivo era debelar a inflação, que vinha mostrando taxas mensais perto de 1 por cento pelo IPCA.

Desde então, o quadro sofreu importantes mudanças, com o agravamento da crise europeia. Nesse contexto, a inflação brasileira dá sinais de esfriamento, em meio a indicações de que a economia já está desacelerando.

O IBC-Br -indicador de atividade do Banco Central (BC) antecedente do PIB- registrou queda de 0,32 por cento no terceiro trimestre deste ano comparado com o segundo.

No dia 11 de novembro, o BC também agiu para melhorar a liquidez ao crédito ao retirar parte das medidas macroprudenciais adotadas em dezembro.

Fonte: Reuters
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A Rosoboronexport e o Brasil

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Firmar parcerias entre os mercados brasileiro e russo no setor tecnológico é o foco principal da corporação no país.

"Nós queremos estabelecer boas relações com as empresas brasileiras, buscando parcerias para transferir tecnologias da Rússia para o Brasil e vice-versa", afirmou o representante da Corporação Estatal Tecnologias Russas e do Rosoboronexport e vice-chefe comercial da Embaixada da Rússia no Brasil, Oleg Strunin.

A declaração foi feita no seminário "Possibilidades para o Desenvolvimento dos Negócios entre Rússia e Brasil nas Áreas de Combustíveis e Energia, Eficiência Energética e Preservação dos Recursos Naturais”, realizado na Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), na segunda-feira, 28. O evento contou com o apoio da Representação Comercial da Federação da Rússia no Brasil e do Grupo MIR.

Mais de 500 companhias diferentes da Corporação Tecnologias Russas atuam no Brasil, nas áreas civil e militar. "Nós já firmamos alguns contratos na área militar com a Aeronáutica, vendendo 20 helicópteros, e também em outros sistemas para o Exército brasileiro", explicou Strunin. De acordo com ele, além do setor de aviação, a corporação desenvolve projetos nas áreas tecnológica, elétrica e bioquímica, entre outras.

Outro objetivo do grupo russo é atuar na área de segurança, especialmente no Estado do Rio de Janeiro, já visando à realização da Copa do Mundo e dos Jogos Olímpicos.

Oleg Strunin destacou ainda as relações estabelecidas entre os dois países no setor de carne e a busca de possibilidades para trabalhar na área tecnológica aqui no Brasil.

Fonte: Diário da Rússia
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Governo pressiona e apresentação do Plano de Educação é adiada

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Após a pressão do governo, o relator do PNE (Plano Nacional de Educação), deputado Angelo Vanhoni (PT-PR), decidiu adiar mais uma vez a leitura de seu texto na comissão especial que analisa o assunto na Câmara. A apresentação estava programada para a manhã desta sexta-feira.

O principal ponto de discórdia é a meta 20 do PNE, que prevê um percentual de investimento público em educação. O projeto original do Ministério da Educação prevê elevação gradual até atingir 7% do PIB (Produto Interno Bruto). Setores da educação defendem um índice de 10%.

Vanhoni busca uma proposta intermediária em consenso com o Palácio do Planalto. Na tarde desta quarta-feira, ele e outros deputados se reuniram com quatro ministros do governo para discutir a questão:

Fernando Haddad (Educação), Guido Mantega (Fazenda), Ideli Salvatti (Relações Institucionais) e Gleisi Hoffmann (Casa Civil). O encontro, no entanto, terminou sem um acordo.

O relator havia informado que as negociações se manteriam até o início da sessão, mas descartou durante a noite adiar mais uma vez a apresentação. Ele próprio disse nesta sexta-feira que recebeu ligações da ministra Gleisi Hoffmann e outros líderes pedindo uma margem de tempo maior para um acerto.

"O governo pediu um pouco mais de prazo para poder tomar a sua definição. As consultas a respeito de um índice dessa envergadura não poderia ficar apenas restrita aos ministros. Uma discussão sobre esse tema precisava ser levada para a presidente Dilma, o tema merece", disse Vanhoni. A presidente vai viajar na tarde de hoje para a Venezuela.

Vanhoni disse que "há um espaço para entendimento" com o governo federal. O relator quer uma "proposta intermediária", em torno de 8% do PIB. Ele afirma que vai protocolar agora o seu relatório na segunda-feira e a leitura será feita no dia seguinte.

Muitos deputados já consideram que não haverá prazo regimental para a votação do texto neste ano. Há prazo regimental para a votação no dia até o dia 21, mas pedidos de vistas podem prejudicar o processo. Depois o tema será encaminhado para o Senado.

"Que leve para 2012. Correremos o risco inclusive de em 2012 não ser aprovado por ser um ano eleitoral", disse a deputada Fátima Bezerra (PT-RN) que defende um índice acima de 7%.

O deputado Dr. Ibiali (PSB-SP)afirma que a cautela em torno da questão financeira é descabida. "Se a crise vai atingir nosso país, cai também o PIB", disse.

O deputado Paulo Rubem Santiago (PDT-SP) informou que pretende convocar os ministros Gleisi Hoffmann e Guido Mantega para discutir o assunto na comissão e reclamou da ausência deles no período em que o PNE foi trabalhado.

O PNE (projeto de lei 8035/2010) contém 10 diretrizes e 20 metas que vão nortear as ações de educação nesta década. Estão presentes no plano a universalização do ensino para todas as crianças e jovens entre 4 e 17 anos, o aumento de vagas no ensino técnico médio, a elevação da titulação dos professores de nível superior, entre outras metas.

Fonte: Folha
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Paquistão diz que ataque da Otan ameaça guerra ao terror

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O Paquistão, ainda enfurecido pelo ataque da Otan, a aliança militar do Ocidente, que matou 24 soldados seus no fim de semana, pode deixar de apoiar a "guerra ao terror" travada pelos EUA na região, caso a sua soberania volte a ser violada, disse a chanceler do país, Hina Rabbani Khar.

Em protesto contra o incidente, o Paquistão já cancelou sua participação em uma conferência internacional sobre o Afeganistão, marcada para a semana que vem na Alemanha.

"Já chega", afirmou Hina ao Senado paquistanês, segundo relato do jornal "The News". "O governo não vai tolerar nenhum incidente que derrame uma só gota do sangue de um civil ou um soldado,"

"O papel do Paquistão na guerra ao terror não deve ser ignorado", acrescentou Hina, insinuando que o Paquistão poderia romper a aliança iniciada na época em que os EUA invadiram o Afeganistão para perseguir os militantes responsáveis pelos atentados de 11 de setembro de 2001.

Num fato que deve exacerbar a crise, dois paquistaneses foram mortos na madrugada desta quinta-feira no Afeganistão, e guardas de fronteira do Paquistão disseram que a Otan pode ter sido responsável.

Os guardas disseram que os dois paquistaneses, oriundos da localidade de Chagai, recolhiam lenha a 30 km da fronteira quando um helicóptero da Otan bombardeou o veículo deles. A Otan não se pronunciou.

No sábado, helicópteros e caças da Otan atacaram duas guarnições militares paquistanesas na região da fronteira, no pior incidente desde 2001. Militares paquistaneses disseram que se tratou de uma agressão deliberada --algo que o general Martin Dempsey, chefe do Estado-Maior dos EUA, negou categoricamente.

As relações entre EUA e Paquistão já vinham declinando devido a bombardeios anteriores da Otan em território paquistanês, e também por causa da ação militar norte-americana que em maio matou o líder da rede terrorista Al Qaeda, Osama bin Laden, nos arredores de Islamabad.

Posteriormente, políticos e militares acusaram os serviços paquistaneses de inteligência de colaborarem com militantes islâmicos.

Desde sábado, várias cidades paquistanesas registram protestos diários contra a Otan. Fontes militares disseram que uma delegação de 15 integrantes, chefiada pelo diretor-geral do Estado-Maior paquistanês, general Mohammad Asif, cancelou uma visita que faria nesta semana aos Estados Unidos.

Fonte: Reuters
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EUA não sabem se Israel avisaria antes de atacar o Irã

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O principal general dos Estados Unidos disse nesta quarta-feira à Reuters que não tem certeza de que Israel avisaria de antemão Washington caso decida realizar uma ação militar contra o Irã.

O general Martin Dempsey, chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, admitiu também que há divergências entre Israel e EUA sobre a melhor maneira de lidar com o Irã e com o seu programa nuclear.

Ele afirmou que os norte-americanos estão convencidos de que as sanções e a pressão diplomática são o melhor caminho para convencer o Irã a abandonar seu programa atômico, mas sempre mantendo "a intenção declarada de não retirar nenhuma opção da mesa" - expressão habitualmente usada pelos EUA para dizer que não descartam uma ação militar no futuro.

"Não tenho certeza de que os israelenses partilham nossa avaliação sobre isso. E, como eles não (partilham), e como para eles isso é uma ameaça existencial, acho que provavelmente é justo dizer que nossas expectativas são diferentes no momento", disse Dempsey em entrevista durante o trajeto Washington-Londres.

Ele não explicou quais são essas divergências, e tampouco esclareceu se considera que Israel está se preparando efetivamente para atacar o Irã.

EUA, Israel e outros governos suspeitam que o Irã esteja desenvolvendo clandestinamente armas nucleares, embora Teerã insista no caráter pacífico das suas atividades. O país está enfrentando novas sanções da comunidade internacional por causa de um recente relatório da agência nuclear da ONU que corroborava as preocupações ocidentais.

A ideia das novas sanções ganhou mais força nesta quarta-feira, quando fontes diplomáticas disseram que a Grã-Bretanha apoiaria a proibição de importação de petróleo iraniano. O Irã, no entanto, vê o programa nuclear como uma fonte de poder e prestígio, e não está claro se eventuais novas sanções alterariam a sua análise de custo e benefício.

Há temores de que, se as potências nucleares não conseguirem atrair Teerã para uma negociação séria a respeito do seu programa nuclear, Israel poderia se sentir ameaçado e atacar o país persa.

Questionado diretamente sobre se Israel alertaria os EUA de antemão caso optasse por uma ação militar, Dempsey respondeu de forma lacônica: "Não sei."

Israel exclui 'até o momento' possibilidade de atacar o Irã

O ministro da Defesa israelense, Ehud Barak, excluiu "até o momento" a possibilidade de um ataque contra as instalações nucleares iranianas, em entrevista à rádio pública nesta quinta-feira.

"Não temos a intenção de atuar por enquanto. Não é preciso começar uma guerra quando não é necessário", afirmou.

"Nossa posição não mudou sobre três pontos: um Irã nuclear é inaceitável, estamos determinados a impedir isso e todas as opções estão sobre a mesa", advertiu Barak.

Em um recente relatório, a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) confirmou as suspeitas das potências ocidentais segundo as quais Teerã, apesar dos desmentidos, trabalha na fabricação de uma arma nuclear.

Em relação às repercussões de um eventual conflito armado com o Irã no caso de ataques israelenses, Barak quis mostrar-se tranquilizador.

"Uma guerra não é um piquenique, mas se Israel for obrigado a agir, não teremos 50.000, 5.000 ou mesmo 500 mortos, contanto que as pessoas fiquem em suas casas", afirmou, lembrando que os quarenta mísseis armados convencionais disparados contra Israel pelo Iraque durante a Guerra do Golfo em 1991 só deixaram 1 morto.

O ministro da Defesa, próximo ao primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, celebrou os incidentes e as explosões que afetaram as instalações iranianas.

"Tudo o que atrasar o programa nuclear iraniano, provenha do céu ou por outros meios, é bem-vindo", afirmou, se recusando a afirmar se os serviços secretos israelenses estavam envolvidos nesses "incidentes".

Segundo o último relatório da AIEA, de 8 de novembro, o Irã produziu um total de 4.922 kg (um pouco menos de 5 toneladas) de urânio levemente enriquecido (3,5%) e 73,7 kg de urânio enriquecido a 19,75%.
Israel, considerada a única potência atômica na região, jamais confirmou ou negou dispor de um arsenal nuclear.

Fonte: Reuters / AFP
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Rússia construirá fábrica de munição para fuzis AK-47 em Cuba

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A Rússia construirá em Cuba uma fábrica de projéteis para fuzis AK-47, anunciou nesta quinta-feira o diretor do Serviço Federal de Cooperação Técnico-Militar russo, Konstantin Biriulin.

"Os componentes já foram levados a Cuba há alguns anos. Agora trata-se de tirá-los das caixas e iniciar a produção", disse.

O diretor russo não detalhou, no entanto, os prazos para a construção da fábrica nem o volume de produção das futuras instalações.

Anteriormente, Cuba expressou sua intenção de solicitar à Rússia tecnologia necessária para a produção de munição, segundo informações do jornal russo "Kommersant".

Segundo as fontes citadas pelo veículo, Havana pretende fabricar projéteis de 7,62 milímetros de calibre.

Fonte: EFE
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Chanceler britânico quer intensificar sanções da UE contra Irã

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O ministro britânico das Relações Exteriores, William Hague, pedirá em uma reunião com seus colegas da UE (União Europeia) uma "intensificação das sanções" contra o Irã, segundo foi citado pelo jornal britânico "The Guardian". Ele negou, porém, que haverá retaliações pelo ataque à embaixada do Reino Unido em Teerã.

Hague se encontrará com outros chanceleres da UE para discutir o programa nuclear iraniano que, segundo a AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica), sugere que o país tenta dotar-se de armas nucleares.

O Irã negou em reiteradas ocasiões que queira fabricar armas atômicas.

O ministro britânico planeja convencer os colegas a implementar novas sanções contra a importação de petróleo como parte de um pacote de medidas punitivas ao Irã, sendo que o país persa já foi penalizado no sistema financeiro.

Em entrevista a um programa de rádio da rede BBC, Hague afirmou que qualquer nova ação que for acordada contra os iranianos estaria relacionada à tentativa persa de produzir armas nucleares e não ao ataque à sede diplomática britânica no país.

"Nossa preocupação em longo prazo é, claro, o programa nuclear, o perigo que isso coloca à paz no oriente médio e no mundo todo, a ameaça da proliferação [nuclear] se espalhando para outros países da região. É por isso que nós entraremos em um acordo, espero, para intensificar as sanções europeias ao Irã", defendeu.

EMBAIXADA

Ontem, o ministro britânico ordenou o fechamento imediato da embaixada iraniana no Reino Unido e deu um prazo de 48 horas para que todos funcionários da diplomacia iraniana deixem Londres. A decisão foi tomada em resposta à invasão, na terça-feira, da embaixada britânica em Teerã, que também foi fechada e teve seus diplomatas retirados do Irã.

Em pronunciamento diante do Parlamento, Hague disse que isso não significa o corte total das relações com Teerã, apesar de reconhecer que as relações entre os dois países estão no nível mais baixo possível.

"O representante iraniano em Londres está sendo informado agora que nós solicitamos o imediato fechamento da embaixada iraniana em Londres e que todos os funcionários diplomáticos iranianos têm de deixar o Reino Unido dentro de 48 horas", disse William Hague ao Parlamento.

O ministro britânico afirmou ainda que o ataque à embaixada não poderia ter ocorrido sem "algum grau de consentimento" do regime iraniano. "Se algum país torna impossível para nós operarmos em seu solo, eles não podem esperar ter uma embaixada em funcionamento aqui", disse.

ATAQUES

Dezenas de manifestantes islamitas radicais atacaram, ocuparam e saquearam na terça-feira a embaixada do Reino Unido em Teerã para protestar contra as sanções aplicadas ao Irã por seu polêmico programa nuclear.

Os manifestantes estilhaçaram vidros e incendiaram um carro. Segundo relatos, o grupo composto em sua maioria por militantes estudantis retiraram a bandeira britânica do haste, atearam fogo e subiram a bandeira nacional do Irã no lugar.

O ministério das Relações Exteriores iraniano lamentou os fatos e afirmou que os autores dos saques serão levados à Justiça.

Em sua disputa com o Ocidente, o presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, e seus ministros têm resistido em interromper seu programa nuclear, que afirmam ter fins pacíficos.

Países ocidentais acreditam que o objetivo do programa nuclear iraniano é construir uma arma nuclear, o que Teerã nega.

Fonte: Folha
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Tensão aumenta entre EUA e Paquistão, crise pode por fim ao apoio paquistanês na região

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Segundo informou a imprensa paquistanesa, o chanceler dos Emirados Árabes Unidos, xeque Mohammed Bin Zayed Al Nahyan, chegou ontem (28) à Islamabad para se reunir com o presidente do Paquistão, Asif Ali Zardari. Ele sugeriu a Zardari que revogue o pedido de retirada das tropas norte-americanas da base militar de Shamsi. A sugestão, porém, foi rejeitada.
 
O chanceler chinês, Yang Jiechi, conversou por telefone com a chanceler do Paquistão, Hina Rabbani Khar, sobre o ataque aéreo da OTAN que matou soldados paquistaneses. Yang Jiechi afirmou que a China está chocada e acompanha atentamente o incidente. Ressaltou que os países e organizações internacionais devem respeitar a independência, soberania e integridade territorial do Paquistão. O grave acontecimento deve ser totalmente investigado e tratado adequadamente.
 
O chanceler chinês reiterou que a China vai apoiar como sempre os esforços paquistaneses para garantir a independência, soberania e integridade territorial do país.

O Ministério das Relações Exteriores da Rússia divulgou ontem(28) uma declaração na qual  apela à força da OTAN no Afeganistão para que faça uma investigação completa sobre o incidente. Afirma ainda que jamais permitirá aos países envolvidos que sabotem a soberania de outros países ao aplicar planos anti-terroristas.

Paquistão suspende apoio a Otan após ataque deixar 28 mortos

Helicópteros da Otan atacaram uma base militar ao noroeste do Paquistão no sábado, matando 28 soldados e fazendo com que o país fechasse rotas vitais de apoio às tropas da Organização do Tratado do Atlântico Norte lutando no Afeganistão, disseram autoridades paquistanesas.

O ataque é o pior incidente do tipo desde que o Paquistão se aliou a Washington imediatamente após os ataques de 11 de setembro de 2001 contra os Estados Unidos.

E acontece em um momento em que as relações entre os EUA e o Paquistão já estão estremecidas seguindo a morte do líder da al Qaeda Osama bin Lader por forças especiais norte-americanas em uma operação secreta na cidade de Abbottabad em maio.

O gabinete de Relações Exteriores condenou o ataque deste sábado.

O comandante da Otan que lidera as forças no Afeganistão, general John R. Allen, disse que ofereceu suas condolências a qualquer soldado paquistanês "que possa ter morrido ou ficado ferido" durante o "incidente" na fronteira.

Um porta-voz da Otan se recusou a fornecer comentários adicionais sobre as circunstâncias do que foi chamado de acidente e disse que uma investigação está em curso.

Embora não houvesse clareza sobre mortos e feridos, duas fontes militares disseram que 28 soldados foram mortos e 11 ficaram feridos no ataque à base Salala, que fica a cerca de 2,5 quilômetros da fronteira com o Afeganistão.

Atritos tem aumentado após ataque que resultou na morte de Bin Laden

A atual crise não se deve unica e exclusivamente pelo ataque contra uma posição paquistanesa que deixou 28 mortos. A tensão teve seu princípio após a operação conduzida por tropas americanas no território paquistanês que resultou na morte do terrorista mais procurado do mundo, Osama Bin Laden,sem que houvesse qualquer tipo de comunicação ao governo deste país.

O último evento que culminou na morte de 28 cidadãos daquela nação, e não vem a ser o primeiro ataque dos EUA e OTAN que resultou na morte de civis inocentes. É comum  vermos todos os dias estampando os jornais que UCAV's vitimam civis em território do Paquistão, um ato que por si só já justificaria a retirada do apoio deste país ao EUA e seus aliados.

Com a nova conjuntura geopolítica e o ressurgimento do Taliban como uma ameaça presente aos interesses ocidentais no Afeganistão e em algumas localidades do próprio Paquistão, surge um novo desafio á OTAN no cenário do Médio Oriente, podemos fazer uma comparação com um barril de pólvora, se pavio esta aceso e queimando diante das tensões regionais entre Israel X Irã e com a crise na Síria, nos resta apenas aguardar pelas cenas dos próximos capítulos
Fonte: GeoPolítica Brasl com Agências de Notícias
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