No final da década de 1880, a monarquia no Brasil enfrentava uma grande crise, pois a classe média crescia e com ela o descontentamento com o império.
A abolição da escravidão em 1888 e as diversas mudanças sociais e econômicas que se davam no Brasil influiram muito. Pois a monarquia não representava uma forma de governo que correspondia às mudanças sociais em processo. Era necessário a implantação de um novo modelo político, que fosse capaz de fazer o país progredir e avançar nas questões políticas, econômicas e sociais.
Neste contexto aflorou a interesse pela república, especialmente pela classe média que ascendia, a cada dia concentrando mais poder econômico e com isso também o desejo de obter mais poder político e de decisão nos rumos político-econômicos do Brasil.
Outros fatores também contribuiram de forma preponderante como iremos elencar a seguir:
A Guerra do Paraguai (1864 – 1870) levou aos oficiais de nosso exército uma grande exposição aos ideiais republicanos. Pois o Brasil se aliou ao Uruguai e Argentina, sendo o Brasil a única monarquia no continente, que passou por uma onda republicana que varreu as colônias espanholas e tomando o poder em seus processos de independência.Com isso nossos soldados foram influenciados a implantar a república no Brasil.
Ainda haviam as críticas feitas por integrantes do Exército Brasileiro, que não aprovavam a corrupção existente na corte. Os militares estavam descontentes com a proibição, imposta pela Monarquia, pela qual os oficiais do Exército não podiam se manifestar na imprensa sem uma prévia autorização do Ministro da Guerra.
Os movimentos republicanos se multiplicavam por todo o país, com a imprensa manifestando apoio a politização popular e a libertação dos laços portugueses que eram marcantes em nosso governo. Assim em 1870 já existiam muitos partidos no Brasil e os mesmo se expandiam.
Um outro fato foi a fim da escravidão e a chegada de imigrantes com ideiais republicanos, que se somaram aos prejuízos obtidos pelos coronéis que da noite ao dia perderam muito dinheiro com a libertação de seus escravos e os novos custos com a mão de obra dos imigrantes sem que houvesse qualquer forma de ressarcimento do governo pelas perdas sofridas com a libertação dos escravos.
A Igreja Católica também apoiou a derrubada da monarquia no Brasil, uma vez que D. Pedro II nomeou dois bispos com o intuito de manter influência política, mas os mesmos recusaram a se subordinar as suas imposições. Com isso os dois bispos foram punidos com a prisão, uma medida que lançou a igreja contra o governo.
Diante das pressões imposta pela crise no governo, a falta de apoio popular e das constantes críticas que partiam de vários setores sociais, o imperador e seu governo, encontravam-se enfraquecidos e frágeis. D.Pedro II estava cada vez mais afastado das decisões políticas do país, com o mesmo se mudando com sua família para cidade de Petrópolis.
Um fato histórico curioso ocorreu no último baile do império, ocorrido na atual Ilha Fiscal, quando em 9 de novembro de 1889, D. Pedro II tropeçou assim que entrou no salão. Conseguiu, porém, recuperar o equilíbrio e teve fôlego para uma piada: “O monarca escorregou, mas a monarquia não caiu”. Mal sabia ele que o seu império cairia seis dias depois.
A abolição da escravidão em 1888 e as diversas mudanças sociais e econômicas que se davam no Brasil influiram muito. Pois a monarquia não representava uma forma de governo que correspondia às mudanças sociais em processo. Era necessário a implantação de um novo modelo político, que fosse capaz de fazer o país progredir e avançar nas questões políticas, econômicas e sociais.
Neste contexto aflorou a interesse pela república, especialmente pela classe média que ascendia, a cada dia concentrando mais poder econômico e com isso também o desejo de obter mais poder político e de decisão nos rumos político-econômicos do Brasil.
Outros fatores também contribuiram de forma preponderante como iremos elencar a seguir:
A Guerra do Paraguai (1864 – 1870) levou aos oficiais de nosso exército uma grande exposição aos ideiais republicanos. Pois o Brasil se aliou ao Uruguai e Argentina, sendo o Brasil a única monarquia no continente, que passou por uma onda republicana que varreu as colônias espanholas e tomando o poder em seus processos de independência.Com isso nossos soldados foram influenciados a implantar a república no Brasil.
Ainda haviam as críticas feitas por integrantes do Exército Brasileiro, que não aprovavam a corrupção existente na corte. Os militares estavam descontentes com a proibição, imposta pela Monarquia, pela qual os oficiais do Exército não podiam se manifestar na imprensa sem uma prévia autorização do Ministro da Guerra.
Os movimentos republicanos se multiplicavam por todo o país, com a imprensa manifestando apoio a politização popular e a libertação dos laços portugueses que eram marcantes em nosso governo. Assim em 1870 já existiam muitos partidos no Brasil e os mesmo se expandiam.
Um outro fato foi a fim da escravidão e a chegada de imigrantes com ideiais republicanos, que se somaram aos prejuízos obtidos pelos coronéis que da noite ao dia perderam muito dinheiro com a libertação de seus escravos e os novos custos com a mão de obra dos imigrantes sem que houvesse qualquer forma de ressarcimento do governo pelas perdas sofridas com a libertação dos escravos.
A Igreja Católica também apoiou a derrubada da monarquia no Brasil, uma vez que D. Pedro II nomeou dois bispos com o intuito de manter influência política, mas os mesmos recusaram a se subordinar as suas imposições. Com isso os dois bispos foram punidos com a prisão, uma medida que lançou a igreja contra o governo.
Diante das pressões imposta pela crise no governo, a falta de apoio popular e das constantes críticas que partiam de vários setores sociais, o imperador e seu governo, encontravam-se enfraquecidos e frágeis. D.Pedro II estava cada vez mais afastado das decisões políticas do país, com o mesmo se mudando com sua família para cidade de Petrópolis.
Um fato histórico curioso ocorreu no último baile do império, ocorrido na atual Ilha Fiscal, quando em 9 de novembro de 1889, D. Pedro II tropeçou assim que entrou no salão. Conseguiu, porém, recuperar o equilíbrio e teve fôlego para uma piada: “O monarca escorregou, mas a monarquia não caiu”. Mal sabia ele que o seu império cairia seis dias depois.
Enquanto isso, o movimento republicano ganhava força no Brasil. No dia 15 de novembro de 1889, o Marechal Deodoro da Fonseca, ao passar pela Praça da Aclamação com sua espada empunhada, proclamou a República do Brasil.
Na noite deste mesmo dia, o marechal assinou o manifesto proclamando a República no Brasil e instalando um governo provisório. Onde permaneceu como presidente, tendo em seu governo provisório Rui Barbosa, Benjamin Constant, Campos Sales e outros como seus ministros.
Após 67 anos, a monarquia chegava ao fim. No dia 18 de novembro, D.Pedro II e a família imperial partiam rumo à Portugal. Tinha início a República Brasileira com o Marechal Deodoro da Fonseca provisoriamente como presidente do Brasil. A partir de então, o pais seria governado por um presidente escolhido pelo povo através das eleições. Foi um grande avanço nos rumos econômicos e políticos de nosso país.
Autor Angelo D. Nicolaci - Editor GeoPolítica Brasil
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