A Otan (aliança militar ocidental) expressou nesta terça-feira sua confiança de que a Líbia se transforme em um Estado democrático após a morte do ditador Muammar Gaddafi, que governou com mão de ferro esse país norte-africano durante 42 anos.
"O governo provisório nos prometeu que o processo político respeitará as leis internacionais e os direitos humanos", afirmou James Appathurai, representante da Otan para o Cáucaso e Ásia Central.
Appathurai ressaltou que "cada país tem direito de estabelecer seu sistema político de maneira democrática, com leis próprias, seus valores culturais e nós respeitamos esse direito", segundo as agências russas.
"Os princípios dos direitos humanos mundialmente aceitos são importantes para nós e lembramos continuamente aos nossos amigos, incluindo os líbios, sobre a necessidade de respeitá-los", acrescentou.
O diplomata aliado destacou a importância de as eleições na Líbia respeitarem os padrões internacionais.
Nesta semana, o presidente do CNT (Conselho Nacional de Transição), Mustafa Abdul Jalil, anunciou que a "sharia" (lei islâmica) será "a fonte do direito" no país e que qualquer lei que contradiga os princípios do islã será nula a todos os efeitos.
Esta afirmação causou inquietação às chancelarias ocidentais, que pediram às autoridades líbias que respeitem os valores democráticos.
Fonte: EFE
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