O século XXI será do grupo BRICS, que já representa 13% do investimento mundial.
Capacidade financeira, redução dos níveis de riscos de investimentos e falta de definição dos futuros movimentos da crise econômica internacional dão novos tons aos cenários e perspectivas internacionais.
Neste ponto, todos os países e investidores se perguntam: qual o novo “porto seguro”? Onde podemos investir com segurança? Onde podemos desenvolver estratégias financeiras de interpenetração de capitais com o menor risco possível? Para estas perguntas, uma das hipóteses mais fortes tem um único nome – BRICS.
No último relatório da Conferência das Nações Unidas para o Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD), o BRICS apresentou os melhores desempenhos de recebimento de capitais estrangeiros de forma direta. Isso significa investimentos diretos em produção industrial, investimentos em novas aquisições e fusões, ampliação da plataforma tecnológica e ampliações dos polos e plantas industriais já instaladas nos países.
E é importante o destaque para o Brasil e a Rússia, sendo eles segundo e terceiro lugares, com mais de US$ 55,9 bilhões de investimentos estrangeiros diretos recebidos (IED), seguindo o grande líder de investimentos, a China.
Mas, considerando a perspectiva de crescimento de Brasil e Rússia, os investimentos são importantes do ponto de vista de desenvolvimento, organização, formação e principalmente desenvolvimento da cadeia energética em todos os sentidos, produção e exploração das novas bases, e neste ponto, para o Brasil, o Pré-Sal.
A trajetória dos países é crescente, considerando que os investimentos utilizam plataformas e novas agendas de desenvolvimento de médio prazo, e principalmente em infraestrutura.
Para os países da Europa e os Estados Unidos, os investimentos em BRICS é uma nova vertente de segurança de capital, e ao mesmo tempo a ampliação de suas bases de investimentos históricos, independente do que os novos negócios ou processos atuais possam gerar de novos resultados.
Em comparação ao volume do IED no mundo, o BRICS representa 13% do investimento mundial, e se analisarmos os processos de desenvolvimento e crescimento, o século 21 será do BRICS, pois as bases de condicionantes de política externa estão concentradas nos países do bloco, sem contar o desenvolvimento político e social dos mesmos.
Os investimentos diretos são importantes, em função das diferenças em relação ao capital especulativo, e também em projetos de médio e longo prazo, além de fomentar novas perspectivas de desenvolvimento e crescimento de cada região onde o capital é instalado. As novas perspectivas de IED hoje no BRICS são de fundamental análise para entender que as novas direções do sistema financeiro internacional estarão mais para a solução da crise internacional, e também em explorar as novas potências ao primeiro mundo, sem dependência direta dos Estados Unidos.
Fonte: Diário da Rússia
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