segunda-feira, 31 de outubro de 2011

EUA querem reforçar presença militar no golfo Pérsico, diz jornal



O governo dos Estados Unidos planeja reforçar a presença militar no golfo Pérsico após a retirada das tropas do Iraque anunciada pelo presidente Barack Obama, informa o jornal "The New York Times".

A publicação, que menciona altos funcionários do governo e diplomatas que pediram anonimato, destaca que o reposicionamento pode incluir novas forças de combate no Kuait em condições de responder a um colapso da segurança no Iraque ou a um confronto militar com o Irã.

Obama anunciou há algumas semanas que todas as tropas americanas deixarão o Iraque até o fim do ano, concluindo uma longa guerra que gerou profundas divisões políticas e distanciou Washington de seus aliados.

Após quase nove anos, com as mortes de mais de 4.400 militares americanos e de dezenas de milhares de iraquianos, assim como os gastos bilhões de dólares, Obama afirmou que o último soldado americano deixará o país de cabeça erguida.

Depois de pressionar sem êxito o governo Obama e o governo iraquiano para que permitissem a manutenção de 20 mil soldados no Iraque depois de 2011, o Pentágono agora estuda uma alternativa, segundo o veículo.

Além das negociações com o Kuait, o governo americano examina o envio de mais navios de guerra às águas internacionais da região.

O governo Obama também pretende ampliar os vínculos militares com os seis países do Conselho de Cooperação do Golfo Arábia Saudita, Kuait, Bahrein, Qatar, Emiratos Árabes Unidos e Omã, segundo o jornal

Fonte: France Presse
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2 comentários:

  1. querer nao é poder, estes fdps vao terminar na escravidão.

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  2. Parece que os EUA não se dão conta da sua real situação, a sua posição hegemônica no cenário internacional esta chegando ao fim, e suas finanças não suportariam manter altos gastos em operações militares de larga escala ou mesmo a manutenção de um grande contigente militar no exterior.

    Dentro de algumas décadas, estimo eu que no máximo 2 ou 3, veremos o BRICS como a nova potencia multipolar que sustentará os meandros geopolitico-economicos. O que pode vir a gerar duas reações contrárias: a Estabilidade ou a guerra total e indistinta.

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