sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Brasil e Venezuela podem alimentar corrida bélica na região, diz republicana



A deputada republicana Ileana Ros-Lehtinen, presidente da Comissão de Relações Exteriores da Câmara dos EUA, afirmou ontem que as compras de armas feitas por Brasil e Venezuela podem levar a uma corrida armamentista na América Latina.

O discurso da deputada americana, que faz parte da bancada anticastrista do Congresso do país, foi feito durante audiência na comissão sobre segurança no Hemisfério Ocidental.

Em 2010, segundo dados do Sipri (Instituto Internacional de Estudos da Paz de Estocolmo), a América do Sul foi a região em que os desembolsos militares mais cresceram no mundo. O Brasil puxou esse aumento.

A deputada americana também criticou a relação da Bolívia e da Venezuela com o Irã e afirmou que esses países contrariam os interesses de segurança dos EUA e que a atividade de extremistas islâmicos no hemisfério é crescente.

Fonte: Folha

Nota do Blog: Realmente é incrível como os EUA tem a capacidade de querer se meter em questões que não lhe dizem respeito, ao menos não do ponto de vista lógico, pois estratégicamente é claro o interesse americano de manter os países sulamericanos subserventes e sem capacidade real de se opor as suas investidas político-comerciais e principalmente se caso seja posto em pratica, um oposição militar que possa frear os interesses imperialistas daquela nação.

O Brasil e seus vizinhos, em especial a Venezuela, necessitam sim de passar por um reaparelhamento de suas forças armadas, principalmente pelo fato de ambos os países possuirem preciosas reservas de petróleo e materias primas que estão cada dia mais escassas, sendo a principal mola propulsora dos atuais conflitos e concertaza será também dos próximos que irão ocorrer.

O Brasil em especial por sua ascensão no cenário geopolítico mundial, e sua atual posição e ambições internacionais, sendo a cadeira definitiva no conselho de segurança da ONU uma de suas grandes ambições, faz com que seja mais do que necessário um plano concreto de reaparelhamento e modernização de nossas forças armadas, além de se recuperar o potencial de nossa industria de defesa, elevando seu nivel ao ponto de garantir ao Brasil a capacidade de impor sua soberania frente a qualquer ameaça que venha a surgir no horizonte.

Eu como Brasileiro e estudante de relações internacionais, vejo a posição da deputada americana como uma expressão do temor de Washington em perder sua influência política na região. Espero que tal posição americana sirva de alerta para que nosso governo venha a continuar os programas de defesa que são necessários a nossa soberania com seriedade e dando a devida importancia aos mesmos do ponto de vista político e estratégico.

Angelo D. Nicolaci
Editor
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1 comentários:

  1. Modernização não é corrida de nada somente se proteger.
    Temos o direito de se modernizar.


    Abs.

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