As intenções Palestinas de conseguir que a sua soberania seja discutida pelo Conselho de Segurança da ONU devem levar bastante tempo até serem concretizadas.
Segundo um diplomata de um dos países que têm poder de veto no organismo da ONU, a pretensão é que o assunto seja levado de forma lenta dentro do CS, sem, no entanto, dizer quando poderia ocorrer a votação.
O motivo, explica, é que é preciso esperar a situação se acalmar para as negociações avançarem.
Ainda de acordo com o diplomata, o fato de o Líbano (que apoia o plano palestino) estar na presidência do Conselho de Segurança neste mês não altera a procrastinação da votação, porque os países buscam um consenso para as decisões no organismo.
Os EUA e alguns países europeus ainda buscam negociar para que a Palestina não apresente na sexta-feira o pedido para que os territórios se tornem membro pleno das Nações Unidas.
O argumento americano é de que a paz só pode ser alcançada pela negociação, não por atos unilaterais.
Nos corredores da ONU, onde ocorre a Assembleia Geral, havia ontem um lobby da comunidade judaico-americana junto à imprensa e representantes de países buscando apoio para Israel.
Em declarações citadas ontem pela imprensa Palestina, o presidente Mahmoud Abbas reclamou da "forte pressão" imposta pelos adversários do projeto de criação do Estado palestino dentro das fronteiras anteriores à ocupação israelense de 1967.
Mas, logo após desembarcar em Nova York ontem, Abbas reiterou, em encontro com o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, que mantém pretensões de buscar o reconhecimento por um Estado palestino, apesar de os EUA terem deixado claro que usarão seu poder de veto contra a proposta.
Uma alternativa que não passa pelo CS é a Assembleia Geral aprovar a Palestina como Estado observador, o que não lhe dá voto no organismo, mas permite participar de órgãos como a Unicef.
Segundo um diplomata de um dos países que têm poder de veto no organismo da ONU, a pretensão é que o assunto seja levado de forma lenta dentro do CS, sem, no entanto, dizer quando poderia ocorrer a votação.
O motivo, explica, é que é preciso esperar a situação se acalmar para as negociações avançarem.
Ainda de acordo com o diplomata, o fato de o Líbano (que apoia o plano palestino) estar na presidência do Conselho de Segurança neste mês não altera a procrastinação da votação, porque os países buscam um consenso para as decisões no organismo.
Os EUA e alguns países europeus ainda buscam negociar para que a Palestina não apresente na sexta-feira o pedido para que os territórios se tornem membro pleno das Nações Unidas.
O argumento americano é de que a paz só pode ser alcançada pela negociação, não por atos unilaterais.
Nos corredores da ONU, onde ocorre a Assembleia Geral, havia ontem um lobby da comunidade judaico-americana junto à imprensa e representantes de países buscando apoio para Israel.
Em declarações citadas ontem pela imprensa Palestina, o presidente Mahmoud Abbas reclamou da "forte pressão" imposta pelos adversários do projeto de criação do Estado palestino dentro das fronteiras anteriores à ocupação israelense de 1967.
Mas, logo após desembarcar em Nova York ontem, Abbas reiterou, em encontro com o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, que mantém pretensões de buscar o reconhecimento por um Estado palestino, apesar de os EUA terem deixado claro que usarão seu poder de veto contra a proposta.
Uma alternativa que não passa pelo CS é a Assembleia Geral aprovar a Palestina como Estado observador, o que não lhe dá voto no organismo, mas permite participar de órgãos como a Unicef.
Fonte: Folha
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