sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Rússia aposenta as antigas AK-47 e AK-74, e anuncia nova AK-200

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Vladimir Kalashnikov e sua criação o AK-47

O Ministério da Defesa da Rússia suspendeu este ano a compra dos Fuzil AK-74, alegando que, além de ultrapassadas, as reservas desse armamento nos paióis do Exército já superam em dezenas de vezes as necessidades das Forças Armadas do país.

Segundo a análise dos especialistas, o Exército russo tem hoje um estoque de milhões de unidades da AK-74, que começou a ser comprada ainda nos tempos da União Soviética. Vale destacar que a vida útil dessa arma é de 15 a 20 anos.

No entanto, na opinião de Igor Korotchenko, redator-chefe da revista russa “Natsionalnaya Oborona” (“Defesa Nacional”), tendo em vista o programa de modernização das Forças Armadas, os militares russos estão interessados em adquirir um novo e mais moderno modelo dessa arma, lançado pela empresa Izmash, principal produtora de Kalashnikov.

Medvedev com um moderno AK-200

Após o anúncio da aposentadoria da AK-74, a indústria Izhmash, principal produtora do armamento, informa que estará testando em 2012 o novo modelo dos fuzis automáticos Kalashnikov – o AK-200. A notícia foi dada esta semana por Vladimir Grodetsky, diretor-geral da empresa fabricante.

O novo modelo do lendário fuzil de assalto, o moderníssimo AK-200, é baseado no AK-74M, mas difere em peso (para mais) e na capacidade de munição (também para mais). O AK-74, uma versão desenvolvida a partir do primeiro modelo Kalashnikov, o AK-47, foi introduzido em 1974 e utilizado pelas forças soviéticas no Afeganistão.

O AK-47 foi criado por Mikhail Kalashnikov, um russo que lutou na Segunda Guerra Mundial e que, depois de ferido em 1941, passou a trabalhar no projeto do novo fuzil, que só seria bem-sucedido em 1947. Desde então, o AK-47 se tornou a mais vendida arma do mundo, sendo usada por mais de 50 exércitos nacionais, além de forças guerrilheiras urbanas. A imagem do fuzil figura até na bandeira de Moçambique.
Fonte: Diário da Rússia
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Irã está planejando construir porta-aviões

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Os projetos iniciais para a construção de porta-aviões foram aprovados e o processo, desenho e fabricação começará em breve, revelou à agência de notícias iraniana IRNA o capitão Mansour Maqsoudlou.

O comandante iraniano apontou para as capacidades da Marinha Iraniana para efetuar o tralho, apesar de natureza demorada do processo de construção de um porta-aviões.

A Marinha Iraniana estabeleceu uma agenda para a produção de diferentes classes de navio, alguns dos quais estão sendo produzidos em massa, enquanto outros passam por processo de estudo, disse Maqsoodlou.

Maqsoodlou mais uma vez atentou para a capacidade da Marinha Iraniana em atualizar os equipamentos de sua frota.

Desde a Revolução Islâmica em 1979, o Irã vem embarcando em uma campanha para a auto-sufiência de sua indústria bélica e já lançou muitos projetos, como por exemplo, o destroier Jamaran, que foi apresentado ao mundo no ano passado.

A bem da verdade é que o tal destroier iraniano desloca pouca tonelagem, cerca de 1.420 toneladas, mas ele está equipado com modernos radares e outros sistemas de guerra eletrônica o que lhe da uma capacidade excepcional para patrulhar as águas do Golfo Pérsico.

O Irã também fabrica tanques de batalha, caças, sistemas anti-aéros, radares, helicópteros, mísseis de todos os tipos e mísseis balísticos.

Fonte: O Informante via Hangar do Vinna
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Com mais riquezas e peso geopolítico, Brasil vai reforçar defesas

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Governo lança medidas de apoio à indústria de defesa para modernizar Forças Armadas e reforçar proteção de fronteiras e riquezas do país. Empresas brasileiras terão tributação e licitação especiais. "Indústria de defesa é estratégica na nossa soberania", diz Dilma Rousseff. "A gente não sabe de onde vem as ameças, mas sabe as riquezas que tem de proteger", afirma Celso Amorim.

O ministro da Defesa, Celso Amorim, assumiu o cargo no início de agosto dizendo haver “descompasso” entre a influência externa alcançada pelo Brasil e a capacidade de o país defender fronteiras e riquezas como o petróleo pré-sal. Nesta quinta-feira (29), a presidenta Dilma Rousseff deu um passo para tentar superar a contradição, ao baixar uma medida provisória com incentivos ao reaparelhamento e à modernização das Forças Armadas.

A MP cria uma espécie de marco regulatório para a indústria de defesa nacional, com corte de impostos e licitações especiais para Empresas Estratégicas de Defesa (EEDs). Será uma EED a empresa que trabalhar com pesquisa ou produção de produtos estratégicos e de defesa, tenha sede no Brasil e estatutos que garantam que decisões sejam tomadas sempre por maioria de brasileiros. O cumprimento das exigências será verificado pelo ministério da Defesa, que emitirá o selo EED.

As empresas com o carimbo poderão participar de licitações específicas feitos pelo governo para comprar equipamentos e serviços na área de Defesa. Vão receber incentivo para obter transferência tecnológica do exterior e para desenvolver pesquisas dentro do Brasil

Também terão acesso a regime tributário especial, no qual será suspensa a cobrança de três impostos federais que, hoje, somados, variam de 8% a 54%. Além das empresas fornecedores do governo, também serão beneficiadas as exportadoras. O regime valerá por cinco anos.

Em discurso durante o anúncio das medidas, Dilma classificou-as como complementares à Estratégia Nacional de Defesa, lançada pelo ex-presidente Lula para reequipar as Forças Armadas e redefinir o papel delas na vida brasileira. E como um prolongamento do recente pacote de apoio à indústria lançado por conta da crise econômica global.

Mas ela não deixou de salientar a importância geopolítica da decisão. “Seja pelo tamanho do nosso território e das nossas fronteiras, seja pelo fato de o nosso país ter sido abençoado com enormes riquezas, precisamos dessa indústria, porque ela é estratégica na nossa soberania”, disse.

Tanto a presidenta quanto Celso Amorim fizeram questão de ressaltar que o governo tem preocupações pacíficas e defensivas e, não, ofensivas. Para ela, “as relações defensivas” também requerem desenvolvimento tecnológico. Para ele, a medida “fortalece nossa capacidade de ação autônoma numa área que é absolutamente essencial, no fundo, para o bem estar, a paz de espírito e a paz de todos nós.”

Nacionalista reconhecido, o ministro da Defesa também enfatizou o fato de que as medidas incentivam as empresas instaladas no Brasil e com decisões brasileiras. “Esse aspecto é expecialmente importante num mundo em que nós vivemos hoje, um mundo muito complexo, um mundo em que a gente não sabe de onde vem as ameças, mas a gente sabe as riquezas que tem de proteger", afirmou.

Fonte: Carta Maior
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Otan descarta intervenção militar na Síria ou em outro país árabe

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O secretário-geral da Otan, Anders Fogh Rasmussen, descartou nesta sexta-feira uma intervenção militar da Aliança Atlântica "na Síria ou em qualquer outro país" da região com as mesmas características da levada a cabo na Líbia.

"Não temos a intenção de intervir na Síria ou em outro país" do Oriente Médio, assinalou Rasmussen durante uma conferência em Bruxelas.

O secretário-geral argumentou que, ao contrário da operação que a Aliança ainda desempenha na Líbia, e que ajudou a derrubar o regime de Muammar Gaddafi, a Otan não conta "com o mandato das Nações Unidas".

Além disso, destacou que, no caso da Líbia, a Otan também contava com o respaldo de outros países árabes: Jordânia, Catar e Emirados Árabes Unidos, por exemplo, algo que não ocorre em outros casos.

Neste sentido, segundo Rasmussen, as condições produzidas na Líbia "não se dão em nenhum outro caso", pelo que a Aliança não tem nenhum plano para agir na Síria ou no Iêmen, outro país árabe com conflitos entre o Governo e a população.

Desde o início das manifestações, em fevereiro deste ano, o ditador sírio, Bashar al Assad, exerce brutal repressão sobre a população, que exige a queda de seu regime e reformas democráticas.

A ONU estima que cerca de 2.700 civis já morreram até o momento por causa da repressão do governo sírio.

No Iêmen, o presidente Ali Abdullah Saleh também atacou a sua própria população a fim de deter os protestos contra seu Governo que acontecem desde o princípio do ano.

Os membros europeus e norte-americanos da Otan não querem intervir nem na Síria nem no Iêmen, entre outros fatores, devido às reservas da maioria dos países do Oriente Médio quanto a uma operação armada.

"Todos os aliados estivemos de acordo em que (intervir na Líbia) era o correto. Já agimos na Líbia, no Afeganistão e no Kosovo", afirmou Rasmussen, que acrescentou que por enquanto estas serão as únicas operações militares da Aliança Atlântica.

Sobre a relação da Otan com os países árabes, Rasmussen indicou que fortalecer os laços com o sul do Mediterrâneo será um dos principais objetivos da próxima cúpula de chefes de Estado e de Governo da Aliança, que será realizada em maio.

Segundo sua opinião, existem "interesses compartilhados" entre esta região e os membros da Otan, que, garantiu, está comprometida em fomentar a democracia nesta região.

Rasmussen indicou que os outros três objetivos básicos para a próxima reunião serão Afeganistão, a cooperação com a Rússia no desenvolvimento de escudos antimísseis e a manutenção da capacidade militar da Aliança em uma época de cortes orçamentários em muitos países-membros.

Fonte: EFE
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Rússia irá livrar-se dos maiores submarinos do mundo

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O Ministério da Defesa da Rússia decidiu retirar de dotação até 2014 todas os submarinos atômicos. Estratégia esta do projecto 941 “Akula” (Tubarão) devido às limitações no âmbito do Tratado de Redução de Armamentos Estratégicos Ofensivos (START) e aos testes bem sucedidos de novos cruzadores submarinos do projecto 955 “Borey”.

O Tratado START-3 foi assinado entre a Rússia e os Estados Unidos na Primavera de 2010. O documento limita a 1550 unidades o número de cargas nucleares desdobradas por cada das partes. Ao mesmo tempo, nos submarinos já construídos do projecto “Borey” (o “Yuri Dolgoruky” está a ser testado, o “Alexander Nevsky” foi lançado ao mar no fim de 2010) e nos porta-mísseis do projecto 667 BDRM “Delfin” podem ser instalados até 1100 blocos de combate. As restantes 400 cargas estarão na disposição da aviação de longo alcance e das Tropas de Mísseis Estratégicas. Mais uma causa da retirada dos “Akula” foi a entrada em dotação de submarinos do projecto “Borey”.

Os novos submarinos atómicos precisam de tripulações em 1,5 vezes menos numerosas do que para os navios do projecto 941, enquanto a sua manutenção será menos dispendiosa para o orçamento militar em comparação com os “Akula”. Mais uma vantagem do projecto 955 é um tamanho menor dos submarinos, o que torna mais difícil a sua detecção.

Fonte: Voz da Rússia
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Brasil quer usar lançamento satélite para desenvolver indústria local

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Brasil quer lançar até 2014 um satélite geoestacionário para comunicações. O satélite deverá ser fabricado no exterior, mas o governo pretende estabelecer como cláusula de contrato a transferência de tecnologia e a “ativa participação da indústria brasileira” no empreendimento, conforme destacou hoje (29) o chefe de Cooperação Internacional da Agência Espacial Brasileira (AEB), José Monserrat Filho.

“Já foi consagrado que nada será feito sem que haja transferência de tecnologia. Não vamos comprar satélite pronto. Ele não pode ser feito sem a participação da indústria brasileira”, garantiu Monserrat. Segundo ele, é a primeira vez um satélite de comunicações é incluído no Programa Espacial Brasileiro.

O edital para a contratação do fabricante ainda não foi preparado, mas, de acordo com Monserrat, a fabricação do satélite deverá envolver parceria com um consórcio nacional que tende a ser formado pela AEB, a Telebrás, o Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA) da Força Aérea Brasileira (FAB) e a Embraer.

O satélite, que ficará a 35,7 mil quilômetros da Linha do Equador, se deslocará na mesma velocidade da Terra, ficando como se estivesse estacionado em um ponto de órbita. O equipamento servirá para a ampliação da oferta de banda larga em áreas remotas do país e também para fins militares. Apesar da intenção de nacionalização da tecnologia, não está definido se o satélite deverá ser lançado do Centro de Lançamento de Alcântara, no Maranhão, ou mesmo se um foguete brasileiro o levará ao espaço.

O Plano Plurianual 2012-2015 (PPA) – que fixa diretrizes, objetivos e metas para as despesas de capital e de duração continuada do período – prevê que o lançamento do satélite deve custar R$ 716 milhões. Além do satélite geoestacionário de comunicação, o PPA prevê o desenvolvimento dos satélites sino-brasileiros de observação Cbers 3 (no próximo ano) e Cbers 4 (até 2016).

Alguns projetos de satélites previstos no PPA tiveram início antes do período de planejamento do plano e terão a execução depois de 2015. São eles: o Satélite de Medida de Precipitação, que será desenvolvido em parceria com os Estados Unidos (até 2020); o Satélite Radar, em parceria com a Alemanha (2021); o Satélite Amazônia 1, apenas com peças fabricadas no Brasil (2018); o Satélite Lattes, para experiências científicas (2017) e o Satélite Sabiá Mar (2021).

No total, o desenvolvimento e lançamento desses satélites custarão mais de R$ 2,5 bilhões. Além dos satélites, a política espacial no PPA, sob a rubrica do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, inclui mais R$ 825 milhões até 2018 para a implantação do complexo espacial de Alcântara.

O lançamento de satélites brasileiros geoestacionários começou com o satélite Brasilsat A1 (1985) da Embratel, à época empresa estatal. A ele, seguiram o Brasilsat A2 (1986); o Brasilsat B1 (1994); o Brasilsat B2 (1995); e o Brasilsat B3 (1998), todos desenvolvidos com tecnologia americana ou canadense e lançados da Base de Kourou, na Guiana Francesa, pelo foguete europeu Ariane.

Fonte: JB On Line
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Marinha começa a comprar sistema que irá monitorar pré-sal

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A Marinha assinou contrato de R$ 31 milhões para definir a arquitetura técnica, operacional e financeira de um sistema de satélite, radares e equipamentos de sensoriamento submarino para monitorar o mar territorial brasileiro, especialmente a área do pré-sal.
Chama-se Sisgaaz (Sistema de Gerenciamento da Amazônia Azul) e, segundo o comandante da Marinha, almirante Júlio Soares de Moura Neto, a presidente Dilma e o ministro da Defesa, Celso amorim, garantiram recursos para deflagrar e posteriormente implantar o projeto.

O contrato foi assinado com a Fundação Aplicações de Tecnologias Críticas (Atech), entidade de direito privado sem fins lucrativos.

O sistema terá como alvo a chamada "amazônia azul", que compreende a foz do rio Amazonas, todo o litoral e o mar territorial brasileiro (as milhas sobre as quais o país tem jurisdição).

A área se tornou estratégica com a sucessiva ampliação do espaço petrolífero.

Moura Neto explicou que o futuro sistema se integrará a outro em elaboração pelo Exército e destinado às fronteiras terrestres do Norte. Ambos terão uso civil e militar.

O sistema também será voltado para socorro e salvamento, controle da pesquisa de espécimes, meteorologia e repressão ao tráfico de drogas, ao contrabando, à pirataria e à poluição hídrica.

Os valores globais dependem da conclusão do projeto da Atech, em até dois anos, quando será lançado o edital de licitação. A estimativa para o outro sistema, o Sisfron, por exemplo, é R$ 10 bilhões.

O projeto prevê o desenvolvimento de radares de vigilância baseados em terra e de diferentes alcances, o sensoriamento remoto por radar, câmeras nos principais portos e a aviação de vigilância marítima, além de Vants (veículos aéreos não tripulados) e Blimps (dirigíveis).

A indústria internacional acompanha o passo-a-passo do projeto, mas o comandante destaca uma determinação direta da presidente: o principal satélite de monitoramento será nacional.

"A independência brasileira é crucial. Nosso objetivo não é de ataque, é de dissuasão. Nenhum outro país ou organização pode ter condições de cegar um satélite que é para enxergar, calar um satélite que é para falar", disse.

Segundo ele, a mudança de ministro da Defesa, do jurista Nelson Jobim para o diplomata Celso amorim, seu ex-colega de escola primária, "foi só de personalidade, não de metas, porque a Defesa está muito bem estruturada".

O comandante disse que, apesar dos pesados gastos no Orçamento da Defesa, o programa nuclear e de construção de submarinos convencionais da Marinha "está passando bem por 2011". Quanto a 2012, os recursos previstos são de R$ 2,1 bilhões.

Fonte: Folha
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Hillary pressiona Paquistão para combater militantes da rede Haqqani

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A secretária americana de Estado, Hillary Clinton, reafirmou nesta quinta-feira seu apelo ao Paquistão para que combata os talebans em território paquistanês, de onde atacam as forças americanas e locais no vizinho Afeganistão, e insistiu em uma relação "mais sólida" entre Washington e Islamabad.

"Queremos ver o fim dos santuários e de qualquer outra forma de apoio aos terroristas procedente de dentro do Paquistão. Queremos seguir trabalhando para construir nossa relação sobre uma base mais sólida".

Uma semana após ser acusado pelos Estados Unidos de proteger o grupo taleban Haqqani, o pior inimigo da coalizão da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) no Afeganistão, o governo paquistanês afirmou nesta quinta-feira sua unidade para resistir à pressão americana.

As declarações de Clinton chegam no mesmo dia em que líderes políticos do Paquistão realizaram uma reunião envolvendo todos os partidos para discutir as crescentes exigências americanas para que Islamabad ataque militantes islâmicos e a possibilidade de os Estados Unidos adotarem ações militares unilaterais no país.

No Congresso dos EUA, cresce o apoio para que seja expandida a ação militar americana no Paquistão além dos ataques teleguiados que já têm como alvo os militantes em território paquistanês, disse o senador republicano Lindsey Graham.

RELAÇÃO CONTURBADA

A posição de Graham, uma voz republicana influente sobre política externa e relações militares, segue os comentários feitos pelo chefe do Estado-Maior dos EUA, almirante Mike Mullen, que acusou o Paquistão na semana passada de apoiar o ataque de 13 de setembro da rede militante Haqqani contra a embaixada dos EUA em Cabul. A rede Haqqani é aliada do Taleban e acredita-se ter ligações próximas com a rede terrorista Al Qaeda.

EUA e Paquistão têm sido aliados há décadas, mas a relação é carregada de desconfiança. O Paquistão, considerado crucial para os esforços dos EUA para estabilizar o Afeganistão, costuma ser descrito como um parceiro não confiável.

Desde que os americanos acusaram alguns membros do governo paquistanês de ajudar militantes anti-EUA, o Congresso está reavaliando a promessa feita em 2009 de triplicar a ajuda não militar ao Paquistão para um total de US$ 7,5 bilhões em cinco anos.

Qualquer ação militar unilateral americana aprofundaria o sentimento anti-EUA que já está elevado no Paquistão sobre os ataques teleguiados e outras questões. Os políticos paquistaneses terão esse sentimento em mente quando formularem uma mensagem para os EUA na reunião desta quinta.

O chefe do serviço militar de espionagem paquistanês, o tenente-general Ahmad Shuja Pasha, deve atualizar os políticos na reunião sobre as discussões com oficiais americanos sobre as relações complicadas.

Os comentários dele devem indicar se o país vai endurecer sua postura ou buscar uma reconciliação.

PRESSÃO

Islamabad, que recebeu bilhões de dólares de ajuda dos EUA apesar da relutância em caçar a rede Haqqani, enfrenta a pressão mais intensa para atacar a militância desde que se juntou à "guerra ao terror" americana há uma década.

Graham disse que os congressistas poderiam apoiar opções militares além dos ataques teleguiados que acontecem há anos no território do Paquistão, o que poderia incluir o uso de aviões de bombardeio. Contudo, ele não defende o envio de tropas dos EUA ao país.

"Eu diria que quando se trata de defender tropas americanas, você não quer se limitar," afirmou. "Não seria uma batalha de pés no chão (com tropas) --não estou falando isso, mas temos muitas alternativas além dos teleguiados."

Fonte: Folha
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quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Ministro da Defesa Celso Amorim fala sobre questões de defesa

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Em sua primeira audiência no Senado após assumir o ministério da Defesa, Celso Amorim criticou nesta quinta-feira o baixo investimento federal nas Forças Armadas.

Falando na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional, Amorim disse que o montante gasto pelo país com o Exército, a Marinha e a Aeronáutica é o menor dentre todos os países do BRIC (sigla do grupo de países emergentes composto por Brasil, Rússia, Índia e China).

De acordo com o ministro, os R$ 60 bilhões anuais do setor representam cerca de 1,3% do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro, quando nos outros países do grupo esse percentual é de, no mínimo, 2,2% (China).

No início do ano, a compra de equipamentos militares sofreu um revés, devido ao contingenciamento geral de R$ 50 bilhões ordenado pelo governo. Só a Defesa perdeu cerca de R$ 4,3 bilhões.

Com isso, por exemplo, a negociação para a compra de 36 caças para a FAB (Força Aérea Brasileira), cujo custo pode chegar a R$ 10 bilhões, foi paralisada.

"É necessária, mas a crise econômica dificulta uma decisão imediata sobre esse programa", disse Amorim.

A compra de caças para a Força Aérea Brasileira (FAB) é considerada fundamental e urgente pelo ministro da Defesa, Celso Amorim, mas ainda não foi discutida “em profundidade” com a presidenta Dilma Rousseff.

Amorim destacou a relevância do assunto devido ao estado dos caças Mirage que país detém e do tempo que as empresas que produzem os aviões levam para entregá-los.

“Até o final de 2013, nenhum dos 12 Mirages que estão em Anápolis estará em condição de atuar plenamente. É algo realmente muito urgente, muito importante. A necessidade de defesa da Amazônia, das fronteiras, impõe que nós tenhamos uma aviação de caças adequada”, afirmou Amorim.

Apesar disso, o ministro disse que falou apenas superficialmente sobre o assunto com a presidenta. Amorim ressaltou ainda que os aviões não serão escolhidos apenas pelo preço, por considerar que “em defesa, o barato sai caro”. A transferência de tecnologia, já colocada como requisito na escolha dos caças, será fator determinante.

“Há atenção prioritária à transferência de tecnologia. Não apenas a promessas de transferências de tecnologia, mas a questões contratuais e à presença de empresas brasileiras no processo de transferência”, explicou o ministro.

Mesmo adotando um tom duro sobre a falta de dinheiro, ele poupou a presidente Dilma Rousseff, dizendo que ela tem "enorme compreensão" da necessidade de reaparelhar as Forças.

Para o ministro, o investimento militar tem como um dos principais objetivos a proteção dos recursos naturais do país. "É preciso dizer: não vem que não tem."

Brasil vai começar a retirar tropas do Haiti em março.

O Brasil deve começar a retirada parcial de suas tropas no Haiti em março de 2012, afirmou nesta quinta-feira o ministro da Defesa, Celso Amorim. Segundo Amorim, 257 dos 2,2 mil militares brasileiros que estão na Minustah (Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti) deixarão a ilha caribenha nessa data, de acordo com a Agência Brasil.

Em depoimento à Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado, o ministro disse que "tudo depende do plano (de retirada) da ONU", mas que o Brasil é o país que menos reduzirá seu efetivo no Haiti. Além dos brasileiros, outros 1,6 mil oficiais de outras nacionalidades devem deixar a missão da ONU no início do ano que vem.

Saída gradual

Para o ministro, a retirada das forças de paz deve ocorrer gradualmente, para entregar o controle do Haiti a seu próprio governo de maneira coordenada, já que, segundo ele, a segurança social no país já havia sido consolidada. "Não devemos e não queremos nos eternizar no Haiti, mas também não vamos sair de maneira irresponsável", afirmou.

Amorim disse que o objetivo inicial é reduzir as tropas para o número de soldados brasileiros que estavam no país antes do terremoto de janeiro de 2010. Após o tremor, cerca de 900 militares brasileiros extras foram enviados ao país.

Entre o efetivo brasileiro que deixará o Haiti, não estarão membros do batalhão de Engenharia, que têm atuado na reconstrução de pontes, poços artesianos e produção de energia, entre outras obras emergenciais.

Unasul

No início desse mês, durante visita a Buenos Aires, Amorim já havia defendido a redução gradual das tropas, a partir da definição de um cronograma conjunto dos países da Unasul (União das Nações Sul-Americanas) com a ONU, antes da retirada total. "Não podemos ter uma saída desorganizada que gere uma situação de caos", disse o ministro na época.

Embora Amorim não tenha feito referência ao assunto, há rumores de que as tropas da Minustah estejam enfrentando uma resistência cada vez maior por parte dos haitianos. A situação foi agravada após acusações de que militares uruguaios teriam abusado sexualmente de um jovem haitiano.

Em sua visita à Argentina, o ministro afirmou que tal episódio não poderia contaminar toda a missão, mas admitiu problemas com a permanência estendida dos militares no país. "Qualquer tropa em qualquer lugar do mundo sofre desgaste", afirmou.

O mandato brasileiro como chefe da missão também passará por votação para ser renovado.

Líbano

O Congresso aprovou nessa quarta-feira o envio de forças brasileiras para compor a Força Interina das Nações Unidas no Líbano (Unifil). De acordo com o Ministério das Relações Exteriores, o governo prepara o envio de um navio da Marinha, equipado com um avião e até 300 tripulantes.

Criada por meio de resolução do Conselho de Segurança da ONU em 1978, a Unifil tinha como objetivo original supervisionar a retirada das tropas israelenses do território do Líbano. Após a crise entre os dois países ocorrida em 2006, o Conselho de Segurança reforçou a missão e adicionou à sua missão o monitoramento do fim das hostilidades e a contribuição para o acesso de ajuda humanitária a civis.

O Brasil iniciou sua participação na Unifil em fevereiro desse ano, com um destacamento de oito militares. A missão conta atualmente com 11.746 militares, 351 funcionários civis internacionais e 656 nacionais.

Fonte: GeoPolítica Brasil com agências de notícias
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Navio de R$ 75 milhões vai ajudar Brasil a explorar o pré-sal

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O Brasil terá no ano que vem seu primeiro grande navio oceanográfico. A compra está sendo finalizada em um estaleiro chinês por um consórcio formado por governo, Vale e Petrobras, e deve ser anunciada em breve pela presidente Dilma Rousseff.

O barco, de cerca de 80 m de comprimento, terá capacidade para 90 pessoas e autonomia para ficar até três meses seguidos no mar.

O brinquedo é caro, mas responde a uma necessidade antiga do país: a de ter uma plataforma de pesquisa oceânica capaz de explorar o Atlântico Sul, a porção de mar menos conhecida do planeta. Hoje quase não há navios totalmente dedicados à pesquisa no país.

"Com 4,5 milhões de quilômetros quadrados de mar, um navio é pouco. Precisamos de dúzias", disse o almirante Ilques Barbosa Junior, secretário de Ciência e Tecnologia da Marinha.

A conta trai um dos objetivos por trás da compra: 4,5 milhões de km2 é a área de mar sobre a qual o Brasil se autoconcedeu soberania econômica, na chamada plataforma continental. Trata-se de uma área maior que a Zona Econômica Exclusiva, que soma 3,5 milhões de km2.

FRONTEIRA

Essa fronteira marítima, declarada pelo Brasil no âmbito da Unclos (Convenção das Nações Unidas para o Direito do Mar), é uma extensão geológica do pré-sal e provavelmente contém reservas ainda desconhecidas de petróleo, gás e minérios.

Para exercer plenos direitos sobre a plataforma continental, porém, o país precisa fazer pesquisa. E até agora não está equipado para isso.

Daí o interesse da Petrobras e da Vale, que aceitaram o pedido do ministro de Ciência, Tecnologia e Inovação, Aloizio Mercadante, para que bancassem a parte do leão da compra do navio.

"Há muita pesquisa básica que é de interesse estratégico das empresas", disse o secretário de Políticas e Programas de Pesquisa do ministério, Carlos Nobre.

A Marinha também tem interesse em ocupar a zona do pré-sal, e manter navios oceanográficos na região é uma forma de fazer isso.

O ministério realizou uma consulta a oceanógrafos sobre os equipamentos que eles gostariam de ter no barco. A resposta foi uma "lista de compras" com 48 itens, que inclui até uma broca para coletar amostras de rocha.

"A gente participa como coadjuvante de vários grandes programas, porque temos instrumentação, mas não temos plataforma [navio] para entrar no clube", afirma Carlos Eiras Garcia, diretor do Instituto de Oceanografia da Furg (Universidade Federal de Rio Grande).

Segundo Nobre, o governo estuda a aquisição de um segundo navio oceanográfico, em 2014, a ser produzido por um estaleiro nacional.

Garcia afirma que a comunidade científica está animada com o navio, mas ainda não foi chamada para conversar. "A longo prazo, o que precisamos é de um instituto oceanográfico nacional, nos moldes do que têm os EUA."

Fonte: Folha
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FAB incorpora nova aeronave de patrulha marítima

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No dia 30 de setembro, a Força Aérea Brasileira (FAB) vai incorporar a aeronave de patrulha marítima P-3AM à sua frota.

O P-3 é a versão militar do famoso avião comercial Lockheed Electra II, que ficou conhecido no Brasil como o avião utilizado na ponte aérea Rio de Janeiro/São Paulo, de 1975 até 1991.

A versão militar foi inicialmente concebida para a Marinha dos Estados Unidos, como aeronave especializada em patrulhamento marítimo e guerra antissubmarina.

O P-3AM da FAB foi totalmente modernizado e equipado com modernos sensores eletrônicos e armamentos.

A aeronave irá empregar essa grande capacidade na vigilância e proteção das riquezas do Brasil, como o pré-sal, o mar territorial brasileiro e a zona econômica exclusiva. A cerimônia militar de incorporação da aeronave começa às 10h da manhã de sexta-feira, 30 de setembro, na Base Aérea de Salvador, localizada ao lado do Aeroporto Internacional Luiz Eduardo Magalhães.

Fonte: Segurança & Defesa via Plano Brasil
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Na Argentina, Cristina Kirchner inaugura 3ª usina nuclear do país

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A presidente da Argentina, Cristina Kirchner, inaugurou nesta quarta-feira a usina atômica de Atucha 3, que demandou um investimento de US$ 2,4 bilhões e que esteve paralisada durante 15 anos, na localidade de Zárate (100 km ao norte de Buenos Aires).

A usina, que está na margem do rio Paraná na província de Buenos Aires, é a terceira do país e dará um aporte de 700 megawatts ao sistema elétrico, que permitirá abastecer 4 milhões de habitantes.

"A usina poderá começar a funcionar depois do teste e da verificação de cada um dos 566 subsistemas, o que pode demandar de seis a oito meses", explicou o ministro do Planejamento, Julio de Vido.

A obra se soma às usinas atômicas de Atucha 1 (335 megawatts) e de Embalse (600 megawatts), que fornecem atualmente 7% da energia elétrica do país, mas uma vez que a nova usina entrar em produção comercial, a energia atômica fornecerá 10% da energia total do país.

O reator de Atucha 2, um dos de maior tamanho no mundo, tem projeto alemão, e pesa 3.300 toneladas.

A central começou a ser construída em 1980, mas depois ficou paralisada até que em 2006 o então presidente Néstor Kirchner (2003-2007), marido da atual presidente e falecido no ano passado, lançou o Plano Nuclear Argentino e decidiu completar o projeto.

Fonte: France Presse
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Os próximos passos da revolução egípcia

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O Egito é hoje um laboratório de ideias e de ação social. Há, na jovem sociedade egípcia, algo muito denso, estremecedor, uma espécie de fé coletiva na ação comum, na iniciativa. Persiste uma lúcida desconfiança em relação ao sistema político, mas, aqui, cada voz é uma idéia, cada dia um sonho distinto, cada mão uma vontade irrevogável de defender o que foi conquistado mediante a ação coletiva com um único fim: a liberdade.

A revolução da Praça Tahrir já tem o primeiro horizonte democrático aberto. Após meses de protestos e bloqueios contra a demora com que a junta militar no poder organizou os passos legais da transição democrática logo após a derrubada do presidente Hosni Mubarak em 11 de fevereiro, o Conselho Supremo da Forças Armadas (CSFA) colocou o calendário eleitoral sobre a mesa com um processo que terá quatro etapas. A primeira foi fixada para o próximo dia 28 de novembro. Nesse momento, serão eleitos os representantes da Assembleia do Povo (Câmara baixa), dois terços dos quais virão de listas fechadas e o restante de listas abertas. A segunda etapa ocorrerá com a eleição da Shura, a Câmara Alta, no dia 29 de janeiro. Depois, ocorrerá a redação de uma nova Constituição e, até o final de 2012, as eleições presidenciais.

A junta terminou por ceder à pressão da rua pela demora em tornar tangíveis as conquistas da revolução que estourou no dia 25 de janeiro deste ano. « Queriam nos anestesiar com promessas, divagações e, além disso, nos furtar a Revolução com uma agenda eleitoral totalmente inadeaquada para o Egito de hoje. Esta é só uma primeira greve, ainda falta muita coisa », diz Ibrahim Ahlal, um dos muitos professores que participa da greve que paralisou a educação egípcia. O « falta muita coisa » é muito mesmo e levará semanas para que a Praça Tahrir seja de novo a caixa de ressonância da contestação. Ainda que os meuios de comunicação internacionais tenha relegado o Egito a um quarto plano, a sociedade que se levantou no início do ano segue em pé. O Egito pós-Mubarak é um comovedor conjunto de iniciativas cidadãs, de movimentos sociais, de grupos de jovens, de sindicalistas independentes, de blogueiros e de comitês populares que vão desenhando um país distinto contra uma classe política que busca recuperar uma revolução em seu próprio benefício.

Um grafite pintado há uma semana em uma das ruas que conduz à Praça Tahrir revela o espírito de desconfiança que há entre a juventude revolucionária : O povo quer que o próximo presidente da República se vá .

Os setores em greve são numerosos. Empregados da companhia de transporte público do Cairo e de Alexandria, médicos dos hospitais públicos, trabalhadores dos portos do Mar Vermelho, bancários, todos lutam por melhorias nas condições de trabalho e aumentos de salário em um contexto de gargalo financeiro para o Estado. O governo enfrenta um dos maiores déficits da história e enfrenta as consequências de um crescimento que passou de 6% para 2%.

As organizações laicas de esquerda e os movimentos de jovens militantes reclamam, por sua vez, um panorama eleitoral equitativo e o cumprimento das promessas mais substancisias feitas pelos dirigentes da transição, ou seja, as medidas que o povo reivindicou na Praça Tahrir durante a revolução, em especial as de ordem social, salário mínimo decente, e as que dizem respeito aos ideais mais genuínos da revolução de janeiro, em especial o ideal da justiça : prisão dos policiais implicados na violência sem limites contra os manifestantes, fim dos julgamentos de civis em tribunais militares, eliminação do dispositivo jurídico herdado do antigo regime que fecha o caminho para a liberdade política, a criação de partidos políticos, a liberdade de expressão, assim como a promulgação de uma lei contra a traição a fim de purgar a administração pública. A estes anseios soma-se outro, expresso de maneira forte pela opinião pública : o reexame dos acordos de paz de Camp David firmados entre Egito e Israel em setembro de 1978.

Esse novo Egito ainda espera por nascer. A única coisa realmente concreta até agora são os julgamentos dos caciques do antigo regime, o resto está em estágio de espera, diz Ahmed Ezzat, o coordenador dos comitês populares para a defesa da Revolução, que promete sem ambiguidades que, se o espírito da revolução não se configurar, cada bairro do país será uma nova Praça Tahrir .

O principal problema que a geração revolucionária tem hoje é o papel da Irmandade Muçulmana. Os islamistas estão muito mais organizados e muito mais presentes que os movimentos laicos que já existiam – Wafd, Ghad ou a Frente Democrática – e inclusive que o Movimento 6 de abril que nasceu no Facebook e esteve a frente dos protestos de 2008 . A Irmandade está muito bem estruturada, tem o acúmulo de 60 anos de uma sólida rede ação social da qual carecem os movimentos revolucionários. Nos subúrbios do Cairo, o grupo exibe uma presenaça eficaz : a Irmandade Muçulmana dirige bancos, hospitais, consultórios médicos, oferece escolas grátis e está a frente de numerosas associações de caridade.

O governo estima que a Irmandade soma engtre 3 e 4 milhões de pessoas. O cálculo do número dois da Irmandade, Rashad al-Bayoumi, talvez seja o mais realista : não sabemos quantos somos, não contamos. Sabemos que estamos em todas as partes, em cada povoado, em cada cidade, em cada rua .

Os dados da segunda fase do processo estão lançados. Partidos políticos tradicionais, novos movimentos, partidos marginalizados pelo regime deposto, grupos e alianças em criação. O Egito é hoje um laboratório de ideias e de ação social. Há, na jovem sociedade egípcia, algo muito denso, estremecedor, uma espécie de fé coletiva na ação comum, na iniciativa. Persiste uma lúcida desconfiança em relação ao sistema político, mas, aqui, cada voz é uma idéia, cada dia um sonho distinto, cada mão uma vontade irrevogável de defender o que foi conquistado mediante a ação coletiva com um único fim: a liberdade.
Fonte: Carta Maior
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Irã entrega à Marinha novo míssil de cruzeiro

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O Irã informou nesta quarta-feira (28) o inicio da produção em larga escala de seu novo míssil de cruzeiro desenvolvido no país, desenhado para atingir alvos navais a nova arma é capaz de destruir navios de guerra. O Ministro da Defesa, General Ahmad Vahidi, informou que um número não especificado destes novos mísseis foram entregues aos militares iranianos e à divisão naval da Guarda Revolucionária, a qual tem como missão defender as águas territoriais do Irã.

O novo míssil, chamado de Ghader ( Capaz em Farsi), possui alcance de aproximadamente 200 km, voando em pefil baixo, o que dificulta sua detecção e interceptação. O Ghader apresenta a capacidade de tirar de combate grandes navios, segundo Vahidi, sugerindo que o mesmo é uma resposta a forte presença naval americana no Golfo Pérsico.

As novas capacidades militares do Irã tem elevado a tensão com o Ocidente, que observa com atenção as capacidades desenvolvidas pelo Irã, em especial o polêmico programa nuclear Iraniano, que gera incertezas sobre a real intenção iraniana em relação aos fins de seu programa, pairando o temor da obtenção de armas nucleares pelo Irã.

Apesar das negativas do governo de Teerã, os EUA e seus aliados temem o desenvolvimento de armas nucleares, o que leva a AIEA, agência da ONU incubida de monitorar atividades nucleares, á olhar com receio e cautela as atividades naquele país.

Somando a estes fatores, o Irã hoje possui mísseis de curto e médio alcance em seu arsenal com capacidade de atingir Israel e bases americanas no Oriente Médio em um eventual ataque nuclear.

O Irã se defende afirmando que o desenvolvimento de sua tecnologia e capacidades militares tem como única intenção a defesa de sua soberania frente à ameaças externas.

Fonte: Geopolítica Brasil com agências de notícias
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Pentágono nega divergências internas sobre Paquistão

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O Pentágono garantiu nesta quarta-feira que não existe "divergência" entre seus comandantes, após as críticas do almirante Mike Mullen ao apoio do Paquistão à rede taleban Haqqani.

"O secretário [da Defesa, Leon Panetta] e o chefe do Estado-Maior Conjunto, Mullen, consideram inaceitáveis os vínculos entre elementos do governo paquistanês e a rede Haqqani", declarou o porta-voz do Pentágono, George Little.

O jornal "The Washington Post" publicou nesta quarta-feira que autoridades americanas julgaram "exageradas" as críticas a Islamabad realizadas pelo almirante Mullen, principal conselheiro militar do presidente americano.

Funcionários que pediram para não ser identificados contaram ao diário que os relatórios de inteligência dos Estados Unidos não deixam claro o auxílio do Paquistão à rede Haqqani, responsável por ataques mortais contra tropas americanas e da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) no vizinho Afeganistão.

O Pentágono afirma que "em nível de análise não existe qualquer divergência", entre Panetta e Mullen.

"Ambos consideram que os paquistaneses devem fazer todo o possível para pressionar a rede Haqqani com o objetivo de cessar os ataques às forças americanas, afegãs e da Otan no Afeganistão", destacou Little.

Com as acusações a Islamabad "de exportar a violência" ao Afeganistão e de utilizar a rede Haqqani como "verdadeira arma" dos serviços paquistaneses, o almirante Mullen provocou uma nova crise entre Estados Unidos e Paquistão, cujas relações estão abaladas desde o início do ano.

Fonte: France Presse
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Novas tecnologias elevam treinamento e capacidades na segurança pública

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Você não sabia, mas já existe: no Rio de Janeiro, soldados aprimoram suas técnicas de ação em um moderno centro de treinamento do Exército.

De longe não é possível ver muita diferença no som da operação ou na ação dos soldados, mas é tudo uma simulação com efeitos bem reais. Câmeras estão espalhadas por toda a cidade cenográfica e coronel Senna vai mostrar a evolução da tropa que está entrando em uma favela cenográfica, montada em um grande terreno do Exército, na Zona Oeste do Rio. As cerca de 20 estruturas estão espalhadas sem muita ordem, exatamente como casas em uma favela de qualquer grande cidade. As armas: fuzis de verdade, do tipo FAL, usados pelo Exército. Com algumas diferenças.

“É uma munição de festim. E o emissor laser que nós chamamos de Sat. Quando acionado o festim, dispara um facho de laser que vai sensibilizar no oponente esses sensores”, afirma o coronel Ângelo Senna.

Os sensores se espalham pelo corpo dos soldados. Cabeças, ombros, peito. Eles recebem o raio laser, disparado cada vez que se puxa o gatilho e viaja na mesma velocidade e com o mesmo alcance da bala de fuzil – 400 metros de distância. Ao atingir um dos sensores, o equipamento diz exatamente a gravidade da lesão.

“Esse equipamento reproduz as condições mais próximas a realmente um combate. Um combate em área de selva, um combate a área de montanha, ou mesmo um combate urbano. O Exército brasileiro está empenhado em operações da lei e da ordem em favelas do Rio de Janeiro”, ressalta Rodrigo Pimentel.

O treinamento começa com uma metralhadora que abre caminho para a entrada da tropa no terreno. Uma granada de fumaça foi lançada para dar certa cobertura para os militares. É impressionante como a fumaça prejudica a visão tanto da equipe de reportagem, quanto dos soldados.

“Ela foi lançada para diminuir a capacidade do inimigo de alvejar a tropa”, conta o coronel.
Ao mesmo tempo em que há uma progressão da equipe, oficiais de boné branco funcionam como juízes dessa guerra. “Chamamos de ‘oca’ – observador, controlador e avaliador. A missão deles é identificar o que a tropa está fazendo de certo e de errado”, explica o coronel Ângelo Senna.

O tempo todo eles vão recebendo orientações dos soldados que vão fazendo as primeiras entradas e, ao mesmo tempo, continua o fogo da metralhadora principal minando determinadas resistências no alto do morro.

À medida que a progressão vai acontecendo, alguns soldados vão caindo. Eles tiram o capacete e ficam no chão. É sinal de que eles foram atingidos. A máquina dá a eles um sinal: ‘morto’ e ele tem que ficar assim para registrar a morte dele e que ele não está mais no treinamento.

Rodrigo Pimentel faz um teste interessante. “Vou me disfarçar de civil, que está transitando em uma área que está em guerra. O interessante foi a preocupação com energia, com bastante força e preocupação de me tirar da linha de tiro. Fui colocado em uma parede para ser protegido.

Isso é a sinalização de que existe uma preocupação com o efeito colateral, com a vítima civil, de que a tropa esteja preparada, adestrada para esse tipo de eventualidade, de surgir um inocente no meio de uma avenida no meio de uma rua e preservar essa vida humana”, explica Rodrigo Pimentel.

Depois da simulação é possível perceber que o Pimentel não recebeu nenhum tiro e nenhuma voz de comando “Você está morto”. “Ouvi mais ou menos 1000 disparos no mais próximo da realidade possível e eu circulei no meio. Se o equipamento está funcionando, eu não morri. Mas, vamos ver se está funcionando”, fala Rodrigo.

Para testar se o equipamento está funcionando, um soldado vai realizar um tiro preciso em uma área do corpo de Rodrigo Pimentel. Ao ser alvejado, o equipamento emite o sinal: “morto”.
“Bom, morri”, brinca Pimentel.

Apesar de toda a progressão da tropa, da intensa quantidade de tiros que houve no local, ele não foi atingido. No final do treinamento quando os soldados começam a voltar para o quartel entra em campo outra tropa que vai analisar esses dados através de equipamentos tão modernos quanto os que os soldados usam na simulação.

Os soldados vêm em uma fila indiana, se apresentam em um carro com um computador, dão o seu nome de guerra e, ao mesmo tempo que dão esse nome de guerra, são registrados no computador em uma comunicação sem fio com uma máquina. O equipamento registra quantos tiros aquele soldado deu, eventuais mortes que ele provocou e os tiros que ele levou também.

“Indica de quem foi realizado cada disparo e em que momento. Então, dentro de uma cronologia, temos condições de identificar, inclusive, onde estava o militar quando ele foi atingido e enquanto ele atingiu alguém”, explica o coronel Ângelo Senna.

Treinamento de Forças Armadas aumenta segurança, mas não de forma isolada

Para Rodrigo Pimentel, esse tipo de treinamento credencia as nossas Forças Armadas, não apenas o Exército, mas também a Marinha e a Aeronáutica, a fazerem segurança pública das cidades brasileiras.
“Esse treinamento aumenta o nível de segurança, diminui a letalidade, mas não de forma isolada. As Forças Armadas, quando atuam em Segurança Pública, atuam de maneira específica e pontual, com data de chegada e data de saída, o que está acontecendo hoje no Complexo do Alemão”, completa.

Central de vídeo e monitoramento é aliado na segurança pública de SP

Na Central de Vídeo e Monitoramento da Polícia Militar do estado de São Paulo imagens chegam aos monitores através das 270 câmeras espalhadas. E não são apenas as câmeras que ficam no alto dos prédios e nos postes, não. Tem também câmeras móveis.

São muitas câmeras moveis. Uma delas tem uma transmissão com equipamento de link que transmite imagens ao vivo e de qualquer ponto da cidade. A PM também tem câmeras moveis, que são as ‘motolinks’. Em uma cidade com mais de sete milhões de veículos, essa agilidade ajuda muito.

Da Central de Monitoramento de São Paulo, o comandante geral da Polícia Militar do estado de São Paulo, Álvaro Camilo, conta qual o tempo de envio de uma viatura, a partir do momento que a ocorrência é vista pelos monitores.

“É importante dizer que só as câmeras não resolvem. A pronta resposta deve acontecer. Em São Paulo, dependendo do caso, nós temos dois minutos a três minutos, entre a ligação ao 190 e a chegada. Quando eu vou para a periferia, área é maior, um pouco mais de distância, o importante é toda a estrutura, a capacitação para a pronta resposta policial”, explica o comandante.

Álvaro Camilo explica como é feito o monitoramento através dos telões. “Esses telões, na verdade, são de câmeras distribuídas por toda a cidade. Foi um mapeamento criminal que identificou onde precisava de uma câmera e isso fez com que tenhamos a melhor informação. Nos pontos mais perigosos e mais críticos, onde tinha mais problema de polícia. Isso faz com que a polícia chegue muito rápido. Ela chega muito rápido em uma ocorrência em São Paulo”.

Nas ruas de São Paulo, a transmissão de dados funciona via internet e é tudo muito rápido. Os monitores podem receber três sinais ao mesmo tempo. Um deles está apagado, pois o helicóptero Águia, da Polícia Militar, não está enviando nada.

O ‘mochilink’, um equipamento móvel com câmera, é usado nos ombros de um policial militar dando mais mobilidade ao monitoramento. O capitão Moisés, da Polícia Militar deu um exemplo de como o equipamento pode ser fundamental. “Em um fim de semana, na final do jogo entre Corinthians e Santos, nos transmitimos imagens internas do Pacaembu e, com isso, assessoramos o comando com motos circundando o estádio”.

‘Queda do número de homicídios é tecnologia aliada à gestão’, diz Rodrigo Pimentel

Rodrigo Pimentel já rodou todo o sistema de monitoramento do prédio em São Paulo e conta detalhes do que mais o impressionou.

“Com 35 mil ligações diárias, é o maior centro de operações do mundo. É a tecnologia aliada à gestão. São Paulo é o estado brasileiro com maior queda do número de homicídios e isso pode ser uma das razões dessa queda de homicídios”, afirmou o comentarista de Segurança Pública.

Mas a tecnologia não é infalível e no mês de agosto houve uma ligeira alta. “O importante é registrar que, nos últimos 12 anos, a queda foi de 70%. A taxa hoje em São Paulo é de 9,86%, inferior aos 10% considerado número epidêmico pela Organização Mundial de Saúde. Isso é investimento do governo na Segurança Pública.

FONTE: Bom Dia Brasil

Nota do Blog: O sistema adotado para treinamento no EB, trata-se de um sistema fornecido pela SAAB, o qual tivemos contato durante a InterSeg 2011, e sobre o qual em breve postaremos uma materia detalhada em nosso retorno.
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União Europeia propõe nova resolução contra a Síria na ONU

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Manifestantes tomam as ruas de Homs


Países da União Europeia propuseram uma nova resolução contra a Síria na ONU. O texto descarta sanções imediatas contra Damasco, mas considera usá-las apenas se as forças de segurança sírias não interromperem a repressão contra os manifestantes que tentam derrubar o regime do ditador Bashar Assad.

Considerado mais brando, o texto busca conquistar o apoio da China e da Rússia, tradicionais aliados da Síria que rejeitam sanções contra o país.

A nova resolução foi apresentada por Reino Unido, França, Alemanha e Portugal, e conta com o apoio dos Estados Unidos. A expectativa dos diplomatas é que ela seja votada até o final desta semana.

A resolução "exige o fim imediato de toda a violência", segundo consta em cópias do documento obtidas por agências de notícias.

Diz ainda que o Conselho de Segurança "expressa sua determinação, no caso de a Síria não cumprir esta resolução, de adotar medidas específicas, incluindo sanções".

"Queremos mandar uma mensagem forte e unificada para assegurar que o regime de Assad não continue surdo às demandas da comunidade internacional", disse um diplomata europeu à Reuters.

Em agosto, Estados Unidos, Reino Unido, França, Alemanha e Portugal apresentaram um projeto de resolução com pedido de sanções contra o ditador Assad, membros de sua família e colaboradores do regime.

Entretanto, a Rússia e a China, membros permanentes do Conselho de Segurança e, portanto, com poder de veto, ameaçaram rejeitar qualquer sanção contra a Síria.

Outras nações emergentes, como Brasil, África do Sul e Índia, também se opõem às sanções.

Na terça-feira, o ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, disse na Assembleia Geral das Nações Unidas que os países dos Brics --Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul--, acusados pelos Estados Unidos e União Europeia de impedir as sanções, não querem violência, mas buscam soluções multilaterais aos problemas na Síria.

REPRESSÃO

Enquanto diplomatas tentam encontrar uma solução para a crise, a repressão no país continua. O Observatório Sírio para os Direitos Humanos, baseado em Londres, informou pelo menos seis civis foram mortos e outros 20 ficaram feridos na terça-feira (27) pelas forças do regime de Assad.

Segundo estimativas das Nações Unidas, ao menos 2.700 pessoas morreram na Síria desde o início dos protestos.

OPOSIÇÃO

O grupo oposicionista Conselho Nacional Sírio anunciou que planeja organizar um encontro em Istambul no próximo fim de semana para tentar unificar a coalizão fragmentada, segundo informou aos jornalistas o porta-voz Bassma Kodmani.

Criado em agosto, o conselho é formado por 140 pessoas. Metade deles vivem na Síria e os seus nomes não foram divulgados por razões de segurança.

Fonte: Folha
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Embraer seleciona Hispano-Suiza para programa do jato KC-390

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A Embraer selecionou a Hispano-Suiza (Grupo Safran), de Colombes, França, para fornecer o Sistema Emergencial de Geração de Energia Elétrica (EEPGS) para o jato de transporte militar e reabastecimento KC-390.

“Confiamos o desenvolvimento deste sistema crítico de missão à Hispano-Suiza devido à experiência da empresa em fornecer soluções para o mercado de aviação”, disse Eduardo Bonini Santos Pinto, Vice-Presidente de Operações & COO, Embraer Defesa e Segurança. “Seja para situações de transporte ou reabastecimento militar ou humanitário, o KC-390 garantirá vôos seguros ou alternativas de pouso em situações de emergência.”

A Hispano-Suiza se junta à Messier-Bugatti-Dowty, outra empresa do Grupo Safran, no programa KC-390 e fornecerá o sistema de geração de energia elétrica a partir de uma turbina eólica (RAT), possibilitando vôos seguros e alternativas de pouso em situações de emergência. O sistema é composto pela RAT, gerador elétrico com unidade de controle e sistema atuador (mecanismo de abertura e fechamento para liberação e recolhimento da turbina eólica).

“Temos a satisfação de iniciar uma nova parceria com a Embraer neste inovador e ambicioso programa e de contribuir para o sucesso desta iniciativa com nossas soluções para atender à demanda dos clientes”, afirmou Olivier Horaist, Presidente do Conselho de Administração e CEO da Hispano-Suiza.

Gérald Farrenc, Vice-Presidente Sênior de Programas Brasil da Safran, acrescentou: “Esta demonstração de confiança da Embraer confirma a capacidade das empresas do Grupo Safran em atender aos requisitos da Embraer e reforça a parceria entre as duas empresas.”

A Hispano-Suiza é uma das principais empresas de geração de energia elétrica para aplicações embarcadas. Especializada em transmissão de energia e gerenciamento e conversão de energia elétrica, a empresa do Grupo Safran é líder mundial na transmissão de energia de motores, com cerca de 60% de participação no mercado de jatos com mais de 100 assentos. Como pioneira no projeto, desenvolvimento e produção de controladores eletrônicos de potência para aplicações embarcadas, a Hispano-Suiza participa dos principais programas de aeronaves, em conjunto com outras empresas do grupo, e lidera as iniciativas do grupo para o desenvolvimento de aeronaves “mais elétricas”.

Fonte: Cavok via Plano Brasil
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Afeganistão está mais inseguro e violento, diz relatório da ONU

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Soldado patrulha rua de Turkhan no Afeganistão

O Afeganistão ficou mais inseguro em 2011, com um drástico aumento nos incidentes de segurança e um número maior de mortes de civis, desalojados e ataques suicidas, disse um relatório da ONU (Organização das Nações Unidas) nesta quarta-feira.

O número de incidentes registrados durante os primeiros oito meses do ano foi quase 40 por cento maior do que no mesmo período de 2010.

Embora dois terços dos casos estejam concentrados no sul e no sudeste, os ataques suicidas tornaram-se mais comuns fora dessa área. A região central é responsável por um em cada cinco casos.

O número de ataques suicidas complexos subiu 50% neste ano até agora em comparação com o ano anterior e representa uma proporção maior de todos os ataques suicidas.

As mortes de civis, que já registravam níveis recordes no primeiro semestre, subiram 5% no período de junho a agosto em comparação com o ano passado, com os insurgentes relacionados a três quartos das mortes e ferimentos.

A Força Internacional de Assistência à Segurança (Isaf), liderada pela Otan, informou que contesta os achados do relatório e forneceria dados próprios na quinta-feira, mas não deu mais detalhes.

"Seguindo-se à avaliação inicial, a Isaf considerou (o relatório) inconsistente com os dados que coletamos", disse o porta-voz da Isaf, Jimmie Cummings, em comunicado.

O relatório apresentado ao Conselho de Segurança da ONU pelo secretário-geral Ban Ki-moon salienta os desafios enfrentados pelo governo do Afeganistão e pela coalizão liderada pela Otan, que iniciou a transferência gradual da responsabilidade pela segurança à polícia e ao Exército afegão em julho.

Ele disse que áreas de transição, que incluem as províncias de Bamiyan e de Panjshir e a cidade de Lashkar Gah, no sul do país, "continuam a enfrentar uma insurgência resistente que tenta contestar a capacidade das forças afegãs."
Foi registrado um total de 1.841 mortes e ferimentos de civis entre junho e agosto. Desses, 282 casos, 12% são atribuídos às forças afegãs ou estrangeiras.

Os ataques aéreos foram a principal causa de mortes pelas forças de coalizão, matando 38 civis em julho, o maior número registrado em um mês desde fevereiro de 2010, disse o relatório

Fonte: Reuters
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Otan reforça segurança em travessia de fronteira no Kosovo

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A missão de paz da Otan, a aliança militar do Ocidente, no Kosovo, a KFOR, colocou nesta quarta-feira mais soldados em uma disputada travessia na fronteira norte, de etnia sérvia, um dia após mais de uma dezena de pessoas ficarem feridas em confrontos.

Dezesseis kosovares sérvios e quatro soldados das tropas de paz ficaram feridos durante o confronto entre as tropas e uma multidão sérvia que protestava contra a retirada de uma barreira.

Testemunhas disseram que os soldados da força de paz dispararam armas de fogo, gás lacrimogêneo e balas de borracha. Autoridades sérvias disseram que seis manifestantes foram feridos gravemente com tiros, enquanto outros sofreram ferimentos menores. A Otan disse que suas posições foram atacadas e que bombas foram jogadas contra os manifestantes.

Uma testemunha disse que soldados da KFOR reforçaram suas posições nesta quarta-feira ao redor da travessia Jarinje, na fronteira, a cerca de 100 km da capital Pristina, enviando para lá veículos blindados, sacos de areia e arame farpado. A Otan também alertou que usaria força letal para proteger seus soldados.

Os confrontos fizeram Belgrado cancelar negociações com Pristina mediadas pela União Europeia em Bruxelas, que visavam a melhorar a cooperação em áreas como o fluxo de pessoas e bens, direitos de propriedade e documentos pessoais.

As negociações serão retomadas "quando o lado sérvio estiver pronto para se reengajar", disse Robert Cooper, que faz a mediação em nome da UE.

O porta-voz da Otan Ralph Adametz disse que o confronto começou quando os sérvios lançaram um veículo em cima dos soldados e tentaram roubar uma arma. Os kosovares sérvios se retiraram de vários metros da travessia de Jarinje na quarta-feira, mas permaneceram em outras barricadas, barrando o acesso pela estrada até o posto de fronteira.

Na cidade de Mitrovica, ao norte, sérvios mascarados atacaram na quarta-feira um grupo de albaneses étnicos e trabalhadores ciganos no rio Ibar que divide a cidade e separa os lados albanês e sérvio de Kosovo, disse a polícia.

Em um incidente separado, albaneses de um bairro etnicamente mesclado destruíram um carro de um sérvio. Durante a noite, sérvios em Mitrovica apedrejaram duas viaturas policiais, um banco e tentaram incendiar duas lojas.

Autoridades em Belgrado que se opõem à independência de Kosovo, três anos depois de ter obtido a secessão da Sérvia disseram que estavam preocupadas com a possibilidade de mais incidentes.
"Tentaremos evitar situações potencialmente explosivas, mas isso agora está se tornando cada vez mais difícil", disse o porta-voz do governo Milivoje Mihajlovic. "A violência é sem sentido e queremos saber quem a ordenou."

A Sérvia quer entrar para a União Europeia e deve receber o status de candidato até o final de outubro, mas deve reparar os laços com Kosovo se quiser garantir uma data para conversas para o acesso.

Fonte: Reuters
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quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Polícia Civil do Rio de Janeiro inova com programa DEDIC

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Marcando o pioneirismo no Brasil, a Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro, lança um programa moderno e inovador com vistas a agilizar o atendimento ás ocorrências e a sua conclusão.

O Programa DEDIC, ou Delegacia de Dedicação Integral ao Cidadão, é uma nova ferramenta que esta sendo implantando em várias delegacias no Estado do Rio de Janeiro, sendo um programa pioneiro e que traz ao cidadão facilidades para registrar ocorrências.

Durante a InterSeg 2011, nós do GeoPolítica Brasil tivemos a honra de conhecer este programa inovador e assistir a apresentação do mesmo pela Chefe da Polícia Civil, Delegada Martha Rocha.

De acordo com o que pudemos conferir, este novo programa tem por objetivo atender a população em domicilio, ou seja, após a ligação a delegacia perto de seu domicilio ou ainda acessar ao site da delegacia a pessoa pode agendar uma hora com os agentes de polícia em sua residência, ou ainda agendar horário para ser atendido na delegacia, com isso reduzindo o tempo de espera e reduzindo o gargalo nas investigações. Na opção de agendamento de visita de agentes de polícia á residência do cidadão, uma equipe se dirige em carro não caracterizado e de forma discreta a residência do solicitante em questão, afim de registrar no ato a ocorrência, em alguns casos já tratando o caso e solucionando de acordo com o ocorrido.

Como o DEDIC é um programa piloto, esta implantado em algumas delegacias que possuem um efetivo reforçado afim de atender a demanda, além de possuir um melhor suporte em sua infraestrutura e meios físicos e digitais.

O Programa DEDIC se mostra uma ferramenta eficiente e moderna necessária aos novos tempos, um expoente de vanguarda tecnológica e nos processos investigativos que estão levando a Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro á um novo patamar, comparável aos serviços desenvolvidos nos orgão de polícia dos países mais avançados.

O programa tem um enorme potêncial, apesar de hoje exibir algumas limitações, como exemplo, só algumas delegacias estão operando neste programa, estando ainda em avaliação a extensão desta rede para as demais delegacias do Estado. Este processo será lento, pois envolve a ampliação do quadro de recursos humanos e adaptação á infraestrutura das delegacias para receber o programa.

Em breve o GeoPolítica irá apresentar uma materia especial trazendo mais detalhes sobre este programa revolucionário que deverá cobrir todas as delegacias do Estado e servir de modelo para as demais unidades da federação. 

Angelo D. Nicolaci
Editor

GeoPolítica Brasil
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