Com a promessa de transferência total de tecnologia para o Brasil, representantes da empresa Saab e do governo da Suécia defenderam nesta quinta-feira (11), na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE), a escolha pelo Brasil dos caças Gripen Next Generation (NG) para o reequipamento da Força Aérea Brasileira. Representantes dos Estados Unidos e da França, países que também oferecem aviões ao Brasil, serão ouvidos nas próximas semanas pela comissão.
Segundo o diretor-geral da Saab no Brasil, Bengt Jáner, o modelo de cooperação proposto pela Suécia inclui uma "parceira igual" entre a Saab e a Embraer, aí incluída propriedade intelectual compartilhada dos projetos do avião e exportações a partir do Brasil para mercados como o da América do Sul. Ele informou ainda que o pacote prevê 100% de financiamento de 15 anos para a compra das 36 aeronaves a serem adquiridas pelo governo brasileiro, com o primeiro pagamento após a entrega da última aeronave.
O diretor-estratégico da Saab, Dan Jangblad, previu que a sua empresa e a Embraer poderão "vender juntas" os aviões a serem produzidos pelas duas nos próximos anos. Os juros para a venda dos Gripen serão de aproximadamente 4,5% ao ano, segundo o diretor, que também ressaltou a parceria com o Brasil no projeto do novo caça.
- Se o Brasil selecionar o Gripen, vamos ter um filho juntos - afirmou.
Durante o debate, o senador Delcidio Amaral (PT-MS) considerou o Gripen como "o melhor projeto do ponto de vista de transferência tecnológica". A senadora Ana Amélia (PP-RS) ressaltou o fato de que pela primeira vez a Suécia promoveria transferência total de tecnologia de defesa a outro país. Por sua vez, o senador Blairo Maggi (PR-MT), que presidiu a reunião, afirmou que a transferência de tecnologia proposta "será de extrema importância para o desenvolvimento futuro da nossa aeronáutica".
Subcomissão de Reequipamento
Pouco antes da audiência com os representantes suecos, foi instalada a Subcomissão Permanente para Modernização e Reequipamento das Forças Armadas, vinculada à CRE. O senador Luiz Henrique (PMDB-SC) foi eleito presidente da subcomissão, durante reunião presidida pelo senador Francisco Dornelles (PP-RJ). O vice-presidente da subcomissão será o senador Marcelo Crivella (PRB-RJ).
Fonte: Agência Senado
Segundo o diretor-geral da Saab no Brasil, Bengt Jáner, o modelo de cooperação proposto pela Suécia inclui uma "parceira igual" entre a Saab e a Embraer, aí incluída propriedade intelectual compartilhada dos projetos do avião e exportações a partir do Brasil para mercados como o da América do Sul. Ele informou ainda que o pacote prevê 100% de financiamento de 15 anos para a compra das 36 aeronaves a serem adquiridas pelo governo brasileiro, com o primeiro pagamento após a entrega da última aeronave.
O diretor-estratégico da Saab, Dan Jangblad, previu que a sua empresa e a Embraer poderão "vender juntas" os aviões a serem produzidos pelas duas nos próximos anos. Os juros para a venda dos Gripen serão de aproximadamente 4,5% ao ano, segundo o diretor, que também ressaltou a parceria com o Brasil no projeto do novo caça.
- Se o Brasil selecionar o Gripen, vamos ter um filho juntos - afirmou.
Durante o debate, o senador Delcidio Amaral (PT-MS) considerou o Gripen como "o melhor projeto do ponto de vista de transferência tecnológica". A senadora Ana Amélia (PP-RS) ressaltou o fato de que pela primeira vez a Suécia promoveria transferência total de tecnologia de defesa a outro país. Por sua vez, o senador Blairo Maggi (PR-MT), que presidiu a reunião, afirmou que a transferência de tecnologia proposta "será de extrema importância para o desenvolvimento futuro da nossa aeronáutica".
Subcomissão de Reequipamento
Pouco antes da audiência com os representantes suecos, foi instalada a Subcomissão Permanente para Modernização e Reequipamento das Forças Armadas, vinculada à CRE. O senador Luiz Henrique (PMDB-SC) foi eleito presidente da subcomissão, durante reunião presidida pelo senador Francisco Dornelles (PP-RJ). O vice-presidente da subcomissão será o senador Marcelo Crivella (PRB-RJ).
Fonte: Agência Senado
O Brasil precisa do melhor para a defesa da nacão e seu rico território. O caça sueco não é o melhor, é muito limitado para as necessidades de um grande País como o Brasil. O caça sueco ainda não existe, é um monstrengo, com partes fabricadas em muitos países e ela não tem controle sobre as diversas tecnologias empregadas no caça, assim ela não pode transferir o que ela não possue - a mesma pertence à terceiros, começando pelo motor fabricado pelos norte-americanos e sujeitos a embargos e/ou restrições na venda à terceiros. Tudo indica que o melhor é o T-50 PAK FA. No caso do caça sueco, o fato das partes eventualmente poderem ser fabricadas no Brasil, não implica, necessáriamente em transferência de tecnologia, mais me parece uma roubada - por não transferir tecnologia e ainda engessar a industria nacional. O Brasil não precisa do mais barato e sim o melhor, que lhe garanta independência política e maior capacidade de dissuasão, bem como domínio tecnológico e a certeza de que poderá comercializar o produto em todas as partes do mundo!!!! Ao optarmos pelos caças russos, de imediato teriamos maior poder de fogo e capacidade de dissuasão, enquanto os suecos seriam apenas e tão sòmente uma promessa de longo prazo e um desastre para o desenvolvimento da aviação militar do País, iriamos continuar montando aviões para as empresas estrangeiras e destruindo o potencial de desenvolvimento de uma industria nacional, simplesmente isso. Se pretendemos defender a NAÇÃO, vamos de T-50 PAK FA, agora se quisermos continuar a defender a pátria (território "brasileiro") para os ianques, então vamos de Grippen NG. A escolha é essa.
ResponderExcluirEsclarecendo que estou ciente de que o T-50 PAK FA não está nesta ultima fase do FX - 2, ademais é no mínimo estranho que o SU 35BM tenha sido descartado logo de início. Os argumentos de que os russos não transferem tecnologia não valem, uma vez em diversas oportunidades já garantiram a transferência tecnológica requisitada pela FAB.
ResponderExcluirAmigo,
ResponderExcluirA eliminação dos russos foi um absurdo, o Caça da Sukhoy se mostrou o mais adequado ao Brasil, seja nas capacidades técnicas como industriais. Os Russos não ofereceram 100% de transferência, porém os americanos da Boeing ofereceram menos da metade do que os russos ofertaram e por um caça muito inferior ao que os russos ofertaram, além de ter ofertado parceria na comercialização do mesmo pelo Brasil nos seus parceiros e um centro para America Latina.
O caça suéco é uma boa opção, porém para atuar em conjunto com um caça de maior capacidade em uma configuração de força Hi-Low, que daria extrema flexibilidade a FAB
Mas vai entender o que se passa na cabeça dos lideres brasileiros.
Abraço a todos e ao amigo angelo.
Otimo blog