A Rússia tentará retomar nesta semana as negociações nucleares entre o Irã e as grandes potências mundiais, na esperança de que a relação especial de Moscou com Teerã contribua para ressuscitar o processo que tem por objetivo o fim do programa iraniano de enriquecimento de urânio.
Nikolai Patrushev, secretário do Conselho Presidencial de Segurança, reúne-se nesta segunda-feira em Teerã com seu homólogo e com o presidente Mahmoud Ahmadinejad, aos quais deve apresentar uma proposta de retomada do diálogo, que foi abandonado em janeiro.
O chanceler russo, Sergei Lavrov, disse em julho ao presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, que Moscou tinha uma estratégia "passo a passo" para fazer o Irã esclarecer dúvidas sobre o seu programa nuclear, em troca da eliminação gradual de sanções ao país.
Os EUA e outras potências ocidentais acusam o Irã de desenvolver secretamente armas nucleares, algo que a República Islâmica nega, alegando que suas atividades se destinam exclusivamente à geração de energia para fins pacíficos.
Washington e Israel não descartam uma ação militar contra o Irã, e analistas dizem que negociações multilaterais seriam uma forma de evitar essa arriscada opção. Mas, depois do rompimento da última rodada do diálogo, em Istambul, poucos esperam avanços significativos.
O processo multilateral com o Irã envolve os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança (EUA, Reino Unido, França, Rússia e China), mais a Alemanha.
A Rússia apoiou, em junho de 2010, uma quarta rodada de sanções da ONU ao programa nuclear iraniano, mas criticou medidas unilaterais mais duras impostas por EUA e União Europeia. Moscou também enfatiza sua oposição a qualquer ação militar. Por isso, o Irã pode ter mais simpatia a uma abordagem russa do que a uma iniciativa do Ocidente.
O eventual diálogo deve abranger as preocupações internacionais a respeito do processo iraniano de enriquecimento de urânio. Dependendo do grau de pureza do material obtido, o urânio pode ser usado em reatores civis ou na produção de armas. Teerã diz que está enriquecendo urânio para a produção elétrica e para fins médicos.
Fonte: Reuters
Nikolai Patrushev, secretário do Conselho Presidencial de Segurança, reúne-se nesta segunda-feira em Teerã com seu homólogo e com o presidente Mahmoud Ahmadinejad, aos quais deve apresentar uma proposta de retomada do diálogo, que foi abandonado em janeiro.
O chanceler russo, Sergei Lavrov, disse em julho ao presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, que Moscou tinha uma estratégia "passo a passo" para fazer o Irã esclarecer dúvidas sobre o seu programa nuclear, em troca da eliminação gradual de sanções ao país.
Os EUA e outras potências ocidentais acusam o Irã de desenvolver secretamente armas nucleares, algo que a República Islâmica nega, alegando que suas atividades se destinam exclusivamente à geração de energia para fins pacíficos.
Washington e Israel não descartam uma ação militar contra o Irã, e analistas dizem que negociações multilaterais seriam uma forma de evitar essa arriscada opção. Mas, depois do rompimento da última rodada do diálogo, em Istambul, poucos esperam avanços significativos.
O processo multilateral com o Irã envolve os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança (EUA, Reino Unido, França, Rússia e China), mais a Alemanha.
A Rússia apoiou, em junho de 2010, uma quarta rodada de sanções da ONU ao programa nuclear iraniano, mas criticou medidas unilaterais mais duras impostas por EUA e União Europeia. Moscou também enfatiza sua oposição a qualquer ação militar. Por isso, o Irã pode ter mais simpatia a uma abordagem russa do que a uma iniciativa do Ocidente.
O eventual diálogo deve abranger as preocupações internacionais a respeito do processo iraniano de enriquecimento de urânio. Dependendo do grau de pureza do material obtido, o urânio pode ser usado em reatores civis ou na produção de armas. Teerã diz que está enriquecendo urânio para a produção elétrica e para fins médicos.
Fonte: Reuters
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