A Rússia apresentou nesta sexta-feira ao Conselho de Segurança da ONU um projeto de resolução sobre a Síria que elimina as sanções promovidas pelos países ocidentais contra o governo de Bashar Assad pela sangrenta repressão à oposição que já deixou ao menos 2.200 mortos, indicaram diplomatas.
O Conselho deverá examinar deste modo dois projetos, um europeu, apoiado pelos Estados Unidos, que inclui sanções, e outro russo, que se limita a pedir que Assad acelere as reformas políticas, o que permite antever uma dura batalha no órgão sobre a atitude a ser adotada em relação a Damasco.
O texto europeu, fortemente apoiado por Washington, foi apresentado na quarta-feira por França, Reino Unido, Alemanha e Portugal, mas Rússia e China se negaram na quinta-feira a participar de discussões informais a esse respeito.
A Rússia deixou a entender que vetará quaisquer resoluções de sanções que for colocada em votação.
Brasil, Índia e África do Sul também estão relutantes em sancionar e até condenar a Síria. No entanto, segundo a Reuters, os três países, que desejam se tornar membros permanentes do Conselho de Segurança, estão "participando construtivamente do texto".
Seu próprio projeto de resolução, do qual a France Presse obteve uma cópia, pede que o governo sírio "acelere a implementação das reformas anunciadas, com o objetivo de responder efetivamente às legítimas aspirações e preocupações do povo sírio".
O texto russo pede, por outro lado, que a oposição síria "realize um diálogo político" com o governo com o objetivo de abrir uma "discussão substancial e detalhada sobre os meios a serem empregados para reformar a sociedade síria".
O embaixador russo na ONU, Vitaly Churkin, declarou à imprensa que seu projeto conta com "sólido apoio" de alguns dos 15 membros do Conselho de Segurança.
No início da semana, Churkin disse que não era a hora de aplicar sanções à Síria. Depois de meses ajudando a bloquear qualquer ação do Conselho de Segurança em relação à Síria, Rússia e China apoiaram, no dia 3 de agosto, uma condenação que condena a repressão feita pelo governo sírio, pede o fim dessa repressão.
A Rússia, além de manter relações próximas com a Síria, é uma dos fornecedores de armas do país. Uma das sanções proposta é o embargo de armas, o que tornaria ilegal a venda de armas para Damasco.
O Conselho deverá examinar deste modo dois projetos, um europeu, apoiado pelos Estados Unidos, que inclui sanções, e outro russo, que se limita a pedir que Assad acelere as reformas políticas, o que permite antever uma dura batalha no órgão sobre a atitude a ser adotada em relação a Damasco.
O texto europeu, fortemente apoiado por Washington, foi apresentado na quarta-feira por França, Reino Unido, Alemanha e Portugal, mas Rússia e China se negaram na quinta-feira a participar de discussões informais a esse respeito.
A Rússia deixou a entender que vetará quaisquer resoluções de sanções que for colocada em votação.
Brasil, Índia e África do Sul também estão relutantes em sancionar e até condenar a Síria. No entanto, segundo a Reuters, os três países, que desejam se tornar membros permanentes do Conselho de Segurança, estão "participando construtivamente do texto".
Seu próprio projeto de resolução, do qual a France Presse obteve uma cópia, pede que o governo sírio "acelere a implementação das reformas anunciadas, com o objetivo de responder efetivamente às legítimas aspirações e preocupações do povo sírio".
O texto russo pede, por outro lado, que a oposição síria "realize um diálogo político" com o governo com o objetivo de abrir uma "discussão substancial e detalhada sobre os meios a serem empregados para reformar a sociedade síria".
O embaixador russo na ONU, Vitaly Churkin, declarou à imprensa que seu projeto conta com "sólido apoio" de alguns dos 15 membros do Conselho de Segurança.
No início da semana, Churkin disse que não era a hora de aplicar sanções à Síria. Depois de meses ajudando a bloquear qualquer ação do Conselho de Segurança em relação à Síria, Rússia e China apoiaram, no dia 3 de agosto, uma condenação que condena a repressão feita pelo governo sírio, pede o fim dessa repressão.
A Rússia, além de manter relações próximas com a Síria, é uma dos fornecedores de armas do país. Uma das sanções proposta é o embargo de armas, o que tornaria ilegal a venda de armas para Damasco.
Fonte: Folha
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