O número de conflitos humanitários vem aumentando no mundo e o Brasil ocupa, atualmente, uma posição de destaque na atuação junto ao tema. É esse o posicionamento da Organização das Nações Unidas (ONU) apresentado nos preparativos da celebração do Dia Mundial do Trabalhador Humanitário, no próximo dia 19. A ONU inaugurou as comemorações da data, ontem, em Brasília, com a exibição do documentário Sérgio, vencedor do prêmio de melhor documentário no Festival de Sundance (2009).
A data foi instituída pela Assembleia-Geral das Nações Unidas e coincide com o dia do atentado no Hotel Canal em Bagdá, no Iraque, que tirou a vida, em 2003, do então Representante Especial do Secretário-Geral para o país e Alto Comissário para os Direitos Humanos da ONU, o brasileiro Sérgio Vieira de Mello, e de outros 21 funcionários da ONU.
"O Brasil tem sido exemplo de contribuição com os assuntos comunitários", afirmou o coordenador residente do Sistema das Nações Unidas no Brasil, Jorge Chediek. A embaixadora Vera Machado, por sua vez, destacou como o país é visto pela diplomacia: "Temos sido apontado como um país de atitude solidária e Sérgio foi um grande exemplo dessa postura. Temos tido um papel relevante em inúmeros locais, como no haiti", disse.
O representante no Brasil do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur), Andrès Ramirez, reforça o perfil do brasileiro Sérgio, que iniciou sua carreira diplomática na Acnur: "Ele foi a melhor definição de um grande diplomata das Nações Unidas. Atuava de modo equilibrado, com muita habilidade de negociação e clareza do que estava fazendo."
Sérgio começou a trabalhar na ONU em 1969. Na ocasião de sua morte, ele tentava acabar com a ocupação norte-americana no Iraque, mas foi acusado de ser uma ferramenta dos americanos. Um caminhão-bomba explodiu em seu escritório. O documentário do diretor Greg Barker revela que Sérgio não queria o trabalho no Iraque e havia se oposto à guerra.
Fonte: Correio Braziliense
Nota do Editor: Sérgio Vieira de Mello foi um dos grandes nomes da diplomacia brasileira, atuou de forma brilhante na representação diplomática brasileira e participou ativamente na ONU, tendo sido muito cotado para ocupar altos cargos nesta instituição quando teve sua vida interrompida por um atentado no Iraque, uma guerra forjada pelos americanos e que mesmo após tantos anos desde a dita "vitória" americana,ainda não vislumbramos um futuro estável e democrata naquela nação.
Aqui como estudante de Relações Internacionais da Universidade Candido Mendes, e grande admirador do trabalho de Sergio Viera de Mello, quero prestar uma homenagem a este grande diplomata brasileiro que é um grande exemplo.
Angelo D. Nicolaci
A data foi instituída pela Assembleia-Geral das Nações Unidas e coincide com o dia do atentado no Hotel Canal em Bagdá, no Iraque, que tirou a vida, em 2003, do então Representante Especial do Secretário-Geral para o país e Alto Comissário para os Direitos Humanos da ONU, o brasileiro Sérgio Vieira de Mello, e de outros 21 funcionários da ONU.
"O Brasil tem sido exemplo de contribuição com os assuntos comunitários", afirmou o coordenador residente do Sistema das Nações Unidas no Brasil, Jorge Chediek. A embaixadora Vera Machado, por sua vez, destacou como o país é visto pela diplomacia: "Temos sido apontado como um país de atitude solidária e Sérgio foi um grande exemplo dessa postura. Temos tido um papel relevante em inúmeros locais, como no haiti", disse.
O representante no Brasil do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur), Andrès Ramirez, reforça o perfil do brasileiro Sérgio, que iniciou sua carreira diplomática na Acnur: "Ele foi a melhor definição de um grande diplomata das Nações Unidas. Atuava de modo equilibrado, com muita habilidade de negociação e clareza do que estava fazendo."
Sérgio começou a trabalhar na ONU em 1969. Na ocasião de sua morte, ele tentava acabar com a ocupação norte-americana no Iraque, mas foi acusado de ser uma ferramenta dos americanos. Um caminhão-bomba explodiu em seu escritório. O documentário do diretor Greg Barker revela que Sérgio não queria o trabalho no Iraque e havia se oposto à guerra.
Fonte: Correio Braziliense
Nota do Editor: Sérgio Vieira de Mello foi um dos grandes nomes da diplomacia brasileira, atuou de forma brilhante na representação diplomática brasileira e participou ativamente na ONU, tendo sido muito cotado para ocupar altos cargos nesta instituição quando teve sua vida interrompida por um atentado no Iraque, uma guerra forjada pelos americanos e que mesmo após tantos anos desde a dita "vitória" americana,ainda não vislumbramos um futuro estável e democrata naquela nação.
Aqui como estudante de Relações Internacionais da Universidade Candido Mendes, e grande admirador do trabalho de Sergio Viera de Mello, quero prestar uma homenagem a este grande diplomata brasileiro que é um grande exemplo.
Angelo D. Nicolaci
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