Israel continuará se recusando em se desculpar com a Turquia por ter matado nove cidadãos turcos em um navio que seguia para Gaza, disse uma autoridade israelense nesta quarta-feira, reforçando uma posição que o governo turco disse que pode aniquilar quaisquer chances de reconciliação.
A decisão foi tomada dias antes da publicação de um relatório com os resultados de um inquérito da ONU (Organização das Nações Unidas) sobre a tomada do navio Mavi Marmara no ano passado. A autoridade israelense afirmou que o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, havia explicado a posição do governo para a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, em um telefonema.
"Enquanto Israel não se desculpar, não pagar indenizações e não levantar o embargo sobre a Palestina, não é possível que as relações entre Turquia e Israel melhorem", disse o primeiro-ministro turco, Tayyip Erdogan, ao ser questionado sobre as declarações israelenses.
O relatório Palmer teve sua divulgação adiada várias vezes para permitir a reaproximação entre Turquia e Israel em meio a temores de Washington com a rixa entre os dois países, que eram parceiros estratégicos em um Oriente Médio cada vez mais violento.
Autoridades israelenses, citando cópias do relatório, disseram que ele iria justificar o bloqueio de Israel à Faixa de Gaza controlada pelo Hamas. A Turquia informou que não aceitaria essa alegação.
O Mavi Marmara fazia parte de uma flotilha ativista que levava ajuda humanitária a Gaza quando foi abordado por fuzileiros navais israelenses em alto mar, no Mediterrâneo, em 31 de maio de 2010. Os marines mataram a tiros nove turcos, incluindo um cidadão americano, durante um combate a bordo.
Netanyahu lamentou as mortes. O ministro da Defesa israelense, Ehud Barak, um homem de centro na coalizão do governo conservador, vem provocando debates no gabinete ao propor que Israel ofereça uma desculpa na esperança de restaurar os laços com o que já foi um raro aliado muçulmano do estado judeu.
"Estamos firmes na posição de não pedir desculpas", disse a autoridade israelense. Questionada se Israel poderia mudar de ideia depois da publicação do relatório Palmer, a autoridade respondeu: "Por que faríamos isso? Sabemos que o relatório apoia nossa posição."
A ONU disse que seus especialistas vão divulgar o relatório Palmer este mês. Autoridades israelenses informaram que a divulgação seria em 22 de agosto.
Fonte: Reuters
A decisão foi tomada dias antes da publicação de um relatório com os resultados de um inquérito da ONU (Organização das Nações Unidas) sobre a tomada do navio Mavi Marmara no ano passado. A autoridade israelense afirmou que o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, havia explicado a posição do governo para a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, em um telefonema.
"Enquanto Israel não se desculpar, não pagar indenizações e não levantar o embargo sobre a Palestina, não é possível que as relações entre Turquia e Israel melhorem", disse o primeiro-ministro turco, Tayyip Erdogan, ao ser questionado sobre as declarações israelenses.
O relatório Palmer teve sua divulgação adiada várias vezes para permitir a reaproximação entre Turquia e Israel em meio a temores de Washington com a rixa entre os dois países, que eram parceiros estratégicos em um Oriente Médio cada vez mais violento.
Autoridades israelenses, citando cópias do relatório, disseram que ele iria justificar o bloqueio de Israel à Faixa de Gaza controlada pelo Hamas. A Turquia informou que não aceitaria essa alegação.
O Mavi Marmara fazia parte de uma flotilha ativista que levava ajuda humanitária a Gaza quando foi abordado por fuzileiros navais israelenses em alto mar, no Mediterrâneo, em 31 de maio de 2010. Os marines mataram a tiros nove turcos, incluindo um cidadão americano, durante um combate a bordo.
Netanyahu lamentou as mortes. O ministro da Defesa israelense, Ehud Barak, um homem de centro na coalizão do governo conservador, vem provocando debates no gabinete ao propor que Israel ofereça uma desculpa na esperança de restaurar os laços com o que já foi um raro aliado muçulmano do estado judeu.
"Estamos firmes na posição de não pedir desculpas", disse a autoridade israelense. Questionada se Israel poderia mudar de ideia depois da publicação do relatório Palmer, a autoridade respondeu: "Por que faríamos isso? Sabemos que o relatório apoia nossa posição."
A ONU disse que seus especialistas vão divulgar o relatório Palmer este mês. Autoridades israelenses informaram que a divulgação seria em 22 de agosto.
Fonte: Reuters
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