O embaixador da Síria nas Nações Unidas, Bashar Jaafari, comparou nesta quarta-feira os levantes rebeldes em seu país aos distúrbios que acontecem na Inglaterra, despertando a ira de diplomatas ocidentais.
O representante britânico nas Nações Unidas, Philip Parham, chamou de "absurda" a comparação de seu colega sírio e disse que em Damasco acontece uma matança de gente inocente e desarmada, que reclama nas ruas por mais democracia.
Os grupos de direitos humanos estimam que mais de 2.000 pessoas foram mortas pela repressão governamental na Síria.
Após uma reunião do Conselho de Segurança da ONU, convocada para discutir sobre a violência exercida pelo regime do presidente Bashar al Assad, Jaafari disse que 500 policiais e outros integrantes das forças de segurança de seu país haviam sido mortos pelos manifestantes e que os protestos iniciados no início de março foram dissolvidos.
Além disso, criticou aos jornalistas enviados a Damasco pelos meios de comunicação europeus por difundir informações e imagens "falsas" sobre a situação.
"Tratam de manipular a realidade e ocultar fatos importantes", disse o diplomata asiático em seu retorno a Nova York após ter se reunido em Damasco com funcionários do governo de Assad.
"O que está acontecendo agora em Londres, Birmingham e Bristol é apenas um por cento do que acontece em algumas zonas de meu país, mas no Ocidente ninguém quer reconhecê-lo", disse. Segundo Jaafari, há uma grande "hipocrisia" dos meios de comunicação europeus.
"Isso é, francamente, algo absurdo", disse Philip Parham, segundo o qual na Inglaterra, quando há distúrbios, o governo atua com "com respostas proporcionais, legais, transparentes e respeitosas dos direitos dos cidadãos".
Fonte: AFP
O representante britânico nas Nações Unidas, Philip Parham, chamou de "absurda" a comparação de seu colega sírio e disse que em Damasco acontece uma matança de gente inocente e desarmada, que reclama nas ruas por mais democracia.
Os grupos de direitos humanos estimam que mais de 2.000 pessoas foram mortas pela repressão governamental na Síria.
Após uma reunião do Conselho de Segurança da ONU, convocada para discutir sobre a violência exercida pelo regime do presidente Bashar al Assad, Jaafari disse que 500 policiais e outros integrantes das forças de segurança de seu país haviam sido mortos pelos manifestantes e que os protestos iniciados no início de março foram dissolvidos.
Além disso, criticou aos jornalistas enviados a Damasco pelos meios de comunicação europeus por difundir informações e imagens "falsas" sobre a situação.
"Tratam de manipular a realidade e ocultar fatos importantes", disse o diplomata asiático em seu retorno a Nova York após ter se reunido em Damasco com funcionários do governo de Assad.
"O que está acontecendo agora em Londres, Birmingham e Bristol é apenas um por cento do que acontece em algumas zonas de meu país, mas no Ocidente ninguém quer reconhecê-lo", disse. Segundo Jaafari, há uma grande "hipocrisia" dos meios de comunicação europeus.
"Isso é, francamente, algo absurdo", disse Philip Parham, segundo o qual na Inglaterra, quando há distúrbios, o governo atua com "com respostas proporcionais, legais, transparentes e respeitosas dos direitos dos cidadãos".
Fonte: AFP
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