O Brasil voltará a ter embaixadores em Honduras e no Iraque, de acordo com a aprovação da CRE (Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional) nesta quinta-feira.
Zenik Krawctshuk e Ánuar Nahes receberam pareceres favoráveis às indicações dos ministros de segunda classe para representar o país, respectivamente, em Tegucigalpa e Bagdá.
As duas mensagens presidenciais serão ainda submetidas ao Plenário.
Krawctsuk já se encontra em Honduras, onde até o momento trabalha como encarregado de negócios na embaixada brasileira. Uma vez confirmado pelo Plenário, ele assumirá o posto de embaixador dois anos depois do golpe de Estado que derrubou o então presidente Manuel Zelaya em 28 de junho de 2009.
Zelaya passou três meses viajando e voltou clandestinamente a Honduras, onde se refugiou na embaixada brasileira durante quatro meses. De lá, saiu para passar dois anos de exílio e voltou ao país em maio deste ano.
Em 1º de junho, o Brasil promoveu a normalização das relações diplomáticas. Segundo Krawctsuk, Honduras espera "gestos positivos de aproximação" do Brasil.
IRAQUE
Oito anos depois da invasão do Iraque por tropas dos Estados Unidos, já existem em Bagdá 52 embaixadas, segundo informou à comissão o diplomata indicado para o cargo de embaixador. Do total, 26 estão "funcionais e atuantes" e, segundo Nahes, a embaixada brasileira tem de acompanhar esse grupo.
"Quando a situação de segurança melhorar, o potencial é enorme. Há toda uma relação para se reconstruir", disse. A embaixada brasileira em Bagdá foi aberta em 1972 e o Iraque chegou a fornecer 40% do petróleo consumido no Brasil.
Durante a reunião, o senador Cristovam Buarque (PDT-DF) ressaltou que as indicações dos embaixadores marcavam um momento de reaproximação do Brasil com Honduras e Iraque. Ele recordou ter vivido dois anos em Honduras e observou que o Brasil não poderia "ficar mais tempo sem relações diplomáticas" com aquele país.
Fonte: Agência Senado
Zenik Krawctshuk e Ánuar Nahes receberam pareceres favoráveis às indicações dos ministros de segunda classe para representar o país, respectivamente, em Tegucigalpa e Bagdá.
As duas mensagens presidenciais serão ainda submetidas ao Plenário.
Krawctsuk já se encontra em Honduras, onde até o momento trabalha como encarregado de negócios na embaixada brasileira. Uma vez confirmado pelo Plenário, ele assumirá o posto de embaixador dois anos depois do golpe de Estado que derrubou o então presidente Manuel Zelaya em 28 de junho de 2009.
Zelaya passou três meses viajando e voltou clandestinamente a Honduras, onde se refugiou na embaixada brasileira durante quatro meses. De lá, saiu para passar dois anos de exílio e voltou ao país em maio deste ano.
Em 1º de junho, o Brasil promoveu a normalização das relações diplomáticas. Segundo Krawctsuk, Honduras espera "gestos positivos de aproximação" do Brasil.
IRAQUE
Oito anos depois da invasão do Iraque por tropas dos Estados Unidos, já existem em Bagdá 52 embaixadas, segundo informou à comissão o diplomata indicado para o cargo de embaixador. Do total, 26 estão "funcionais e atuantes" e, segundo Nahes, a embaixada brasileira tem de acompanhar esse grupo.
"Quando a situação de segurança melhorar, o potencial é enorme. Há toda uma relação para se reconstruir", disse. A embaixada brasileira em Bagdá foi aberta em 1972 e o Iraque chegou a fornecer 40% do petróleo consumido no Brasil.
Durante a reunião, o senador Cristovam Buarque (PDT-DF) ressaltou que as indicações dos embaixadores marcavam um momento de reaproximação do Brasil com Honduras e Iraque. Ele recordou ter vivido dois anos em Honduras e observou que o Brasil não poderia "ficar mais tempo sem relações diplomáticas" com aquele país.
Fonte: Agência Senado
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