O governo brasileiro decidiu reduzir de 25% para 20% a mistura de etanol anidro à gasolina a partir de 1º de outubro, em meio a uma oferta apertada do biocombustível no país, informou nesta segunda-feira o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão.
Segundo ele, o governo já trabalha com a perspectiva de que a safra de cana 2012/13 não fique muito maior do que a atual e, por isso, a decisão de reduzir a mistura.
"Verificamos que a safra do próximo ano também não será muito melhor... Então temos de tomar providências desde logo, para garantir o presente e o futuro. É uma medida de precaução", disse Lobão a jornalistas, após participar de uma reunião com a presidente Dilma Rousseff na qual a decisão foi tomada.
A redução da mistura para 20% valerá por tempo indeterminado, segundo Lobão, mas pode ser revisada futuramente, quando houver garantia de suprimento para isso. "Depois calibraremos, modificando a resolução no momento em que acharmos que já temos segurança", disse.
O Brasil, maior produtor mundial de açúcar e também de etanol feito a partir de cana, passa por um momento de escassez na oferta do biocombustível.
A falta de investimento nos últimos anos na expansão e melhoria dos canaviais, em um momento em que o consumo do combustível registrou forte crescimento, reduziu a disponibilidade de etanol e elevou os preços do produto.
O governo quer evitar que um aumento ainda maior do etanol anidro com a aproximação do fim da safra eleve muito os preços da gasolina, preferindo, então, reduzir a mistura.
Para a Petrobras, a medida terá o efeito indesejado de elevar o consumo de gasolina no mercado doméstico, o que poderá acarretar em aumento das importações do combustível, já que o parque de refino está operando a capacidade plena.
Estímulos a caminho
Lobão reiterou que além da redução da mistura, o governo finaliza medidas para incentivar o financiamento à estocagem e renovação dos canaviais.
As medidas --que devem incluir desonerações de operações no setor-- devem ser anunciadas em breve pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega.
"O ministro Guido Mantega está tomando as deliberações finais e vai anunciar todas essas medidas de favorecimento ao setor nos próximos dias", disse Lobão.
Além de Lobão e Mantega, participaram da reunião desta segunda-feira com a presidente Dilma o ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro, e a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann.
A Unica, entidade que reúne as usinas, era contra a redução da mistura, afirmando que os usineiros estavam privilegiando a produção de etanol anidro para garantir a oferta para a mistura de 25 por cento.
Fonte: Reuters
Segundo ele, o governo já trabalha com a perspectiva de que a safra de cana 2012/13 não fique muito maior do que a atual e, por isso, a decisão de reduzir a mistura.
"Verificamos que a safra do próximo ano também não será muito melhor... Então temos de tomar providências desde logo, para garantir o presente e o futuro. É uma medida de precaução", disse Lobão a jornalistas, após participar de uma reunião com a presidente Dilma Rousseff na qual a decisão foi tomada.
A redução da mistura para 20% valerá por tempo indeterminado, segundo Lobão, mas pode ser revisada futuramente, quando houver garantia de suprimento para isso. "Depois calibraremos, modificando a resolução no momento em que acharmos que já temos segurança", disse.
O Brasil, maior produtor mundial de açúcar e também de etanol feito a partir de cana, passa por um momento de escassez na oferta do biocombustível.
A falta de investimento nos últimos anos na expansão e melhoria dos canaviais, em um momento em que o consumo do combustível registrou forte crescimento, reduziu a disponibilidade de etanol e elevou os preços do produto.
O governo quer evitar que um aumento ainda maior do etanol anidro com a aproximação do fim da safra eleve muito os preços da gasolina, preferindo, então, reduzir a mistura.
Para a Petrobras, a medida terá o efeito indesejado de elevar o consumo de gasolina no mercado doméstico, o que poderá acarretar em aumento das importações do combustível, já que o parque de refino está operando a capacidade plena.
Estímulos a caminho
Lobão reiterou que além da redução da mistura, o governo finaliza medidas para incentivar o financiamento à estocagem e renovação dos canaviais.
As medidas --que devem incluir desonerações de operações no setor-- devem ser anunciadas em breve pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega.
"O ministro Guido Mantega está tomando as deliberações finais e vai anunciar todas essas medidas de favorecimento ao setor nos próximos dias", disse Lobão.
Além de Lobão e Mantega, participaram da reunião desta segunda-feira com a presidente Dilma o ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro, e a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann.
A Unica, entidade que reúne as usinas, era contra a redução da mistura, afirmando que os usineiros estavam privilegiando a produção de etanol anidro para garantir a oferta para a mistura de 25 por cento.
Fonte: Reuters
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